Ally: Jogo de Amor escrita por Ella


Capítulo 34
Conversas




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Segunda, 27 de Julho. (Continuação)
Ally chora no peito de Nick enquanto ele a abraça, a ver chorar o faz ficar agoniado e triste:
  - Ally, não chore! - Toca seu rosto. - Eu não culpo você, ninguém culpa você. Você não tem culpa! 

  - Não diga que a culpa é de Philippe! - Diz soluçando.

  - Não, claro que não! - Exclama. - A culpa é partilhada, se isso aconteceu é porque tinha que acontecer! Vamos, sorria! - Seus olhos verdes brilham para ela. - Você tem que se recuperar, cuidar de seus ferimentos e seguir em frente! Ok?

  - Okay! - Tenta parar de chorar.

  - Vamos, eu vou refazer seu curativo da cabeça! - Diz se levantando.

  - Não. - Nega. - Não quero que me ajude! - Sublinha séria e com os olhos vermelhos.

  - Por que? Por acaso ainda está com raiva de mim? - Questiona voltando para perto dela.

Ela se levanta e se afasta:
  - Nick, obrigada por me acalmar, e por me deixar chorar no seu colo, mas, não quero que cuide de mim! - Esclarece. - Por favor!

  - Ally, me dê um motivo! - Pede sério.

  - Eu... Acho melhor assim. Estou vulnerável e sem muita consciência do que faço, toda vez que estou assim e estamos perto, bom... não acaba muito bem! - Explica. - Fique no seu canto e eu no meu. Por favor!

Nick fica parado com as mãos nos bolsos a encarando:
  - Ally, é sua mãe no telefone!— Nane grita. 

  - Eu vou falar com ela! - Ally ressalta e sai.

Depois de conversar com sua mãe por um tempo, Ally se senta na mesa da varanda para Sophie trocar os curativos:
  - Como você e Nick estão? - Sophie pergunta receosa.

  - Eu... Não sei a que termo se refere! - Acentua meiga.

  - Vocês brigaram sábado não foi? - Indaga.

  - Ah, sim. - Resmunga.

  - Ally, ele não fez nada! - Sophie ressalta. - Aquela camisinha era do Victor.

Ally a olha:
  - O quê?

  - Ele transou com a Ana no banheiro de madrugada, e deixou jogada lá. Estou pensando em demitir Ana quando voltarmos, ela tem 25 anos, não é uma adolescente, se ela gostou do Victor então saísse com ele, mas não fizesse algo assim de baixo do teto da minha casa, bom, isso é outro assunto. Voltando a nossa conversa, você deve ter procurado demais, acabou achando algo, mas não referente a pessoa que queria! - Insinua. 

  - Sério?! - Se surpreende. - Eu... Eu achei atrás do vaso! - Informa. - Nossa!  

  - Fale com o Nick, não sabe como ele ficou abalado quando a encontrou inconsciente e sangrando! - Comenta de propósito. - Pronto, acabei! - Sorri.

  - Obrigada Sophie! - Agradece doce.

  - De nada querida! 

Enquanto Ally fica observando o dia passando, Victor conversa com Felícia no quarto dela:
  - Aquela garotinha acha que vai conseguir o Nick! - Reclama. - E você, desistiu dela? - Felícia pergunta.

  - Eu nunca fui realmente afim dela, só queria ver o Nick enfurecido! - Explica. - É engraçado o ver com raiva. 

  - Você conseguiu, e ainda levou uma surra. - Debocha rindo.

  - Sua babaca! - A insulta. - Eu não vou mais tentar algo com a Ally. Sério, depois do que eu vi, o desespero e o medo nos olhos do Nick, eu me surpreendi muito. Não sei como ainda não estão juntos! - Exclama. 

  - Aff, está exagerando, eles são só... conhecidos! - Tenta se manter esperançosa.

  - Felícia, ele falou a frase clichê. 'Fique Comigo'! - Comunica. 

