Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 16
Reencounter


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!

Eu não demorei, mas também não fui muito rápida, mas pelo menos estou aqui e eu simplesmente amei esse capitulo e eu espero que vocês gostem.
Para quem está ansioso com a chegada do Vingadores ele não vão demorar a aparecer.
E a partir daqui eu não vou mais seguir tão fielmente a série The Originals.

Outra coisa fiz uma nota capa para Fanfic, olhem e me digam o que acharam, porque simplesmente eu não sou boa com isso.

Espero que gostem!
Ps: Notas iniciais pequenas porque está de madrugada e eu tenho que acordar cedo!

Boa leitura.



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Rebekah's POV.

 

Ajustei mais uma vez a guirlanda cheia de bolinhas natalinas na porta branca da casa, depois de finalmente achar o ângulo perfeito entrei na casa fechando a porta com o máximo de cuidado implorando para que nada saísse do lugar.

Passei pela adega pegando uma garrafa sem prestar atenção em qual era. Encontrei Elijah em frente da lareira com um copo de Whisky na mão, ele estava quieto desde a acordou, estava em dúvida se ele estava bravo, apenas quebrei seu pescoço para garantir a segurança de Hope e Steve, com certeza ele entenderia.   

 

— Esse lugar é bem legal, não é? – Perguntei sorrindo tentando quebrar o gelo e olhando para a garrafa. – Klaus deve ter obrigado uma amante de vinho cuidar daqui, porque achei um Bordeaux. Quer um pouco?

— Agradeço seu esforço, Rebekah. Mas reconheço quando estou sendo tratado com cuidado. – Respondeu sem ao menos me encarar. Suspirei baixo colocando a garrafa na mesa.

— Como você está?

— Muito bem. – Respondeu simplesmente e depois se virou. – Eu estou aqui para te proteger.

— Sei que quer isso. – Respondi baixo, tentando ser calma.

— Mas achou necessário me deixar inconsciente antes de me trazer aqui. – Apontou.

— Você não era você. Até certo ponto você podia me atacar ou atacar Steve. – Justifiquei. – E eu tinha que nos tirar daquele lugar.  O que aconteceu lá?

— Eu não sei. – Respondeu depois de um tempo pensando. – O Klaus me mandou para proteger Hope, meu trabalho era mantê-la segura.

 

Ele se sentou olhando para a parede deixando claro que a conversa tinha acabado e ficamos em silencio, até ouvirmos passo em nossa direção e a risada da Hope.

 

— Acho que ela já está se cansando de mim. – Steve entrou carregando Hope em seu colo.

— Na verdade eu acho que ela está adorando. – Respondi segurando a risada vendo Hope tentar a todo custo beliscar Steve.

— Não é isso que a fralda dela diz. – Resmungou me entregando ela enquanto eu ria.

 

Sai da sala os deixando para trás e subi para o andar de cima entrando no primeiro quarto que vi. Estávamos em uma casa de campo afastada de qualquer perigo e bem escondida de Esther, chegamos ali a algumas horas depois de conseguir colocar o corpo do Elijah no banco de trás, Steve disse que essa seria uma experiência que ele nunca esqueceria.

Troquei a fralda de Hope rapidamente e voltei para sala onde só Elijah estava, por mais que eu estivesse com receio de ele surtar Hope era sua sobrinha e ele jamais a machucaria, com esse pensamento deixei com que ele pegasse ela e a levasse para a varanda.

Fui até a cozinha onde Steve estava com uma caneca de café encostado na pia, por mais que Steve fosse lindo ele já parecia bem cansado, mas se recusava a ir dormir com a desculpa de que algo poderia dar errado.

 

— Tem certeza que não quer ir descansar? – Perguntei me aproximando.

— Já dormi por setenta anos, não fico com sono tão fácil. – Respondeu sorrindo me fazendo revirar os olhos. – E acho que corro o risco de ter pesadelos carregando o corpo do Elijah para seu carro.

— Não é uma coisa que você se acostuma. – Revirei os olhos rindo. – Mas eu tenho que te agradecer, qualquer outra pessoa já estaria bem longe.

— Ainda bem que eu sou seu namorado – Respondeu brincando.

— Ainda bem. – Concordei lhe dando um selinho. – Vamos, já que não está com sono vamos recolher lenha.

