Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 8
Memories and excuses


Notas iniciais do capítulo

Oiii Genteeeeeee!!!

Me desculpem pela demora, mas até que eu não demorei muito. Ok, ok eu tenho uma boa desculpa, por que eu demorei?
Porque eu estava fazendo um trailer para a fanfic. Isso um TRAILER, então por favor assistam!
Link: https://www.youtube.com/watch?v=1vGhxrqRe14

Bem sobre o capitulo, eu resolvi atender um pouquinho do pedidos de todos, espero que gostem!

Boa Leitura!!!



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Rebekah’s POV

 

Arrumei meu vestido adequadamente e sorri ao ver meu reflexo no espelho, com certeza os anos quarenta estavam sendo os melhores. Há alguns dias meu irmão me deixou aqui em Nova York e teve que viajar para resolver alguns assuntos, foi uma surpresa ele não me arrastar junto.

Terminando de me arrumar, sai da minha casa e comecei a andar pelas ruas até achar o bar onde encontraria minha amiga, Peggy Carter.

Sentei-me em uma das mesas e fiquei esperando por ela. A segunda guerra mundial já estava estourando e eu não me importava muito, a verdade é que eu estava empolgada por ter uma amiga que sabia toda a verdade sobre mim e mesmo assim não sair correndo.

— Me desculpe o atraso Bekah. – Ele falou assim que se sentou à mesa.

Peggy trabalhava com o exército por isso que quando começou a conversar comigo eu desconfiava que eles soubessem sobre mim e minha família, mas com o passar do tempo ela se mostrou uma amiga leal que guardou meu segredo para si.

— Tudo bem Peggy, eu havia chegado há pouco tempo. – Sorri para ela e pedimos uns drinks.