  - Grande coisa! - Resmunga.

Terça, 28 de Julho.
O dia se passa tranquilo diante dos fatos ocorridos nos últimos dias. Ally tenta andar sem dificuldade, e Nick se manter estável. Na madrugada ele não consegue dormir após ter um pesadelo, revira na cama, sem sono e sem paciência, já estressado se levanta, e decide fazer algo para comer às 01h45 da noite. Na cozinha pega um pedaço de bacon, ovos, queijo, torrada e presunto. Coloca o bacon em cima da tábua, cortando fatias finas; pensamentos começam a vir em sua mente, falas de Ally repassam:
" Você é insensível, seu idiota!" "Eu não entendo. Por que você veio atrás de mim!?" "Só beijei de verdade a minha antiga paixão e você!" "Seus lábios são quentes e seu gosto adoçado como chocolate quente!" "Se eu conhecesse outras bocas, outros beijos, outros corpos..." "Me ajudar!? Você me agarrou e machucou minha boca!" "Eu não tenho nojo de você." "Não toque em mim! Você é asqueroso!" "Vai ficar querendo a droga do meu corpo." " Você fica louco por qualquer mulher!" "Mentiroso! Você é um mentiroso Nicolas!" "Fracassado, nojento, insolente, imprudente, estúpido, repugnante, deplorável, asqueroso..."

  - Aaah! Droga! - Ele segura a mão que acaba de cortar por estar com a mente atormentada. - Será que essa garota quer me enlouquecer?! - Resmunga e respira forte. 

Sua mão está com o sangue pingando, ele se encosta na pia de cabeça baixa:
  - Nick? - Uma voz doce o chama. - Caramba! O que houve com a sua mão?! 

  - Eu... Eu cortei! - Responde. 

  - Estou vendo, precisa cuidar disto, enrole num pano! - Diz chegando perto. - Onde fica os primeiros socorros daqui? 

  - No banheiro! - Aponta. 

Ally corre como consegue para pegar e volta rápido:
  - Senta! - Manda. 

  - O que vai fazer? - Pergunta se sentando numa cadeira.

  - Vou cuidar da sua mão para você! - Se senta na frente dele.

Ela tira o pano ao qual ele enrolou, limpa com soro fisiológico e algodão:
  - Aauh! Droga! - Reclama de dor.

  - Desculpe! - Pede inibida.

  - Tudo bem. - Sorri torto. - Por que está acordada? Não era para estar dormindo? - Questiona.

  - Eu... Eu não consegui dormir, ouvi uns barulhos de faca na cozinha e vim ver! - Diz receosa. - Soube que era você pois seus chinelos não estavam na frente do seu quarto. - Explica.

  - Hum. - Resmunga. 

  - Nick! - Chama de cabeça baixa enrolando a mão com uma atadura. 

  - Sim Ally? 

  - Me desculpa! - Levanta o rosto. - Sua mãe falou comigo, eu sei que você não fez nada com Felícia! - Abaixa o rosto novamente. - Eu... Eu só queira que soubesse que estou arrependida das coisas feias que lhe falei! 

  - Está bem. Agora eu sei! - Diz sério. - Está desculpada. - Ele sorri leve.  

  - Ah, me responda uma coisa. - Pede.

  - O que? 

  - Como é que você sabe atirar? - Pergunta tensa.

  - O meu tio me ensinou, ele era policial militar! - Explica. - Éramos bem próximos, então ele se mudou, mas continuamos nos falando. É um dos familiares que eu mais tenho afeto! 

  - Ah, entendi. - Acentua. - Pronto, terminei! - Informa. 

Ele mexe a mão:
  - Agradeço! - Exclama. - Agora, me deixe ajeitar os seus curativos. - Pede apontando para eles.

  - Okay.   

Os lugares se invertem, Nick tira o curativo da cabeça dela e limpa:
  - Está cicatrizando! - Ressalta.

