Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 24
I Love You, Goodbye


Notas iniciais do capítulo

Genteee!!! Estou morrendo!
Acabei de terminar esse capitulo e Meu Deus! Estou chorando aqui...
Sinceramente esse capitulo aqui, tem que receber muitos comentários e até uma recomendação... Parei.
Mas é sério, nunca escrevi uma coisa tão... Nem vou dar spoiler.
Gente mês retrasado faz um ano que eu quis me passar por escritora e postei essa fic. Por isso resolvi escrever esse capitulo, extremamente grande!
E gostaria de agradecer a todos que estão acompanhando a fic desde o começo. De verdade Obrigada! Amo vocês ♥
Gente, esse capitulo eu chorei, admito.
Quero muitos comentário, por ele.
Está difícil.
Então boa leitura, meu amores! ♥

PS: Escultem a musica quando aparecer! Por favor! É só clicar em cima. E tem umas palavrinhas azuis pelo texto, se quiserem ver... O que eu tenho para mostrar nas palavras, cliquem nelas também! ♥
PS² : Nas notas finais vou deixar um video para quem quiser assistir da cena que aparece no capitulo.



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Steven POV.

 

Suspirei mais uma vez quando não consegui colocar a sétima sacola no mesmo braço, Hope pareceu achar graça do meu desanimo, rindo enquanto deixava uma mãozinha repousada em meu pescoço.

Olhei para frente vendo Camille conversando com um homem sobre os morangos, o que me fez rir, será mesmo que ela entendia mais de frutas do que o vendedor? Olhei em voltar procurando por um banco e logo o achei indo até ele e colocando as sacolas desajeitas ali, me sentei arrumando Hope em meu colo e continuei em silencio.

O dia estava bom, o sol estava mais presente desde o dia que cheguei e Louisiana e uma fraca brisa de vendo passava de minutos em minutos o que fazia Hope rir ao sentir seus pequenos cabeços balançarem, vai entender.

Olhei para o relógio vendo que logo seria a hora do almoço e logo voltei meu olhar para Camille que vinha em nossa direção com uma sacola cheia de morangos e um sorriso convencido.

— Nunca subestime o sexto sentindo de uma mulher com as frutas. – Anunciou fazendo uma pose heroica o que me fez balançar a cabeça.

— Eu nunca te contrariei, apenas não queria que o vendedor jogasse morangos em mim. – Brinquei, mesmo que tivesse um pouco de verdade em minhas palavras.

— Ok. Já compramos tudo o que precisamos na feira e no mercado. Acho que agora podemos ir. – Confirmou não esperando uma resposta e pegando metade das sacolas em quanto se afastava.

Olhei para Hope que começava a se balançar inquieta em meu colo, obviamente deveria estar com fome. Peguei as sacolas restantes pendurando em meu braço e logo me levantei jogando Hope para cima, varias vezes o que lhe causava gargalhadas. Isso sim era uma criança feliz.

Prendi Hope na cadeirinha quando chegamos ao carro e logo em seguida me sentei no banco passageiro enquanto Camille saia com o carro.

— Então como foi sua conversa com a Rebekah pelo telefone? – Camille perguntou depois de um tempo de silencio, tentando puxar assunto.

— Foi boa, não esclarecedora, mas fico mais calmo sabendo que ela está bem. – Respondi olhando pela janela.

— Sente falta dela. – Camille confirmou depois de me olhar por um breve segundo. – Sabe é normal, todos casais que se separam por um tempo ficam apreensivos e com saudade.

— Essa é sua situação com Klaus? – Perguntei a olhando, vendo ela arregalar os olhos.

— Eu e o Klaus somos apenas amigos, nada mais. – Respondeu rapidamente. – Passamos por muitas coisas, eu devo minha vida a ele, mesmo que as vezes eu quero esgana-lo.

— Isso se classifica como amizade? – Perguntei descrente.

— Você não tem muitos amigos, não é Steven? – Perguntou com um pequeno sorriso, ainda prestando atenção na estrada, mas me olhando vez e outra como se me analisasse.

— Desculpe se passei meus últimos anos congelado no mar. Isso faz minhas conversas serem diferentes para muitos se interessarem.. – Zombei da minha situação.

— Ok então, se essa é sua desculpa. – Falou com sarcasmo me fazendo rir.

Continuamos em silencio confortante pelo caminho, depois de alguns minutos Hope estava dormindo no seu banquinho o que foi apenas outro motivo para me manter em silencio.

Estávamos nessa de viver humanamente normal há dias e isso já estava me deixando inquieto, não que eu não agradecesse os dias de folga no trabalho “salvando o mundo”, mas descobrir sobre a existência de seres sobrenaturais só me faz comprovar que o mundo nunca estará completamente a salvo. Eu não estava julgando a espécie inteira por si, afinal isso poderia insultar Rebekah.

Mas estando esses últimos dias com a família dela me deixou claro que existe os bonzinhos, os malvados e os sobreviventes. E a família dela se dividia nessas três categorias. Mas se um ser sobrenatural da categoria malvados quisesse um uma guerra contra humanos isso deixaria nosso mundo vulnerável.