Logo ela começou a falar do projeto do super-soldado que havia funcionado e que um agente da H.I.D.R.A. tentou roubar a formula, me contou que vem acompanhando os treinos que o soldado fazia escondido já que o exercito só o usava como comercial, Steve era o nome dele e ela o achava ele bem bonitinho.

~~~~~~°~~~~~~

Acordei lentamente com o balançar do carro, pisquei varias vezes confusa e olhei em volta, estava dentro de um carro com alguns agentes da S.H.I.E.L.D.

Tentei me levantar, mas fui impedida por algemas grossas de ferro, acham mesmo que isso pode me segurar?

— Senhor, ela acordou. – Comunicou o homem ao meu lado.

— De uma grande doze de morfina a ela. – O homem do volante ordenou.

O agente se aproximou de mim com uma agulha bem grande e colocou no meu braço. Antes que pudesse injeta-la e puxei meu braço com força quebrando a algema e segurei o braço do moreno o virando ao mesmo tempo em que ouvi o barulho do osso se partindo.

Quebrei as algemas do meu braço e tornozelos e me levantei a tempo de desviar com minha velocidade vampira de uma bala, olhei para o outro agente que tentara me acerta e o puxei pelo colarinho, cravando meus dentes em seu pescoço, drenando totalmente seu sangue e logo o soltando seu corpo sem vida.

Enfiei a mão no peito, tirando a bala entre meus dedos e a jogando no chão.

Os outros dois agentes olhavam para mim aterrorizados, enquanto o motorista gritava ordens para ele, sorri ameaçadoramente com sangue escorrendo pela boca antes de avançar nos dois.

Matei o primeiro arrancando seu coração na frente do outro agente e simplesmente decapitei o segundo.

— Você é o demônio! – Gritou o agente que dirigia.

Corri para frente da van e olhei para o motorista que se revezava em olhar pra a estrada e apontar a arma para mim.

— Não, eu sou a irmã dele. – Sorri ameaçadoramente, Rebekah Mikaelson estava de volta.

Em um piscar de olhos eu já estava mordendo seu pescoço enquanto o mesmo gritava soltando o volante fazendo o carro perder a direção e capotar ao bater. Segurei-me no banco enquanto sentia o carro voar uns vinte ou mais metros caindo de ponta cabeça na frente de todos os outros automóveis da S.H.I.E.L.D.

Sai do automóvel completamente destruído, sem nenhum arranhão e sorri ao ver Rumlow aparecer na minha frente.

— Parada ai! – Ele gritou.

— Me diga Agente Rumlow, o que te faz acreditar que eu não te matar em segundos? – Perguntei sorrindo com ironia.

— Tem armas apontadas para a cabeça dos seus amigos neste instante, consegue mesmo salvar a todos? – Perguntou apontando a arma para mim.

Meu sorriso se desfez enquanto levanta as mãos lentamente sem tirar os olhos dele. O mesmo se aproximou de mim e me algemou novamente me levando para a van de onde tinha saído.

Ao abrir a porta ele me empurrou para dentro enquanto as fechava novamente. Analisei o local e logo vi Steve, Natasha e Sam algemados aos bancos e dois guardas, com armas de choque.

— Você estava morta. – Sussurrou Steve me encarando pasmo.

— Não, eu não estava. – Respondi rudemente me sentando no único espaço vago que por acaso era do seu lado.

— Como você sobreviveu? – Sam perguntou.

— Precisam muito mais do que um tiro para me matar. – Respondi desviando meu olhar para Natasha que estava pálida e com um grande sangramento no ombro. – Você está horrível.

— Obrigada. – Ela sussurrou tentando não demonstrar fraqueza.

— Precisamos de um medico aqui, se não pressionarmos o ferimento ela não vai resistir. – Exclamou Sam.

Um dos guardas levantou a arma de choque apontando para o rosto de Sam, eu estava pronta para intervir, mas o guarda acertou o parceiro ao seu lado o nocauteando. O mesmo tirou o capacete se revelando Marial Hill.

— Isso estava apertando a minha cabeça. – Ela falou e depois olhou para Sam que a encarava. – Quem é esse cara?

— Hill esse é o Sam. – Apresentei rapidamente. – Sam essa é a agente Maria Hill. Apresentações feitas vamos logo dar o fora daqui.

Maria se levantou soltando as algemas dos outros enquanto eu quebrava as minhas.

— Vamos sair por ai? – Sam perguntou, olhando para o chão que passava rapidamente.

A van parou depois de alguns minutos e Hill fez um túnel pelo chão, eu seria a ultima a descer, mas como Steve quer bancar o cavalheiro eu fui na frente. Quase vomitei com o cheiro de esgoto, com tanto lugar para ir para e eu paro aqui, eu mereço.

— A grande Rebekah Mikaelson em um esgoto. – Resmunguei.

Meus inimigos ririam de mim agora. Bufei e continuei andar com a agua suja molhando minha bota, depois de uns dez minutos achei uma saída.

Usei minha força para arrancar a tampa do esgoto que saiu voando e subi a escada nem me importando se algum carro vinha em minha direção.

— Ajuda aqui. – Hill pediu e eu puxei Natasha que logo desmaiaria.

— Para onde vamos? – Perguntei olhando para os lados, nada mais que estrada e arvores.

— Me sigam. – Hill falou já entrando na floresta.

Continuei meu caminho segurando Natasha que se apoiava em mim, ouvia os animais pela mata e um pouco distante uma rede elétrica. Fiquei completamente alerta, nunca vou me esquecer de que quase perdi a cabeça em uma floresta.

— Hill. – Chamei quando a ruiva do meu lado fechava os olhos. – Você não acha melhor eu dar meu...

— Não! Só em casos de vida ou morte. – Ela respondeu apertando as mãos em punho.

— E isso não é? – Perguntei sarcasticamente.

— Não podemos arriscar de ela virar... – Ela ficou em silencio sem terminar a frase, mas eu sabia o que ela iria falar.

Bufei com raiva, nem é tão ruim ser vampira. Comecei a andar mais rápido e passei meu braço envolta da cintura da Natasha, pelo menos ela não cairia.

— Me deixa carregar ela... – Steve apareceu na minha frente.

— Não. – Respondi grossa. – Ela está muito mais segura comigo.

