Counting Stars escrita por Queen B


Capítulo 15
The Brothers that care forgot


Notas iniciais do capítulo

I'M SORRY!!!!

Sim eu demorei muito! E peço mil desculpas de coração e peço também que não me abandonem!!!

Três justificativas para meu total sumiço. 1° Computador cheio de vírus. 2° Bloqueio de Criatividade. Com o computador cheio de vírus não tinha como escrever e o bloqueio veio, me deixando sem ideias de continuação que fez com que eu 3° Me enterrasse na Netflix.

E como eu prometi no capitulo anterior "A real emoção começa agora" eu fiz o meu primeiro capitulo mega emotivo/louco cheio de EMOÇÕES.

Eu sinceramente acho que vocês vão gostar por que:
1° Steve toma iniciativa
2° Personagens muito queridos e amados aparecem.

A tradução do titulo do capitulo é: "Os irmãos que o cuidado esqueceu".

Boa leitura, se ainda tiver alguém lendo.
Obs: para melhorar a situação esse é o maior capitulo que eu escrevi, não esta gigante, mas é o maior da Fanfic.



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Leiam nossas iniciais.

 

 

Rebekah’s POV

 

In my veins - Andrew Belle 

 

Hope estava dormindo tranquilamente depois da história que contei a ela, aproveitei e pude finalmente relaxar debaixo do chuveiro. Até parecia uma vida normal com uma família normal, Klaus me deu o melhor presente que alguém poderia pedir, mas estava claro que isso não duraria para sempre, mesmo com um feitiço de ocultação logo as bruxas poderiam achar Hope e então teríamos que voltar a New Orleans, voltar para a guerra onde todos sairiam destruídos menos nós, os Originais.

Por mais que eu não quisesse me envolver, eu não teria escolha e então teria que voltar para lá e deixar de uma vez por todas Steve, não poderíamos ficar juntos, até parecia que eu era amaldiçoada a não ter ninguém.  A garota que ama fácil demais era fadada a ficar sozinha na vida, minha família inteira era amaldiçoada, mas se até o pior de todos, Klaus Mikaelson, podia ter uma filha, que era quase um final feliz, por que era tão difícil para mim?

Antes que pudesse impedir, minha lagrimas se misturaram com a agua do chuveiro enquanto eu chorava em silencio, por mais que doesse era a verdade, eu e Steve nunca poderíamos ficar juntos, éramos de mundos completamente diferentes. A vampira e o Herói, era até irônico de se pensar. E por mais que eu quisesse lutar por isso era em vão.

Desliguei o chuveiro enquanto me enrolava em uma toalha e saia do banheiro, como não tinha nenhum pijama coloquei uma camisa grande do Steve. Sai do quarto e fiquei encarando o nada enquanto me sentava no sofá.

Eu sabia que não seria a única a sofrer e isso era o que piorava, talvez eu usasse compulsão para fazer com que Steve não se lembrasse de mim ou que seguisse em frente e conhece uma garota ideal para ele. Interrompi meus pensamentos quando ouvi a porta sendo destrancada, continuei olhando para frente sabendo que era Steve que voltara da casa do Sam, rapidamente sequei as lagrimas que ainda estavam em meu rosto e pisquei algumas vezes.

 

— Rebekah. – Ele me chamou me fazendo o olhar e querer chorar de novo.

 

Steve segurava um buque de rosas vermelhas a sua frente enquanto me encarava com um pequeno sorriso, talvez envergonhado. Abri e fechei a boca duas vezes tentando falar alguma coisa, mas sentia que minha voz me trairia.

 

— Oi Steve. – Sussurrei com um pouco de esforço enquanto me levantava do sofá, encarando as rosas.

 

—  Quando eu as vi, lembrei que você me disse que gostava de vermelho. – Justificou estendendo elas para mim. – Mas esse não é o principal motivo de telas trazido.

