Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 21
My Sister


Notas iniciais do capítulo

Hey Sweets.

Como vocês estão? Eu estou bem, obrigada.

Bem... Me deu um branco do que eu iria falar aqui, mas tudo bem.
Primeiro, eu não sei se é só comigo, mas estou tendo problemas com o Nyah, principalmente para responder os comentários, a pagina simplesmente envia a resposta se eu terminar, então a parti de hoje eu vou apenas responder a duvida de vocês aqui nas notas iniciais. Mas eu continuarei lendo os comentários.
Segundo, eu ganhei um notebook o que me daria bem mais tempo para escrever capítulos rápidos e grandes, mas como eu ainda tenho escola e muitos trabalhos, eu vou tentar postar um capitulo por semana. Isso não é mesmo uma desculpa, vou até ter que me vestir de Michael Jackson para um trabalho, para vocês verem.
Terceiro, as férias estão chegando o que vai me deixar com mais tempo para escrever, não dando spoilers, mas logo sairemos dessas tretas malignas da familia da Rebekah e iremos partir para tretas com os Vingadores na Era de Ultron, que talvez seja a ultima etapa da fanfic ou da primeira temporada... Veremos.
Bem, sem mais delongas, não estou lembrando de mais nada que era para mim falar, então...
Boa leitura ♥

Ps: Quero bastante comentários ♥ :3



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Ei irmão, há uma estrada infinita para redescobrir. Ei irmã, saiba que há muitas amizades. Mas nosso laço é mais forte. Ah, se o céu vier caindo em você. Não há nada neste mundo que eu não faria.

Ei irmão, você ainda acredita no outro? Ei irmã, você ainda acredita no amor? Eu me pergunto. Ah, se o céu vier caindo em você. Não há nada neste mundo que eu não faria. E se eu estiver longe de casa? Oh irmão eu vou ouvir você chamar. E se eu perder tudo? Oh irmã eu vou ajudá-la!

 

Rebekah’s POV.

 

— Esta é a noite, quando todos dormirem eu vou te buscar e saímos desse inferno. – Falei mexendo nas quartas de taro em cima da mesa na minha frente. Cassie e eu estávamos no que parecia um escritório antigo, onde poderíamos conversar sem ninguém nos ouvir.

Ela apenas assentiu, ela estava hesitando o que me fazia dar um passo atrás, se ela me atrapalhasse o plano iria por água a baixo e eu não conseguiria fugir desse lugar. Estava quase voltando para meu quarto quando comecei a ouvir gritos. Tentei forçar meu corpo continuar meu caminho, mas como se tivesse vida própria meu corpo se virou me fazendo correr de volta para a sala.

— Onde pegou isso em? Sabe o que eu faço com ladrões, feito você?  – A garota loira que antes estava na frente da tv, sem responder tentando a todo custo pegar a maça que eu lhe dei mais cedo da mulher velha que se esquivava com facilidade.

A mulher de preto que se denominava a líder da casa, a puxou pelo pescoço a jogando em cima da mesa fazendo com que ela rolasse e caísse. A mulher foi em sua direção e segurou seu braço a prensando na mesa fazendo com que ela ficasse abaixada. Corri em sua direção chocando meu corpo contra o da mulher fazendo com que ela se afastasse me olhasse irritada, antes que pudesse reagir lhe dei um soco no rosto logo fechando a mão sentindo a dor que isso causava.

Puxei a menina fazendo com que ela se levantasse e analisei a mesma rapidamente vendo se estava machucada. Antes que pudesse perguntar se estava tudo bem, uma mão me empurrou fazendo com que eu tropeçasse e caísse no chão. Droga de corpo humano. Quando fiz menção de me levantar uma mão agarrou meus cabelos os puxando fazendo com que eu levantasse com a dor.

— Vadia. – Cuspi na cara da mulher já que não podia fazer nada de pior, com os dois homens de preto segurando meus braços. Tentei puxar meu corpo ao máximo para que eles me soltassem em vão.

— Vamos mostrar como funciona por aqui. – Disse rindo de escândio e indo em direção a lareira e pegando o ferro solto em brasas.

Ela se aproximou novamente vindo em minha direção e com uma ordem, que foi prontamente seguida, um dos homens segurou meu braço o esticando e colocando minha mão aberta em cima da mesa.