 

Saímos da casa e ficamos passeando por perto recolhendo qualquer madeira que encontrássemos, depois de meia hora mais nos beijando do que qualquer coisa, voltamos com uma boa quantidade de lenha. Elijah continuava sentado na varanda com Hope no bebe conforto à sua frente, a qualquer resmungo e verificava se estava tudo bem.

 

— Tudo bem Elijah. Ela não quebra. – Falei sorrindo enquanto me abaixava juntando todas as madeiras. – Tudo o que você fez foi para protege-la, não estou preocupada.

— Vem querida. – Ele a pegou mesmo assim quando ela começou a chorar, logo a reconfortando-a. – Isso é o que eu acho?

— Está na época das fogueiras. Estou revivendo a tradição da família. – Respondi abraçando Steve de lado. – Principalmente porque estaremos todos juntos.

— Só porque estamos fugindo de um dos nossos pais perturbados. – Rebateu me fazendo soltar de Steve e me aproximar. – Outra tradição de família. É peculiar nunca estar cansado, mas mesmo assim exausto pela mesmice das coisas.

 

Elijah parecia estar em algum dos seus momentos de irritação, mas mesmo assim fazia o máximo para não deixar de ser um cavalheiro. Hope estendeu a mãozinha para mim, me fazendo sorrir quando apertou um dos meus dedos.

 

— Por que nossa família está sempre em guerra? – Perguntou retoricamente, mas mesmo assim parecendo curioso.

— Eu não sei. – Suspirei. – Mas estar longe me fez perceber as coisas de um modo diferente. Não somos tão ruins, não somos os monstros que nossos pais acham. – Respondi dando um beijinho na mão de Hope.

— Fico feliz que tenha encontrado sua felicidade irmã. – Falou enquanto nós dois olhávamos para Steve que ainda estava entretido com a lenha.

 

Um barulho de motor se fez presente fazendo com que víssemos um carro se aproximando rapidamente na direção de casa, Steve veio para meu lado enquanto esperávamos a carro parar.

Assim que o carro parou Hayley saiu correndo em disparada vindo em nossa direção e quando ficou de frente para Hope ela parou, Klaus logo veio atrás a passos lentos. Não lhe dei muita atenção quando Hayley me encarou por frações de segundos voltando a olhar para Hope, sua filha, parecia que seu mundo tinha voltado ao seu lugar, ela finalmente estava com sua bebe.

Ela voltou a dar passos lentos enquanto eu, Steve e Elijah nos aproximávamos dela e ele lhe entregada a bebe.

 

— Oi – Sussurrou ela completamente emocionada abraçando a bebe.

 

Klaus continuou parado atrás até que Hayley se virou o encarando e se aproximando com Hope. Klaus estava tão, se não mais emocionado que qualquer um enquanto pegava a bebe no colo, sua filha.

Os dois sorriam com lagrimas nos olhos encantados por estarem finalmente com a princesa deles. Eles nos olharam sorrindo como agradecimento e logo voltaram a atenção para ela, enquanto eu encostava minha cabeça no ombro do Elijah e segurava a mão de Steve.

Parecia que era apenas eles três ali no mundo deles, Hayley não parava de sorrir e derramar lagrimas enquanto Klaus apenas beijava a testinha de Hope que dava pequenas risadas. O momento durou uma eternidade até que Klaus devolveu Hope para os braços da mãe e eles se aproximaram, instintivamente abracei Klaus e logo em seguida abracei Hayley.

Klaus se aproximou de Steve com a face séria, me deixando preocupada, mas ele apenas estendeu a mão.

 

— Obrigado por cuidar delas. – Falou com sinceridade enquanto trocavam o aperto de mãos e Steve assentia.

 

Hayley conversava com Elijah, mas logo trocou de lugar com Klaus e olhou de mim para Steve.

 

— Eu nem te conheço, mas você ajudou a cuidar da minha filha, a protege-la. É uma dívida que eu nunca conseguirei pagar. – Falou o pegando de surpresa com um abraço.

 

Depois de um tempo Hayley resolveu entrar com Hope e como Elijah foi atrás decidimos que eles precisavam de privacidade. Klaus, Steve e eu continuamos lá fora, nos atualizando da situação, enquanto meu querido irmão tentava destruir a fogueira que eu e Steve construímos. Esperamos que Elijah Hayley voltassem, já que Klaus não me disse nem a metade, depois de alguns minutos que com certeza não foram utilizados para resolverem a situação deles os dois voltaram.

