Burn escrita por Gabizzie


Capítulo 3
Capítulo 2 — Home


Notas iniciais do capítulo

Quem ama feriado toca aqui! õ/
Cara, eu pude passar o dia todo jogando TS4 e escrevendo, tem coisa melhor do que isso?
Saiu até um capítulo extraordinário hahaha.
Aproveitem!
PS.: Na foto é a Elizabeth Olsen, que, para mim, é a Peggy hahahaha



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Entrei jogando a chave no potinho do aparador que fica no hall e chequei se meu pai ainda não havia chegado, quando vi que não subi para o meu quarto e escolhi uma roupa que consistia em uma legging preta com uma regata preta justa, um vans vermelho para dar um pouco de cor e um blusão jeans. Assim que sai do banho recebi uma ligação da minha mãe e acabei por passar mais de meia hora com ela no telefone. Após isso sentei na escrivaninha e logo abri meu facebook, vi que já tinha algumas solicitações de amizade e aceitei, mudei também minha cidade e meu colégio. Procurei pelos Cullen e nada... Fui ao do meu pai e procurei pelo do doutor Cullen e só encontrei um perfil totalmente bloqueado... Estranho, meu dedo coçou para enviar uma solicitação, contudo soube me segurar.

Fiz a pouca lição de casa para o dia seguinte e desci correndo fazer o jantar para agradecer o meu pai, por sorte passara boa parte do meu tempo na cozinha ajudando o chef contratado por Kleber, em troca aprendi um truque ou outro. Preparei um salmão grelhado com uma crosta de gergelim e legumes sauté acompanhados de chá gelado de hibisco servido com rodelas de laranja.

Acabei indo dormir cedo e como imaginei o outro dia foi um tédio, observei os Cullen mais uma vez, fiquei sabendo que como eu eram novatos, chegaram à cidade há pouco mais de dois anos. O patriarca trabalha junto com meu pai, porém em alas diferentes, meu pai é chefe da ala pediátrica, já o outro é apenas médico cirurgião.

A parte boa do meu dia foi a aula após o almoço, Química, além de ser uma das minhas matérias favoritas sentei ao lado do Cullen solteiro. Que manteve o ar bad boy, não fez questão de olhar na minha cara e isso me deixou mais do que estressada... Em LA os caras faziam fila para falar comigo e esse caipira acha que pode agir assim? Idiota!

Ao chegar em casa, fui direto para o chuveiro recarregar as baterias. Encontrei um bilhete em cima da minha escrivaninha, era simples e possuía o garrancho do meu pai “Plantão de 24horas, será que poderíamos jantar juntos? Pode ser na cantina do hospital mesmo. Amor, papai” sorri e mandei um torpedo topando. Por alguma razão desconhecida fiz questão de ficar bela, acredito que talvez tenha sido para continuar sendo a Peggy filha da grande Ana e enteada do Neto.

Abri meu armário soltando um muxoxo, apesar de ocupar uma parede inteira ainda era muito menor que o do LA, que era anexo ao meu quarto. Peguei uma saia com estampa em veludo, toda vermelha, acompanhada por uma blusa mais larguinha preta e um casaco fluido com uma estampa/textura branco, para finalizar um cachecol bem grande e em tons quentes que variavam entre o vermelho e roxo, com uma espécie de listras, depois de escolher um par de brincos, pulseira, relógio e uma bolsa roxa, coloquei botas marrons até o joelho.

Dei uma última olhada no espelho e achei que estava mais do que ótima a roupa, uma olhada no relógio me deixou tranquila para fazer a maquiagem, bem levinha só um corretivinho de lei e prendi o cabelo em um coque alto. Tranquei a casa cantarolando e foi assim o caminho inteiro, no repertório até arrisquei umas músicas em português (idioma que meu padrasto fez questão que eu aprendesse).

Manobrei no estacionamento e entrei de ré, desci do carro ainda no ritmo e fechei a porta dando uma dançadinha no meio do estacionamento. Na recepção segui as placas até a tal cantina e ao dobrar um corredor quase lá, BUM, dei um baita encontrão em um mundo de músculos. Quase que minha bunda encontra o chão, braços fortes me envolveram e um cheiro deliciosamente límpido chegou até meus pulmões, mordi o lábio inferior me deleitando e olhei para cima, encontrando Emmett Cullen.

—Me desculpa — Pedi fazendo a fina.

—Não foi nada — Ai Jesus, a voz desse homem — Não sofri nem um arranhãozinho — Deu um meio sorriso revelando covinhas, ai minha calcinha — E pelo jeito nem você — Me soltou e tive que me segurar para não fazer um beicinho, estranhei toda essa doçura.

—Estou ótima garoto — Assegurei — E espero que você também esteja — Ergui o queixo — Odiaria ser privada da sua maravilhosa presença amanhã — Molhei o lábio inferior — Agora se me dá licença — Pedi dando um passo para longe — Um prazer indescritível vê-lo Cullen — Garanti dando uma piscadela e virando indo de encontro ao meu pai.

Respirei fundo tentando normalizar minha respiração, caramba, já flertei com muitos caras, mas nenhum deles causou essa reação em mim. Encontrei meu pai sentado em uma mesa com o doutor Cullen, reconheci a partir da foto de perfil do facebook, me aproximei sorrindo, ainda meio avoada pensando no outro Cullen, moreno, gostoso... O loiro foi extremamente simpático comigo, perguntou da minha adaptação a cidade e outras coisas assim.

Jantamos aquela comida sem sal mesmo e rimos como nunca, ele me entregou o convite que recebera mais cedo. Um baile a fantasia, em Seattle, no próximo final de semana... Sorri já pensando em qual fantasia usar, abri ainda mais o sorriso ao saber que todos os médicos do hospital foram convidados, uma bela chance de encontrar o tal Emmett.

—Amanhã quando você chegar da escola já vou estar em casa viu filha? Fique tranquila — Assenti pensando em topázio.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acham! Adoro conversar com vocês (;
Beijos, beijos e mais beijos!



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