Ally: Jogo de Amor escrita por Ella


Capítulo 25
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Se passa uma semana desde o dia em que Nick beijou Ally na cozinha. Depois de tantos acontecimentos o clima entre eles se baseia em tensão e um pouco de frieza da parte de Nick.

Segunda, 29 de Junho.
Assim que acorda Ally desce para tomar café da manhã:
– Bom dia mamãe! - A beija o rosto.

– Bom dia filha, dormiu bem? - Pergunta trazendo o suco para a mesa.

– Mais ou menos, estou tendo umas insônias ultimamente e uns sonhos estranhos também. - Explica colocando geleia na torrada.

– Que tipo de sonhos? - Questiona pensativa.

Ela fica envergonhada:
– Hum, está vermelha. - Detalha. - São sonhos com o Nick, não é mesmo?! - Sublinha.

– Eu... - Gagueja sem voz.

– Não se preocupe querida, é normal você sonhar com ele, depois de tudo que já aconteceu com vocês dois seria esquisito não ter nem um pensamento ou sentimento por ele. - Explica sorridente.

– Ora mamãe! - As bochechas de Ally ficam bem rosadas.

De 12h30 Ally termina de se arrumar para ir a escola:
– Eu já vou. - Diz para sua mãe que está na sala.

– Está bem, tome cuidado. Ah, a propósito, quando começam suas férias? - Pergunta curiosa.

– Quarta, 1 de julho. - Responde. - Tchau mamãe. Te amo! - Grita fechando a porta.
Pelo fato de a mãe dela estar em casa os últimos dias do mês Ally está sem ir para a casa de Nick nesse tempo. As férias chegam mas não trazem a distância.

Sábado, 4 de Julho.
Nane liga para Ally e a pede que passe o dia na casa Blacker, sem receio ela aceita, sua mãe já voltara a trabalhar. Sophie passa muito tempo do dia no celular, ligando para várias pessoas:
– A Sophie está bem ocupada hoje! - Ela exclama vendo-a andando de um lado para o outro.

– Sim, ela está lembrando à todos da festa. - Explica Nane.

– Festa!? - Ressalta confusa.

– É a festa que mamãe sempre faz quando entra as férias! - Nick detalha descendo a escada.

Ally ainda não o tinha visto desde que chegou:
– E como é essa festa? - Questiona.

– Ela chama os amigos, vizinhos e parentes próximos, faz ou compra comida e escolhe músicas referentes ao tema. - Ele diz sentando ao lado dela no sofá e ligando a TV.

– Tema?

– Sim, sempre tem um tema. - Ele diz e sorri fofo.

Ela se sente intimidada por ele e seu coração acelera:
– Ally! - Sophie chama eufórica. - Querida, advinha, o tema da festa de férias desse ano será DOCES. - Ela fala com efeito. - Quero que você me ajude a escolher os doces que vamos fazer! - Pede. - Ah, quero que você me ajude à fazê-los também.

– Eu!? - Exclama surpresa.

– Sim! Por favor!! - Implora.

– Seria uma honra! - Diz contente.

– Que maravilha!! - Comemora. - Vamos! Temos muito a planejar, escolher, fazer... - Ela a leva para a cozinha.

Domingo, 5 de Julho.
Como Sophie pediu Ally chega às 9h00 para irem ao supermercado comprar às coisas que precisam:
– Bom dia Ana!

– Bom dia Ally, Sra. Blacker já está vindo! - Ana avisa.

– Está bem, obrigada! - Sorri.

Segundos depois Nick aparece:
– Ally, a mamãe está pedindo para você vir aqui. - Ele avisa.

Ela caminha até a cozinha e a encontra sentada na mesa:
– Querida, bom dia. Então, eu tive uns problemas com a decoração e vou ter que sair com a mamãe para comprar novos agora, mas como também precisamos das coisas para fazer os doces eu estava pedindo ao Nick para ir com você ao supermercado, ele disse que vai sem problemas. Tudo bem para você? Ir com ele? - Pergunta astuta.