Eu posso ser o Capitão América e derrotar alguns vampiros, mas e os outros humanos? Afinal, nem eu mesmo poderia garantir minha vitória. Já vi a força de vampiros, ou melhor, da família da Bekah e mesmo eu sendo tudo o que eu sou, nunca seria páreo contra um dos irmãos dela.

Talvez Klaus tenha depositado confiança demais em mim, ou talvez saiba que o perigo de fato nunca vai chegar perto de Hope, me tornando a ultima proteção. Passei uma mão por meus cabelos tentando me livrar desses pensamentos e logo avistei a casa de campo branca onde estávamos hospedados.

Faltava alguns quilômetros para que chegássemos, assim fazendo com que a casa parecesse menor do que era, quando o carro simplesmente parou se desligando.

Virei-me para Camille a encarando confuso enquanto a mesma retribuía da mesma expressão, ela girou a chave algumas vezes, nunca tentativa falha do carro ligar, mas ele se quer deu sinal de vida, o que fez ela bufar. Antes que eu pudesse dizer alguma coisa um estrondo alto se fez presente cortando o ar.

Olhamos para frente vendo a casa agora em chama e a única coisa que tive tempo de fazer, em questões de segundos foi colocar meu braço por cima de Hope que agora estava completamente atenta e me virei de costas empurrando Camille para baixo em sinal claro que deveria se abaixar. Então outro estrondo se fez presente, desta vez, muito mais baixo e logo senti os cacos de vidros caindo sobre nós. As janelas ficaram aos pedaços quando a barreira sônica no atingiu.

Levantei-me lentamente checando se havia outro perigo, mas ao comprovar que não tirei o braço lentamente de cima de Hope a afastando de qualquer caco de vidro. Logo em seguida o carro ligou como se nunca tivesse desligado, Camille levantou balançando a cabeça confusa, mas logo uma expressão de clareza se fez presente em sua face e ela se virou encarando Hope por alguns segundos.

 

Rebekah POV.

 

— O Elijah não atende! Cami também não. – Klaus falou nervoso quase esmagando o celular com a mão.

— Tenho certeza que estão seguros. – Afirmei mais para mim mesma tentando me convencer.

— Temos que quebrar a ligação de Finn com os nossos pais. – Klaus continuou me ignorando quando se virou para Kol esperando uma solução.

— Não posso quebrar a ligação, mas podemos tentar uma coisa. – Ele ficou em silencio por alguns segundos. – Vamos precisar de poder, de muito poder.

Kol pareceu muito concentrado escrevendo uma lista em um pedaço de papel qualquer e sem dizer uma palavra ele entregou a Klaus que depois de ler o encarou por alguns segundos em silencio.

— Estaremos no cemitério. – Kol acenou não esperando uma resposta e logo em seguida me puxando juntos.

Olhei rapidamente para trás, mas Klaus já havia sumido deixando o cômodo vazio. Virei-me novamente e segui Kol rapidamente entrando no carro em silencio esperando que chegássemos logo no cemitério. Sempre o cemitério.

Atravessamos o caminho entre as lápides enquanto eu me focava em não tropeçar e não demorou muito para que Kol entrasse em uma cripta antiga. O cheiro de incenso invadiu minhas narinas fazendo- me coçar o nariz enquanto Kol preparava o que quer que ele esteja fazendo.

— Não dá para entrar sem o sangue do Finn. – Falou depois de alguns minutos em silencio enquanto espalhava velas por todos os lados e as acendia apressadamente.

— E como vamos interromper a conexão do Finn com nossos pais se não podemos entrar? –Perguntei encarando a lápide grudada na parede a minha frente. Falar entrar tantas vezes me fazia ter a sensação que entraríamos no caixão e não na conexão do Finn.

— Não vamos cortar o poder dele. Nós vamos sobrecarrega-lo. – Respondeu colocando algumas velas no chão.

— Você é louco? Quer deixa-lo mais forte? – Indaguei quase histérica, isso fez com que ele se levantasse parando a minha frente.

— Olha, uma bruxo só pode canalizar poder até um limite. – Apontou para os nomes entalhados na parede. Então ele usaria o poder que restou desses bruxos mortos jogando tudo isso em cima de Finn fazendo com que ele se sobrecarregasse. – Você literalmente desintegra por dentro. Então ele vai liberar o poder ou deixar que o mate.

— Ele não vai morrer só vai trocar de corpo. – Lembrei irritada.

— Exato. Para um corpo a uns quinhentos quilômetros da sobrinha que ele quer pegar. – Falou deixando sua lógica clara, que seu plano principal era afastar Finn o máximo possível da Hope. Isso fez com que eu sorrisse.

— Se você quer saber... Esse é o lado que eu mais gosto em você. – Comentei fazendo com que ele me olhasse de novo.

— Olha, eu... – Começou se aproximando novamente. – Eu vou te devolver seu corpo, Bekah. Custe o que custar, eu prometo. 

