Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 20
The Banshee and the Unknown


Notas iniciais do capítulo

HEY!! SWEETS!!!

"Que animação é essa Bekah?" Nem eu sei, minha mente está tendo varias ideias para essa e outras fanfics. Sem dizer que eu estou alejada, quebrei a perna... Nem perguntem. (Não to feliz por isso, ok. Só comentei).
Bem, esse capitulo surpreende as pessoas que assiste Teen Wolf, porque eu estou apaixonada por essa série e em uma semana cheguei na quinta temporada.

Gente eu estava pensando até comentei com a Andie, uma das minhas fiéis leitoras. O que vocês achariam de uma segunda temporada?? Pois essa temporada acabaria no final de Vingadores: Era de Ultron e a segunda começaria rolando os dois anos antes de Guerra Civil que não mostra nos filmes. E Lá teríamos a calmaria, que vem antes das tretas, mais WinterWidow, mais vingadores, Natasha e Klaus sendo amiguinhos! E não querendo ser triste, mas acho que a primeira vez do Steve e da Bekah seria só por lá. (Desculpa porque eu não sei fazer Hot). Mesmo que demore um pouquinho... Já gostaria da opinião de vocês.
Então comentem e se querem que a Bekah já saia desse hospício no próximo também.
Recomendem também (custa nada tentar hahaha).

Bem é isso ♥
Boa leitura.

Ps: Sobre eu por no capitulo "LEIAM NOTAS INICIAIS" é apenas para aqueles que passam direto para o capitulo. Seus preguiçosos ♥



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 Seu irmão mais novo nunca te diz, mas ele te ama tanto. Você disse que sua mãe apenas sorria em seu programa. Você   está pingando como uma luz do sol saturada. Você está derramando como uma pia transbordando. Está rasgado nas extremidades, mas você é uma obra-prima.

Você era vermelho e só gostou de mim porque eu era azul.

 

LEIAM NOTAS INICIAIS.

Rebekah’s POV.

Quando somos crianças temos muitas fantasias, como ser felizes para sempre com um príncipe encantado. Nosso primeiro erro, a inocência. Eu gostava de imaginar que meu pai um dia iria se reconciliar com Klaus e que não teríamos mais brigas em família, que Elijah se casaria com seu grande amor e tivesse uma linda família, que Kol tomasse um jeito e que Finn não nos odiasse e sim nos amasse como seus irmãos.

E quanto a mim, me apaixonaria por um bom homem nos casaríamos e teríamos dois lindos filhos, uma menina com grandes olhos verdes e um menino que se parece com o Nik quando pequeno. Mais uma vez, a inocência nos pegando desprevenidos quando estamos tentando achar um pouco de felicidade nesse mundo cruel.

Posso até parecer antiquada ou depressiva, mas estou apenas mostrando a verdade do mundo na grande parte do seu tempo, na grande parte durante mil anos da minha vida. Não eu não sou uma adolescente solitária e depressiva que corta os pulsos.

Mas fica meio difícil estar sempre sorrindo quando seu pai é um monstro que caça monstros, seu irmão mais velho te odeia e parece que o mais novo não está muito longe disso. Se eu vou falar mal de Klaus e Elijah? Bem eu poderia. Elijah finge ser uma pessoa nobre, mas é tão cruel como toda a família, ele faz o máximo para pagar por seus pecados, ele se achar um monstro, mas talvez, além de mim, Elijah seja o mais humano entre os queridos Mikaelson, acima de tudo um grande irmão que coloca a felicidade dos outros acima de si mesmo, isso o destrói.

O primeiro, Klaus, um monstro bastardo que tem prazer em matar, parece adorar o sofrimento de outras pessoas. O grande hibrido original cujo não tenha um pecado na terra que ele não tenha cometido, passei mais que a metade da vida dentro de um caixão, aprisionada por ele, mas eu sei que esse monstro que ele se tornou foi por culpa de nosso pai e que ali dentro existe o doce garoto que ficava comigo quando as tempestades eram fortes a noite.

Todos cometem erros, primeiro de muitos foi à inocência, mas talvez possamos nos redimir. Claro que até lá sofremos com todos os nossos pecados. Eu, a garota de mil e poucos anos que viveu apenas quatrocentos fora de um caixão. Fadada a se apaixonar por qualquer um que mostre amor ou compaixão por mim. Não, eu não namorei milhares, bem que eu poderia, mas Klaus fazia questão de matar qualquer em que eu me iludisse ter um final feliz.

