Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 23
The devil is condemned II


Notas iniciais do capítulo

Hey Sweets!
Para começar, como podem ver o nome do capitulo é igual ao anterior pelo simples fato de que tudo isso deveria ter saído junto, mas como eu não consegui escrever no mesmo dia, ele veio só agora!
Sei que a fanfic está fugindo do foco dela, mas eu queria deixar vocês bem a par do que está acontecendo e porque toda essa briga familiar deles.
Mas para quem boiou mesmo assim, rápida explicação!
"A mil anos atrás Esther a mãe da Bekah, foi atrás de Dahlia sua irmã, pelo simples fato de que era estéril e não conseguia ter filhos. Dahlia aceitou ajuda-la com apenas um condição que seria: Cada primogênito de cada geração ficariam para ela e Esther aceitou. Tanto que todos achavam que Freya estava morta porque Esther disse que ela havia morrido, mas na verdade ela entregou a menina para Dahlia. Agora Hope é a nova primogênita e prometida a Dahlia o que fez ela e Freya acordarem de seu sono profundo". "Esther não está mais aparecendo pois se transformou como vampira e Finn a matou e agora está o usando o corpo dela e de seu pai como fonte de poder".
Bem, é isso a mini explicação.
Logo teremos reencontro Stebekah, sei que já deveria ter acontecido, pois eles são o casal da fanfic. Mas, não se preocupem, acho que depois disso aqui eles só vão se separar na segunda temporada.
Isso se tiver, sei que eu estava animada em fazer uma continuação, tanto que até já havia criado a história. Mas eu pensei (Sério Rebecca?) se já temos pouco comentários aqui, imaginem em uma segunda temporada. Ainda nada definitivo, eu estou pensando, mas se a fic acabar por aqui, Steve ainda continua virgem! Mas não se preocupem os Vingadores logo apareceram e ficaram nessa temporada!
Mas reflitam e comentem o que vocês querem! Eu sou uma pessoa muito compreensível.
Bem, é isso.
Boa Leitura ♥



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Rebekah POV.

 

Acendi mais uma vela a colocando em cima da mesinha de centro logo em seguida me sentando na poltrona a frente.

— Me digam, qual é o segredo? – Kol perguntou sentando na outra poltrona, depois de minutos de silencio.

— Apenas os que merecem, tem o direito de saber. – Klaus respondeu indiferente apoiado na pilastra próximo a nós. – Agora faça o feitiço.

— É mais fácil falar do que fazer. – Kol resmungou. – O Finn está usando o poder dos nossos pais, ele é muito mais forte do que a bruxa recém-formada e eu.

— Olha eu posso não ser treinada, mas eu não sou uma bruxa, estou no corpo de uma... – Parei instantaneamente quando um vento passou apagando as velas da mesa. Sim, havia sido eu que tinha feito isso, mas apenas para distrair eles, Klaus e Kol não precisavam saber que eu estava no corpo de uma Banshee e Lydia havia deixado claro que ela não conseguia fazer feitiço, era apenas eu no corpo dela.

— Vocês precisam de mais força, chamem a Davina. – Klaus se aproximou ao ver que o feitiço para ajudar Kol não deu em nada.

— Não, eu não quero que ela saiba como. – Kol interviu se levantando.

— Então é melhor você se esforçar. – Klaus ameaçou.

— Eu preciso de tempo.

Antes que Kol ou eu pudéssemos dizer alguma coisa, Klaus avançou colocando as mãos na cabeça dele, entrando em sua mente. Esperei por alguns segundos até Kol o empurrar para longe e Klaus o olhar de forma ameaçadora e o puxar jogando ele contra uma parede. Seja lá o que ele viu, não foi legal.

— Você fica falando de amor entre irmãos, mas quando viramos as costas você está montando um plano para me matar? – Klaus gritou exalando raiva, enquanto Kol se levantava. Encostei na poltrona me acomodado, eu não iria intervir, Kol estava jogando contra nós, sua própria família e mesmo não sendo uma família perfeita, estávamos fazendo isso por Hope, mesmo que ele não soubesse da existência da sobrinha. – Você é igual ao Finn.