  - Sim! - Acentua.

  - A propósito, o que você e sua mãe decidiram? Você vai voltar para casa? - Indaga tenso.

  - Nós duas achamos que será difícil para mim fazer os curativos sozinha, além da falta de companhia, então vou ficar aqui. Até porque, é a última semana! - Responde lentamente.

  - Sim, ficaria complicado. - Frisa. - Abra a boca!

O admirando colocar o band-aid em sua boca com cuidado, Ally sente o coração começar a acelerar, algo que não acontecia há um tempo:
  - Acabei! - Ele sorri. - Está tudo bem agora!   

  - Está! Então, o que você estava preparando? - Indaga olhando para as coisas em cima da mesa.

  - Bom... Eu ia fazer ovos com bacon e  torradas de queijo e presunto. Mas, não sei se quero mais. - Torce a boca. 

  - Hum. - Ela se levanta. 

  - O que vai fazer? 

  - Estou fome, você não?! - Sorri.

Nick sorri bobo. Com o lanche todo pronto, eles se sentam na mesa:
  - Não vai comer nada? - Ele questiona. - Disse que estava com fome!

  - Estou... Mas não vou comer isto, os sabores estão misturados! Vou fazer um cereal com iogurte! - Ressalta pegando as coisas.

Os dois comem e arrumam a cozinha:
  - Nossa! Já são 03h30! - Ele se assusta. - Já é dia 29.- Ri.

  - Sim. - Ela boceja.

  - Vamos dormir! - Chama. 

  - Okay. - Coça os olhos.

Caminham devagar e param na porta do quarto dela:
  - Chegamos! - Sorri com sono. - Obrigada! 

  - Sou eu que agradeço Ally! - Acentua educado. 

  - Não Nick. Obrigada por me salvar, por me trazer em segurança e cuidar de mim! - Frisa. 

Enamorado ele sorri encantador:
  - Por nada! - Se aproxima e beija sua testa. - Durma bem! 

  - Você também. Tchau! - Abre a porta.

  - Tchau Ally! - A vê entrar. 

Quarta, 29 de Julho.
O café da manhã e o almoço passam, Nick deita no sofá do terraço, quando escuta um barulho vindo do banheiro, se levanta para ver o aconteceu. Bate na porta:
  - Está tudo bem? - Pergunta.

Ally abre a porta:
  - Não muito. - Diz estressada.

  - O que houve? 

  - Eu quero pintar meu cabelo mas, os meus braços ainda estão doendo muito e a Nane e Sophie estão ocupadas para me ajudar, não quero incomodar elas. - Explica. - Vou dar um jeito!

  - Eu ajudo você. - Acentua sério.

  - Não precisa, e a sua mão está machucada. - Relembra. 

  - Não seja teimosa, já disse que ajudo! - Frisa um tanto grosso. Entra no banheiro. - O que eu tenho que fazer? 

  - Bom, já que insiste. Você tem que misturar a tinta, dividir meu cabelo em mexas e pintar. - Esclarece. 

  - Ok. - Pega o pote.

  - Ah, coloque as luvas, ou suas mãos vão ficar roxas por um longo tempo. Essa tinta não é igual a violeta genciana! - Ressalta.

  - Está bem! 

Ele mistura a tinta como ela manda, se sentam em bancos, ele atrás dela e começa a pinta por mexas:
  - Então, me conta, por que cabelo roxo? - Questiona rindo.

  - Bem... Eu sempre quis pintar meu cabelo colorido e a Baby também, e quando eu fiz 15 anos meus pais deixaram eu realizar esse meu sonho, Baby conseguiu autorização dos pais dela e nós fizemos isso juntas. Ela pintou de rosa e eu de roxo, temos nossos cabelos assim desde então. Atualmente ela está pensando em pintar de verde, e para acompanhá-la estou pensando em pintar de azul. É algo que simboliza nossa amizade! - Acentua. 

