Nós estávamos ali esperando os alunos de Durmstrang e de Hogwarts no salão comunal.

- Sarah – Amy começou.

- Oi.

- Você viu o tanto que é lindo o filho dos Potter?

Era verdade ele era muito bonito, os olhos verdes eram muito profundos, mas eu não devia ficar pensando nele então eu fui muito fria ao responder.

- É, eu vi.

Ela sabia que eu era tão delicada quanto um rabo-corneo-hungaro então decidiu deixar para lá.

De repente as portas do salão comunal se abriram e logo os alunos de Durmstrang entraram seguidos pelos alunos de Hogwarts.

Eles se sentaram em uma mesa ao lado contrario da nossa, enquanto os alunos de Hogwarts se sentavam em suas respectivas mesas.

Só percebi que havíamos escolhido uma péssima mesa quando Alvo se sentou ao meu lado. Ele não era tão parecido com seu pai como eu julguei. Ele tinha os cabelos pretos e bagunçados e os olhos verdes. Mas pelas fotos que eu tinha ele era muito mais bonito. Ele era alto, musculoso, e como a Amy disse era muito lindo.

- Olá. Vocês escolheram a mesa da Grifinória.

- Que ótimo. – disse secamente.

- Meu nome é ...

- Alvo Severo Potter. – o interrompi. – Todos sabemos que você é o filho de Harry Potter. Aquele que destruiu o Lorde das Trevas.

Ele ficou sem graça.

- É foi sim.

- Não fique achando que isso me impressiona.

Ele ficou todo envergonhado, mas antes que ele pudesse dizer algo seu irmão chegou.

- Você é rápido em Alvo? Já está atacando a nossa visitante.

- Não enche Tiago.

O seu irmão riu e se retirou nos deixando em uma situação nada agradável.

A diretora de Hogwarts começou a falar.

- Bem vindos visitantes, espero que estejam gostando da estadia e que se sintam em casa. A copa tribruxo é uma forma de nos relacionarmos uns com os outros. Então espero que vocês se dêem bem uns com os outros, pois as relações que fazemos quando jovens pode ser levadas para o futuro.

Podia se ouvir cochichos por todo o salão.

- Bem vocês devem estar curiosos para conhecer o nosso juiz. – ela continuou. – então, por favor, senhor Braum traga a arca.

O zelador entrou pelo salão carregando uma arca de madeira, incrustada de pedras preciosas.

- O torneio tribruxo contém tarefas muito perigosas, os campeões de cada escola terão de usar sua perícia em magia, sua coragem, seus poderes de dedução para enfrentar o perigo de cada tarefa.

Todo o salão prestava atenção às palavras da diretora.

- Os campeões receberão notas por seu desempenho em cada tarefa, e aquele que tiver obtido maior resultado erguerá a taça tribruxo. Os campeões serão escolhidos por um juiz imparcial, o Cálice de Fogo.

A diretora ergueu sua varinha e abriu a arca. Ela enfiou a mão lá dentro e retirou um cálice de madeira toscamente talhado. Ele parecia comum a primeira vista, mas as chamas branco- azuladas que enchiam ate a sua borda e davam a impressão de dançar mostrava que era algo a mais.

A diretora colocou o cálice sobre a arca.

- Quem quiser se candidatar a campeão – ela começou. – deve escrever seu nome e de sua escola em um pergaminho e depois deposita-lo no cálice . Os canditados terão vinte e quatro horas para apresentar seus nomes. Amanhã a noite, o cálice devolvera os nomes dos campeões que ele julgou mais digno de representar sua escola. O cálice será colocado no saguão hoje a noite. – ela respirou por um momento e continuou. – Traçarei uma linha etária em volta do cálice para garantir que nenhum aluno menor de idade se inscreva. Quero deixar bem claro que só coloque o nome no cálice quem realmente quiser, pois se o cálice escolher um nome ele não poderá desistir, o campeão escolhido terá que ir ate o fim. Portanto estejam certos que estão preparados antes de colocar o nome no cálice. – ela novamente respirou e depois continuou. – Bem já tomei muito tempo de vocês, agora jantem, pois devem estar mortos de fome. – quando ela disse isso as travessas no centro da mesa se encheram de comida. – Depois de jantar tenham uma boa noite de sono, principalmente nossos visitantes que devem estar muito cansados.

Ela se sentou e começou a encher o prato assim como todos os alunos, eu fiz o mesmo.

- A comida daqui é muito boa. Espero que goste. – Alvo disse tentando puxar papo comigo novamente.

Eu apenas assenti e comecei a comer.

- Você vai se inscrever. – Ele não desistia.

- A madame Roux só trouxe ate aqui quem queria competir. – disse friamente.

- Ah. Eu vou me inscrever.

- Tentado ser igual ao pai? Isso não é legal, crescer a sombra do pai nunca traz mérito a ninguém. – disse secamente.

Ele ficou constrangido e não disse mais nada. Mas ficou me fitando com aqueles olhos verdes.

Eu perdia o foco quando me via olhando diretamente nos seus olhos. Por que será que eu queria beijá-lo? Eu não devia sentir nada por ele alem de ódio.

Logo que acabamos de jantar me levantei correndo e fui com os outros alunos de Beauxbatons ate a carruagem onde iríamos dormir.