Burn escrita por Gabizzie


Capítulo 9
Capítulo 8 — What the hell?


Notas iniciais do capítulo

YAYYYYYYYYYY eu voltei! para ficar espero!
Bom, o hiatus durou muito mais do que eu esperava, sério. Fiquei até deprimida por que não conseguia postar (nem escrever na verdade) ai que não tinha motivação mesmo e acabei presa nesse ciclo vicioso.
Graças a Deus que agora estou de férias (uma das razões que não me levaram a postar antes foi que como estou no 3o, é muito corrido e é muita prova e argh) estou conseguindo escrever mais ou menos.
Vou ir postando conforme dá, sempre obedecendo a regra de pelo menos 1 ou dois capítulos ao mês.
No demais estou feliz por estar de volta!



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Abri os olhos sentido minha cabeça prestes a explodir, a luz forte me obrigou a piscar uma, duas, três vezes antes de conseguir começar a ver mais claramente e logo duvidei dessa capacidade quando vi Emmett Cullen sentado em uma poltrona a me observar. Contudo não era uma poltrona qualquer, era uma daquelas desconfortáveis de hospital.

—Que diabos? — Perguntei esfregando o olho para tentar tirar as remelas.

—Você desmaiou, Peggy — Emmett se levantou calmamente e ao se aproximar apertou o botão chamando a enfermeira.  — Foi bizarro, você fez aquele comentário irônico me mandando falar mais alto que Forks High inteira ainda não tinha ouvido, ai te chamei e quando você foi virar, simplesmente desmaiou. — Fez um carinho na minha bochecha e os dedos frios me acalmaram. Emmett, apesar do tamanho, não era o tipo de cara quente que era gostoso se aconchegar.

—Querida que bom que acordou — A enfermeira se aproximou sorridente — Vou aferir sua pressão e tirar sua glicose ok? — Assenti e estendi o braço. — Boa menina. — Enquanto posicionava o aparelhinho — Por favor jovem, chame seu pai e o pai da moça aqui sim? Eles estão tomando um café no refeitório ou na sala dos médicos — Em uma piscada o moreno já tinha ido. — Esse daí está muito apaixonado viu? Não saiu do seu lado por nenhum momento, mal comeu. Tudo que ele comeu nesses dois dias foi uma sopa de tomate que a Senhora Cullen mandou em uma térmica, dormiu nessa poltrona desconfortável e tudo. Sortuda ein? — Terminou a checagem e parou de falar ao mesmo tempo que os três entravam juntos pela porta.

—Pai, mamãe está bem? Eu tive esse sonho bizarro que ela se divorciava — Admiti antes de qualquer coisa e o fiz rir.

—Está sim princesa, apesar de quase ter tido um ataque quando eu avisei que você tinha dado entrada aqui no hospital. O pobre marido dela queria alugar um jatinho — Sorrimos juntos e o Dr. Cullen pegou minha ficha conferindo as últimas anotações.

—Bom Margarett... — O interrompi.

—Peggy

—Perdão, Peggy — Sorriu e o acompanhei — Está tudo normalizado, quando você deu entrada sua pressão estava baixa e era acompanhada por um quadro de hipoglicemia, mais tarde quando conversei com seu pai descobrimos que na verdade a senhorita é hipoglicemica. Nessa parte Emmett e seu pai me deixaram saber que pelo jeito alguém pulou o jantar, tomou apenas um café preto e não almoçou... — Olhei para baixo envergonhada — Sabendo do quadro Peggy você tem que se alimentar, ainda mais quando passa por alguma situação estressante. — Assenti duramente. — No demais, estás ótima, vou assinar sua alta agora mesmo. — Abri um meio sorriso — E se cuide viu? Não quero mais vê-la aqui, na verdade... — Começou e ganhou um olhar semicerrado de Emmett — gostaria muito de a ver em casa, ou em qualquer situação mais alegre. — Me deu uma piscadinha e saiu.

—Vou com Carlisle ajeitar a papelada. Será que você pode ajuda-la Emmett? — Meu pai nem esperou a resposta.

—Claro seu Nathaniel — Afirmou já ao meu lado e o encarei com uma sobrancelha arqueada ao vê-lo chamar meu pai pelo primeiro nome. — Pronta baby? — Continuei com uma sobrancelha arqueada, esperando uma resposta — Que foi? Eu e seu pai passamos duas madrugadas de qualidade juntos — Brincou e eu ri.—Esse som que eu gosto — Me deu uma piscadela e me ajudou a tudo, incluindo me vestir. Logo acabei com um jeans, um sapatênis sem cadarço cinza, uma blusinha de manga comprida com decote em V e bem colada na cor preta e um moletom (DO EMMETT, logo ficou gigante) do UFC que me deixou bem quentinha.

Fomos andando lado a lado até a recepção e em algum momento ele pegou na minha mão e eu não relutei, apenas deixei. Era uma atitude inesperada para ambos, acho que precisaríamos de uma boa conversa antes de qualquer coisa. Até um momento atrás estávamos brigados e eu não queria saber dele, agora ele passa esse tempo no hospital, chama meu pai pelo nome e anda de mãos dadas comigo. Oi?