— E suas ameaças te fazem melhor que ele? – Kol perguntou irritado. – Eu vim porque vocês são minha família. Mas eu vejo que enquanto você, Rebekah e Elijah guardam retratos e contam segredos eu fico de fora, não é verdade? Agora se quiserem deter o Finn terão que fazer isso, sozinhos.

Kol levantou as mãos fazendo Klaus cair de joelhos e quando me levantei ele apontou a outra mão para mim, fazendo me sentir uma horrível dor na cabeça me fazendo desmaiar instantaneamente.

 

Kol POV.

 

Sai de lá rapidamente tentando conter minha raiva, cheguei ao galpão abandonado onde eu estava ficando e joguei todas as coisas que estavam em cima da mesa para o chão. Eu estava morrendo, será que eles não se importavam com isso? Sentei-me no chão encostando minhas costas na parede.

Eu não queria morrer. Senti meus olhos arderem enquanto encolhia minhas pernas apoiando meus braços nos joelhos e escondendo o rosto. Sim, eu havia traído meus irmãos, mas apenas dei o troco por tudo que eles haviam feito antes comigo. Mil anos, mil anos se passaram e eu continuava sendo o irmão duvidoso de confiança, já havia morrido antes, então eu não faria falta para eles.

Mas dessa vez era diferente, talvez eu nunca voltasse a vida, nunca mais poderia irritar meus irmãos e tudo isso estava sendo tão lentamente, como um câncer onde você sabe que vai morrer e a dor está lá, mas demora o tempo suficiente para você ficar desesperado.

E meus irmãos poderiam impedir isso, mas estavam ocupados demais para o irmão mais novo. Eles tinham um segredo do qual eu não podia saber. Eu iria morrer.

Senti as lagrimas descerem por mim bochecha, enquanto me encolhia mais a parede. Senti um liquido escorrer por meu nariz e antes que pudesse limpar o gosto de ferrugem chegou a minha boca. Passei o dedo ali logo olhando apenas para comprovar. Sangue.

Meu celular tocou em meu bolso fazendo me pegar rapidamente na esperança de que fosse Rebekah ou Klaus, mas não era.

— Ligou para debochar seu maldito animal venenoso? – Perguntei irritado ao atender a ligação de Finn.

— Mas não precisa dessa agressividade. – Respondeu irônico do outro lado da linha. – Eu tenho uma proposta que pode me fazer poupar sua vida.

— Estou escutando. – Falei depois de segundos. Se Klaus e Bekah não me ajudariam eu precisaria fazer alguma coisa.

— Preciso de um pouco do sangue do Klaus. Trague-me em uma hora e eu te curo. – Respondeu desligando.

 

Rebekah POV.

 

Olhei em volta me sentindo perdida ao parecer estar em uma floreta desconhecida para mim, olhei para o lado e havia uma enorme arvore cortada a deixando baixa. Poder emanava ela, me aproximei lentamente e estendi a mão para toca-la.

—Se chama Nemeton. – Me assustei ao ouvir uma voz atrás de mim, girei sobre os calcanhares vendo Lydia de braços cruzados.

— O que eu estou fazendo aqui? – Perguntei olhando em volta mais uma vez para o local desconhecido demorando o olhar sobre o céu que já começava a escurecer.

— Seu irmão te deixou inconsciente. – Respondeu dando de ombros e se aproximando.

— Kol. – Resmunguei irritava, mas meu sentimento de raiva logo se dissipou quando olhei para Lydia e ela olhava para os lados inquieta. – O que foi?

— Como consegue fazer feitiços estando em meu corpo? Eu sou uma Banshee e você é uma vampira. – Perguntou mesmo não parecendo isso o assunto que ela queria falar.

— Não sei, você mesma disse que é parente de fadas, se é que elas existem, talvez você tenha magia. – Respondi sem dar muita importância. – Mas o que está mesmo te incomodando Lydia?

— Precisa sair do meu corpo.

— Eu sei, mas eu ainda não sei como. – Respondi mesmo a entendendo, eu estava ocupando sua vida, achei estranho era como se ela estivesse ordenado.

— Então descubra, você tem que sair rápido. – Falou, antes que eu pudesse se quer pergunta algo, um barulho de galho se quebrando se fez presente nos fazendo olhar logo. – Você tem que acordar!

