A Besta & a Plebeia. escrita por Gabs


Capítulo 13
De volta ao lar.


Notas iniciais do capítulo

:3 boa leitura!



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Selenne tirava água do poço, ao reparar Bela logo ali, deixou o balde cair e correu na direção da irmã.

– Bela. - chamou ela. A mais moça desceu do cavalo e abraçou Selenne fortemente. - Fiquei tão preocupada! - disse sincera. - papai está realmente abalado com sua partida... ele adoeceu.

– eu sei. - os olhos castanhos se encontraram com os azuis-escuros. - tive uma sonho... ele dizia claramente o que estava acontecendo.

– Minha virgem! - Selenne começou a chorar. - Bela, você é uma irmã tão maravilhosa... eu sinto muito ter te feito todo aquele mau!

A donzela assentiu. Bem no fundo conseguia compreender. Nunca odiou as irmãs de verdade, mas não concordava totalmente com os tamanhos gastos desnecessário que faziam.

– Onde ele está? - perguntou com firmeza.

– No quarto... muito doente! - informou Selenne.

As duas correram em direção à casa, Bela se deparou com o pai deitado em um leito com uma aparência de dar dó.

– Pai? - soluçou a ruiva.

– Bela? - seus lábios franziram. - é você?

– Sim. - ela se sentou na borda da cama e segurou na mão esquerda do mercador. - não consegue me ver?

– Não da forma certa. - respondeu ele lentamente. - minha visão está desfocada... tudo... borão... aquela criatura... fera cruel...

– Pai. - sua voz tremeu. - ele me deixou vir. Eu estou livre. Fera é sim uma criatura bondosa.

– Eu vou morrer. Estou partindo. - disse ele com tristeza. - quero que sigam suas vidas. Selenne e Rebecca tem se mostrado muito boas.

– eu sei. - gemeu Bela. - Onde está Becca?

– Foi buscar mais chá na quitanda. - respondeu Selenne.

– Papai, eu te amo... eu estou aqui - os olhos de Bela se encheram de lágrimas.

– Eu sei. - murmurou lentamente. - Estava esperando por isso... eu consigo ver ela. - seus olhos pareciam felizes.

– ela? - perguntou Selenne, tentando reprimir as lágrimas.

– sua mãe... Anabela. - disse deslumbrado. - ela me chama... vamos ser felizes novamente! - seus brotos se fecharam lentamente e dando um último suspiro, á vida já não lha servia.

(~)

– eu voltarei. - prometeu Bela.

Selenne e Rebecca assentiram.

– Nós cuidaremos de tudo. - concordou a loira.

– Bela, papai te amava muito! - murmurou Rebecca. - tenho tanto orgulho de você!

A mais moça assentiu e dando um último abraço de despedida nas irmãs, entregou uma rosa vermelha ao túmulo de mármore negro e montou no cavalo.

– Volte logo! - demandou Selenne.

Bela acenou e deu-lhe um meio sorriso.


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