Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 7
None of us are human.


Notas iniciais do capítulo

Oie gente!

Trouce mais um capitulo para vocês "Nenhum de nós é humano" e tenho que agradecer de coração a todos que não me abandonaram e comentaram, de verdade amo vocês!
Muitas pessoas ficaram me falando da reação do Steve ao descobrir que Bekah era uma vampira, então como para muitos nada é um mar de rosas que tal uma discussão e uma luta? Hihihi...



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Rebekah’s POV.

 

Olhei novamente para Steve do outro lado da mesa e ele estava como uma pimenta de tão vermelho. Depois do nosso beijo Natasha apareceu e desde então começou a fazer piadinhas que me deixava quase tão envergonhada quanto o Capitão.

— Então Rogers, pediu a mão da moça antes de roubar um beijo? – Natasha perguntou com um sorriso zombeteiro no rosto.

— E- eu. – Gaguejava Steve enquanto Sam se segurava para não desmaiar de rir.

— Eu vou dar uma volta. – Me levantei saindo antes que qualquer deles pudesse protestar.

Natasha era uma pessoa legal, mas se não parasse com essas piadinhas acabaria sem um coração. Comecei a andar pelas ruas e procurando por uma vitima, eu estava com sede e precisava me saciar.

Não demorou muito e avistei um garoto moreno bonitinho, nada comparado ao Steve, mas serve ao meu propósito.

— Oi – Sorri ao me aproximar.

— Oi precisa de ajuda moça? – Perguntou o garoto.

— Sim e só você pode me ajudar. – Me aproximei mais deixando meu rosto a centímetros do seu. – Você não vai falar nada e não vai tentar fugir.

Mordi seu pescoço e bebi sangue o suficiente para me manter forte sem o matar, o sangue era ótimo, mas eu gostaria de poder viver sem bebê-lo. O compeli a me esquecer e cuidar do ferimento e voltei a passear pelas ruas.

Logo avistei uma loja de roupas, Sam me emprestou as roupas, mas vamos combinar que a ex dele tinha péssimo gosto. Entrei na loja escolhendo uma roupa mais meu estilo e compeli a atendente a me “dar”.

Troquei de roupa rapidamente no vestiário e sai dali me despedindo da atendente.  Caminhei mais um pouco e me alimentei mais uma vez antes de voltar à casa do Sam e entrar sem bater.

— A pergunta é quem da S.H.I.E.L.D lançaria um míssil em território nacional? – Ouvi a voz da Natasha do outro cômodo.

— Pierce, talvez. – Comentei entrando e me jogando no sofá.

— Que está sentado no topo do prédio de maior segurança do mundo? – Perguntou Natasha com ironia.

— Mas ele não trabalha sozinho, algoritmo de zola estava na estrela de lamuria. – Pronunciou Steve, defendendo a minha resposta, fazendo com que Natasha trocasse o olhar de mim para ele.

— Assim como Jean Pershidel. – Concluiu a ruiva cruzando os braços.

— Agora a pergunta é como as duas pessoas mais procuradas de Washington sequestram um oficial na luz do dia? – Indagou Steve, pensando consigo mesmo.

— A resposta é não dá. – Afirmou Sam colocando uma pasta em cima da mesa.

— O que é isso? – Perguntei curiosa.

— Pode chamar de currículo.

Natasha pegou o papel com uma foto antes que eu pudesse fazê-lo, fazendo com que eu me colocasse ao seu lado para ver a foto.

— Isso é Barmaha? A missão de Calicandill foi com você? – Perguntou à ruiva. – Você não disse que ele era paraquedista.

— É o Riley? – Perguntou o loiro.

— É.

— Soube que não levaram helicópteros por causa dos misseis, usaram paraquedas furtivo? – Retornou a perguntar Natasha.

 - Não. – Sam abriu a pasta nos mostrando um protótico de asas robótica. – Isso.

Peguei da mão de Steve para olhar melhor e as asas pareciam de alta tecnologia com força suficiente para levantar voo e fazer manobras com uma pessoa. Nada tão impressionante para mim.

Por favor, eu sou uma Original!

— Achei que você era piloto. – Steve falou.

— Eu nunca disse piloto. – Retrucou o moreno rindo.

— Não quero te colocar nisso Sam, você saiu por uma boa razão e já tem pessoas suficientes envolvidas nisso. – Steve falou olhando de relance para mim. 