— Na verdade a única coisa que me preocupa é, como eu vou ajudar você sem saber nada sobre magia e como eu consigo usa-la sendo que não estou no corpo de uma bruxa.

— Não precisa saber nada de magia, eu só vou canalizar você. – Falou sorrindo gentil, antes que eu pudesse responder escutei passos se aproximando e logo Klaus estava do meu lado.

— Artefatos místicos e objetos negros sortidos. – Respondeu jogando a mochila que carregava no chão. – Minha coleção pessoal, reunida ao longo de mil anos. Divirta-se.

— Olha metade disso aqui é meu e eu não sabia onde estava. – Kol rebateu surpreso e olhando para Klaus de modo acusador.

— Tem mais. – Klaus colocou a mão dentro da jaqueta tirando de lá a estaca de carvalho branco, a única arma realmente mortal para nós.

Kol levantou de vagar ao ver a estaca, como se fosse uma ameaça. Mas pareceu relaxar um pouco ao ver que Klaus apenas estendia em sua direção.

— Você confia tanto assim em mim? – Perguntou o encarando ainda se pega-la.

— O que precisar. – Respondeu completamente sério colocando a estaca na mão de Kol. – O que for preciso.

— Certo, vamos começar. – Kol respondeu colocando a estaca em cima do apoio da lapide e logo encosto a mão na pedra de mármore.

Imitei seu movimento e estendi a mão em sua direção que foi prontamente segurada fazendo com que eu sentisse toda a magia passar por meus ossos e se conectar com Kol e qualquer outra coisa que estivesse ali.

Kol começou a recitar o feitiço baixo e logo o imitei tomando cuidado em falar as palavras em ordem certa e logo esta entoando o feitiço sentindo toda a magia a nossa volta. Um vento forte passou por nós empurrando-nos para longe da lápide, olhei para minha mão que formigava incansavelmente.

— Foi quase, só falta alguém para completar. – Kol sussurrou baixo respirando pesadamente enquanto um pouco de sangue escorria de seu nariz.

— Me usa. – Klaus se aproximou parando na nossa frente. – Eu sou um vampiro, lobisomem e hibrido com dez séculos de sangue nas mãos. Me canaliza. – Completou quando viu nossa hesitação.

— Nik... – Comecei tentando faze-lo mudar de ideia.

— Não Nik... – Kol continuou, mas logo foi interrompido por Klaus colocando a mão em seu ombro.

— Você queria minha confiança irmão. Aqui está. – Klaus respondeu pegando uma faça de magia negra e a colocando na mão de Kol. – Não falhe comigo.

Klaus se ajoelhou a nossa frente não esperando por uma resposta, enquanto Kol me encarava esperando por uma confirmação fazendo com que eu apenas assentisse. O moreno se aproximou com a faca logo desenhando um símbolo na testa de Klaus.

Não demorou muito para que Nik começasse a ficar cinza com as veias saltadas, como se estivesse morte. Segurei seu corpo antes de caísse no chão e Kol me ajudou a deita-lo entre nós dois. Sem dizer ao menos uma palavra colocamos um das mãos na lapides e entrelaçamos nossos dedos novamente.

Voltamos a recitar o feitiço e logo toda a magia passou por nossos corpos junto ao vendo tentando nos afastar, mas dessa vez falhando. O cansaço pelo uso da magia alcançou meu corpo, enquanto agora eu me esforçava a continuar. As chamas das velas se agitaram quase queimando meu braço, o que fez com que eu fechasse os olhos, mas mesmo assim não parei o feitiço. Era pela nossa família.

Os minutos foram se passando e com certeza Finn já estava começando a sentir os efeitos de tanta magica sobre ele. Mas nós dois também começávamos a sentir o cansaço e o sangue escorrendo por nossos narizes, graças ao forte feitiço. Uma rajada elétrica passou por meu corpo e constatei que em Kol também já que quando gritei não foi sozinha e logo em seguida nossos corpos haviam sido jogados longe.

— Você é um gênio. – Sussurrei tentando ao máximo deixar minha voz instável. – Um grande gênio.

— Também estou surpreso que eu tenha conseguido. – Sussurrou e logo em seguida começou a tossir.

— Olha, eu não vou te deixar morrer. – Murmurei tentando me manter acordada e indo em sua direção. – Não importa como.

Klaus arfou se sentando no chão completamente desnorteado olhando de mim para Kol.

— Diga que deu certo. – Pediu nos olhando.

— Nós conseguimos. Prometo que Finn voltou a ser um maníaco idiota com força normal. – Kol respondeu sorrindo.

— Eu sei muito bem que no ultimo milênio nós quase não nos vimos direito, mas agora me lembrei novamente de algo que Elijah sempre diz... – Falou conseguindo se levantar e colocando as mãos no meu braço e no de Kol. – Família é poder. Obrigado.

— De nada. – Respondemos juntos.

— Falando no Elijah. – Comentei os lembrando de que deveríamos saber se Elijah agora conseguiria deter Finn.

Espero que eles estejam bem, que Finn agora esteja longe. Caso Elijah não tenha conseguido espero que Steve tenha ajudado.