 

— Porque? – Perguntei enquanto hesitante pegava as flores me sentindo cada vez mais culpada.

 

— Quando estava na casa do Sam, ele me perguntou como iam as coisas entre nós dois. – Respondeu. – E eu percebi que não iam, nós dois não sabemos que relação nós temos e como nós dois viemos de tempos onde as coisas eram diferentes eu decidi fazer do jeito certo...

 

— Steven. – O interrompi. – Não... Não podemos fazer isso... Quer dizer, sabemos que isso não vai dar certo, eu sou uma vampira e você é um herói, logo você terá que salvar o mundo e eu terei que ir para New Orleans e matar vários que querem destruir minha família e machucar Hope.

 

— Rebekah...

 

— É isso o que eu sou, uma assassina e não é isso que você precisa, você merece alguém melhor, uma garota boa que precise de segurança e goste de ser cortejada, uma garota que você possa amar. – Falei tudo baixo dessa vez não conseguindo impedir a lagrimas que queimavam meus olhos.

 

— Rebekah... Você não é uma assassina, apenas faz o que precisa para sobreviver, eu conheci muitas pessoas piores que você que matavam por prazer. – Falou se aproximando mais de mim.

 

— Eu já fiz isso, Steve! Eu gosto mesmo de você, por isso estou te afastando agora, por que se não você vai acabar se machucando ou pior, morrendo.

 

— Eu vou me machucar se você se afastar, Rebekah, eu não preciso de uma garota normal, por que eu não sou normal, nenhum de nós dois é. Sim você é uma vampira e existe milhares de vampiros no mundo e se eu ficar com você eu corro o risco de me machucar, mas eu quero correr esse risco! Eu sou o Capitão América eu já me machuquei e continuarei me machucando independente de quem estiver perto de mim!

 

— Steve, você não entende...

 

— Sim, eu entendo, eu entendo que eu perdi muitas pessoas e você não vai ser outra que eu irei perder, eu gosto mesmo de você Rebekah... Eu... Eu estou apaixonado por você e nada que você faça vai mudar isso!

 

Dei um passo para trás me encostando na parede e ele me acompanhou ainda me segurando, impedindo que eu caísse. Era nessas partes que eu odiava ser vampira, se você tem raiva, você odeia e se você está apaixonada você ama.

 

Olhei para seu rosto, enquanto ele continua me encarando, olhei em seus olhos que estavam mais azuis e brilhantes do que antes, ele não se afastaria e não ia me deixar afastar, sem que eu percebesse eu deixei com que ele entrasse e eu sentia que agora ele não sairia. Meu coração não permitiria que eu perdesse mais alguém.

Coloquei meus braços em volta do seu pescoço o puxando para mim e o beijando intensamente, enquanto sentia as lagrimas ainda escorrendo e logo ele estava retribuindo na mesma intensidade colando seu corpo no meu, me deixando mais presa a parede. Continuamos nos beijando e era como se nada mais importasse, era apenas eu e ele, sem vampiros, bruxas ou vilões.

Apenas Steve colado em mim enquanto eu o beijada e sentia mais intensamente do nunca de que eu o amava e dessa vez, talvez eu tivesse meu final feliz. Ele se afastou lentamente de mim, deixando nossas testas coladas.

 

— Isso significa que você é minha namorada? – Perguntou baixo e eu não pude deixar de sorrir enquanto assentia feliz.

 

— É, Steve, finalmente tem um “nós”. – Murmurei para ele que voltou a me beijar.

 

Ficamos assim por um longo tempo, até que decidimos assistir um filme qualquer ao qual eu não prestei atenção enquanto ficava deitada em seu peito e Steve acaricia meu cabelo até eu pegar no sono.

                             

                             ~~~~~~~~~~°~~~~~~~~~

 

— Oii! Tchau! – Falei dando uns gritinhos quando empurrei levemente mais uma vez o balanço em que Hope estava, estávamos desse jeito a minutos e nenhuma de nós estava cansada. – Quer que eu empurre de novo? Então fala Titia Bekah!

