Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 25
You are my Angel


Notas iniciais do capítulo

Hey Girls e Boys...
Sentiram minha falta? Bem, primeiramente desculpem esse capitulo era para ter saído há alguns dias, por exemplo no Natal, porque eu sempre faço isso, mas aconteceu que o capitulo simplesmente não me veio em mente, então... Veio só agora.
Feliz Natal atrasado...
Bem, como compensação capitulo cheio de Stebekah ♥
Sem ter o que dizer, então...
Boa leitura ♥



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A cada momento uma escolha existe. Podemos nos agarrar ao passado ou abraçar a inevitável mudança e permitir que um futuro melhor aconteça para nós. Um futuro tão incerto pode incluir nossos ainda mais incertos aliados. De qualquer jeito... Um novo dia está vindo não importa se a gente gosta. A questão é você vai controla-lo? Ou ele vai controlar você? — Niklaus Mikaelson.

 

 

Rebekah POV.

 

 

Eu queria poder continuar deitada sem fazer nada, mas minha mente tanto quanto meus irmãos não me davam esse luxo. A segurança de Hope era nossa principal função, mas eu não via a hora de termos um pouco de paz, mesmo que minha paz estivesse bem li do meu lado, eu não podia usufrui-la.

Steve havia dormido ao meu lado depois de passar horas tentando me consolar por causa de Kol, ele não havia saído de lá até que eu me acalmasse, o que demorou. Sentia-me cada vez mais culpada por tudo o que ele estava passando, tudo por minha causa. Eu estava forçando ele e não queria isso continuasse, mas antes que eu se quer pudesse completar uma frase sobre esse assunto, ele me interrompia dizendo que estava ali por vontade própria e que não teria um lugar melhor que esse. Revirei os olhos ao me lembrar disso, ele poderia estar em paz em qualquer outro lugar do que esse. Poderia estar procurando por Bucky que nem se quer ouvimos mais falar.

Virei-me lentamente ainda deitada ficando de frente para ele. O loiro mantinha uma expressão calma como nunca tinha visto antes, já que ele sempre estava em alerta. Seus cabelos loiros estavam molhados do banho que havia tomado horas antes.

Meu olhar caiu sobre seus lábios e sem me conter me aproximei lentamente lhe dando um breve selinho, conseguindo sentir aquele gosto super viciante que eu não conseguia identificar o que era, talvez morango misturado a canela, eu nunca gostei de canela, não que eu já tenha provado, nunca me pareceu apetitoso, mas eu amava qual quer que fosse seu gosto sempre que entrava em contato com minha boca.

Dei um pequeno sorriso tentando segurar a risada ao perceber que ele havia sequer se mexido. Aproximei-me mais uma vez lhe dando outro beijo, esperando que ele acordasse, mas continuou com sua expressão serena. Bufei me afastando dele para me levantar, mas antes que pudesse realizar essa ação uma mão segurou meu pulso me puxando de volta à cama me fazendo cair em cima Steve.

— Eu estava acordado da primeira vez. – Sussurrou de modo brincalhão me fazendo negar com a cabeça descrente.

O braço dele circulou minha cintura me puxando para mais perto e quando eu estava pronta para começar uma breve discussão, ele juntou seus lábios em um selinho que logo eu aprofundei quando pedindo passagem com a língua, o que ele negou tentando terminar, até eu colocar minha mão no alto da sua coxa a arranhando mesmo que coberta pela calça de moletom o fazendo arquejar e eu aproveitei a situação para deixar um beijo mais marcante.

Coloquei uma das minhas mãos em sua nuca puxando levemente seus cabelos, senti um leve volume perto da minha coxa sendo seguido por seu rosto se avermelhando rapidamente.

— Rebekah. – Sussurrou pedindo em outras palavras que eu parasse, sim eu entendia, ele não estava pronto para dar o próximo passo.

