Burn escrita por Gabizzie


Capítulo 5
Capitulo 4 — Fantasmas do passado.


Notas iniciais do capítulo

I know, I know... Gente, eu tô numa onde de falta de sorte que olha, tá braba a coisa viu? Meu teclado quebrou, o carro ficou sem combustível no meio da marginal (tive que pedir ajuda pro meu ex e super amigo, que salvou minha vida), cai no meio da rua... Olha, tá osso.
Mas, eu voltei õ/ e com capítulo fresquinho viu? E com uma notícia BOM BAS TI CA, estão preparados? Só nas notas finais hihihihi.
Aproveitem o capítulo!



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No sábado meu pai entrou no plantão noturno de novo e acabei decidindo sair para a tal quermesse que estava tendo em Forks, era um evento pequeno, mas até que estava razoável. Não foi surpresa encontrar todos os carros dos adolescentes da FHS, contudo quase sofri um acidente ao reconhecer o Jeep e o Volvo.

Depois de comer algumas coisas entupidas de gordura, encontrei com um pessoal no estacionamento. Estavam sentados na caçamba da caminhonete do John, que estava aberta, e me surpreendi ao ver que uns tomavam algo que definitivamente tinha álcool, outros fumavam narguilé e John com Melissa tragavam algo que só pelo cheiro não restava duvidas que era maconha.

—Peggy — Emmett me puxou pelo braço conforme me aproximava dos amigos de John e Melissa.

—Qual é agora? — Questionei brava.

—Não anda com esse pessoal — Mandou e tentou me tirar de lá.

—Desculpa bonitão, mas em mim você não manda — Repuxei meu braço com força.

—E se eu te pedir? Com por favor, e tudo? — Os olhos dele, QUASE, me convenceram.

—Só se tiver direito a um pedido — Rebati com a resposta na ponta da língua, só pela cara do marrento sabia que ia ter uma resposta negativa — Não estou nem pedindo por três — Mordi meu lábio inferior.

—Tá bom, que seja — Ergueu a armadura de novo.

—Vou te deixar saber quando for a hora certa — Em um impulso, selei nossos lábios por uma fração de segundo e segui para meu próprio carro.

Dirigi pela estrada pensando nos olhos misteriosos e enigmáticos de Emmett Cullen, ele se importava, não se importava? Que diabos de mistério era aquele cara? Eu e meu dom para me apaixonar por caras complicados que só problemas trazem... Engoli em seco, lembrando do meu último amor, aquele que deixei na Califórnia.

Assim que coloquei os pés no meu quarto, meu celular tocou e nem olhei no visor para saber quem era, mas ao ouvir a voz não restou duvidas, sentei até na cama para não cair. Só pensar no dito cujo que ele liga, no momento em que ouvi sua risada pronto, já não existia nem Cullen na parada.

—Oi baixinha — O riso rouco me arrancou um sorriso.

—Oi — Falei com a voz meio embaraçada — Como vai meu mecânico favorito? — Perguntei brincando.

— Estou morrendo de saudades da minha princesinha — Soltou um muxoxo.

—Que pecado — Falei rindo — Não faz nem dois meses que estou aqui, pelo amor de Deus — Comecei a calçar o sapato — Aposto que tem muitas MULHERES — Frisei bem a palavra — para te manter entretido.

—Falou bem, mulheres, essas coisas fúteis que só querem saber de me levar para cama e aproveitar do meu salário, pessoas vazias que não preenchem meu tempo — Pude sentir a sinceridade na sua voz — Não são você que não tava nem ai de ir comer um hot dog comigo na barraquinha da esquina, ir a pé e depois voltar por toda aquela ladeira, que não ligava de me agarrar mesmo se tivesse até com a boca suja de graxa.

—Da última vez que conferi eu ainda era uma mulher — Brinquei tirando os sapatos.

—Eu sei bem que você é, já tirei a prova várias vezes na minha cama — Riu sacana e fiquei ruborizada — Mas além disso você é minha princesinha, a razão pela qual quase perdi o emprego, quase fui para cadeia e que sou capaz de cometer uma loucura — Sua voz era carregada de emoção.

—Epa epa epa senhor Parker — Deitei na cama e fiquei encarando o teto — Quem seduziu a garota 5 anos mais nova? Ein? Com esse seu 2,06m de altura e um monte de músculos? Com esses olhos verdes e sorriso irônico? Pode parando que quem ficou de castigo mesmo? Quem tinha que fugir de casa para ver o bonito? — Rebati e ouvi sua risada que aquecia meu coração.

—Ok ok, me rendo, viu liguei mesmo para te dar uma boa noticia — Me perguntei qual seria — Bem você sabe que ser mecânico era meu trabalho para conseguir dinheiro para faculdade né? —Concordei com um “uhun” — Então, um olheiro veio em um dos jogos da UCLA e bem, assim que acabar esse ano já vou estar empregado. Como um jogador profissional.— Sorri e até soltei um gritinho.

—Qual time? — Perguntei eufórica.

—Você só vai saber no final do ano baby, me mande seu atual endereço que seu presente de natal estará em mãos com o mistério resolvido. No próximo playoffs me verá na tv. — Mordi meu lábio inferior.

—Você sabe como sou curiosa né? — Perguntei marota.

—Me lembro bem — Senti meus olhos encherem de lágrimas.

—Eu, eu tenho que ir — Gaguejei e não esperei por alguma resposta.

Liguei para minha mãe, que definitivamente notou o choro em minha voz e não tive outra escolha senão contar tudo, ela sempre fora minha confidente. Claro que ficou muito orgulhosa pelo Vince, ele merecia tudo isso, ambas sabíamos o quanto batalhou todos esses anos. Conversamos tanto que me perguntei se não a estaria incomodando, ainda mais com o fuso horário. Quando externei esses pensamentos, ouvi um sermão de mãe, ressaltando quão grande é minha importância e como sentia minha falta, só faltou me fazer prometer que iria visita-la nas férias... Apesar que, não precisaria, esse era um dos termos do nosso acordo que permitiu minha vinda para Forks.

Domingo foi o dia que tirei para fazer tudo que estava acumulado, tanto minhas lições quanto o serviço doméstico. Acabei indo até Port Angeles para fazer algumas compras e conhecer a cidade, passei em um restaurante tailandês (coisa que não existe em Forks) e peguei comida para viagem, tanto para mim quanto para meu velho, no final da noite até vimos um filme juntos, Velozes e Furiosos 7. Até que foi um dia muito bom, isso até checar meu telefone antes de dormir.

Duas mensagens, uma de Vince que me desejava boa noite e outra da Melissa que questionava o que diabos tinha acontecido ontem no estacionamento. E ainda me iludi achando que a mesma estava chapada demais para notar alguma coisa. Respirei fundo, respondi a primeira mensagem e deletei a segunda, essa abacaxi deixaria para o Cullen descascar. Tinha coisas que eu, simplesmente, não era obrigada e dar explicações a uma patricinha do interior era uma delas.


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Notas finais do capítulo

Bem, como presente de natal para vocês a partir do dia 25 (sexta feira e Natal) vai ter capítulo todo dia por uma semana! Isso ai! Do dia 25 até o dia 01 vai ser #capítulotododia. Vou ter que ralar para escrever BAAAASTANTE, mas vai valer a pena né? Espero hahaha.
Mas não se preocupem! Dia 15 tem mais um capítulo para não deixá-los mortos de curiosidade.
Até lá então.
Beijo Beijo!



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