Klaus falou sobre nossos irmãos, Kol e Finn estarem de volta a vida no corpo de bruxos, sobre nossa mãe tentando juntar novamente nossa família e por último a maldição do primogênito.

 

— Maldição do primogênito? Que merda isso deveria ser? – Perguntei confusa me levantando depois de montar uma bela fogueira.

— De acordo nosso irmão Finn, nossa irmã Freya não morreu de praga, ela foi levada como pagamento pela nossa tia Dahlia. – Informou.

— Isso tudo é verdade? – Hayley perguntou curiosa.

— É, de acordo com Finn que soube pela personificação da verdade que é nossa mão. – Respondeu Elijah dobrando as mangas, não é que todos estavam ajudando com a fogueira.

— Não é surpresa o Finn nos odiar, ele perdeu a irmã que o adorava e ganhou um grupo de irmãos que o acha insuportavelmente chato.

— Sua família é muito estranha. – Steve comentou para ninguém especifico.

— Não se preocupe, com o tempo você se acostuma. – Hayley respondeu. – Ótimo. E tem chance de encontrarmos sua querida tia Dahlia por agora?

— Essa história tem mais de mil anos. A Dahlia está morta. – Respondeu Elijah.

— Desculpa, mas sua mãe também não estava? – Steve perguntou.

— Ele está certo. – Afirmou Hayley.

— Ninguém vai machucar a Hope, porque não vão encontrá-la. – Klaus falou se aproximando mais. – Chega de lenha Rebekah. Vamos queimar todo o estado do Arkansas.

— Ainda falta um ingrediente. – Falei cínica limpando as mãos.

— Não está faltando não.

— Falta sim, me ajude Elijah. – Respondi feliz ignorando seu mau humor. 

 

Esperei que Elijah me ajudasse, enquanto Steve e Hayley esperavam confusos, mas Elijah apenas riu.

 

— Acho que o Niklaus prefere se engasgar com cinzas.  – Respondeu ainda rindo e olhando para Klaus.

— Do que vocês estão falando? – Hayley perguntou ainda confusa.

— Antes de acender, nós escrevemos nossos desejos para os outros e queimamos. – Era a parte favorita do Kol quando éramos crianças.

— Mais um motivo para ignorar isso. – Klaus deu de ombros enquanto eu o encara séria.

— O primeiro pedido da fogueira de Hope. Eu gostei, vamos fazer isso. – Hayley falou colocando as mãos na cintura e saindo em direção a casa sem esperar uma resposta.

 

Abri um grande sorriso vitorioso dando de ombros e logo seguindo Hayley para dentro, indo procurar por algum papel e caneta pela casa. Já estava ficando irritada por não encontrar algo em que eu pudesse escrever, até que Hayley levantou a mão me mostrando um bloquinho de notas.

Esperei que ela escrevesse seu pedido e arrancasse a folha e peguei duas folhas e uma caneta e fui procurar por Steve que estava na sala.

 

— Toma. – Lhe estendi uma folha.

— Não faço a mínima ideia do que escrever. – Falou olhando para a folha.

— Pense em alguma coisa que você realmente quer. Que venha do seu coração. – Respondi me sentando no sofá.

 

“Apenas desejo que todos que estão nessa casa, minha família, sejam felizes”.

Escrevi rapidamente o que eu pensava ser um desejo impossível e dobrei o papel sem deixar ninguém ver e o guardei no bolso. Dei a caneta para Steve e passei reto pela sala de jantar quando vi a mini discussão entre Hayley e Klaus.

Ouvi Elijah na varanda juntando algumas madeiras, fui me aproximando devagar quando o vi de olhos fechados com as mãos estendidas, será que era disso que Klaus estava falando, a tortura de nossa mãe, enquanto as mãos estiverem limpas, aqui nunca aconteceu.

Peguei um pano branco que achei em cima de uma cadeira e me aproximei hesitante.

 

— Elijah. – O chamei lhe estendendo o pano. – Aqui.

— Obrigado. – Respondeu limpando as mãos.

— O que é que você vê quando viaja assim? – Perguntei curiosa nada sutil.

— Coisas que eu fiz... Imagens de quem eu era – Me devolveu o pano. – Foi um presente de nossa mãe... Eu não consigo parar. Acho que é o jeito de ela me mostrar que seria melhor aceitar a proposta. – Respondeu pegando as madeiras e se afastando.

