Elena Pov:

Desde que Eda e Damon foram para a "Casa dos castigos", se assim posso chamar, a cama que não posso chamar de mim, esta totalmente vazia e silênciosa. Os empregados e seguranças são tão silênciosos que chega a ser irritante, parecem que tem medo de mim, mais gente...Qual é? Eu não sou assustadora, sou um amor de pessoa.

Por isso chamei a Caroline para passar uns dias aqui comigo. Apesar dela esta aqui, ainda não me perdoou completamente por ter-lá chamado de Insuportavél. Eu quero a minha melhor amiga de volta, mais ela não colabora, poxa Care!

— Vamos madame, o café da manhã já está na mesa, não temos o dia todo — Falou Caroline entrando no meu quarto e cruzando os braços.

— Eu já estou pronta — Dei um meio sorriso me levantando e indo até ela. Caroline começou a andar mais eu a parei, a segurando pelo braço — Sei que esta chateada comigo, e você tem o o total direito, mais você é a minha melhor amiga, e irmãzinha caçula...Care eu te amo, me perdoa?

— Com você sendo tão fofa assim? Claro que perdoou — Ela me puxou e me deu um abraço apertado. — Como é que você esta? Com toda essa coisa com o Damon?

Nós estavámos andando até jardim, onde na maioria das vezes, o café da manhã é servido.

— Olha, eu não vou ser hipocrita para dizer: "Oh que pena, ele não merecia tudo isso" — Disse de forma teatral — Porque o Damon me humilhou de todas as formas possiveis nesses ultimos 4 anos, ele mereceu, mais um parte de mim, mesmo sendo minuscula...Sente pena dele e de mim mesma. — Caroline franziu o cendo, nós já estavamos sentados na mesa — Não sei ao certo se estou vivendo um conflito interno esses dias, afinal, era isso que eu queria certo? Que o Damon pagasse.

— Nossa amiga você é tão confusa, que chega a ser até problematica — A olhei indignada pegando um copo de água e molhando a minha mão, lançando pequenos pingos de água nela — Tudo bem, tudo bem. Eu admito, é normal você se sentir quando ama ou convive muito com uma pessoa. Acho que esse tempo que o Damon está em uma "Colônia de férias" — Ela fez aspas no ar — Vai fazer bem para você organizar o que realmente sente pelo pedaço de cavalo do seu marido, se é amor, pena, rancor...Ou ódio.

— Caroline eu não amo o Damon. Posso afirmar com toda a certeza de quem crer em Deus — Respondi sincera — Uma parte de mim tem muita pena da pessoa que ele é, da forma como ele vê o mundo, Giuseppe e Lily são lá no fundo...Boas pessoas. Porque o Damon não pode ser como a mãe? Eu não gosto da Lily, mais ela é fiel né?

Depois do café da manhã, Caroline não pôde ficar, tinhas uns assunto para resolver no trabalho. Damon conseguiu um trabalho como assistente pra ela lá na Vougue. O que foi chato para mim, já que vou ter que almoçar sozinha.

Então resolvi me intreter, com um banho de piscina, depois assistir alguns programas de Tv, foi então que eu percebi que desde que casei com o Damon não faço nada de importante ou nada que me faça sentir importante. Peguei o meu Tablet procurando algo que poderia fazer, ajudar uma obra social ou até mesmo...Criar uma.

Isso mesmo, criar uma obra social que ajude crianças que engravidam e além de serem abandonadas pelos pais do seu filho, também foram abandonada pela propria familia. Como eu...Poderei oferecer tratamento com psicologos e ajudar financeira para essas meninas. Lily certamente adoraria me ajudar nesse projeto.

Fui tirada dos meus desvaneios quando uma empregada trouxe o telefone na minha direção dizendo que o Senhor Nickolai Salvatore queria falar comigo.

Lily afirmou que eu não preciso ficar assustada ou receosa, em relação ao Nickolai, ela diz que ele é um membro da familia. Eu obviamente já o vi muitas vezes na mansão Salvatore ou em festas né? Ele é o Pai do Giuseppe, o que manda na porra toda, inclusive no próprio Damon.

— Obrigada — Murmurei para a empregada, a mesma deu um sorriso timido e saiu andando até um dos corredores.

Ligação On:

— Senhor Nickolai Salvatore — Tentei manter a minha voz firme, mais falhei facilmente — A que devo a honta de sua ligação.

— Olá Senhora, venha jantar comigo hoje a noite — Falou me surpreendendo. Senhora? Mais isso não foi o que mais me deixou surpresa, e sim o fato dele não ter pedido que eu fosse e sim ordenado.

— Temo que não poderei ir Senhor Salvatore — Passei a mão na minha testa preocupada.

— Mais a questão é que eu não pedi, eu mandei. Esteja aqui ás 19:00 horas — Revirei os olhos. Mais que genes essa familia tem em?

— Ok — Falei e desliguei

Ligação Off:

Quem esse homem pensa que é para mandar em mim? Nem o Damon manda em mim, e o olha que ele é o meu marido. Vou ficar de frente com o grande Nickolai, um dos homens mais poderosos e influentes do mundo, mesmo sendo da "Familia" dele, isso me assusta. Será que o Damon tem alguma coisa a ver com isso? Será que ele vai me matar?!

Foi com esse pensamento que deixei o blush escorregar pela minha mão, caindo no chão e se despedaçando. Para qualquer outra mulher no mundo aquilo era quase perder um filho, mais não para mim, eu comprou outro.

