Burn escrita por Gabizzie


Capítulo 10
Capitulo 9 — A fresh new start


Notas iniciais do capítulo

Oi oi galera! Tudo bom? Então eu queria ter vindo postar antes, mas a internet de casa deu pau (NET está sendo um cu aff)
De qualquer forma cá estamos nós. Quero postar o máximo possível até agosto que é quando minhas aulas voltam.
Espero que vocês aproveitem esse capítulo.



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—Bom dia pai! — Gritei descendo as escadas e quase cai dura ao ver o Cullen sentado na bancada em uma conversa entrosada com meu pai. — Que isso aqui? — Perguntei abismada.

—Ué filha, Emmett veio te dar uma carona. Legal da parte dele né Maggie? — Apertei os olhos em direção aos dois e me servi do café da manhã de hoje. Mingau de aveia com suco e salada de frutas com iogurte.

—Espero que não se importe baby — Quase engasguei no baby e comi em tempo recorde.

—Te vejo a noite pai! — Exclamei feliz colocando minha louça na máquina.

—Na verdade filha... — respirei fundo — vou cobrir um amigo, espero que não se importe — Assenti e peguei meu casaco e minha bolsa, para subir no Jeep do moreno já foi quase um parto, prender o cinto sozinha não consegui.

—Então... — Emmett começou enquanto os dedos hábeis agiam sobre meu tórax — já que seu pai vai ter plantão hoje... E é uma sexta... Nem Carlisle nem Esme estarão em casa.... Ambos vamos passar sozinhos... — O interrompi antes de deixar chegar onde queria.

—Emmett, você lembra o que me disse lá naquela cafeteria? — Questionei olhando para frente. — Eu lembro, você disse que não queria que ninguém soubesse de nós dois. E sabe, eu quero um relacionamento, quero alguém que fique dos meus lados em todos os momentos, bons ou maus, públicos ou privados. Não quero ficar me escondendo, ter algo bom ou ruim para dividir e esperar você aparecer — Despejei de uma vez.

—Peggy, eu decidi que eu quero isso também. Sei que não deixei claro e esperava conversar com você hoje a noite, depois de te ver desmaiada, daquele jeito... Não tem como fingir que não me importo mais, que não me preocupo, que você é a coisa mais importante da minha vida nesse momento — Meus olhos ficaram imensos de arregalados.

—Emmett... Eu... Tô sem palavras — Admiti e passei a encarar minhas mãos em meu colo.

—Ei — Ele fez carinho no meu queixo e olhei para o moreno que me encarava fixamente, descuidando um pouco da estrada. — Strike the match, play it loud — Sorri diante da referência pop. — Mas vamos com calma ok? Vamos nos curtir, vamos aproveitar um pouco.

—Não precisamos dar um passo maior que a perna Emmett, não preciso de rótulos, só preciso saber que não temos o que esconder — Mordi meu lábio inferior e notei que passamos os portões da escola.

—Linda — Ele me chamou quando terminou de estacionar e quando me virei tive meus lábios tomados.

Era um beijo calmo com vontade, vontade de explorar, de conhecer de saciar um desejo mais profundo, mais profano. Não era um beijo qualquer, não era um desses que você dá na noite sabendo que nunca mais vai ver o cara e que, na real, não importa tanto assim. Esse foi aquele tipo de beijo que você dá sem pressa, que é infinito na sua plenitude, que tira o ar e renova a vontade do outro, que você se satisfaz ao satisfazer a outra pessoa, é aquele tipo de beijo lento, molhado e que não tem fim, um ato que se relaciona muito mais a um momento de intimidade do que um momento de afeto.

—Acho que agora todos esses marmanjos babacas devem saber que a senhorita está comigo né? — Ao dizer isso enquanto não desgrudava de mim, Emmett me arrepiou inteira.

—Tome vergonha Cullen — Me afastei e comecei o processo de tentar sair daquela armadilha que ele chamava de cinto.

—Apesar de querer te manter presa para sempre, deixa que eu te solto — Dois puxões experientes e pronto, estava livre. — Não ouse sair antes de eu abrir a porta para você — Dei de ombros.