 

Meu sorriso alegre se desfez quando só recebi uma risada como resposta, olhei emburrada para Steve que se aproximada com duas casquinhas de sorvete me entregando uma.  

 

— Ela só tem dois meses Rebekah, ela não vai começar a falar agora e principalmente duas palavras. – Zombou ainda rindo de mim.

 

— Bom saber que você é especialista em crianças Rogers. – Murmurei sem olha-lo, logo sorrindo de novo para Hope e a empurrando. – Pensei que fosse eu que trocasse todas as fraudas.

 

— Não preciso ser especialista para saber disso. – Respondeu se agachando do meu lado olhando para Hope. .

 

 Fazia dois meses que eu e Steve começamos a namorar e que Hope estava conosco e por enquanto estávamos tendo uma vida meio que normal, sendo apenas eu, Hope, Steve e as vazes Sam que aparecia, enquanto não estava procurando por Bucky que simplesmente sumia quase sem deixar rastros. Steve tentava disfarçar mas ficava decepcionado quanto mais os dias iam se passando, tentava disfarçar mas mesmo assim eu conseguia perceber isso, qualquer um percebia.

Estava apenas alegre quando estava comigo e Hope, mas hoje não estava muito fácil. Nesses meses me comuniquei com meus irmãos para deixá-los informados sobre Hope e ficar sabendo que nossa mãe Esther, voltou dos mortos. 

Parece que em todo lugar tínhamos problemas.

 

— Ei. – Chamei sua atenção. – Nós vamos achar ele.

 

— Eu sei, é só que eu sempre fico pensando que ele deve estar perdido por ai e nem ao menos se lembra de mim. – E com certeza ele não se lembra de mim, pensei depois que ele falou.

 

— Não se preocupe Steve, mas por enquanto vamos continuar com a calmaria, pois nós sabemos...

 

— Antes de uma tempestade sempre vem uma calmaria. – Respondeu suspirando enquanto eu assentia.

 

Estávamos em um parque próximo ao apartamento de Steve, tentando não ficar apenas dentro da casa, já que pesávamos que seria bom Hope ficar ao ar livre e conhecer o mundo. Continuei brincado com Hope até que ouvi um canto de passarinho atrás de mim.

Me virei olhando um passarinho preto em cima de um brinquedo, estranhamente me encarando, olhei para Hope mais uma vez que agora me encarava séria e me virei de novo agora vendo três passarinhos, encarei Steve alheio a isso e quando me virei novamente tinha mais de quinze passarinhos nos encarando e piando.

 

— Steve. –  O chamei ainda encarando os passarinhos e me levantando.

 

O loiro seguiu meu olhar reparando nos passarinhos que nos observavam e tão rapidamente quanto eu, ele se levantou ficando em alerta enquanto eu pegava Hope e nós dois nos afastávamos rapidamente dali.

Tirei meu celular do bolso discando o número conhecido rapidamente. Não demorou nem dois toques para Elijah me atender.

 

— Sou eu, estou com o bebe, estamos fugindo. A Esther nos achou. – Falei rapidamente. – Está seguro, por hora. Fugimos dos pássaros, mas não sei para onde ir.

 

Manda ela ir para Oeste, eu vou falar com a Hayley.— Escutei a voz de Klaus ao fundo.

 

— Não conta para Hayley. – Contrariei. – A Esther é esperta demais, a única vantagem que temos é ela achar que o bebe morreu.

 

Chegamos rapidamente no apartamento enquanto eu segurava Hope e falava com meus irmãos, Steve pegavas as malas que deixamos prontas caso algo, como isso, acontecesse.

 

— Estamos indo para Oeste. – Falei sem esperar resposta desligando o telefone. – Tudo pronto?

 

— Sim, vamos? – Perguntou e eu assenti.