  - Hum. Isso é interessante. Fala mais sobre você e Baby! - Pede.

  - Bom, falar dela. A Baby é um pouco mais velha que eu, faz 18 final do ano, vou para o aniversário dela. Ela tem o cabelo comprido liso como o meu, um liso com volume, pele clara, olhos castalhos só um pouco mais claros comparados aos meus, tem 1,72 de altura, consegue me passar e bom... Ela é bem parecida comigo na verdade. Quando saiamos juntas sempre perguntavam se erramos irmãs, muitas vezes dissemos que sim. - Sorri. - Nós nunca, nunca brigamos entre si, sempre nos ouvimos e entendemos muito bem, por esse motivo nossa relação é muito muito boa, desde que nos conhecemos. 

  - Como se conheceram? - Curioso.

  - Foi no parque. Eu estava brincando em um daqueles brinquedos de escalada, subi até o topo em um e não consegui descer. Ela apareceu e me ajudou. Nossa, foi uma das melhores tardes, corremos, pulamos, caímos, rimos... Duas pirralhas de 5 anos. - Ri. - Eu acho que foi o destino, pois nossas mães também ficaram amigas, quase todo dia estávamos na casa uma da outra, ela era e é minha única amiga. A minha mãe nunca reclamou de ela estar muito lá em casa, acho que pelo motivo de ela ter visto a filha dela que vivia sozinha, sem amigos, com os primos julgando, ter criado um laço e começado a viver com alguém que poderia ser sua aliada para sempre. Nunca nos separamos, desde aquele dia, já nos vestimos iguais, caímos juntas, brigamos juntas, fizemos muitas maratonas de filmes, séries e livros, já dançamos, cantamos, pulamos, enlouquecemos juntas, como gêmeas siamesas. Eu amo muito aquela garota, a Baby é a única que sabe tudo que se passa dentro da minha mente e meu coração, me conhece melhor que qualquer pessoa, sinto muita falta dela, mas final do ano a vejo, vamos ficar coladas! - Sorri emocionada. 

  - É muito bonita a amizade de vocês! - Exclama. 

  - É. Ela é uma garota muita sorridente, extrovertida, tem um estilo meio hippie misturado com vintage, é carinhosa e inteligente. É quase impossível não gostar da Baby! - Ressalta. - Não se lembra dela? Estudou conosco, até o 2° ano! - Informa. - Vivia colada comigo! 

  - Hummm... Não me recordo. Só lhe notei este ano, se esquece?! - Frisa. 

  - Mas, Nick....

  - Acabei. - Prende o cabelo dela e coloca uma touca de plástico. 

  - Nick, como não se lembra dela?! - Indaga. - Vocês ficaram no 1° ano, no começo do ano letivo! - O olha. 

  - O quê? - Exclama. - Eu já fiquei com ela?!

  - Sim. Talvez não se lembre por apelido já que apenas eu e a mãe dela a chamamos assim, por ser um apelido meio bobo, 'Baby', 'Bebê', mas talvez lembre por nome. É Bianca, Bianca Strong! - Comunica. - Não lembra mesmo?!

  - Hum. Não. - Frisa. - Eu já fiquei com muitas garotas Ally! 

  - Sim. Eu sei! - Se levanta. - Nossa! Ainda bem que aquele beijo de vocês dois não significou nada para ela!

  - Como foi isso? - Pergunta curioso.

  - Foi por causa daquele jogo ridículo, verdade ou desafio! Ela disse que você era interessante então não se arrepende, mas quando eu contei sobre você para ela, falei que havia me beijado ela falou "Isto é normal, ele adora agarrar as garotas, só tenha um pouco de cuidado, o Nick não é o tipo de cara com caráter!"— Conta - Você realmente não faz ideia com quantas garotas já ficou, não é? 