Desesperei-me com a dor que isso causaria, principalmente estando nesse corpo frágil e comecei a me debater tentando me soltar desses brutamontes. Chutei a mesa mas  ela ao menos saiu do lugar já que parecia grudada no chão.

Grite!”

Escutei uma voz perto de mim fazendo com que eu olhasse em volta procurando pelo dono da fala. Vi a garota loira encolhida no canto da sala sem ao menos falar nada. A velha se aproximou fazendo com que eu ficasse mais desesperada.

“Grite!”

 

E foi isso que eu fiz. Gritei.

Desnorteada era assim que eu me sentia. Levantei-me do chão sem ao menos perceber que havia caído. Um zunido alto rodeava meus ouvidos me impedindo de ouvir qualquer outra coisa em volta, mas durou apenas segundos. Olhei em volta vendo a mulher e os dois homens de preto no chão completamente inconscientes, mas vivos.

— Você me ajudou. Por quê? – A garota loira perguntou fazendo com que o zunido sumisse. A olhei meio revolta por ela não ter me ajudado.

— Porque sou uma idiota. – Resmunguei abraçando minha mão que ainda doía. – E porque eu gosto da ideia das garotas se unirem.

Virei-me de costa saindo dali o mais rápido possível voltando para o meu quarto, que eu nem deveria ter saído hoje. Entrei no banheiro enfiando o mão de baixo da torneira na pia a molhando fazendo com que a dor aliviasse, mil anos mordendo pessoas e agora dependendo de socos e gritos que eu não sei controlar.

Quando gritei pude ver a imensidão do poder de uma Banshee e por alguns segundos eu podia sentir o poder querendo me expulsar do corpo. Estava certa que aquela voz que eu escutei pedindo para mim gritar era Lydia, talvez eu escutasse a voz dela e casos urgentes ou ela deveria ter se esforçado bastante para isso. Eu provavelmente não gostaria de ficar contra ela em uma briga. 

Não vejo a hora de sair daqui, faria o máximo para conseguir fugir, eu não faria iguais essas pessoas e ficaria sentada sem esperança. Eu precisava voltar para minha família, para Steve. Como será que as coisas estavam por lá? Espero que Klaus tenha comprido sua promessa de manter Steve seguro, pois eu sabia que provavelmente ele tentaria entrar no meio dessa bagunça da poder me ajudar, mesmo não podendo. A única que me ajudaria seria a garota do caixão.

Ou Lydia que sempre que podia invadia meus sonhos para me explicar ao máximo como usar seu grito. Eu não estou tão mão, vendo que afetei apenas os três alvos que queria os deixando inconscientes. Ter uma Banshee do nosso lado com certeza seria vantajoso, mas Lydia não queria se envolver e eu não contaria para Klaus que mesmo estando mais caridoso depois de ter uma filha, ainda continuava com seu lado hibrido psicopata.

Será que Steve estava mesmo bem? Mas que droga, deitei na cama bufando. Apenas esperava que ele não envolvesse Natasha nisso, não por medo dela se machucar, mas sim, em todas as consequências que poderiam ocorrer com Natasha em New Orleans ou pior, Natasha sendo amiga de Klaus. Mas eu não estava tendo muita fé nisso sabendo quem, bem. Steve é Steve.

Com seu modo protetor, seu jeito muito inocente o que leva ele a ficar vermelho em várias ocasiões, seu braços seus beijos. Coloquei o travesseiro no rosto, eu já estava ficando com saudade até do escudo dele. E não eu não era aquele tipo de namorada melosa, mas não saber se ele está bem me deixa preocupada, o que me faz ficar pensando nele e ficar com saudade. Isso porque eu estou em um corpo humano, se eu estivesse em meu corpo original tudo seria pior. Emoções e sentimentos amplificados.

Senti minha barriga roncando, mas não me atrevi levantar da cama, minha cabeça ainda estava doendo só de pensar na palavra grito e provavelmente se eu visse aquela mulher na minha frente eu a socaria. Eu sempre quis ser humana, mas pensando bem, vou desistir dessa ideia. Eu nem ao menos consigo fazer alguém sentir dor de verdade.

Passei meu tempo olhando para o teto e contando quantas pessoas passavam pela porta do meu quarto até escurecer, o plano começava a andar. Levantei-me da cama saindo rapidamente do quarto indo para o andar de cima até o fim do corredor.