 

Saímos do apartamento e fomos para o carro que Steve ligou rapidamente enquanto eu colocava Hope no bebe conforto e voltava para frente ao seu lado.

 

— Para Oeste. – Falei.

 

— O que aconteceu? – Perguntou sem tirar os olhos da estrada.

 

— Minha mãe descobriu onde estávamos e não demoraria muito para que algo de ruim acontecesse. – Respondi nervosa. – Klaus queria contar para Hayley, a mãe da Hope, mas eu impedi, minha mãe só está atrás de mim, ela não sabe que Hope está viva e como não podemos arriscar vamos para oeste, até a cavalaria chegar.

 

Ficamos em silencio por horas, Elijah me enviou o endereço de um restaurante de cidadezinha para nos encontrarmos.

Parece que nunca teríamos um pouco de pás, sempre tinha algo ou alguém no nosso caminho, impedindo que fossemos feliz, mas passaríamos por cima de tudo e todos para termos o que queremos. É ai que as pessoas erram, elas não sabem o que um Original, principalmente a família Original capaz de fazer.

Nossa mãe morreu a muito tempo, ela era bondosa e nos protegia, mas agora uma coisa similar a ela voltou, um monstro que quer matar os próprios filhos. Claro, isso já me afetou muito antes, mas eu tenho meus irmãos e isso que importa, já matamos ela uma vez e se for preciso, faremos isso de novo.

Meus pensamentos se dissiparam com o barulho da maçaneta do carro quebrando, que sem perceber eu apertara com muita força. Meus dedos voltaram a cor normal quando soltei o objeto e limpara a mão na calça.

 

— Tudo bem? – Steve perguntou me olhando rapidamente.

 

— Só estresse. – Respondi suspirando.

 

Depois de algumas horas, finalmente chegamos no local, um restaurante que com certeza nossa mãe não nos procuraria. Olhei para cima e pensei que já devia ser tarde ao ver o céu escuro com poucas estrelas.

 

— Você quer ir ou...? – Perguntei sugestiva enquanto soltava o meu sinto.

 

— Hora de conhecer sua família. – Falou tentando amenizar o clima me fazendo sorrir.

 

Desci do carro juntamente com ele e peguei o bebe conforto com Hope. O restaurante era pequeno, mas confortável com um toque vintage, não prestei muita atenção nos detalhes por que logo vi Elijah.

Como sempre muito sofisticado, meu querido irmão mais velho, usava um terno escuro que sempre o deixara elegante. Assim que me viu, se pôs de pé abrindo um sorriso acolhedor, me aproximei rapidamente e ele segurou o bebe conforto o colocando em cima da mesa e sorrindo para Hope, no segundo seguinte estávamos nos abraçando, como eu estava com saudade do Elijah, ele beijou minha bochecha e se afastou.

 

— Elijah esse é o Steve, ele esteve comigo desde que eu sai da cidade e me ajudou a cuidar da Hope. – Apresentei os dois quando percebi o olhar questionador dele.

 

— Obrigado. É sempre um prazer conhecer um amigo da Rebekah, principalmente que ajudou a cuidar de Hope. – Eles apertaram a mão depois do olhar agradecido do meu irmão, enquanto Steve apenas assentia sorrindo.

 

Me sentei com Steve ao meu lado observando feliz Elijah pegando Hope no colo. Ele estava simplesmente encantado enquanto observava a pequena bebe em seus braço, pelo menos ele podia experimentar um pouco dessa sensação, já que Klaus e Hayley não poderiam por enquanto. Mas isso não demoraria muito, iriamos fazer de tudo para que Hope crescesse com seus pais, sem dizer que Hayley está péssima, por além de perder a filha e ficar de luto para toda a cidade, ela acabara de se transformar em hibrida.

Cheguei a pensar que Klaus estaria pior, mas pelas vezes que nos falamos ele parecia estar lidando bem com todo esse afastamento ou talvez estivesse apenas disfarçando o quanto estava aflito. Klaus nunca gostou de mostrar os sentimentos, achava que isso era fraqueza.