Mais uma vez a ilusão, sempre a espreita. Talvez eu estivesse no lugar certo, em um hospício onde não podemos ter muitas ilusões ou expectativas. Bem, talvez se não fosse por eu ter por quem lutar.

Minha família, parte dela. Que por mais que fosse arruinada e amaldiçoada, havia amor e a nossa eterna promessa “Sempre e para sempre”.  Hope, como seu nome já dizia a esperança, não só de Klaus, mas de toda a família. E Steve, que mesmo sendo o homem mais justo do mundo, não me vê como um monstro e me ama o que faz eu o amar intensa e irrevogavelmente.

Uma brisa fria passou fazendo com que eu me encolhesse e abrisse os olhos. Frio, era assim que eu descrevia o lugar onde eu estava. Encontrava-me na sala de estar da mansão/hospício que sempre estava cheia de pessoas, não havia ninguém por perto, podia afirmar isso ao ouvir apenas o zumbido do silencio.

Levantei-me do chão do qual eu estava agachada e me espantei ao ver mexas loiras, passei a mão por meu cabelo não vendo mais aquele loiro avermelhado quase ruivo. Corri em direção ao um espelho que tinha em cima de uma mesa e sorri ao ver que eu estava no meu corpo.  

Mas como eu havia voltado sem ao menos me lembrar? Só me lembro de ter sido forçada a dormir por causa daquelas pílulas e acabei não vendo o que as peças de tabuleiro escreveram no chão. Deixei o espelho em cima da mesa e fui até a escada subindo rapidamente e indo em direção ao quarto que eu estava.

Abri a porta já olhando para o chão e para minha total decepção as peças não estavam ali. Me agachei no chão procurando por elas, olhei de baixo da cama e quando estava pronta para colocar a mão de baixo da cama, ouvi uma baixa respiração atrás de mim.

Parei por um segundo pensando no que fazer, mas então me lembrei que estava de volta ao meu corpo original, me levantei usando minha velocidade sobrenatural e corri prensando a pessoa contra a parede sem ao menos perceber quem era.

 

 — Calma, por favor. – Uma voz um pouco familiar se pronunciou.

 

Afastei-me um pouco ainda segurando a pessoa pelo pescoço, apenas para ver a garota ruiva do qual eu estava no corpo antes. Isso está cada vez melhor.

 

— Quem é você? Onde está todo mundo? – Perguntei ameaçadoramente.

— Se soltar meu pescoço eu posso dizer. – Falou baixo com a voz falhada.

 

Hesitei antes de soltar seu pescoço e me afastar lentamente, a ruiva passou por mim fazendo com que eu me virasse e a visse me encarando sentada na cama sem falar nada.

 

— Então? – Perguntei ironicamente.

— Meu nome é Lydia Martin e você está no meu corpo. – Falou cruzando os braços, irritada.

— Se você não percebe, não estou mais no seu corpo. – Resmunguei.

— Você está no meu corpo, mas nós duas estamos na sua mente. – Respondeu me fazendo a encarar confusa.

— O que isso significa? – Perguntei sem entender.

— Você não saiu do meu corpo só está inconsciente e nós duas estamos na sua mente. – Respondeu. – Agora me explique porque você está no meu corpo.

— Foi culpa do falso do meu irmão. – Resmunguei fazendo careta.

— O que?

 

Contei-lhe toda minha história desde quando era humana até o que está acontecendo com minha família, por alguma razão eu confiava nessa garota, afinal ela estava na minha mente e se por acaso tentasse alguma coisa contra mim, era fácil mata-la. A primeira impressão que tive dela, era que apenas fosse a patricinha popular da escola, mas resolvi não comentar, afinal o que uma garota popular fazia presa em um hospício antes de eu entrar em seu corpo?

 

— E eu achando que meus problemas eram difíceis. – Falou.

— Você não parece assustada por descobrir que o sobrenatural existe no mundo. – Comentei.

— Porque eu já sabia sobre a existência do sobrenatural, eu mesma faço parte dele. – Respondeu sorrindo. – Eu sou uma Banshee.

— E o que seria isso? – Perguntei tentando me lembrar de alguma coisa parecida com esse nome no passar dos anos que vivi.