Ignorei aquele pó rosinha no chão e fui em direção ao espelho passando o lápis de olho, rimel e em seguida um batom vermelho. Eu não sou muito vaidosa, mais sei me arrumar, não uso muita maquiagem, para mim, quanto mais natural melhor.

Passei a mão pelo meu vestido, estava digamos que...Linda. O vestido era branco de seda, com as pontas pretas. Ela simples porém chique. Meu cabelo estava soltou e com as pontas cacheadas.

Como sempre sai cercada de seguranças treinados pela Cia e pelo FBI, ou seja, se eu espirra eles já estão me levando para Cuba, lugar onde tem os melhores hospitais do mundo.

Assim que cheguei na enorme casa, provavelmente bem a baixo dos meus pés Damon deve esta sendo torturado, fui recepsionada até onde parecia ser um Coreto, mais tinha uma mesa no centro, e velas que deixava um arroma...Romântico? Ele não vai tentar me seduzi né?

— Boa noite Elena — Me virei rapidamente vendo Nickolai subir as escadinhas do coreto e vim em minha direção. Pegou a minha mão dando um beijo galante e demorado na mesma — Você a cada dia que passa ficar mais linda ainda. Tenho que admiti que o Damon tem muito bom gosto no quisito mulher.

Corei dando um meio sorriso.

— Obrigada Senhor. Mais eu ainda não entendi o que faço aqui — Nockolai puxou a cadeira para eu sentar como um verdadeiro cavalheiro.

— Queria te conhecer melhor querida, mais me diga, aceita algo para beber? Um Whisky talvez? — Em um dos meus melhores dias eu negaria, mais não posso me dar o luxo de negar, ainda mais nessa situação.

— Um Whisky — Ele deu um meio sorriso enchendo o meu copo.

— Sabe Elena, como você pode vê, eu sou um homem bastante velho...Apesar de esta em boa forma fisica, concorda? — Deu um sorriso de lado. Certamente Damon roubou aquele sorriso do avó.

— Sim, concordo.

— E tenho muita dificuldade em...Me adaptar a essa época tão moderna, onde mulheres são mães solteiras que saem com homens diferentes por noite e não podemos reclamar porque a vida é dela — Franzi o censo não entendendo onde o mesmo queria chegar. — Homens fazem sexo com homens e mulheres com mulheres. O que aconteceu com o mundo?

— Isso já existia Senhor, mais veio a tonar somente agora — Murmurei brincando com o garfo.

— Totalmente, já tivemos alguns homossexuais na familia, e eles foram muito bem tratados. Mais hoje em dia, nas ruas, nas escolas, isso é chocante não? — Arqueoou as sombrancelhas

— Com todo o respeito, mais o Senhor certamente não me chamou aqui para discutimos sobre homossexualidade né? O que quer saber sobre a minha relação com o Damon?

— Você é bastante direta, gostei. Nunca tivemos a oportunidade de conversamos realmente não? — Assenti tentando não revirar os olhos — Vou ser direto também, devido aos castigos, Damon esta totalmente inconsciênte. Quer vê-ló?

— Sim — Aquela palavra literalmente escorregou pela minha garganta.

Nickolai me levou até a floresta que tinha atrás da casa me deixando extremamente confusa, o que esse louco acha que esta fazendo? Arregalei os olhos ao ver Damon preso em uma especie de gaiola preta, era apertada para ele e parecia ser antiga. Mesmo estando de noite deu para ver os pequenos corte no rosto de Damon graças a lanterna.

— Meu Deus! — Exclamei pondo a minha mão na boca chocada — Você é louco?

— Elena, seu marido é um adultero, que esta sendo castigado — Deu de ombros.

— Ele é o seu neto, não deveria ter piedade?

— Você não é tão esperta quanto tinha imaginado, Elena — Damon se remexeu desconfortavelmente em sua pequena cela que ficava pendurada em uma arvore.

— Elena — Murmurou abrindo os olhos — Que bom ver seu rosto.

— Tira ele dai de cima agora — Me virei para Nickolai — Ele pode acabar morrendo sabia?

— Não morre não. Mais você pode tirar a queixa de adulterio de cima dele, — Franzi o censo — Mais antes eu queria que e acompanhasse.

Nickolai me levou até uma sala, ele acha que vai poder mudar a minha opinião, mais ela já esta tomada. Por mais que eu odeie o Damon, aquilo é simplesmente desumano, o estado que ele estava era deploravel.

— Sente-se querida — Nickolai puxou a cadeira e eu me sentei.

Começou a passar videos do Damon com outras mulheres, o que me deixava bastante intediada é que o Nickolai achava mesmo que aquelas imagens surtiriam algum efeito sobre mim? Sempre soube das traições do Damon, não vai ser videos de sexo entre ele e outras vagabundas que me farão chorar.

Quando o video acabou eu me levantei cruzando os braços e arqueando as sombrancelhas.

— Acabou? — Perguntei em tom de deboche.

— Vejo que o fato do seu marido na cama de outras não lhe comove, nem lhe deixa surpresa. Mais você tem certeza de que vai libera-ló do castigo?

— Sim — Respondi convicta.

— Assine isso aqui então — Antes de assina eu li aquele pedaço de papel de trás para frente umas 30 vezes, não me deixando ser enganada novamente. Não mais.