—Ele vai vencer. Disso eu não tenho duvida. – Klaus respondeu nos tranquilizando.

 

 Steven POV.

 

Eu dirigia rapidamente com os faróis baixo, mesmo que estivesse tudo escuro a minha volta, eu via a estrada a minha frente melhor do que outro humano. Depois da explosão na casa, eu e Camille trocamos de lugar enquanto ela cuidava de Hope eu nos afastava do perigo já que estava claro que a explosão não seria um mero acidente tendo um vampiro em casa. Havia apenas uma resposta, Finn havia nos encontrado.

Hope chorava por alguns minutos enquanto Cammi tentava acalma-la. Depois de horas dirigindo, eu pude finalmente avistar uma construção depois de nos aproximarmos pude ver que era um celeiro.

— Calma Hope, precisamos de um telefone. – Cammi murmurou tentando acalmar a pequena. Parei o carro próximo ao telefone publico e estava preste a sair, quando Camille me impediu. – Eu vou, eu sei o numero deles de cor.

Eu iria protestar, mas não havia nada que eu poderia fazer além de ficar no carro com Hope já que eu não sabia o numero de Klaus ou qualquer outro de cor.

— Vamos juntos. – Mudei de ideia a segurando ao olhar toda a escuridão do lado de fora. Peguei Hope no colo saindo do carro enquanto a loira pegava algumas moedas. Hope ainda chorava enquanto eu tentava acalma-la. – Calma você é bem corajosa, certo? Com certeza puxou isso da sua família...

Parei de falar ao escutar um barulho próximo a nós. Passei Hope para Camille, afinal se tivesse que lutar não seria com um bebe no meu colo. Fiquei em alerta já em posição de ataque, esperando que fosse um vampiro ou talvez Finn.

 Antes que eu pudesse levantar as mãos pedindo que Cammi fizesse silencio, ela já estava gritando.

— Seja que estiver aqui é melhor ir embora! – Gritou a loira.

— Não se preocupe Cammi, não deixarem ninguém machucar você ou Hope, prometi isso a Elijah. – Murmurei apenas para ela ouvir.

— Na verdade isso não será necessário. – Uma voz se fez presente fazendo com que virássemos rapidamente nos deparando com um Elijah sujo com uma quantia significante de sangue e pólvora.

— O que aconteceu na casa? – Perguntei enquanto nos aproximávamos.

— Eu explico no caminho. Vamos. – Respondeu.

 Sem questionamentos Cammi entrou atrás com Hope e Elijah se sentou no banco passageiro, enquanto eu retornava a avançar com o carro para longe dali.

Horas se passaram e já estava amanhecendo. Elijah havia ligado para Klaus depois de nos explicar que explodiu a casa propositalmente, deixando o gás aberto e depois deixando sua mão exposta ao sol para que Finn explodisse junto a casa. Isso não me deixou aliviado sabendo que Finn apenas ocuparia outro corpo e matando outra pessoa, mesmo estando sobre surpresa ao descobrir que sem o anel de lápis lazuli qualquer vampiro queima a luz do sol.

— Tenho a sensação de que Hayley não ficará feliz com essas noticias. – Cammi comentou fazendo com que eu concordasse com a cabeça.

— Bem, já estamos chegando, Hope está segura e ela... Ela casara hoje e unirá várias alcateias de lobisomens para segurança da minha sobrinha. – Elijah respondeu incomodado. Dava para ver que ele e a Hayley tinham alguma coisa.

Depois de alguns minutos dirigindo pude ver uma placa verde ao nos aproximarmos.  “Bem-vindos a New Orleans”.

Chegamos ao famoso “complexo Mikaelson” que estava completamente cheio de pessoas arrumando o local para o casamento. Haviam pilastras com costinhas bege quase douradas, pequenas luzinhas brancas pelo teto e tomei cuidado em não chegar perto do bolo com cinco ou mais andares.

— Hayley não me parecia uma pessoa que gosta desse estilo de festa. – Comentei trocando Hope de braço de parecia tão interessada quanto eu na movimentação.

— E ela não é. Klaus está organizando tudo. – Elijah explicou fazendo com que eu e Cammi soltássemos um “Ah” de compreensão.

Ao longe pude ver Klaus interrompendo a conversa de Hayley com um homem de cabelos castanhos e logo os dois se andaram em nossa direção.

— Você a trouxe para cá? Finn pode estar por aqui. – Hayley argumentou.

— Eu tomei precauções não haverá penetras no seu casamento. – Klaus a reconfortou, fazendo com que a morena suspirasse mais calma. – Depois disso, seus lobos serão a principal proteção dessa casa. Chega de fugir, rainha.

Hayley se manteve em silencio por alguns segundos e então olhou para Elijah que acenou com a cabeça, fazendo com que ela retribuísse. Logo ela se aproximou de mim e Hope esticou os bracinhos fazendo barulhinhos com a boca o que fez com que nós dois ricemos.

Ela pegou Hope e começou brincar com ela felizmente.