— As Banshee vem de família das fadas, a parte mais obscura dela. Quando alguém avistava uma Banshee sabia logo que seu fim estava próximo, os dias podiam ser contados pelos gritos de uma de nós e quando é apenas um grito significa que sua morte seria essa noite. Sem dizer que algumas Banshee como eu, podem explodir o crânio de uma ou mais pessoas com apenas o grito.

— Nunca tinha ouvido falar sobre sua espécie. – Comentei. – Podem fazer mais coisas?

— Eu consigo prever mortes. – Deu de ombros.

— Super normal. – Ironizei.

— Falou a vampira de mil anos. – Rebateu.

— E como descobriu suas origens? – Perguntei.

— Moro em uma cidade cheia de lobisomens, um dos meus amigos é um. – Deu de ombros. – E como a cidade está sempre em perigo, eu acabei me envolvendo e descobrindo.

— Mas então, me explique por que eu estou aqui com você? – Perguntei me aproximando dela e sentando na cama, se eu estava na minha mente com uma garota do qual eu possui o corpo, com certeza não foi coisa do acaso.

— Porque eu vou te ensinar. – Respondeu se levantando e me encarando séria.

— Me ensinar o que? – Perguntei confusa com sua súbita mudança de humor.

— A usar o meu grito como uma arma.

— Não quero dar uma de lerda, mas. O que? – Questionei completamente perdida.

— Aqui não há risco nenhum, mas quando você estiver no meu corpo pode gritar e matar todos a sua volta. Todos. – Respondeu me fazendo lembrar de minha família e Steve.

— Não que eu fosse usar esse grito de Banshee para alguma coisa...

— É sua única proteção. – Me interrompeu. – E claro, a única proteção do meu corpo.

— Ok, Sra. Corpo precioso. – Ironizei já que o corpo dela era tudo de mais importante para mim. – Como faço para usar seu grito sem machucar todos a minha volta?

— Muitas Banshee matam pessoas e acabam se matando por não saber usar o grito, porque acabam saindo como uma bomba atômica erradicando tudo. Eu tive que aprender a controlar como uma bala, acertando apenas o alvo e você tem que fazer isso também.

 

E é exatamente nesses momentos que eu gostaria de ser uma adolescente normal ignorante quando ao sobrenatural. Provavelmente eu estaria fazendo compras agora, ao invés disso eu estou sendo intimada a aprender “gritar”, com a escolha de aprender e usar isso contra os inimigos e até conseguir fugir daqui, considerando que essa garota possa ser fruto da minha imaginação. Ou não dar ouvidos a minha suposta alucinação e morrer junto com todos e apodrecer aqui dentro.

 

— Ótimo. O que eu faço? – Perguntei me levando.

 - Primeiro você tem que acordar. – Falou assoprando um pó roxo no meu rosto.

 

Esperei alguns segundos de olhos fechados eu não acordei, eu estava em frente à porta trancada do quarto onde fica o caixão da menina loira. A porta se abriu lentamente, mas quando dei um passo na direção a menina loira apareceu na minha frente e logo em seguida sumiu.

Virei-me olhando o longo corredor escuro para me garantir que não havia outras pessoas por perto. Virei-me novamente vendo a garota surgir em um piscar de olhos levantando a mão e me jogando longe.

 

 - Mamãe! – O senário mudou de repetente, junto com uma brisa mais fria ainda.

 

A neve caia lentamente do céu nublado até o chão fofo e completamente banco. Aquele lugar me parecia familiar, ao olhar em volta pude ver as cabanas das quais eram parecidas com a que eu morava quando humana.

Colina era onde eu estava uma colina que parecia muito familiar mesmo não conseguindo lembrar, a minha volta havia arvores agora sem flores, graças ao inverno. Alguém segurava minha mão, deixando em uma temperatura quente e muita conhecida, mas eu não conseguia me virar e olhar quem era, era como se eu fosse parte do sonho e minha atenção estava completamente focada apenas em uma coisa.

 

— Mamãe! – Olhei para frente vendo uma mulher de costa para mim com um capuz preto carregando uma menina loira dos olhos azuis cheios de lagrimas. – Mamãe! – Ela continuou gritando olhando na minha direção, mas ela não olhava para mim e sim para alguém que estava do meu lado completamente em silencio sem fazer nada ao ver sua suposta filha sendo levada para longe.