Tirei minha mão da sua coxa, parando o beijo lentamente com um selinho, mas continuei próxima ainda acariciando seu cabelo. Nesse momento percebi o quanto tinha sentido sua falta. Não apenas física, mas da sua essência e seu modo carinhoso e protetor. Steve tinha alguma coisa que me fazia querer ficar sempre perto, no começo cheguei a pensar que ela por ele ser sempre um cavalheiro de outra época, mas não era apenas isso, eu uma coisa que fazia eu ama-lo. Fiquei muito tempo o encarando e ele percebeu isso me mandando um olhar confuso.

— O que foi? – Perguntou ainda no mesmo tom baixo.

— Senti sua falta. – Murmurei séria sem desviar a atenção dos seus olhos azuis que podiam se facilmente confundidos com diamantes, deixando claro toda a verdade que eu podia mostrar.

— Eu também. Todos os dias. – Falou fazendo com que eu lhe beijasse novamente, mas ele rapidamente fugiu saindo da cama tentando ser sutil.

Revirei os olhos me levantando e indo em direção ao banheiro, me despi rapidamente entrando de baixo da agua morna deixando que molhasse meus cabelos, depois do meu belo corpo ter ficado dentro de um caixão eu ao menos deveria lava-los. Elijah havia pegado o corpo de Lydia no esconderijo de Kol, eu não conseguia voltar lá, acho que ele entendeu já que foi o primeiro a se disponibilizar.

Lydia não havia acordado desde ontem como se estivesse em coma e eu fiquei preocupada por seu corpo estar sem comer nada a mais de vinte e seis horas, Elijah tinha dito que era normal ela ficar em estado intermédio pelo o cansaço que ocorre entre as trocas de corpos e que eu havia acordando bem antes por ser vampira e me regenerar, enquanto isso ela não sentiria fome ou qualquer outra necessidade humana. Mas de qualquer forma ela parecia bem apressada em voltar para sua cidade.

Tentei de pensar apenas as coisas pelo lado ruim e voltei a me focar que nas coisas boas. Eu havia finalmente voltado ao meu corpo e mesmo que não fosse grande coisa eu poderia começar por ai.

Steve estava de volta e finalmente poderíamos ficar juntos, aproveitar os raros momentos mesmo que em meio a tantas brigas. Estávamos em New Orleans além da ser a cidade dos vampiros e do jazz. Eu gostava de pensar que a cidade era divertida o suficiente quando não estivesse em pé de guerra.

Sai do banheiro enrolada em uma toalha por não ter pegado uma roupa antes. Cruzei o quarto passando em frente à cama indo em direção ao meu closet, sentindo um olhar sobre mim.

— Isso não funciona comigo. – Steve comentou ainda sentado na cama dividido entre olhar ou não para mim.

— O que eu estou fazendo? – Perguntei ostentando um sorriso malicioso parando na porta do closet apenas roupas intimas. Obviamente pretas de renda. – Está pensando coisas erradas sobre mim.

— Você está me levando para o mau caminho. – Murmurou balançando a cabeça.

Dei uma pequena risada me aproximando e sentando sobre seu colo rapidamente antes que ele pudesse fugir. Ele se esforçava para olhar apenas para meu rosto, demonstrando estar tenso, enquanto eu apenas me divertia.

Steve às vezes podia ser certinho demais, mas com certeza isso não perdia o seu chame e nem a graça já que fazer isso com ele parecia ser meu jogo favorito. Jogo para mim, talvez tortura para ele.

— Acredite Steve, se eu quisesse te levar para o mau caminho... – Comecei a falar normalmente e então me aproximando para sussurrar em seu ouvido. – Eu já teria feito.

Ele segurou meus braços nos girando rapidamente e ficando por cima, assim que achei que ele teria iniciativa, ele se levantou da cama indo quase correndo em direção ao banheiro.

— Eu... Eu preciso de um banho. – Falou meio perdido fechando a porta rapidamente.

Dei uma risada baixa o suficiente para que ele não conseguisse ouvir e terminei de me trocar. Sai do quarto descendo as escadas rapidamente e indo até a cozinha estando surpresa por encontra panquecas prontas, sinceramente a partir de agora eu estava a favor da alcateia de lobisomens da Hayley morarem aqui.