— De deixar seu corpo para trás? – Perguntei o fazendo parar.

— De recomeçar. Ter uma vida mortal, ter um filho meu se eu quiser. – Respondeu como se já estivesse cansado.

— Amaldiçoado como primogênito, se você acreditar na história – Lembrei.

— Não se eu não for mais sangue dos Mikaelson. – Rebateu me deixando sem resposta. – Essa é a beleza da nossa mãe, Rebekah. Até as ações mais sombrias dela têm uma lógica difícil de refutar. – Terminou se sentando no banco que tinha ali.

 

E por mais que todos nós quiséssemos negar, a proposta de nossa mãe é a maior proposta que já ouvimos em nossa imortalidade. Klaus, não aceitaria, porque ele já tem o que precisa Hope e poder. Mas para pessoas cujos os corações ou mente estão quebradas como Elijah essa seria a chance perfeita para recomeçar a segunda chance que até eu aceitaria, mas com tudo vem nosso porens e Elijah está os usando. O principal deles, nossa mãe nos que do lado dela.

Me sentei ao seu lado, se não fosse por tudo que já passamos e se não existisse tantos porens, nossas vidas seriam completamente diferentes.

 

— É uma fantasia amável, Elijah. – Tentei reconforta-lo.

— Rebekah, nós dois sabemos que nossa mãe é capaz. Mas eu me pergunto se ela cederia e não nos deixaria em paz. – Falou meio irritado. – De repente, tudo o que ela precisa é de uma vitória.

— Deixe-a vencer em outro lugar. – Não cederia. – Além disso, ela quer nós três.

— Ela tem o Kol, ela tem o Finn. Talvez só a maioria já sirva. – Falou tentando achar uma solução em uma justificativa.

Fiquei em silencio, mesmo não deixando a dúvida entrou. Elijah precisava de felicidade, talvez a maioria já sirva, mas talvez ela só queira nos destruir, mas mesmo poderíamos ter uma segunda chance.

 

Depois de alguns minutos em silencio Klaus chamou Elijah e eu voltei para dentro de casa, fiquei remexendo nos cômodos até achar uma câmera antiga.

 

— Olhem! Olhem o que eu achei. – Exclamei empolgada saindo de casa. – Uma máquina fotográfica.

— Ai droga! – Klaus resmungou virando de costas.

— Vamos, juntando todo mundo! Klaus tirar a foto? – Perguntei animada me aproximando dele.

— Só o Klaus tem o talento de colocar os irmãos em espaços confinados – Elijah falou irônico.

— Que bom que eu viajei quilômetros para ver o meu irmão mentalmente doente. – Rebateu Klaus. – E agora ele me insulta bem na cara.

— Tira logo a foto – Falei e logo ele levantou a câmera batendo.

 

A foto saiu pronta mostrando quase uma self desse século onde Klaus estava na frente, seguido por mim, Hayley segurando Hope e Elijah atrás.

 

— Viu? Ficou perfeita, eu queria que sempre fosse assim. Steve vem tirar também! – Exclamei o puxando antes que ele pudesse negar.

 

Tirei a câmera das mãos de Niklaus, batendo mais uma foto comigo na frente, Steve atrás de mim, Hayley com Hope ao lado, Klaus e Elijah atrás.

Quando a foto saiu também ficou perfeita.

 

— Se desejos fossem cavalos... – Começou Elijah.

— Mendigos cavalgariam. – Klaus terminou a frase. – Vocês sabem que temos que queimar isso. Se quer que eu faça um desejo para a família, Rebekah... Eu queria que não fosse assim, acontece que é. – Ele estendeu a foto para Hayley. – Não podemos arriscar que caiam nas mãos erradas.

 

Encaramos uns aos outros quando Hayley a foto da mão de Klaus e eu lhe entreguei a outra e ela se aproximou da fogueira, olhando mais uma vez para as fotos e depois as jogando nas chamas, enquanto olhávamos elas se desfazerem. 

 

— Não, isso não está certo. Nós merecemos isso. – Falei olhando para meus dois irmãos. – Não vou deixar isso acabar. Eu sei como podemos impedir Esther.

 

— Rebekah, não. – Elijah protestou, enquanto Klaus e Steve me olhavam confusos.