Assim que vi meu pai o soltei e peguei minha bolsa que ele trazia. Segui até o carro abraçada com meu pai e não vi Emmett tirar os olhos do celular por um segundo sequer, não dei bola e conversei amenidades com meu pai. Dezembro estava batendo a porta e apesar de termos passado o thanksgiving sozinhos não precisaria ser assim no natal, esperávamos ao menos.

—Então... — Emm começou quando meu pai destravou o carro. — Minha mãe ficou bem feliz de você estar bem Peggy e quer oferecer um jantar lá em casa. Para comemorar e também por que seu pai deve estar muito cansado e você sem condições de cozinhar... — Dei de ombros e meu pai aceitou. Enquanto Esme preparava o jantar combinamos de ir até em casa, assim papai e eu poderíamos tomar um banho adequado.

Coloquei uma das roupas (http://mocafresca.com/wp-content/uploads/2014/04/ugg.jpg) mais confortáveis do meu armário, uma legging preta, a blusinha que usei para sair do hospital, uma das minhas uggs favoritas e um blusão de tricot, bem grossinho e bem quentinho. Meu pai nem acreditou quando me viu sem maquiagem e com o cabelo meio ondulado, ao natural. Fazia algum tempo desde minha chegada em Forks e não fui só eu que mudei a cidade, ela me mudou também.

Quando chegamos a reclusa casa dos Cullens (http://www.gazetadopovo.com.br/haus/wp-content/uploads/2015/10/Crep%C3%BAsculo.jpg)  meu queixo foi ao chão. Era imensa e com grandes janelas, na sacada dava-se para ver Emmett que sorriu ao nos ver, ficava bem localizada perto de um rio e era bem agradável. Assim que Carlisle nos convidou a entrar vimos que o espaço é bem amplo e confortável.

—Já peço desculpas desde já, com exceção de Emmett, todos nossos filhos foram visitar Jacob na reserva. Parece que vai haver fogueira lá essa noite — Meu pai sorriu solidário frente ao pedido desnecessário de Carlisle.

Vi uma faceta bem rara do Emmett, a brincalhona, ri a noite inteira praticamente e quando fomos lavar a louça juntos foi divertido até quando o mesmo tentava roubar selinhos entre um prato e outro. A comida de Esme estava impecável e era algo bem comfort food mesmo, mac’n’cheese e batatas fritas. Uma combinação deliciosa que eu adorava quando criança, depois soube que quando conversaram de madrugada, meu pai acabou contando isso para o Cullen, o que nos leva direto a sobremesa: Uma fornada de brownies quentinhos com vários tipos de nozes, incluindo a castanha de caju minha favorita.

—Aiaiai que formiguinha — Emmett deu uma palmada na minha bunda quando peguei mais um pedaço do brownie que agora repousava em um prato de bolo lindo, de cristal e com tampa, peça que de longe ostenta história e riqueza.

—Para Emmett— Resmunguei — Imagina se deixo cair essa tampa, me mato — Mordi mais um pedaço contendo um gemido, ele ia dizer algo, mas meu pai me chamou antes.

—Vamos Peggy, está ficando tarde e amanhã a senhorita não escapa da aula — Assenti. — Obrigado Carl, um imenso prazer como sempre — Carlisle e meu pai trocaram um aperto de mão. — Esme — Beijou a bochecha da doce mulher.

—Aqui Nate, tem um pouco do macarrão, para caso a Peggy sinta vontade ou queira repetir. Estou mandando brownies também — Me deu uma piscadinha e fiquei vermelha.

—Muito obrigada Dr. Cullen — Fui apertar a mão dele e ganhei um abraço — Por tudo — Agradeci sem jeito.

—Me chame de Carlisle sim Peggy? Espero que venha mais vezes aqui em casa — Se aproximou do meu ouvido — É sempre bom ter alguém que aprecie a comida de Esme e coma com entusiasmo igual a você — Fiquei roxa ao passo que todos riam.

Enquanto Emmett e meu pai trocavam apertos de mão, me aproximei da Senhora Cullen e antes de eu abrir a boca para falar, ela me passou a frente.

—Esme, me chame de Esme querida. — Sorri diante daqueles olhos incomuns e aconchegantes.

—Obrigada Esme, sua comida é maravilhosa e a companhia também — Recebi um abraço digno de mãe.

—Eu que agradeço meu anjo, você não sabe o bem que faz a Emmett — Me confidenciou e deu um beijo em meus cabelos.

 


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Notas finais do capítulo

Gente, como eu demorei para escrever esse capítulo, meio que perdi o fio da meada, então tentei fazer funcionar a história que está agora na minha cabeça, sem ter que mudar o capítulo anterior. Não ficou nenhuma Brastemp... Mas tá bom né? Espero
Não esquece de clicar para acompanhar a história e sempre ver quando tem capítulo novo (adoro esse recurso no Nyah!) e comente, adoro o feedback de vocês que (vamos ser sinceros?) influencia sim aqui na história.
Se quiser ficar por dentro da minha vida e tudo mais me segue no twitter @_gabrieleamaral
Um beijo e um cheiro.
PS.: Quem tá aproveitando as festas juninas ai? ô trem bão



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