Voltei meu olhar para ela que agora parecia completamente desesperada se aproximando de mim. A ignorei e sai andando na direção  em que pensei ter escutado o barulho, vi alguma coisa passando como um vulto, mas nesse momento o céu já havia escurecido dificultando minha visão, mesmo sendo vampira.

— Rebekah! – Gritou me fazendo olha-la. – Acorde!

— O que está escondendo? –Perguntei arqueando uma sobrancelha.

— Não temos tempo! Acorde. – Então ela gritou me fazendo por as mãos no ouvido e cair de joelhos.

 

Acordei sentido como se minha cabeça estivesse pulsando. Maldito Kol, eu vou estourar os neurônios dele.

— Atende o maldito telefone Elijah! – Klaus gritou fazendo eu me encolher ao sentir minha cabeça doer, mais ainda. – Finn está atrás de Hope.

— Tudo bem, precisa de umas cem bruxas para quebrar o feitiço. – Falei me levantando enquanto ele guardava o celular.

— Eu diria o mesmo sobre Esther achar você e pouco tempo depois, você estar aqui. – Respondeu abrindo os braços.

— Nós não vamos deixar Nik. Mas você precisa ficar calmo. – Proferi me aproximando dele.

— Nosso irmão nunca fica calmo. – Kol pronunciou aparecendo sabe-se lá de onde. Ele jogou alguma coisa em meu rosto fazendo-me ficar paralisada sem mexer um musculo e logo se virando para Klaus e estendendo a mão o fazendo cuspir sangue. – Ah você está bravo, não é? Seja bem-vindo estou aqui há mil anos! – Klaus tentou avançar, mas o moreno intensificou a força o fazendo cair de joelhos. – Eu só fiz a adaga para me proteger Nik, não para te matar. Eu não sou o vilão nesse capitulo da história da família.

Tentei forçar meu corpo a se mexer, mas eu não o controlava e isso está me deixando angustiada como se sentisse Lydia disputando comigo.

— Sou injustiçado. Sou aquele que morreu e ninguém chorou. Enquanto você teve tudo que quis... Eu tive uma família que não ligava se eu estava vivo ou morto! – Gritou.

— Cala essa boca. – Klaus rosnou levantando e o prensando contra a parede usando sua velocidade hibrida. – Nós todos sofremos! Nós somos injustiçados.

— Continua, termina isso logo. Pode me matar! – Kol falou sentindo falta de ar ao aperto de Klaus em seu pescoço. Mas depois de segundos que pareceram horas, Klaus o soltou se afastando.

— Eu não vou te matar seu idiota. Apesar de tudo, você é meu irmão. – Falou se virando de costas para ele.

— Eu sou aquele que você sempre esfaqueia toda hora. – Murmurou em tom deprimido, ao mesmo tempo em que eu sentia meu corpo sendo liberto para que eu pudesse me mexer.

— Eu fiz com todos vocês. – Klaus gritou. Fazendo com que eu assentisse concordando mesmo que nenhum estivesse olhando pra mim. – Foi para o bem de vocês! Se você não concorda com o motivo, ótimo... Eu nunca disse que era rei da paciência. Mas para de falar que você foi rejeitado e odiado, você é um Mikaelson! Tem meu sangue e eu preciso de você, preciso de você do meu lado.

— O que quer dizer Nik? – Perguntou olhando de Klaus para mim. – Você fala de família, família isso, família aquilo. Mas eu nem tenho o direito de saber os seus segredos, não é?

— Não, não tem. – O loiro respondeu como se fosse indiferente. – Mas por favor, irmão... Prove seu valor, ainda dá tempo.

Aproximei-me quando Klaus estendeu a mão esperando que Kol a apartasse e hesitando ele a pegou, logo em seguida levantando. Coloquei a mão em seu ombro sorrindo orgulhosa.

— Finn quer seu sangue. – Kol falou de repente olhando para o chão. – Ele prometeu me curar se eu pegasse.

— Sabe onde ele está? – Perguntei.

— Vocês tem que me falar para que ele quer. – Falou fazendo Klaus bufar. – Olha vocês tem que confiar em mim, uma vez na vida e eu fico do seu lado. Eu prometo.

— Você arriscaria sua vida para nos ajudar? – Perguntei duvidosa.