— E Rebekah? – Perguntei olhando em volta, mesmo que talvez eu não a reconhecesse em outro corpo.

— Ela saiu há alguns minutos, Steve. – Hayley respondeu parecendo notar minha inquietes. – Disse que talvez não aparecesse na cerimonia.

Assenti em silencio e então resolvi lhe dar um pouco de espaço para que ficasse com Hope e logo fiquei mais para trás ao lado de Camille.

— Hope esse é o Jackson. – Apresentou a bebe para o homem, a qual agora eu sabia que era seu noivo. – Jackson essa é a Hope.

Jackson começou a conversar e brincar com Hope deixando o clima ainda mais leve, mas pude ver um pouco mais distante Elijah observando a cena com uma expressão triste. Mais uma vez olhei em volta, percebendo que Klaus havia sumido.

 

Rebekah POV.

 

Depois de uma noite péssima sem ao menos conseguir dormir preocupada com tudo o que estava acontecendo. Desde que acordei a casa estava cheia de pessoas arrumando tudo para o casamento de Hayley com Jackson, eu ao menos precisava ser uma vampira para escutar toda aquela movimentação.

Tomei um longo banho como se não fizesse isso a dias e depois que sair entrei no meu closet escolhendo uma roupa rapidamente e me trocando. Por um lado eu tentava ficar animada pelo casamento que estava acontecendo bem na minha casa, mas não me convencia muito. Eu não organizava a festa, a noiva certamente não amava o noivo que estava completamente apaixonado e mais uma vez muitos inimigos para matar.

Terminei de pentear meus cabelos agora ruivos e tentava ao máximo não me olhar muito no espelho, isso me fazia lembrar que Lydia estava apenas dentro do meu subconsciente e não tinha o que fazer para sair. Provavelmente ela estaria na escola agora, ou com os amigos.

Antes que eu pudesse sair do quarto meu celular começou a tocar me fazendo voltar até a casa o pegando e vendo que quem me ligava era Kol.

— Oi Kol.  – O atendi rapidamente

— Bekah. Eu preciso muito de um favor. – Falou sério do outro lado da linha me fazendo perder o mínimo sorriso que estava comigo. – Bekah é um caso de vida ou morte.

— Tudo bem, já estou indo. Mande o endereço por mensagem. – Respondi suspirando ao saber que certamente perderia a cerimonia de casamento.

Guardei o celular no meu bolso e mais uma vez voltei ao meu closet pegando uma grande capa preta que estava estendida e separa das demais peças de roupas. Andei rapidamente pelos corredores chegando ao quarto de Hayley. Me encostei na soleira da porta sem deixar que ela visse o que eu carregava comigo.

— Certo, noticia ruim primeiro: Vou ter que perder a cerimonia. O Kol tem um assunto de vida ou morte para resolver. – Justifiquei ao avista-la remexendo no seu guarda-roupa procurando por alguma coisa, mas logo se virando para mim.

— Por acaso eu posso ajudar, Rebekah? – Perguntou prontamente. Era isso que eu amava na Hayley, podia ser o dia do seu casamento, se eu estivesse com problemas ela pararia tudo para me ajudar.

— É assunto de bruxo e agora, isso meio que me inclui. – Respondi dando de ombros negando sua ajuda, fazendo com que ela risse. – Além disso você já tem muito o que fazer. Falando nisso...

Virei-me novamente para fora abrindo a capa preta sem que ela visse e então tirei o vestido branco dali de dentro o puxando cuidadosamente para dentro do quarto.

— É branco o que não vai enganar ninguém, mas você não pode casar de calça jeans e botas. – Me aproximei dela lhe estendendo o vestido.

— Que lindo, Rebekah. Obrigada. – Agradeceu depois de olha-lo um pouco mais animada, não era um grandioso vestido de casamento, mas eu o achava lindo e se a noiva gostava estava decidido. – É incrível.

— Eu sou a única mulher viva a comprar vestidos de casamentos por cinco séculos. – Respondi orgulhosa. – É claro que nunca cheguei ao altar.

— Ah, ainda há tempo. – Hayley comentou se virando e sorrindo para mim. – Sabe, você e o Steve. Pelo que sei, vocês estão juntos. Ele já sabe que você é você?

— Ele ainda não me viu, mas sabe que eu mudei de corpo. – Respondi desanimada. – Hayley eu queria dizer, você pode estar casando com Jackson do pântano dos lobisomens, mas ainda é uma de nós. Uma Mikaelson.

— Isso seria tão agradável se isso não me ligasse a vários lunáticos assassinos. – Respondeu me fazendo rir.

Sai do seu quarto lhe dando um pouco de privacidade para pensar em tudo o que estava preste a acontecer. Desci rapidamente para o meio do complexo vendo várias luzinhas brancas no texto e nas pilastras fazendo com que finalmente o local sombrio parecesse um lugar lindo.

Meu celular apitou e olhei rapidamente apenas para confirmar que Kol me mandara o endereço e segui para fora de casa, cogitei em pegar o carro, mas logo mudei de ideia ao ver as ruas cheias de pessoas, tanto moradores como turistas.