— O capitão América precisa de mim agora, não há razão melhor para voltar. – Sam voltou sério. – E se a loira pode por que eu não.

— Sou bem mais forte do que você pensa. – Revirei os olhos com um sorriso convencido.

— Onde conseguimos uma dessa? – Steve perguntou.

— A ultima está no forte mitch, atrás de três portões protegido e muitos guardas. – Respondeu. Vi Natasha acenar que não para Steve que pareceu ignorar.

— Não será problema para mim. – Respondi sem perder o sorriso.

— Então, o que estamos esperando?

~~~~~~°~~~~~~

Pegar as asas foi fácil e nem mesmo as câmeras me viram, agora estávamos em uma praça alimentar. Estava afastada de Sam fingindo ser uma pessoa normal, enquanto ele ameaçava o agente que está traindo a S.H.I.E.L.D.

Segui-o a distancia para ter certeza que ele não fugiria ou ligaria para alguém, caso isso acontecesse eu iria impedir, mas o mesmo apenas seguiu até o local onde eu o empurrei para dentro do meu carro e o liguei esperando apenas por Sam que não demorou a entrar.

Segui o caminho até onde Steve e Natasha estavam nos esperando e o empurrei até o prédio e fiquei rondando ali, esperando que ninguém visse um homem sendo jogado do prédio pela Natasha.

Então você gosta dela? — Ouvi a voz de Natasha perguntar curiosa. – Deve gostar afinal beijou ela.

— Quem, Rebekah? – Respondeu baixo.

 

— Não o Bozo, claro que é ela! Então gosta ou não? – Perguntou a ruiva impaciente.

 

— É complicado.

 

— Claro que é. – Ouvi um riso escapar dela. – E aquela garota da contabilidade Lauren?

 

Parei de ouvir a conversa quando vi Sam pegando o agente no ar e o levando novamente para o terraço.

Subi com minha velocidade vampira escalando o prédio, usando impulso para pular e cair em pé do lado de Sam, isso pareceu meio que posse de heróis.

—Como chegou do meu lado tão rápido? – Perguntou fechando as asas.

— Você tem seus truques e eu tenho os meus. – Dei de ombros. Aproximamo-nos do agente, mas o mesmo levantou a mão.

— O algoritmo de Zola é um programa para escolher os alvos...

— Mas que alvos? – Interrompeu Steve.

— Vocês, um homem de outro tempo, uma pessoa que fingi ser quem não é, Bruce Banner, uma mulher imortal e essas coisas que são uma ameaça para H.I.D.R.A. – Confessou exasperado. – Agora e no futuro.

— No futuro? – Perguntei – Eles teriam acesso?

— O que vocês acham? – Perguntou depois de uma risada enquanto se levantava. – O século vinte é um livro online, Zola ensinou a H.I.D.R.A. A lê-lo, registros médicos, e-mails, ligações, tudo. O algoritico de Zola avalia e passado das pessoas para prever o futuro.

— E o que acontece? – Steve perguntou.

— Essa não, o Pierce me matar. – Desviou o olhar para o chão.

— E o que acontece?  – Steve repetiu pergunta.

O mesmo não respondeu, então o puxei pelo colarinho o levantando do chão e logo o soltando fazendo com que ele caísse.

— Depois os aeroporta-avioes riscam os nomes da lista, de uma única vez vão milhões. – Respondeu sério.

— Ótimo, vamos salvar o mundo. – Murmurei com sarcasmo.

— Isso não faz seu estilo, Mikaelson. – Ele sorriu. – Você é apenas uma assassina.

Arrastei-o até o parapeito do prédio, o segurando apenas com uma mão, enquanto deixava todo seu corpo no ar.

— É você conhece minha fama, então sabe que posso te soltar agora e garantir que ninguém vai te pegar de novo. – Murmurei irritada sentindo meu rosto se transforma, enquanto o mesmo gritava se segurando no meu pulso.

— Rebekah. – Repreendeu Steve, mas não lhe dei ouvidos

— O que sabe sobre mim? – Perguntei ameaçadoramente.

— Sei o bastante para saber que você não deveria existir afinal você é a única. – Sorri sarcasticamente ao perceber que ele não sabia nem da metade.

— Rebekah! – Falou Steve me puxando pelo ombro.

Puxei o agente de volta para o prédio e o larguei no chão. Natasha o pegou o arrastando sendo seguida por Sam que parecia assustado e animado em relação a mim. Revirei os olhos, estressada indo em direção a porta, maldito Fury que teve que me envolver nisso e sem explicar quando eu poderia sair.