— Sei, o suficiente de magia negra e suas maldições. Não tem como reverter o que o Finn fez. – Falou fazendo me dar um passo para trás.

— Então... – Comecei tentando terminar a frase.

— Logo ele é um assassino mentiroso. – Kol falou dando um sorriso triste em minha direção. – E se eu for morrer, não vou o deixar conseguir o que quer.

— Finn está morto para mim há muito tempo. – Respondeu Klaus de forma sombria. – Hoje eu pretendo tornar isso oficial. Me ajude e eu te conto meu segredo.

— Ele está na torre da catedral de São Louis. Entre na minha mente, ache o feitiço e acabe com isso.

Depois do que pareceram horas, enquanto eu os observava imersos a imagens que só os dois podiam ver, eles saíram e um transe e rapidamente fomos para o carro cruzando a cidade e indo em direção a igreja abandonada.

Entramos em silencio e Kol nos guiou até uma área que havia mesas e cadeiras cheias de objetos negros, mas nada de Finn.

— Onde ele está? É um truque? – Perguntei tentando não acreditar que Kol mentiria outra vez.

— Ele disse que era aqui, eu juro. – Olhamos em volta buscando por pistas. – Isso são restos de um feitiço antigo.

— Depois você admira essa arte, agora nos diga o que ele fez. – Ordenei irritada pela demora que o tempo passava, era como se estivéssemos correndo em círculos e isso não nos ajudaria em nada.

Afastei-me um pouco andando em volta da mesa sem me aproximar demais, tentando adivinhar o que os símbolos significavam e para que tanto objetos e pó que mais me lembrava cinzas. Parei de andar ao ver um objeto pequeno debaixo de todo aquele pó, tentei me aproximar para pega-lo, mas todo meu corpo travou ao sentir a magia que permaneceu com o feitiço que foi feito aqui.

— Kol, o que é aquilo? – Perguntei apontando para o objeto. O moreno se aproximou esticando a mão até o centro da mesa e pegando o objeto cuidadosamente, eles a apertou com as duas mãos sussurrando algum feitiço por alguns segundos até me mostrar o que parecia uma pedra de dominó com um símbolo. – É uma runa? O que significa?

— É um símbolo. De um bebe. – Klaus olhou para mim enquanto eu desviava meu olhar para o chão. Droga será que Finn havia descoberto sobre Hope?

— É isso não é? Então sua filha ainda está viva. – Kol afirmou como se esclarecesse tudo em sua perturbada mente.

— O Finn enganou a gente, nos fez pensar que ela estava tentando achar Hope. – Falei me aproximando já temendo o pior.

— Mas ele já sabia onde ela estava. – Klaus respondeu me fazendo temer o pior e logo em seguida pegando seu celular de dentro da jaqueta e ligando provavelmente para Elijah.  – O Finn sabe da Hope, de tudo. Eu não sei quando ele vai chegar aí, mas ele está indo.

— E ele está no caminho certo. Droga... — Elijah respondeu do outro lado da linha e logo ouvimos alguma coisa caindo e a ligação se encerrou.

— E agora? – Perguntei angustiada já andando de um lado para.

— Agora, você vai reencontrar seu namorado. – Niklaus respondeu de forma mais sombria impossível e saindo do local.

 

(-Eu nunca disse que era rei da paciência... Mas para de falar que você foi rejeitado e odiado, você é um Mikaelson!)


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Notas finais do capítulo

Então gente??
Não resisti a esse gif do KingKlaus ♥ E essas tretas em familia?? Terá um final feliz? Será que Hope novamente corre perigo e se sim será que o nosso Capitão América está preparado para protege-la de Finn? E o reencontro Stebekah, até Klaus parece concordar que Steve e Bekah namoram ♥
Bem, as duvidas de vocês só estarão respondidas no próximo capitulo. Mas uma coisa eu posso afirmar para vocês. Próximo capitulo terá FORTES EMOÇÕES E TRETAS!!!
Bem, COMENTEM o que acharam, favoritem! E recomendem! (É sempre bom receber uma recomendação).
E é isso...
Até o próximo capitulo! Espero ter deixado vocês curiosos o suficiente a ponto de comentarem Hihi.
Bjs.