Não era muito longe afinal, comecei a andar pelas ruas e depois de alguns minutos tentando não esbarrar em ninguém eu finalmente havia chegado onde eu queria. Kol irônico ao escolher um dos lugares onde muitas bruxas ficavam para fazer feitiços. Feitiços com magia negra, mas agora tudo estava vazio, as bruxas não precisavam mais se esconder, usavam magia onde e quando queriam.

Passei algumas horas com Kol enquanto ele tentava o máximo de feitiços possíveis para tentar para ou desacelerar a maldição de morte que estava sobre ele. Eu não sabia muito, mas fazia o máximo para ajuda-lo procurando em vários grimórios e o deixando me canalizar.

Mas mesmo assim, não fazendo muito esforço ele parecia cansando e não havia um momento se quer que seu nariz parava de sangrar.

— Se acalma, precisa se concentrar para fazer isso. – Falei puxando seu braço quando ele começou a se desesperar.

— Não tem jeito. – Murmurou se sentando. – A maldição está presa em mim.

— Então vai desistir? O que houve com o irmão que eu conheci? Aquele que ria na cara da morte? – Perguntei. Parecia cruel a forma como eu estava tratando a situação, era óbvio que eu não queria meu irmão morto, mas as vezes um chute o faria se erguer.

— É bem mais fácil quando você ainda não morreu. – Respondeu baixo encarando o chão. – Eu odiei na primeira vez. A ironia é que eu preferi essa segunda vida. Ser um bruxo sem emoções demais, sem a sede de sangue. Era só eu, por um tempo, obviamente.

Continuamos tentando todos os feitiços possíveis, sem conseguir nenhum resultado e isso estava nos deixando cansados. Então como alguém que entra dentro de um sonho, eu pude sentir meu corpo cair, sem ao menos conseguir abrir os olhos e então deixei que a inconsciência vencesse.

Neulore - Don't Shy From the Light

Narrador POV.

 

Já havia anoitecido e a noite pareceu cair perfeitamente bem sobre as pequenas luzinhas brancas e as cortinas creme douradas, o lugar estava todo ao mesmo tom, tirando completamente o humor negro que a casa dos Originais tinha sempre que alguém entrava ali. Ao olhar agora, todos achavam o lugar simplesmente lindo. Delicado e suave.

Davina Claire entrou no casarão, completamente admirada e logo sorriu para a pequena garotinha que lhe estendeu o índice da festa. Aproximou um pouco mais ficando perdida de onde sentar, mas logo avistou Josh seu amigo vampiro e se sentou conversando animadamente.

Ainden apareceu na porta chamando atenção de Josh e Davina, ele estava preste a se sentar junto com os lobisomens, mas se lembrou da conversa com Jackson, o homem havia falando que ele precisava de um motivo para lutar e que não era contra as decisões do amigo. Com esse pensamento o vampiro se aproximou do vampiro e da bruxa.

— Posso? – Perguntou educado.

— Claro. – Davina sorriu se levantando dando-lhe espaço para sentar ao lado de Josh, ele não queria mais negar seus sentimentos pelo vampiro e deixava isso claro a todos quando segurou a mão de Josh dando-lhe um sorriso.

Já sentada Davina sorriu com a cena, estava feliz pelos amigos, pelo menos agora ela conseguia ver que a felicidade não era impossível.

Steve estava meio perdido pelo casarão, mesmo que soubesse que era apenas descer as escadas e encontraria o local da cerimonia, ele se sentia um penetra.  Hayley havia deixado mais do que claro que ele era bem-vindo, mas não parecia certo estar ali sem Rebekah. Depois de alguns minutos foi para perto dos convidados se sentando ao lado de Cammi já que era uma das poucas que conhecia ali.

Uma bela melodia começou ao som da arpa e do violino e então todos se levantaram. Nos segundos seguidos Hayley apareceu usando um vestido branco, comprido sem volume e com pequenas mangas transparentes. Seus cabelos estavam soltos caindo perfeitamente em seus ombros enquanto uma tiara de pequenas flores brancas ocupava o topo da sua cabeça. Ela estava linda, Steve tinha que admitir, mas ao vê-la ali, só fez a pensar como Rebekah ficaria linda.

Jackson apareceu ao seu lado usando um terno preto novo, cortesia de Klaus. Hayley estava nervosa, afinal nunca pensou em como seria seu casamento, si um dia fosse se casar. A morena segurou a mão de Jackson que retribuiu o gesto e lentamente os dois seguiram em frente, se separando ao chegaram às escadas, cada um subindo uma sem ao menos quebrarem o contato visual.

Ao olhar de Hayley, pode avistar Klaus também no segundo andar ao lado oposto olhando tudo em silencio, um pequeno sorriso se fez presente no rosto da morena. Elijah apareceu ao lado de Klaus, era óbvio que não ficaria em baixo com os outros convidados, já se sentia desconfortável demais. Mais cedo havia ido procurar Hayley, pensando em finalmente se declarar, apenas dizer uma vez mesmo que ela partisse.