— Você iria mesmo jogar ele do prédio? – Steve interrompeu meu caminho ficando na minha frente.

— Talvez. – Respondi contornando seu corpo e continuando meu caminho.

— Ele não matou ninguém, aquilo não seria necessário. – Por mais que Steve fosse lindo, ele estava me irritando.

— E você queria que eu fizesse o que? – Me virei para ele. – Qual quer um que me representa ameaça esta morto ou distante de mim. Eu sou uma vampira, Rogers, eu mato.

— Não é assim que resolvemos. – Rebateu se aproximando.

— Não é assim que você resolve! Eu não mato pessoas a mais de uma semana e isso é quase um recorde. Eu sou um monstro e nada disso vai mudar! – Respondi exaltada. – Não é um cara bonito ou uma paixão adolescente que vai me mudar, por que mesmo assim eu continuarei sendo o que sou.

— Eu não disse que você é um monstro...

— Não disse, mas assim que me ver matar uma pessoa e isso que você vai pensar. – Falei baixo. – Isso já aconteceu antes e eu não quero me magoar de novo, minha vida já tem mágoas demais para eu poder pensar que não vou ser jugada.

Sai dali ignorando seus chamados e fui rápida em direção ao carro, me sentando no banco do passageiro já que Sam tomou a decisão que dirigiria meu carro.

Steve não demorou a aparecer e sentar ao lado de Natasha que estava em silencio no banco de trás.  O silencio se apossou do veiculo quando Sam começou a dirigir.

— O casalzinho brigou? Tão cedo? – Natasha brincou ao perceber que Steve me encarava do banco de trás, enquanto eu devidamente ignorava.

— Agora não Natasha. – Avisei séria e ela ficou em silencio, ela já esta me lembrando Katherine.

— A H.I.D.R.A não gosta de vazamentos. – O agente falou depois de uns minutos.

— Eles não se importam com os vazamentos. – Respondeu Sam rudemente.

— O incide vai ser lançado em dezesseis horas, estamos ficando sem tempo. – Avisou Natasha.

Comecei a ignorar eles quando senti alguma coisa se aproximando de cima como se estivesse caindo. Olhei para o teto do carro e antes que pudesse dizer alguma coisa, algo ou alguém caiu no meu carro, amansando o capo.

Em segundos um braço quebrou o vidro da porta traseira puxando o agente para fora e jogando em direção a um caminhão em alta velocidade. Tiros atravessaram o capo, enquanto eu segurava as balas para que não acertasse ninguém.

Steve puxou o freio de mão, fazendo com que o carro parasse brutamente e eu vi o Soldado Invernal caindo ajoelhado no chão e logo se levantou, nos encarando com uma mascara. Arranquei a porta com raiva e fui em sua direção.

Ele havia destruído meu carro!

— Eu vou te matar! – Gritei irritada.

Antes que eu pudesse fazer um movimento um carro preto bateu contra o meu o empurrando com força em minha direção. Segurei o carro o parando, enquanto o Soldado pulava por cima de mim.

O carro continuou empurrando tanto a mim quanto o meu, agora  destruído, em direção a fora da ponte. Sam tentou dirigir, mas foi impedido pelo Soldado que arrancou o volante, ao mesmo tempo em que Natasha pegava a arma e atirava pra cima.

— Dirigi isso. – Falei para Sam, enquanto pulava em pé em cima do capo do carro.

O vento batia fortemente em meu rosto enquanto os carros corriam e eu estava possessa de raiva. Peguei cacos de vidros jogando rapidamente em direção a ele que desviava com seu braço mecânico.

O carro bateu contra muro fazendo capotar no ar, enquanto Steve tirava a todos do carro caindo por cima da porta e eu pulava ficando novamente de pé, um pouco afastada deles. Senti o osso da minha perna fora do lugar, mas logo voltando ao normal, enquanto eu ignorava a dor.

Puxei Sam para cima que caiu ao meu lado rolando e logo o joguei para trás de um carro parado quando vi o Soldado pegando uma arma. Ele atirou em direção a Steve que se defendeu com o escudo sendo jogado longe e batendo contra um ônibus.

— Vem aqui lutar! – Gritei me aproximando dele, mas fui impedido pelos tiros que os agentes dele davam.