Peguei duas panquecas e um copo cheio de suco de laranja, dei de ombros ao me sentar em cima da bancada ao não achar nenhum banco ali. Estava realmente boas, eu iria perguntas depois que tinha as feitos. Não que eu precisasse me alimentar, mas era bom, não apenas pelo gosto, mas também me fazia-me sentir mais humana.

— Sabe quem fez as panquecas? – Perguntei quando Steve adentrou a cozinha.

— O marido da Hayley. – Falou e logo depois fez uma careta. – É estranho dizer isso. Achei que ela ficaria com Elijah depois de passar alguns dias com eles.

— É, isso mostra que podemos perder as pessoas que amamos rapidamente. – Divaguei vendo ele se aproximar se apoiando no balcão e comento seu café em pé mesmo. – Sabe que eu percebi uma coisa.

— O que? – Perguntou depois de engolir a primeiro pedaço da panqueca, me olhando curioso.

— Nós nunca tivemos um primeiro encontro normal. – Respondi pensado que em todo o tempo que estivemos juntos, estávamos salvando o mundo ou salvando Hope.

— Quer ter um primeiro encontro normal? – Perguntou cordialmente, mesmo tendo um pequeno traço de humor em seu olhar.

— Por que não? – Dei de ombros sorrindo e pulando de cima do balcão enquanto ia em direção a pia para lavar meu prato.

— Hoje à noite, então? – Perguntou depois que me virei para ele e pude ver um certo brilho em seus olhos. Estávamos mesmo distantes nesse meio tempo e precisávamos a voltar ser um casal.

— Hoje à noite. – Concordei enquanto saímos da cozinha.

Passou algumas horas e não havia nada para fazer a não ser ficar olhando os lobisomens treinarem a mando de Klaus, meu irmão sempre tão paranoico. Mas eu o entendia provavelmente agora ele se arrepende de fazer tantos inimigos e direcionar isso a Hope.

E também havia Dahlia ela poderia aparecer a qualquer momento graças e maldição dos primogênitos Mikaelson. Não havia nada que pudéssemos fazer até ela aparecer e resolver nos atacar. Por enquanto só podíamos ficar na duvida de quando ele resolveria aparecer.

Eu já não aguentava ficar olhando para todas aquelas pessoas, não havia nada para fazer. Elijah havia ido morar com Marcel já que Klaus teve a grande ideia de fazer Hayley e Jackson morarem aqui. Às vezes acho que meu irmão não tem celebro ou ele gosta muito de ver os outros sofrerem.

Podia ouvir de longe o jazz tocando animadamente pelas ruas enquanto um desfile qualquer se apossava do bairro. Qual quer motivo era razão de fazer um desfile e nem sempre tinha um motivo, mas sempre as ruas estavam cheias de pinturas, musicas e pessoas dançantes, era isso que encantava os turistas.

Resolvi sair um pouco da casa e andar um pouco, qualquer coisa para não ter que ficar mofando, Steve estava junto comigo depois de desistir de procurar algo para fazer.

Fomos ao bar Rousseau’s onde Cammile trabalhava, não tínhamos tanta intimidade, mas eu não tinha nada contra ela. Bem, começamos com o pé esquerdo, mas isso era por causa do Marcel, agora ela poderia ficar com ele inteiro.

 A loira nos atendeu gentilmente enquanto eu observava como ela e Steve estavam mais próximos apenas bebendo meu whisky. Meu celular vibrou em meu bolso fazendo-me pega-lo e revirar os olhos.

Klaus e Elijah como sempre estavam discutindo por motivos bestas, por mais que se denominassem vampiros poderosos e por isso Klaus falava que não deveríamos amar porque isso nos enfraqueceria os assuntos mais frequentes entre eles eram em relação amorosa. Agora parecia que Niklaus apenas sabia reclamar sobre Elijah ter ido embora de casa.