Seria como dizer “Eu te amo, adeus”.

Hayley desviou o olhar ao ver Elijah, era claro que amava o moreno, mas precisava fazer isso por Hope e pela sua nova família. Sem dizer que Elijah teve muito tempo para dizer as três palavrinhas, mas nunca disse, já Jackson ele não esconde o que sentia pela morena.

Jackson, seu noivo. Hayley se virou agora o encarando e lhe dando um sorriso. Ela não seria infeliz, longe disso.

— Por favor, sentem-se. – A avó de Jackson, como ancestral mais velha da alcateia de lobisomens, selaria o matrimonio. – Nos juntamos hoje, como uma comunidade que busca paz inspirada pela união do casal diante de vocês. Houve um tempo em que os lobisomens não se viam como amaldiçoados, mas sim abençoados com uma conexão com nosso interior mais puro. E hoje honramos essa benção com a tão aguardada unificação das duas linhagens crescentes. Fazendo isso... – A senhora pegou um fio dourado onde tinha flores pequenas. Hayley e Jackson estenderam o braço direito de forma sincronizada, enquanto ela enrolava o fio sobre os dois braços, os unindo. – Escolhemos abraçar a natureza vampira da Hayley e com essa união. Hayley vai compartilhar seu dom único com o grupo. Agora seus votos. – Encerrou sua fala colocando uma grande vela sobre a mão dos dois.

— Eu prometo honrar e defender você e todos... Acima de tudo.  – Jackson começou olhando admirado para Hayley.

— Compartilhar os fardos e benções, ser sua cumplice e sua amiga.

— Ser seu conforto, seu santuário e enquanto nós dois vivermos...

— Ser sua família. – Hayley completou por ultimo.

— Ser sua família. – Imitou a olhando sem quebrar a conexão entre os olhos deles por nenhum segundo.

Então os dois juntos acenderam outra vela mais grossa, cuja havia um símbolo com uma lua crescente sobre um candelabro único. E logo em seguida apagaram a chama de a vela que seguravam.

— Vocês dois cumpriram todos os rituais e costumes dos lobisomens. Agora só falta um. – Mary falou sorrindo e olhando para o moreno. – Jackson, pode beijar a noiva.

Jackson esperou uma reação de Hayley, mas a mesma apenas sorriu, fazendo com que ele se aproximasse. Ele colocou a mão suavemente em baixo do queixo de Hayley e então se beijaram.

Elijah que observava tudo desviou o olhar para o chão, sentindo mais uma vez seu coração se quebrando e arruinando. Klaus olhou seu irmão por alguns segundos, sem saber o que dizer.

Ao toque do beijo de Hayley e Jackson todos sentiram uma energia como magia pura passando por todo o local. Quando se afastavam puderam ver que os olhos do casal brilhavam em um dourado claro, mas intenso. E segundos depois todos os olhos de todos os lobos ali presentes brilharam no mesmo tom, mostrando assim que agora eles eram apenas uma alcateia.

Rebekah POV.

 

Acordei assustada respirando pesadamente, tentei me levantar, mas tinha alguma coisa em cima de mim, madeira. Passei a mão por toda a extensão, me assustando ao perceber que eu estava em um caixão.  Usei toda a força que tinha e empurrei a também e com certa surpresa, ela saiu facilmente.

Pude ver que eu estava com uma roupa diferente. Uma calça preta, botas de cano curto e salto, camisa branca e uma jaqueta de couro. Eu com certeza não estava com essa roupa antes, mas a reconheci sendo minha.

Levantei-me saindo do caixão e acabei tropeçando e por pouco não conseguindo me manter em pé. Passei a mão por meus cabelos, vendo que agora eles estavam um pouco mais curtos que os da Lydia, peguei uma mecha com a mão e o encarei vendo um loiro natural.

Um sorriso involuntário apareceu em meu rosto e então corri, até meu quarto parando em frente ao espelho, apenas comprovando o que eu esperava. Eu havia voltado para meu corpo.

Dei uma risada girando e me analisando feliz. Tão rapidamente como a felicidade surgiu, ela sumiu ao me lembrar de onde eu estava antes de vir para cá, eu estava com Kol. Uma dor forte se assolou em meu peito, mas não uma dor física, uma diferente e eu sabia o que significava.

Usei minha velocidade vampira passando rapidamente por todas as pessoas que estavam no salão dançando ou bebendo champanhe. Cheguei ao cemitério rapidamente encontrando meus irmãos no meio do caminho. Eles pareceram surpresos ao me verem de volta ao meu corpo, mas não disseram nada. Apenas seguiram em frente, comigo atrás.

Uma musica baixa tocava e ao nos aproximarmos vimos Davina chorando silenciosamente nos braços de Kol, enquanto os dois dançavam lentamente. Aquilo sim fez meu peito doer mais ainda. Meu irmão amava essa garota, ele aprendeu a amar depois de mil anos e agora não tinha tempo de viver essa paixão.

Será que não existia um Deus? Porque ele nos desprezava tanto? Éramos vampiros, mas tínhamos o direito de viver e amar.