Desviei do seu corpo continuando meu caminho e graças a deus ele não impediu. Drenei dois corpos, mas isso não me impedia de ficar tentada com o sangue da Natasha, afinal essa é a verdade, nós vampiros somos insaciáveis.

Continuamos o percurso até que paramos em frente a uma grande parede de pedra sólida com dois guardas armados de prontidão.

— Agente Hill. Abram! – Hill ordenou e foi prontamente atendida.

Entramos em um corredor com paredes cinza e luzes penduradas no teto, Hill começou a andar rápido enquanto outros agentes se aproximavam.

— Ferimento de bala, perdeu pelo menos meio litro. – Anunciou Hill.

— Talvez mais. – Continuou Sam.

— A deixem comigo. – Mandou um cara que deveria ser o médico.

— Ela vai querer ver ele primeiro. – Hill continuou andando rápido enquanto eu apenas seguia.

— Quem? – Murmurou Natasha e eu dei de ombros sem saber.

Viramos alguns corredores a passos rápidos e chegamos a uma ala médica cheia de cortinas divisórias como nos anos antigo. Um agente puxou uma das cortinas para nós e ali estava Nick Fury vivo.

— Vocês estavam demorando. – Falou ao perceber nossa presença.

Dei uma pequena risada ao constatar o que eu já suspeitada, enquanto Natasha e Steve pareciam chocados. Sentei a ruiva em uma cadeira quando constatei que mais um pouco ela sujaria minha roupa com sangue.

— Então você está realmente vivo. – Falei sarcástica e ele assentiu. – Achei que tivesse morrido e esquecido de avisar quando que saio.

Ele deu uma leve risada balançando a cabeça em um gesto negativo, credo até pareceu meu irmão agora. Puxei uma cadeira para sentar quando dois médicos entraram e um foi fazer pontos no ombro da Natasha, enquanto o outro dava medicamentos ao Fury.

Isso me fez lembrar quando virei enfermeira anos depois da guerra, fiz minha segunda amiga e agora por causa dela estou fora de New Orleans. Estou longe da minha família.

— Coluna vertebral lacerada, esterno quebrado, fratura na clavícula, fígado perfurado e uma baita dor de cabeça. – Se queixou Fury.

— Não se esqueça do pulmão colassado. – Informou o médico.

— Ah não me esqueço. – Zombou ele. – Tirando isso, eu estou bem.

— Eles te abriram, seu coração tinha parado. – Falou Natasha ainda chocada.

Parei de ouvir a conversa quando Steve se sentou do meu lado e ficou me encarando.

— O que foi? – Perguntei impaciente.

— Eu... – Ele hesitou eu revirei os olhos voltando a minha atenção a Fury. – Eu achei que estava morta e me senti culpado, eu estava lá e não pude te ajudar, entrei em desespero e pensei que a ultima coisa que fizemos foi brigar. Eu sinto muito.

— Acredite, eu também. – Respondi sem encara-lo.

— Por favor, Rebekah, me entenda não estava te julgando. –Ele bufou frustrado. – Eu não quero que ficamos assim, sem nos falar.

— Sabe as vezes eu acho certo não confiar em ninguém. – Respirei fundo e me virei para ele, segurando as lágrimas. – Por que no final você foi à pessoa errada e acaba se machucando.

Levantei-me antes que ele pudesse falar algo e sai da sala, eu não precisava disso. Que droga, por que todos tinham que estar certos? Por que eu tinha que ser a garota que ama fácil demais?

Tudo piora quando se é vampiro, você tem todos seus sentimentos amplificados e muitas vezes você não pode controla-los, eu sempre me apaixonei por vários e Klaus sempre matava eles, não importa se são dignos ou não. No fim talvez eu tenha que ficar sozinha.

Peguei o colar no meu pescoço o que eu nunca tirava e fiquei o encarando, ele estava com um brilho diferente e eu sabia o que significava. Eu estava apaixonada e isso me deixava com raiva, eu queria quebrar alguma coisa ou matar alguém, eu preciso extravasar, antes que algo ruim aconteça.

Interrompi meus passos quando meu celular começou a tocar. Olhei o visor e li o nome de uma das pessoas que eu mais sentia falta.

— Elijah. – Suspirei sorrindo.

Irmã como vai? – Ouvi sua voz do outro lado da linha

— Estou bem irmão e como vão as coisas por ai? – Perguntei querendo não focar em mim.

Estou tentando fazer tudo que é possível, mas Klaus anda agindo diferente, não se importando com nada.— Ele respondeu com raiva. – Jogou tudo para cima de mim e ainda tem Hayley que prometi que protegeria, mas ele não me quer perto dela.

 

— Nik deve estar montando algum plano mirabolante. – Revirei os olhos. – Não fique estressado Lijah, tenho certeza que você está fazendo o melhor que pode e isso já basta, aposto que Hayley também pensa isso.

— Começo achar então que não estou fazendo o suficiente – Ele suspirou de forma cansada.

— Não se preocupe Lijah, fique feliz e me avise quando Hayley escolher um nome. – Comentei empolgada e ele riu.

Olhei um pouco longe Natasha me encarando, esperando eu terminar a ligação.

— Não posso ficar muito tempo falando irmão, prometo ligar depois, cuide de Hayley e o bebe por mim. – Sussurrei.

Tudo bem e por favor, tome cuidado.— Pediu.

— Eu sempre tomo. – Falei sorrindo e desliguei.

Fiquei encarando o celular por alguns segundos, será que Nik esta bem? Sei que ele tentou me matar, mas não o fez. Ele me deixou livre e ainda é meu irmão.

Guardei o celular voltando a minha atenção a Natasha e fui até ela.

— Fury está nos chamando. – Falou a ruiva jogando um pano para mim limpar as mãos que estava com sangue do ferimento dela.

Agradeci mentalmente por ela não ter perguntado com quem eu estava falando e comecei a segui-la por outros corredores.

 


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Notas finais do capítulo

E então? Gostararam???
Quem aceitaria as desculpas do Steve?
Sim a Bekah e a Peggy se conhecem e ainda vem muito mais por ai!
Assistiram ao trailer? Assistam e dem sua opinião.
Bem, comentem e até o próximo, Bjs!