— Já chega de problemas familiares. – Pedi pacientemente. – Qual é, Nik. Você o quanto a situação é constrangedora.

Não a nada de constrangedor nisso. Hayley e Hope estão em segurança.— Nik contrariou ainda fingindo que Elijah não estava sendo afetado. — Por mais que eu queira a ajuda do Elijah para matar o Finn se os delicados sentimentos dele se ofenderem com a presença do novo marido da Hayley, ele pode ir para o outro lado do rio.

Como já expliquei várias vezes, minha presença em Algiers é necessária para arrumar aliados.— Na terceira linha Elijah mentiu calorosamente bem, mas não o suficiente para me enganar ou a Nik. — Considerando os nossos inimigos em forma de antigos irmãos e “Tias Dahlias” malucas, você deveria aplaudir meus esforços.

— Ah, se queria meus aplausos não deveria ter saído correndo daqui.— Provocou o loiro do outro lado da linha.

— Chega. Vocês podem pelo menos se concentrarem em manter Hope segura? – Perguntei interrompendo outra futura briga.

Só consigo pensar nisso.— Elijah respondeu rapidamente.

Eu estou fazendo exatamente isso. – Klaus respondeu quase tão rápido quanto Elijah como se eu tivesse os ofendido.

— Viu? Estão no mesmo time. – Brinquei mesmo que tentasse lhe mostrar a verdade. – Problema resolvido, crise controlada.  Agora vou desligar.

Isso irmã, corra atrás do seu namorado antes que ele fuja.— Revirei os olhos não respondendo a fala do loiro e logo em seguida desligando.

Guardei o celular novamente vendo Steve e Camille conversando ao mesmo tempo em que ela atendia os clientes que pareciam sempre chegar mais.

Olhei em volta parando sobre a janela grande de vidro, a movimentação podia ter prendido minha atenção, mas meus sentidos direcionaram a alguém parado olhando fixamente para mim. Marcel.

Pedi licença para os dois que assentiram e sai do bar procurando por Marcel que havia sumido. Andei pela calçada desviando das pessoas até parar em um beco claro e vazio onde ele estava.

— Olá Rebekah. – O homem moreno falou sorrindo para mim. O sorriso que se fosse antes me fazia suspirar.

— Marcel. – O cumprimentei me aproximando dele.

— Sabe quando me falaram que você foi embora, eu pensei que nem tinha olhado para trás. – Comentou sendo direto. Sim, teríamos que cedo ou tarde conversarmos. – Mas eu estava errado, você tinha olhado para trás. Mas o que me deixou feliz foi saber que você também estava. Que você tinha ido atrás da sua felicidade.

— Não pode ter certeza que eu olhei para trás. – Contrariei séria.

— Não olhou? – Perguntou procurando por sinceridade na minha voz.

— Sim, eu olhei para trás, porque eu estava apaixonada por você e naquela época queria que você ido comigo. Mas coisas mudaram, eu mudei e agora eu sou feliz.

— Fico feliz por isso. – Comentou sorrindo minimamente.

— Também fiquei muito feliz quando descobri que você e Nik fizeram as pazes, meu irmão pode ser tudo, mas ela sabe o que é lealdade. – Falei me aproximando dele. – Obrigada Marcel.

— Pelo que? – Perguntou minimamente confuso.

— Por tudo, desde o começo você apenas me salvou e me amou como nunca alguém tinha me amado antes. Eu te amo por isso, mesmo que não seja como antes e eu não esteja mais apaixonada. – Expliquei. – Obrigada por proteger um antigo amor.

— Sempre que precisar estarei por perto. – Respondeu.

— Sei que vai. – Respondi o abraçando.

Assim que me afastei, ele sumiu deixando apenas uma rajada de vendo e seu cheiro reconfortante. Suspirei feliz por saber que estávamos bem e resolvidos. Girei sobre os calcanhares voltando ao bar enquanto via que logo estaria escurecendo.