 

— É você. Tão grande, tão perfeita. – Murmurou Elijah completamente entretido, enquanto acariciava a barriguinha da Hope que nem piscava ainda me encarando. – Não posso imaginar a alegria de passar os dias com ela. Deve ser...

 

— Adorável. É tão humano. – Continuei sua frase respondendo.

 

— É, essa é uma das experiências mais humanas. – Falou voltando a me olhar, me fazendo suspirar.

 

— Eu sei que tenho que devolvê-la para Hayley quando a hora chegar. Mas ela me faz pensar o quanto quero o filho que não posso ter. – Falei triste, abrindo um pequeno sorriso quando Steve segurou minha mão.

 

— É um belo sonho. – Voltou a olhar Hope a balançando, esse era um de efeitos de Hope, ela era tão perfeita que você não conseguia ficar muito tempo sem olha-la, fazia você quere-la para sempre. – Mas infelizmente está fora de alcance... Considerando o que somos.

 

— Parece que nossa mãe está atacando com fervor usual. – Mudei o assunto, ficando mais séria.

 

— Nossa mãe me torturou por dias com memórias, que achei ter enterrado há muito tempo e ela me fez uma oferta. De nos fazer mortais de novo. – Respondeu seriamente me encarando como se dissesse algo apenas com olhar, isso fez com que eu abaixasse a cabeça por pouco instantes encarando minhas mãos.

 

Elijah sempre soube que eu queria voltar a ser humana, tanto que me protegeu da fúria de Niklaus quando eu quis ir atrás de única cura para o vampirismo. Eu de fato, não consegui a cura e Klaus fez questão de jogar isso na minha cara, eu apenas queria ter uma vida normal, me casar e ter filhos, mas para meu querido irmão loiro, eu queria o abandonar e que logo desistiria disso.

Claro que nossa mãe, depois de fracassar em tentar nos matar, iria voltar tentando nos transformar em humanos mais uma vez, com a desculpa que poderíamos finalmente viver como uma família feliz. Mas se o preço para ser humana novamente era ficar ao lado de minha mãe contra meus irmãos, eu viveria para sempre como Original.

 

— Sabe, irmã, ela acredita que se nos puser em corpos novos, podemos ser de algum modo puros. Podemos construir famílias de novo e eu tenho que confessar, Rebekah, esse convite, embora cruel, tinha um certo tipo de apelo. – O encarei por alguns segundos em silencio sem saber o que dizer. Mas logo me recompus esticando a mão por cima de mesa que foi segurada por ele.

 

Hope começou a reclamar se sentindo desconfortável com algo e Elijah soltou minha mão arrumando ela em seu colo, deixando exposto uma marca de sangue na manga do seu paletó. Troquei um olhar sério rapidamente com Steven que estava quieto até agora, mas logo voltei a olhar Elijah.

 

— Não se preocupe, estamos seguros. – Respondeu em um tom estranho e sério me encarando

 

Fiquei um pouco desnorteada ao sentir mais cheiro de sangue de algum lugar, me afastei um pouco, olhando novamente para Steve. Como eu não senti esse cheiro antes?

 

— Eu preciso trocar a fraldinha. – Falei sorrindo para ele e me levantando. – Steve pega a bolsa para mim?

 

Steve se levantou indo em direção da saída da loja indo pegar a bolsa no carro, provavelmente já percebendo o clima estranho. Passei por Elijah indo em direção aos fundos da loja e logo vi uma grande macha de sangue no balcão, perto da garçonete que parecia não ver e outra mancha de sangue na porta a minha frente.

Apertei Hope em meus braços e empurrei a porta a abrindo. Fiquei alguns segundos em choque ao ver vários corpos jogados pela sala, todos mortos, degolados e alguns sem olhos. Me virei rapidamente tirando Hope de perto daquilo e fechei a porta completamente assustada, enquanto Elijah parecia alheio a tudo.