Pulei para fora da porte desviando dos tiros e cai na rua debaixo. Segurei Natasha a tempo quando a mesma pulou desviando da bomba e saiu correndo para trás de um carro, enquanto eu apenas ficava ali debaixo.

— Deixa ele descer. – Fale para Natasha que atirava no Soldado.

Ouvi ele falar “Peguem ele, ela é minha” em Russo e pular da porte caindo em cima de um carro um pouco distante de mim e ir em direção a Natasha. Os agentes dele desceram pelos fios e começaram a atirar contra o ônibus que Steve estava e sem hesitar quebrei o pescoço de dois, mas os que sobraram se viraram para mim, me bombardeando.

Onde estava Sam?

Usei minha velocidade para desviar do tiro e correr até o carro mais próximo, jogando contra eles. Um corpo caiu próximo a mim e olhei a tempo de ver Sam, pegando uma arma e atirando nos agentes que conseguia.

Steve se defendeu contra os tiros com o escudo e nocauteou um agente enquanto corria, indo para baixo da ponte junto comigo. Olhamos ao mesmo tempo para o Soldado que tentava acertar Sam.

— Vai eu cuido desses. – Sam gritou, enquanto eu e Steve corríamos em direções opostas.

Parei um carro que bateria contra um homem e uma menina que olhavam tudo assustados.

— Obrigado. – Agradeceu o homem antes de correr com a garotinha no colo.

Nocauteei dois agentes que atiravam contra Sam, para que ele pudesse contra os outros e me afastei correndo

 - Saiam todos daqui! – Gritei, quanto menos pessoas melhor.

Corri em velocidade vampira na direção a Natasha que havia levado um tiro enquanto Steve lutava com o Soldado.

— Você está bem? – Perguntei olhando para seu ombro sangrando.

— Estou, vai ajuda-lo. – Ordenou.

Empurrei o soldado que tentava acerta Steve com uma faca, o mesmo se levantou me encarando com raiva, tentei um soco contra ele, mas o mesmo se protegeu com o braço robótico que era bem forte e me empurrou fazendo-me dar um passo para trás. Steve deu um chute nele, enquanto o mesmo tentava dar socos no loiro.

Steve o empurrou contra o carro e logo o jogou no chão, que se levantou com agilidade enforcando Steve. Puxei-o apertando seu braço mecânico, que se amassou pouco, fazendo com que ele soltasse o loiro.

Ele me jogou no chão tentando me dar um soco que eu desviei. Ótimo agora eu sou o alvo, me levantei, tentando dar um chute nele, mas o Soldado segurou minha perna me fazendo rodar e cair no chão de novo, senti o sangue escorrer pelo meu rosto e no mesmo momento deixei meu rosto se transformar apenas por segundos.

Steve apareceu o empurrando para longe de mim, me dando tempo de levantar e enquanto os dois lutaram.

Peguei o escudo jogando para o capitão que apertou contra o braço mecânico. O Soldado pegou outra faca, tentando acertar Steve, essa luta estava me irritando por que eu ainda não quebrei o pescoço dele?

Usei minha velocidade vampira me colocando entre os dois e dei um soco em seu rosto rachando sua mascara e o chutei com força, o fazendo cair a uns cinco metros de mim e sua mascara cair.

— Bucky? – Steve perguntou confuso dando um passo em frente.

— Quem é esse Bucky? – Ele perguntou confuso.

Sam apareceu com suas asas e empurrou o Soldado. Ao mesmo tempo em que pegava uma arma e atirava, Natasha apareceu atirando uma bomba em sua direção.

A fumaça sumiu levando o Soldado invernal junto e trazendo vários carros da S.H.I.E.L.D.

— Parados, mãos para cima! – Gritava Rumlow.

Steve levantou as mãos soltando o escudo e olhei confusa para ele, mas apenas me ajoelhei. Não para me render, mas sim pela dor que eu senti no peito, olhei para o local e vi a blusa completamente suja de sangue, então o famoso Soldado acertou mesmo o tiro.

Um deles se aproximou de mim para me algemar, mas antes que o fizesse. Cai no chão em frente ao loiro arfando.

A ultima coisa que vi foi sua expressão preocupada antes de apagar. 


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Notas finais do capítulo

Curiosos???
Como prometi, capitulo maiores para vocês! E então o que acharam da aparição do nosso Soldado Invernal?
E a briga desse casal de loiros? Continuam brigando ou fazem as pazes??
Bem até o próximo, Bjs.