Burn escrita por Gabizzie


Capítulo 4
Capitulo 3 — Kiss.


Notas iniciais do capítulo

Sei que sumi, mas não me matem, eu fui viajar e esqueci de deixar programado para postar e antes disso, eu só estava sem vontade de escrever, meio na fossa por causa de homem sabe?



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—Filha você vai assim? — Meu pai perguntou me vendo descer as escadas.

—Claro pai, por que não? — Peguei meu sobretudo preto.

—Ah filha, tinha que ser uma supervilã? — Questionou me fazendo dar altas gargalhadas com o que disse e com sua fantasia de Zorro.

—Ai pai, eu gostei — Rebati abrindo a porta — Vamos que a festa vai ser em Seattle — O chamei e algo na cara dele me deteve.

—Então... — Começou e apertei os olhos — O Carlisle nos ofereceu uma carona e aceitei, afinal de contas precisamos pensar no meio ambiente — Me segurei ao máximo para não sorrir. — Olha ele chegando ai — Me virei em direção a rua e vi três carros estacionando, mas não eram quaisquer carros, eram uma Mercedes S55 AMG preta, um Jeep Wrangler vermelho e um Volvo XC60 prateado.

—Boa noite Nate — O loiro saudou descendo do carro e vi que se fantasiava de ROMEU? Tem gosto para tudo nesse mundo.

—Boa noite Carlisle — Trocaram um aperto de mão e nos acomodamos no banco de trás.

Não paramos nem uma vez até chegarmos ao nosso destino, hora que desci do carro minhas pernas estavam até doídas. Espreguicei-me toda e pude reparar na fantasia dos outros, a Sra Cullen estava de Julieta, que estranhamente combinou muito com ela, Alice estava de Sininho e Jasper de Peter Pan, Edward de fantasma da Ópera e Bella de Christine Daaé. Achei meio perturbador considerando que no final ele não é correspondido e ela o deixa para viver com o amor de infância, mas quem sou para dar pitaco no casal alheio certo? Renesmee se vestia de chapeuzinho vermelho e Jacob de lobo... Ai está um casal com senso de humor... Por último Emmett vinha de Batman e dei um sorriso de lado, irônico.

Ao entrarmos vimos o ambiente dividido, uma pista de dança com luzes uma música pulsante que reconheci como GDFR do Flo Rida e mais dois caras. Só pelo ambiente a sensação é que dessa festa ia render,acabei sentada de frente para o Cullen gostoso e entre meu pai e a tal Alice.

Em determinado momento do jantar, não sei se foi pelo vinho ou pelo champanhe, levantei minha perna fazendo carinho no Cullen, comecei pelo tornozelo, subi para o joelho e acabei na coxa, chegando perigosamente perto da virilha. Ainda tive a cara de pau de ficar o encarando o tempo todo, mordendo o lábio inferior e sorrindo como quem está fazendo uma travessura.

—Pai, vou ir dançar, com licença — Pedi indo para a pista conforme começava a música Lolly. Fiz a coreografia cantando e olhando para Emmett que veio logo após de mim junto com os irmãos. Logo em seguida veio Wiggle do Jason Derulo e para minha surpresa um cara qualquer chegou querendo algo comigo, só para provocar comecei a dançar com ele me encoxando.

—Dá licença ai — A voz retumbante era impossível de não reconhecer e assim que o colega olhou para o moreno me soltou na hora. — Acredito que seja minha vez — Fui tomada pelos braços fortes no momento que começava You’re Beautiful do James Blunt.

Dançamos sem tirar os olhos um do outro, parecia haver o tal encaixe perfeito, meu coração estava para sair voando do meu peito e algo na forma como ele me olhava me garantia que ele sabia isso. A forma como ele me segurava era firme e suave, me trazia uma paz e uma segurança... O perfume dele era inebriante e o sorrisinho sacana encharcou minha calcinha.

—Mas é hora de encarar a verdade... — Sussurrou no meu ouvido junto da música — Eu nunca ficarei com você — Dei um tapa forte no ombro dele.

—Paga para ver então bonitão — Sai dali direto para o banheiro com meu rosto fervendo.

Passei o resto da festa evitando-os e acabei até por ficar com um mascarado qualquer, não sei qual o açúcar que a Sra Cullen passou naquele menino ou deve ter sido pimenta... Só assim para explicar as sensações que em mim ele despertava. Lutei muito para colocar esse sentimento em segundo plano e depois dessa noite entendi que para brincar com fogo é melhor estar preparada para se queimar.

Claro que comecei a provoca-lo, ia provar de todas as formas possíveis e impossíveis que estava mais do que errado, ou eu não me chamava Margarett Audrey Vaughn. Usei tudo ao meu alcance e o máximo que consegui fora fazer mais uma bela discussão depois do pouco progresso que tive, o que me deixou bem irritada com ele. Toda vez que achava dar um passo para frente, ele me provava que, na verdade, haviam sido dois para trás.

—Boa noite Peggy — Emmett disse assim que eu abri a porta de casa na sexta feira a noite, fazia uma semana, praticamente, desde nossa discussão e desde então a tensão agressiva/sexual entre nós só crescia.

—Olá Cullen, o que quer dessa vez? Discutir de novo? Se for vá logo — Minha voz era tudo menos gentil.

—Vou ser direto então — Colocou ambas mãos nos bolsos frontais da calça jeans justa que o deixava sexy como nunca.

—Por favor, não estou com tempo para os seus joguinhos — Encostei-me ao batente impendido a passagem.

—Não vou desperdiçar seu tempo então — O que ocorreu em seguida foi sinistro, inesperadamente ele me empurrou para dentro e invadiu minha boca com a sua de forma possessiva e preciso admitir que ele tinha uma habilidade, algo denso começou a se espalhar pelo meu corpo, como mel me deixava inebriada, porém ao invés de sentir a doçura o que trazia consigo era fogo, feito tequila quando virada de uma vez aquilo deixava um rastro por onde passava, fui prensada na parede e as mãos que davam duas da minha passearam pelas minhas coxas. Quando me dei conta do que estava acontecendo só consegui soltar de forma bem aguda:

—Você ficou louco idiota? — Perguntei sem fôlego e o vi sorrir maliciosamente como quem guarda um pequeno segredo sujo só para si, como um trunfo.

—Estava cansando de ser bonzinho, precisava me arriscar — Se aproximou novamente de mim — Te ter por perto e não provar estava me deixando meio louco.

—Meio? — Ri sem humor — Agora some da minha casa seu tarado maluco! Eu te odeio! — Gritei o expulsando e o empurrando.

—Ambos sabemos que você me ama— Foi tudo o que disse antes de eu fechar a porta na cara dele.

—Eu te odeio! — Gritei para a porta fechada e ouvi o eco da gargalhada sensual — Odeio! — Exclamei, me reencostando na porta e deslizando até o chão, não segurei as lágrimas que teimavam em escorrer.


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Notas finais do capítulo

Só eu que chorei com esse final digno de Nicolas Sparks? Ou do titio Verde?
Enfim, me digam ai o que acham nos comentários e prometo (de mindinho) que vou tentar postar o mais breve possível!



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