A porta tão familiar e tão estranha estava entreaberta fazendo com que eu hesitasse. Coloquei a mão lentamente na maçaneta empurrando a porta que se abriu com um rangido. Me aproximei do caixão empoeirado e certa de que acabaria com esse mistério usei a manga da blusa para limpa a tampa de vidro, me revelando um grande nada. O caixão estava vazio.

Analisei a sala procurando pelo corpo da garota, mas eu achei outro. O corpo inerte da mulher de preto estava estendido no chão. Seu rosto estava com uma expressão assustada, mesmo seus olhos estando céticos e sangue saia de sua boca, nariz e olhos.

Um barulho atrás de mim fez com que eu virasse rapidamente me deparando com Cassie que continha um aranhão no rosto, sinistramente, parecido com as cicatrizes que o casal de preto tinham.

— Cassie onde você estava? – Perguntei preocupada sem me aproximar.

— Me desculpe Rebekah. Mas você não me deu escolha. – Falou sem nenhum sentimento na voz, como se estivesse morta. A encarei confusa esperando que ela explicasse. – Eu te disse, não da para fugir. Eu tive que procurar as únicas pessoas em quem eu podia confiar.

Em segundos um casal também vestidos totalmente de preto entraram na sala. A mulher de cabelos compridos deixava o cabelo solto e volumoso dificultando de ver a mesma cicatriz que estava no rosto de Cassie e do homem que estava ao seu lado.

— Eu disse a elas que tinham que cuidar de vocês. – Continuou andando em minha direção a frente deles como se fosse uma espécie de líder. – Eu só me arrependo de não ter te parado antes que matasse uma de nós. – Falou apontando para o corpo no canto da sala. – E agora... Você tem que ser punida.

— Não, eu não matei ela. – Respondi recuando ao mesmo tempo em que ela se afastava dando passagem para o casal que se aproximaram ameaçadoramente. – Mas quer saber, eu não vou sentir falta dessa vaca.

Avancei na direção do homem lhe dando uma cotovelada o fazendo cair. A mulher correu em minha direção tentando me acertar com a madeira que segurava, mas eu apenas a chutei fazendo com que ela caísse, o homem já de pé atingiu meu rosto com o ferro que segurava com força o suficiente para que eu caísse e sentisse o corte se abrindo na minha bochecha.

Antes que ele pudesse me acertar novamente o corpo dele voou longe atingindo a parede do outro lado da sala e caindo inconsciente.

— Vocês são tão maus. – Uma voz feminina se fez presente. A garota loira que eu ajudei mais cedo, cuja eu ainda não sabia o nome entrou na sala deixando claro que foi ela que me defendeu. – Como o rato que atormenta o gato nos desenhos. Eu acho que vocês tem que ser punidos.

A mulher e outro homem que havia entrando no cômodo avançaram em sua direção, prontos para ataca-la, mas ela apenas levantou a mão sem encara-los os jogando contra paredes diferentes. Cassie percebendo o possível perigo tentou sair em uma tentativa falha de não ser notada. A loira se virou estendendo a mão fazendo com que a porta se fechasse e se aproximou de Cassie que continha uma expressão assustada. E foi ali que eu percebi que a mesma aura que saia da garota que antes estava no caixão, emanava da loira.

— Os outros eram apenas ignorantes. – Começou com uma voz baixa que não deixava de ser ameaçadora. Ela colocou a mão no rosto de Cassie a segurando. – Mas você é uma garota esperta. Poderosa. E mesmo assim traiu uma amiga.

Antes que Cassie pudesse responder ela colocou a outra mão na face da garota segurando sua cabeça com força, mas não força o suficiente para o que vinha a seguir. Os olhos de Cassie começaram a sangrar, junto com o nariz enquanto ela tentava ao máximo se afastar. Em segundos a loira soltou Cassie deixando seu corpo, agora morto, cair no chão com seu ultimo grito. 

— Eu odeio traidores. – Resmungou se virando e andando em minha direção e me ajudando a levantar. Ela colocou a mão no meu rosto e antes que eu pudesse me afastar, ela o fez. Passei a mão pela bochecha vendo que não havia mais um corte ali.

— Como você fez isso? – Perguntei confusa e assustada.

Ela apenas se virou sorrindo e logo em seguida saindo do quarto. Passei a mão pela bochecha novamente, mas ao olhar para todos os corpos naquele quarto, sai dali apressada correndo atrás da garota misteriosa. Ela desceu as escadas calmamente como se nada tivesse acontecido e foi em direção a grande porta de madeira da qual ninguém conseguia passar e a abriu em um movimento de mão como se não fosse nada.