  - Não! - Sorri. - Bem, e agora? Quando tira a tinta? 

  - Daqui à 30 minutos! - Diz.

  - Ok. Vou lhe ajudar, não vai conseguir tirar sozinha! - Sublinha. 

  - Okay. Mas agora você vai me falar de Douglas. Como se conheceram? 

  - Está bem! Vamos para a sala.

Sentados no sofá eles conversam:
  - Foi na escola, ele era novato, eu sempre gostei de conhecer os novatos. Estávamos no 4° ano, 9 anos, eu era tipo aqueles pirralhos populares, sabe? 

  - Aham! - Ri.

  - Então, um certo dia uns moleques, os valentões, estavam pegando no pé dele, o arrancaram os óculos e jogaram no chão, ai eu apareci e ajudei ele, mas os valentões ficaram debochando, então parti pra cima, ganhei claro! - Se gaba exibido. - O estranho foi que depois  o Douglas não quis ser meu amigo, disse que fiz mal resolver aquela situação com violência, ai falei "É o único jeito que sei resolver as coisas", ele me olhou e falou, "Você precisa de ajuda! Está bem, vou ser seu amigo. Tenho muito o que lhe ensinar!".— Ri recordando. - E ele estava certo, já aprendi muita coisa e ensinei muitas também. Uma vez ele foi atropelado quando estava andando de bicicleta, tinha uns 17 anos, já que eu tinha 16 ainda, ele é uns 2 ou 3 meses mais velho. Voltando ao assunto, ele foi para o hospital e passou um século lá, com um século quero dizer horas, depois ele ficou reclamando, disse "Que tipo de melhor amigo não se preocupa com a saúde do outro?! Você nem procurou saber se eu estava bem.", eu fiquei rindo e falei, "Eu sei que você é forte Doug, sei que estava bem. Sua saúde não iria se acabar por causa de um babaca!". Sabe, ele teve que engessar o pé porque torceu, eu ajudei ele a se locomover várias vezes, em casa, na praça, no colégio fizeram até uma brincadeira com isto, casal 'Douck', não me importei com isso, entrava por um ouvido e saia pelo outro. O Douglas precisava de ajuda e eu estava fazendo isso, o ajudando. - Conta sem parar. - A minha vida tem muita a influência dele, uma boa influência, não sei como estaria o meu caráter e minha decência se não tivesse o conhecido, é uma coisa que não consigo imaginar. Admito que não contava tudo o que acontecia comigo para ele, pois tinha receio e uma certa falta de confiança, eu sempre tive problemas para confiar nas pessoas, mas eu comecei a me abrir mais com ele sem nem perceber, foi uma coisa que aconteceu muito despercebido e que agora agradeço bastante.

  - Gosta dele? Digo, como amigo! - Ela  pensa nas palavras. 

Nick ri:
  - Sim, gosto! É meu melhor amigo e parceiro de confusão. Amo aquele loirinho quatro olhos! É como um irmão para mim! 

  - Sei como é! - Ally sorri. - Temos nossas metades siamesas!

  - Sim, temos! 

Os dois se olham:
  - Está na hora de tirar a tinta! - Diz hipnotizada.

  - Ok.

No banheiro ele lava o cabelo dela e seca com o secador. Limpam a pia e secam o chão:
  - Você foi um bom cabeleireiro! - Acentua brincando enquanto guarda as coisas.

  - Sou bom em tudo que faço! - Ressalta amostrado.

  - Okay. Se você diz! - Ironiza. - Bom, não sei como agradecer, então, vou apenas falar... Muito obrigada Nick! - Diz de costas na pia.

  - Por nada, mas... - A vira.

Nick se aproxima prendendo ela, segura os braços sobre a pia e a encara sedutor. Ally fica tensa:
  - Eu sei como pode agradecer! - Sussurra e a puxa contra o corpo.

Os corações disparam e os olhares se sincronizam com as bocas quase se tocando.


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