—Como se eu conseguisse descer desse carro sozinha — Resmunguei e sei que ele ouviu mesmo já tendo descido.

—Vem aqui que eu te ajudo madame — Abriu a porta e me pegou pela cintura, fincando meus dois pés na terra.

O burburinho era intimidador com sorte tive a mão de Emm enlaçada na minha para me trazer maior segurança e quando as coisas ficaram meio insuportáveis o mesmo passou o braço pelo meu ombro e fez piadinhas ao pé do meu ouvido. As aulas foram cansativas e no meio do dia minha cabeça parecia que ia explodir.

—Hey moreno — O chamei e furei a fila ao lado dele, interrompendo a conversa que ele tinha com uma ruiva, Renesmee.

—Oi linda — Me deu um selinho e pegou uma bandeja. — Monstrinha essa é Peggy, linda essa é Nessie, vulgo monstrinha. —Ri do jeito dele.

—Prazer — A ruiva me abraçou.

—Bem vinda ao clã — Me deu uma piscadela.

—Prefere pizza com ou sem abacaxi? — Emmett questionou.

—Com — Sorri ao ver que tinha.

—Eca! —Emmett e Nessie falaram juntos.

—Ei, a menina sabe das coisas — O namorado da ruiva disse e ganhei um high five — Sou Jake — Trocamos um aperto de mão.

—Epa, epa, epa Emmmett Cullen, vai alimentar um batalhão querido? — Questionei o cutucando.

—Ih liga não, mais exagerado que ele só o cachorro — Uma morena com jeito e aparência de fada se meteu. — Alice Cullen, prazer — Ganhei um beijo na bochecha.

—Ah anã me deixa tá? — Emmett se defendeu — É para mim e você gata, preciso te alimentar, te deixar com bastante energia... — Se justificou e rolei os olhos, ainda mais quando ele decidiu pagar tudo sozinho. Pior que quem ouve algo assim pensa que temos altas noites de sexo, antes fosse.

Acabei conhecendo os outros Cullens e fiz amizade com todos, eram uma família muito unida e com personalidades distintas. Garantia de risada na certa. Senti olhares invejosos principalmente de Melissa e suas amigas, o que me fez refletir, talvez não fossem minhas amigas ao final de tudo.

—Sentimos muito por não estar com vocês essa noite — Alice disse — Essa viagem para acampar estava programada há tanto tempo — Admitiu — E é nossa última chance antes que comece a nevasca — Concordei.

—Não vai faltar oportunidades pintora de rodapé, ainda mais agora que a Maggiezinha aceitou tampar minha panela — Ri com o jeito do grandão e fomos para a aula. Química foi tranquilo e me surpreendi em ser acompanhada até minha última aula, depois quando acabou ele me pegou na porta.

—Emmett, esse não é o caminho da minha casa — Falei para ele enquanto mexia no rádio do moreno.

—Ah, eu sei —Sorriu maroto — É o caminho da minha casa e estou te sequestrando — Olhei para ele surpresa — Relaxa — Me deu uma piscadela — E larga do meu rádio — Tentou tirar minha mão e quando eu a segurei o impedindo de mexer, me olhou.

—Atenção na estrada — O repreendi e finalmente consegui conectar meu celular com o carro, logo uma das minhas músicas preferidas preencheu o ambiente e eu comecei a cantar junto, lógico. O inesperado foi Emmett me acompanhar — How deep is your love? — Entoamos juntos a música do Calvin Harris e quando chega a parte que é deeeeeeeeeeeeep, foi super engraçado ver Emmett destoando e assim seguimos até a casa dos Cullen rindo e cantando as mais variadas músicas.

Ao chegar a casa já estava vazia, os outros haviam ido logo após o almoço e a essa altura já estariam perto de onde acampariam. Creio eu. De qualquer forma sentamos na sala perto da cozinha e enquanto eu procurei alguns petiscos nos armários, Emmett acendeu a lareira pois estava já um pouco frio e pegou vários jogos de tabuleiros, viramos a tarde jogando Cluedo e nos beijando ocasionalmente.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam nos comentários! E sim, os Cullen são humanos.
Espero que tenham gostado (do fundo do meu ♥)
Um beijo !



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