— Eu sei que a gente está no cemitério e eu estou quase morto. – Sussurrou ele colocando as mãos no rosto de Davina. – Mas eu tenho que admitir que o céu está lindo.

— Está fazendo piadas agora? – Perguntou ela entre o choro. Não havíamos nos aproximado ainda.

— Eu não estou. – Murmurou. – De baixo desse céu, tem um cara com a namorada. E ele acha que tem todo tempo do mundo e está certo. Eu o odeio.

Brincou ainda sussurrando, ele começou a tossir quase caindo e isso fez com que eu e meus irmãos nos aproximássemos.

— Você está bem? – Davina perguntou preocupada.

— Sim. Mas eu acho que agora eu quero ficar um pouco sozinho. – Falou e então começou a se afastar de Davina.

— Você não tem essa opção. – Elijah se pronunciou fazendo com que ele se virasse e encarasse a nós três.

— “Sempre e Para Sempre” não é uma coisa que você pode evitar, irmão. – Klaus falou quando nos aproximamos mais.

Ele sorriu realmente feliz por nos ver, mas antes que pudesse dizer algo, ele caiu no chão. Klaus e Elijah se apressaram indo em sua direção e puxando para uma cripta qualquer.

Eu e Davina o seguimos preocupadas, não demorou muito e Davina sentou no chão e começou a recitar um feitiço ou talvez uma prece, de volta ao meu corpo de vampira eu não sabia mais distinguir a língua das bruxas.

Kol estava pálido e cuspia sangue já não conseguindo ficar mais de pé. Aproximei-me abaixando ao lado dos meus irmãos. Klaus segurava as lagrimas e eu já não as segurava mais. Kol deu um pequeno sorriso se virando para Klaus.

— A vida toda, o que eu sempre quis foi... Que ligassem para mim. – Kol murmurou fazendo com que Klaus ficasse chocado, mas antes que pudesse responder Kol se sentou tossindo mais uma vez.

Por mais que fosse vampira, minha garganta doía. Tudo doía a partir de agora, essa era uma das piores partes de ser vampira. As emoções.

Passei para o lado de Elijah me sentando no chão atrás de Kol e quando ele voltou para trás, deitei sua cabeça no meu colo enquanto ele abraçava minha perna.

— Kol, me escuta. – Pedi tentando segurar o choro. – Não vai demorar, você vai morrer. Mas vai morrer como bruxo e vamos consagrar o seu corpo. Vai se juntar aos ancestrais do Quartel Francês e esses espíritos podem voltar a viver. Eu te prometo, irmão... Não vou parar de buscar um jeito de trazer você de volta. – Ele sorriu para mim sua boca cheia de sangue, sem conseguir me responder.

— Eu tentei um feitiço diferente. – Davina se pronunciou se aproximando rapidamente até nós.

— Tudo bem. – Kol falou com dificuldade. – Não precisa ter medo.

Ele sorriu mais uma vez olhando de Davina para mim e então... O sorriso se foi, junto com o brilho em seus olhos. Davina começou a chorar e eu não estava diferente, olhando para cima. Porque Deus não fazia nada?

Davina se aproximou mais abraçando ao corpo de Kol e isso fez com que eu me afastasse. Levantei-me com dificuldade me afastando. Meu irmão estava morto.

Elijah se aproximou tentando me segurar, mas eu apenas empurrei seu braço para longe, sem segurar mais meu choro. Sai de dentro da cripta vendo tardemente que estava chovendo e muito. Comecei a andar sem rumo sentindo minhas roupas encharcadas.

Estava doendo, como se um ferro em brasa estivesse enfiado em meu peito. Tropecei nos meus próprios pés caindo ajoelhada no chão. Não fiz menção de me levantar, apenas me encolhi contra a parede de outra cripta.

Senti uma mão em meu ombro e me afastei assustada. Olhei para cima vendo Steve me encarando com uma expressão triste. Levantei-me rapidamente me aproximando dele e o abraçando.

Por um momento achei que fosse cair com minhas pernas cedendo, mas seus braços fortes me seguraram, enquanto eu chorava mais ainda o abraçando.

— Meu irmão... – Sussurrei com a voz entrecortada. – Dói.

— Eu sei. – Sussurrou passando uma mão por meus cabelos.

 

(Danielle Campbell - Davina Claire).


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Notas finais do capítulo

Então??? Gente só fui eu que chorei? Você escutaram a musica, por que eu simplesmente morri escrevendo e lendo isso com a musica de fundo.
O que acharam do casamento da Hayley com Jackson? E a morte de Kol, foi injusta? Ele com certeza merecia uma segunda chance.
Estou de luto, foi muito difícil fazer isso, mas necessário.
E o breve reencontro Stebekah?? Duvidas? Recomendações? Criticas?
Aceito tudo...
Bem, foi isso... Espero que todos tenham gostado do capitulo.
Ninguém querendo me matar...
Até o próximo.
Bjs ♥

Cena do casamento: https://www.youtube.com/watch?v=WtmdygFUif0