Ainda chocada desci as escadas da varanda a seguindo.

— É você a garota poderosa do caixão. – Afirmei ficando do seu lado. – Por isso usou magia. Por que não me contou?

— Eu acabei de acordar de um século de sono. – Respondeu se virando para me encarar. – Eu queria te conhecer, ver como você realmente era e você não me desapontou. Tem uma faísca em você, Rebekah. Você é obstinada e generosa. Não tem metade da maldade dos nossos irmãos. – Terminou me deixando mais chocada ainda.

— O que você disse? – Perguntei fazendo uma expressão confusa.

— Você tinha razão, nós já nos conhecemos. No natal de 1914 eu estava desesperada para ver minha família. – Logo a lembrança daquele natal surgiu em minha mente, me fazendo me lembrar da garota, que era uma bruxa, perto da arvore de natal na grande festa que meus irmãos haviam feito para a cidade. – Rebekah, você sabe que eu sou.

— A menininha do meu pesadelo. É você mesma. – Falei assentindo vendo ela abrir um pequeno sorriso. – Freya.

 Ela voltou a andar acenando para que eu a seguisse e mesmo estando completamente desacreditada, mesmo sabendo que era verdade eu a segui. Ela parou em frente ao portão de ferro, a ultima barreira que nos impedia de sair desse local. Freya segurou as barras de ferro com as mãos abaixando a cabeça e sussurrando palavras desconexas que eu sabia que eram um feitiço A cabeça de porcelana da boneca que era enfiada em uma das grades girou sozinha, mas Freya não pareceu se importar e se virou para mim.

— Eu dormi por cem anos. E agora, finalmente estou livre. Diga aos nossos irmãos, que eu os verei em breve e espero nada menos que o melhor comportamento. – Pediu sorrindo convencida.

Novamente ela me deu as costas balançando a mão como se espantasse um mosquito, mas isso foi o suficiente para que o grande portão se esmagasse e saísse voando caindo a alguns metros. Dei um passo para trás e Freya simplesmente saiu andando feliz. Fui até a calçada e parei ali vendo a ir embora.

Fiquei ali alguns minutos olhando para o nada e antes de sair dali encarei a grande mansão onde eu passei os últimos dias, eu com certeza não sentiria falta dali. Sorri e sai correndo no meio da rua vazia pela hora da noite.

Quando eu me afastei o suficiente eu parei de correr olhando para o céu e dando um giro olhando para tudo, finalmente a liberdade. Dei um grito feliz, mas logo me agachei colocando as mãos na cabeça quando as luzes dos postes na rua explodiram. Dei risada, enquanto eu não saio desse corpo tenho que aprender a controlar isso. 

Voltei a correr, sentindo a alegria de ver Steve e minha família novamente. Minha irmã estava viva, não dava para acreditar. Depois e uns minutos já estava nas ruas do Quartel Francês colorias e cheias de pessoas em um desfile como sempre. Passei entre as pessoas sem ao menos ser notada e continuei meu caminho até ver a mansão tão familiar a minha frente.

Entrei por ela em silencio, lar doce lar, como eu senti sua falta. Passei pelos corredores e olhei para os quadros e as armaduras medievais. Nunca mais iria reclamar disso. Subi as escadas indo em direção ao escritório e ateliê do meu irmão, provavelmente ele estaria ali.

Sem fazer barulho entrei, o vendo encerrar a ligação. Ele não percebeu minha chegada ali então me aproximei o vendo de costas.

— Oi Nik. – Sorri ao ver sua expressão confusa ao não me reconhecer em outro corpo. Aproximei-me mais. – Acho que você não imaginou que “Sempre e Para Sempre” levaria a isso.

— Rebekah. – Sorriu ao adivinhar.

— Você não vai acreditar na semana que eu tive. – Resmunguei o fazendo rir e me abraçar logo em seguida.

 

(Freya Mikaelson).


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Bekah finalmente está livre e descobriu que sua irmã desaparecida desde pequena está viva. Então o que acontecerá? Mais tretas, amor familiar. Reencontro Stebekah?? Outra pergunta querem que a Bekah volte ao corpo original ou que continue mais um pouco com a Lydia???

Bem, até o próximo. Comentem ♥



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