Após meia hora em frente ao espelho finalmente havia me decidido sobre qual roupa usar, o que agradeci mentalmente já que todos pareciam querer entrar no meu quarto no período que eu estava de toalha. Hayley havia simplesmente arrombado minha porta para que eu ficasse um pouco Hope, já que ela não conseguia faze-la parar de chorar e já estava se desesperando.

Ri com isso, Hope sempre foi comportada, mas agora que tinha os pais ela queria ser um pouco mimada e simplesmente ficar um pouco com eles. Comprovando isso Klaus havia passado duas horas inteira com ela no colo.

Já eram oito horas quando eu finalmente estava pronta e feliz com o resultado. Depois de mais uma vez me olhar no espelho, eu sai do quarto descendo as escadas calmamente vendo que não havia ninguém no andar de baixo.

Pude avistar Steve ao longe encostado na fonte perto do jardim que há muito não funcionava mais e ficava ali, apenas para trazer lembranças, boas ou ruins.

Ao me ver ele se desencostou da fonte se aproximando rapidamente e logo parando a poucos passos de mim me olhando de cima para baixo. Coloquei a mão na cintura enquanto brincava fazendo uma posse e logo rindo.

— Rebekah você está linda.  – Me elogiou fazendo com que eu sorrisse mais.

— Obrigada Steve, você também está muito bem. – Respondi depois de analisar o terno que havia lhe caído super bem, mesmo eu achando que ele houvesse pegado emprestado de Elijah. – Vamos antes que Nik aparece com seus comentários sarcásticos.

Resolvemos ir a pé, afinal se fossemos de carro demoraríamos muito mais esperando por todas aquelas pessoas pelas ruas. Deixei que ele me guiasse já ele havia feito questão de escolher o lugar e eu não o questionei.

Andamos por alguns minutos e log estávamos nas portas dos fundos de algum lugar que eu não reconheci já que ele havia me distraído. Assim que entramos nos encontramos envoltos a escuridão.

— Fique aqui, não se mexa. – Pediu se afastando lentamente enquanto soltava minha mão.

Juntei minhas mãos em frente do corpo esperando curiosa pelo o que ele faria a seguir. Fiquei em silencio o escutando tentando soar o mais silencioso o possível, mas para mim ele nunca conseguiria. Porque além de ouvir seus passos, eu ouvia seu coração acelerando a cada segundo ansioso por algo.

Então a primeira luz se acendeu. Uma pequena lâmpada amarela pendurada em um cordão e como se fossem vagalumes as outras lâmpadas se acenderam lentamente de forma sincroniza. Revelando-me o bar Rosseau’s completamente vazio com apenas um mesa no centro do espaço.

Olhei mais uma vez para cima vendo todas aquelas luzes que ficavam centímetros acima da minha cabeça e sorri realmente surpreendida. Steve estava perto do parede onde havia um interruptor e olhava-me em silencio esperando por uma reação.

— É simplesmente lindo. – Falei sorrindo para ele e me aproximando da mesa. – Realmente me surpreendeu Capitão.

— Cammi me ajudou, eu realmente não sabia o que fazer. – Deu de ombros sorrindo tímido enquanto puxava a cadeira para que eu pudesse me sentar e assim que eu o fiz, ele deu a volta na mesa sentando-se na minha frente.

— Lembre-me de agradecê-la depois. – Respondi.

A nossa frente à mesa estava com um fino pano branco e sobre eles taças com vinho e pratos com as tapas de prata que quando tirei me foi revelado uma macarrão ao molho branco, quase ri com a conhecidencia entre vários filmes antigos.

Conversamos sobre várias coisas e contamos sobre nós mesmo coisas que os outros não sabiam. Eu lhe contei outras coisas sobre meu passado como eu gostava dos vestidos leves séculos treze e catorze e sobre varias e vários lugares que eu e meus irmãos visitamos enquanto fugíamos do nosso pai.