— Eu vou aceitar o acordo e quando aceitar, vou derruba-la comigo. – Falei com lágrimas nos olhos.

 

Depois disso todos nós entramos, Hayley foi dar mamadeira para Hope, enquanto eu discutia com os meninos.

 

— Vai funcionar. Ela vai estar distraída durante o feitiço, vulnerável. – Falei tentando colocar confiança na minha frase.

— Não, quando a matamos, ela troca de corpo. – Protestou Klaus.

— Então impedimos a troca. – Respondi.

— Se eu pudesse impedir essa troca, você não acha que eu teria matado ela anos atrás? – Perguntou Klaus abrindo os braços.

— Há anos você não tinha uma garota da colheita e um bruxo Mikaelson. O Kol sabe os truques.

— Vocês dois enlouqueceram? – Perguntou Elijah.

— Não, Elijah. – O interrompi. – Foi sua a ideia. Você disse que ela precisava vencer, se der tudo certo, ela vai achar que venceu.

— E se não der? – Steve perguntou, também contra a ideia.

— E se não der, você terá pedido seu corpo. – Elijah exclamou.

— Isso seria a pior coisa? Você estava pronto para fazer isso. – Respondi.

 

Ele suspirou fortemente como se já estivesse perdendo a paciência, Klaus de pouco em pouco ia aceitando a ideia e Steve parecia chateado, mas não a nada que eu poderia fazer.

— Foi um momento de tolice do qual você sabiamente me dissuadiu. – Tentou me convencer Elijah.

 - Se tivemos sorte, impedimos o feitiço antes de eu mudar. – Tentei convence-los.

— E se não tiverem? – Perguntou Steve.

— Se não tivemos, ela ganha algo que ela sempre quis. – Falou Klaus mudando completamente de humor se lembrando de quando eu queria voltar a ser humana. – É o que está tentando dizer, não é? Está disposta a perder.

— Eu estou disposta a arriscar, sim. – Contradisse.

— Nós temos que achar alguém para ela pegar o corpo. – Klaus falou para Elijah apontando para mim. – Alguém anônimo que poderia desaparecer com Hope.

— Rebekah, estamos juntos há séculos, se você se tornar humana... – Começou Elijah.

— Quando eu ficar velha e enrugada, pode me botar de volta no corpo antigo. – Falei para ele. – O Nik já tem o caixão onde pode me guardar.

— Mas confiar no Kol...  – Insistiu Elijah.

— Não é questão de confiar. É achar a vantagem apropriada, Elijah. – Respondi.

— Ela está certa. O Kol vai fazer o que for melhor para o Kol. – Falou Klaus ao meu favor. – Só temos que achar o seu preço.

 

Klaus pegou seu celular ligando para Kol ou Marcel já saindo da sala. Elijah continuava a me encarar de um modo magoado, o que eu poderia fazer? Antes que eu dissesse algo, ele também saiu, restando apenas eu e Steve.

 

— Também está bravo? – Perguntei me sentando ao seu lado.

— Eu estou confuso e se isso der errado, você pode ser machucar...

— Eu não vou me machucar. O pior que pode acontecer é eu trocar de corpo. – Respondi tentando conforta-lo. – De qualquer maneira não demoraria muito para mim voltar para meu corpo original.

— Deve ser estranho, você não vai ser mais você. – Murmurou.

— Eu ainda continuarei sendo a mesma, mas com outra aparência. – Falei. – Sabe talvez fosse melhor você voltar para Washington D. C. e ficar com o Sam, quando tudo isso acabar eu...

— Eu não vou te deixar. – Me interrompeu. – Estamos juntos a mais de dois meses e cuidamos da Hope juntos, eu não vou embora com você, supostamente em perigo, eu vou continuar com você.

— Eu já disse que te amo? – Perguntei risonha.

— Hoje não? – Falou olhando para cima como um anjinho.

— Eu te amo, Rogers. – Falei o beijando.

— Também te amo e é por isso que eu não vou te deixar sozinha. – Respondeu me olhando intensamente.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Espero que sim.
Gente comentem é sempre bom comentários para deixar a escritora aqui mais criativa!

Link caso não tenha ido da primeira foto:

https://67.media.tumblr.com/a8fa5f228ac20b56fafa0c417c6ada8e/tumblr_o8448pVinT1v7ivruo1_500.gif


Bem é isso. Até o Próximo.
Bjs.