Fiquei parada ali até Steve aparecer com a bolsa e chegar até mim passando bem longe do meu irmão. Ficamos parados em silencio quando ele viu o sangue, não poderíamos falar sem que Elijah nos escutasse, Hope reclamou mais uma vez fazendo com que meu irmão nos olhasse novamente.

 

— Ela está limpa e pronta para aventuras. – Falei colocando um sorriso no meu rosto e me aproximando lentamente. – Não é querida?  

 

Coloquei ela no bebe conforto rapidamente com Steve quase colado em mim. Elijah passou a mão nos cabelinhos dela que o encarava com curiosidade.

 

— É difícil acreditar que já fomos tão inocentes uma vez. – Falou para mim sem tirar os olhos dela, não percebendo eu ficando um pouco atrás dele. – Não podemos deixar esse mundo machucá-la.

 

— Tem razão. Não podemos. – Respondi ficando mais próxima e passando a mão no seu braço sem que ele percebesse e com força e rapidamente virei seu pescoço o quebrando.

 

— Você matou ele? – Steve perguntou ao ver o corpo do meu irmão cair no chão.

 

— Não, ele vai voltar. – Falei me encostando na mesa ainda encarando Hope e suspirando.

 

Peguei meu celular no bolso da calça e disquei rapidamente o número do Klaus esperando ele me atender.

 

Alo?

 

 

Nik sou eu. Tem algo errado. – Falei rapidamente voltando a olhar para o corpo inerte. – O Elijah matou uma dúzia de pessoas cujo o único pecado era o terrível gosto de comida. Quando você viu ele matar quando ele podia só controlar as pessoas? É o tipo de atitude que chamaria a atenção da nossa mãe.

 

A tortura dela afetou ele mais fundo do que eu imaginei. – Respondeu suspirando. – Onde ele está agora?

 

— Eu o apaguei por segurança. – Respondi dando de ombros.  – Mas não sei o que fazer agora.

 

— Lembra do lugar que jantamos no ano que fugimos do Mikael? – Perguntou sério, com certeza planejando matar alguém.

 

— É claro.

 

— Vai para lá. Agora. – Falou com a voz transbordando de raiva e no segundo seguinte desligando.

 

Narradora’s POV.

 

 O corredor com duas passagens estava escuro e silencioso, até passos ecoarem por ele e lugar parecer tremer com tamanha fúria, raiva, ódio e todas as outras emoções que uma pessoa podia passar.

O loiro andava a passadas rápidas e pesadas atravessando o corredor em direção a saída externa, seus olhos azuis esverdeados transbordavam muitas emoções, mas bem no fundo muito bem disfarçada estava o medo quase totalmente escondido pela raiva.

 

— Klaus precisamos conversar. – O loiro interrompeu seus passos ao ouvir a voz feminina a suas costas.

 

— Você pode dizer no caminho. – Respondeu sério voltando a andar.

 

— O que? – Hayley perguntou confusa e curiosa, sentindo eu coração acelerar no peito. – Mas aonde nós vamos?

 

Klaus interrompeu seus passos novamente dessa vez se virando e encarando a morena que mostrava emoções distintas das suas. Ele hesitou por um momento analisando a mulher a sua frente e então rapidamente desferiu as palavras que gostaria de dizer todos os dias nos últimos dois meses.

 

— Ver a nossa filha.

 


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Notas finais do capítulo

Então?? Gente eu sei que demorei muito mesmo e que não mereço um comentário, mas se vocês gostam um pouquinho de mim ou da Fanfics comentem isso me motiva muito.
Cometem pelo Elijah, Steve, Rebekah, Klaus, Hope e Hayley e todos os outros lindos que não foram citados ainda.

Qualquer pergunta ou critica é aceita!!!

Bye, bjs.