 

A mulher desconhecida continuou andando com seus passos rapidos até sumir com a menina entre a neblina. Deixando apenas o som baixo do choro da garotinha por todo o lugar.

                  ~~~~~~~~~~~~°~~~~~~~~~~~~                                 

Acordei quase caindo da cama. Hoje foi o dia dos sonhos estranhos, me sentei na cama respirando fundo, esse lugar não estava me fazendo bem, eu tenho que arrumar um jeito de sair daqui antes que eu enlouqueça.

Levantei da cama, esfregando o rosto e fui em direção do pequeno banheiro. Escovei os dentes e amarrei os cabelos ruivos em um coque despojado. Lydia você é bonita, mas eu não vejo a hora de sai do seu corpo. Encarei-me no espelho não vendo a mim, mas sim ela.

Aquilo tudo seria um sonho? Banshee, gritos e eu ver a dona do corpo dentro da minha mente. Seria muito bom se fosse apenas minha imaginação, mas eu sabia que não era, agora eu conseguia sentir ela dentro da minha mente como se estivesse me observando, apenas em silencio.

Balancei a cabeça de forma cansada passando um pouco de agua na nuca, humanos soam. Sai do quarto passando pelo corredor e descendo as escadas, antes passado na dispensa sem ser vista e pegando maças e escondendo no largo bolso do meu molenton.

 

— Soube que te pegaram ontem. – Cassie falou. Olhei para ela sentada em frente do piano apertando a mesma tecla repetidas vezes.

— Foi apenas um mal entendido. – Respondi me sentando ao seu lado de costas. – Essas bruxas gostam de mandar e eu não gosto de receber ordens. E mais... – Sussurrei pausando e enfiando a mão no bolso tirando uma maça e estendendo para ela.

— Você está louca? – Perguntou baixo irritada levantando. Voltei a guardar a maça dando de ombros e me levantando.

— Prefiro espirito livre. – Ironizei. – Por isso não pretendo passar mais uma noite nessa maldita prisão.

— Do que você está falando? – Perguntou confusa.

— Qualquer feitiço pode ser quebrado. Só precisamos de poder forte o suficiente. – Respondi séria – Eu fui ao quarto trancado, tem alguma coisa ou alguém lá. – Ela é muito forte. Eu nem sabia oque era poder de verdade, mas eu sentia ondas e ondas de força saindo de lá. Podemos juntar forças e sair daqui.

 

Ela sorriu pegando uma maça do meu bolso e se levantando junto comigo. Voltamos a sala principal, onde a maioria das pessoas estavam, presa em suas bolhas de sofrimento . Ou não, ouvi uma risada me fazendo olhar para o lado.

Em frente uma tv onde passava algum desenho animado. Uma menina loira estava sentada prestando muita atenção ao gato que tentava a todo o custo pegar o rato e dava risadas ao ver o gato falhar e pater a cabeça contra a parede.

 

— Quem é a novata vendo teve? – Perguntei a Cassie.

— Possivelmente, mais uma bruxa louca. – Respondeu sem dar muita atenção. – Foi jogada aqui no meio da noite.

 

Cassie se afastou indo para outro cômodo enquanto eu me aproximava da garota. Agachei-me ficando na sua altura.

 

— Está gostando?  - Perguntei.

— Esses desenhos se mexem. – Sorriu sem tirar os olhos da tv. – Eles mostram um roedor quebrando os ossos de felino muito persistente.

— São apenas desenhos. – Respondi confusa com a animação dela.

 

Mas ela nem me respondeu, apenas riu olhando para a tv quando o gato novamente se machucou.

 

— Eu te conheço de algum lugar? – Perguntei a achando familiar mais uma vez sem resposta. – Acho que não. Continue forte, e divirta-se com o desenho. – Sorri e olhei para os lados para ter certeza que ninguém estava olhando e tirei outra maça do bolso colocando parada em frente da menina.  Levantei-me saindo de lá.

 


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Notas finais do capítulo

Então!?!? O que acharam!?? Sei que o capitulo ficou meio parado, menos os sonhos.
Mas estou tentando ir com calma com tudo, porque logo vem mais tretas então...
Bem comentem o que acharam do capitulo, sobre a segunda temporada...
Qualquer duvida perguntem!
Bem, é isso.
Bjs ♥ ♥