Ele escutava tudo atentamente sem me interromper e depois contou um pouco sobre sua vida antes do soro do super soldado e sobre uma das suas missões ao lado do Bucky contra A H.I.D.R.A. Ouvir esse nome me fez lembra de Natasha e Sam e nossa aventura destruindo tudo e tentando salvar o mundo. Foi a primeira vez que eu tinha feito aquilo, salvar o mundo. Agora deveríamos estar procurando por Bucky, mas estávamos aqui.

— Eu sinto muito. – Murmurei depois de alguns segundos de silencio.

— Pelo que?  - Perguntou voltando pousando seu olhar sobre mim.

— Deveríamos estar procurando pelo Bucky, mas ao invés disso estamos aqui em New Orleans. – Comecei a me justificar apoiando meu braço sobre a mesa. – Eu estou te prendendo aqui e te impedindo de achar seu amigo.

— Quantas vezes eu vou ter que te explicar que eu estou aqui por livre e espontânea. Isso não é uma obrigação para mim, mas eu quero estar aqui. Entendeu? – Perguntou aproximando o corpo da mesa e consequentemente de mim.

— Mas...

— Rebekah. – Me censurou.

— Tudo bem, eu entendi. – Respondi revirando os olhos.

Ficamos lá por duas horas apenas conversando e Steve até me convenceu a dançar com ele o que me fez rir, já havia muito tempo que eu dançava com alguém, muito tempo mesmo. Ele havia colocado jazz suave, já que havia apenas esse tipo de musica no bar e em quase toda a cidade.

Quando chegamos no casarão, me apoiei em Steve para poder tirar os saltos, não queria nenhuma reclamação por agora. Ao olhar em volta em plena escuridão parecia que todos estavam dormindo, mas estava certa que havia híbridos vigiando a casa Klaus já se preparava para guerra que nem tinha certeza que aconteceria.

Subimos a escada em silencio e paramos em frente a porta do meu quarto enquanto eu abria e ele apenas ficava ao lado da soleira. Steve não estava ficando no mesmo quarto que eu já que ele ainda era costumado com os costumes da época dele. Ontem foi apenas uma exceção e quando estávamos em Washington tinha apenas um quarto e eu não o deixaria no sofá da sala. Ele com certeza não ficaria no meu quarto, não depois de eu provoca-lo  dia inteiro.

Coloquei minha bolsa sobre a poltrona do meu quarto e voltei para porta me recostando ali.

— Obrigado pelo encontro. – Agradeceu depois de passar todo o percurso em silencio.

— Eu que agradeço, de verdade Steve. –Respondi sorrindo com sinceridade.

— Você pode até dizer que estou mentindo, mas... – Ele se aproximou colocando a mão levemente sobre meu rosto. – Quando olho para você apenas vejo um anjo. Você é meu anjo, Bekah.

Abri a boca para desmenti-lo, mas antes que eu pudesse pronunciar uma palavra e ele juntou nossos lábios em um beijo calmo fazendo com que eu fechasse os olhos. Dessa vez eu não tentei aprofunda-lo, era apenas um beijo calmo e apaixonante.

Ele se afastou ainda com a mão em meu rosto fazendo com que eu abrisse os olhos. Inclinei a cabeça para o lado. Se antes alguém me dissesse que eu teria tanta sorte assim, eu com certeza riria muito, mas agora eu não poderia estar mais feliz.

Ele finalmente se afastou me dando as costas e indo em direção ao seu quarto. Fechei a porta me encostando sobre ela, eu deveria aproveitar muito esse últimos minutos de calmaria, por que com certeza amanhã não seria igual.


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Notas finais do capítulo

Stebekah? Fofo, sim ou claro?? Quem assistiu TVD encontrou frases de lá por aqui!
Gostaram do capitulo? Da tranquilidade? Espero que tenham gostado porque ela vai demorar para voltar haushahaha. Parei...
Bem, por hoje foi isso.
Capitulo de presente de Natal. Quem quiser me dar uma recomendação no espirito Natalino haushuashaha.
Bem até o próximo.
Bjs.