– Sim, está. - Ally sorri disfarçando o receio.

No caminho os dois ficam bem quietos, só falam o necessário:
– Quer ir à qual supermercado? - Ele pergunta.

– Tem dois que são bons para comprar essas coisas, o Carlo's e o Super Life, não sei qual escolher. - Explica confusa olhando as listas de compras.

– O Carlo's é mais perto, vamos nele. - Conclui.

Ao chegar cada um pega um carinho de compras e entram:
– Nossa, não tem quase ninguém! - Ally ressalta surpresa.

– Sim, só vai encher depois do meio dia. - Sublinha Nick. - Vamos começar pelos líquidos.

– Okay. - Concorda.

Eles começam a pegar as coisas, se separam e se encontram várias vezes:
– Pegou tudo dessa lista? - Ele questiona.

– Não, está faltando a castanha. - Diz conferindo.

– Então pegue ora. - Frisa ranzinza.

– Eu vou pegar, só não sei onde está. - Explica o encarando.

– Procure, eu não vou atrás para você. - Ressalta grosso e sai.

Ela fica o olhando séria:
– Seu mal educado, eu que devia estar com raiva de você! - Resmunga chateada e mostra a língua.

Nick a reencontra no corredor 3 com o carrinho cheio:
– Está faltando algo?! - Eles conferem as listas.

– Só o chocolate e a Nutella. - Ela diz.

– OK, eu vou pegar o chocolate. Nos encontramos aqui! - Explica sério.

– Okay. - Responde fria e sai.

Ele pega as barras de chocolate e volta, passa um tempo e ela não aparece, então decidi a procurar e deixa o carrinho de compras num canto. Caminhando atrás dela ele finalmente a acha, ela está parada com os potes de Nutella nos braços, parece paralisada; as caixas de leite empilhadas tampam metade de sua vista. Irritado pela demora dela ele se aproxima para chamá- la, mas se surpreende ao ver alguém em sua frente:
– Thomás! - Exclama frio.

Ele a olha, ela está pálida, parece tensa e nervosa:
– Oi Nick, eu estava aqui conversando com a nossa amiga Ally! - Thomás diz sarcasticamente irônico.

Sem deixar a frieza de lado ele a questiona:
– Você pegou todos os potes necessários?
– Sim. - Diz baixo.

– Ok, vamos! - A chama.

– Mais já!? - Ironiza. - Mal conversamos!

Enraivecido Nick para e volta:
– Eu não sei o que você está tramando, mas eu vou descobrir! - Frisa super grosso e insensível.

– Boa sorte! - Thomás diz e sorri debochado.

Respirando fundo Nick sai dali e vai passar as coisas no caixa com Ally, durante a transição ela fica muito avoada, perde o foco facilmente, fica sem noção de espaço:
– Ally, Ally, Ally... Acabamos, vamos embora. - Na terceira vez que ele a chama ela ouve.

Ele guarda as coisas dentro do porta-malas e partem para casa. Ela não diz uma palavra sequer, encosta a cabeça na janela e fica assim:
– O que aconteceu lá? - A questiona preocupado.

– Hum!? - Resmunga.

– Você está estranha desde que encontrou com o Thomás, o que ele fez com você? - Indaga.

– Ele não fez nada. - Diz branda.

– Sim, fez. Você está pálida, nervosa, sem nexo. O que ele falou para você? - Insiste.

– Não foi nada demais. Está tudo bem! - Tenta o convencer.

– Ally, olhe para mim. - Pede, mas ela não se move. - Ally!

– Está tudo bem! - Reponta.

– Me diz o que aquele imbecil disse para você! - Grita com raiva e preocupado.

– Nick! - Ela se assusta. - Por que quer tanto saber!? - Questiona.

– Porque... Porque eu me preocupo com você! - Ele tenta se acalmar.

– Por que se preocupa comigo? - Fica curiosa.

– Porque você é mais sensível, delicada e pura que as outras garotas. Você é diferente Ally, e eu não quero que tirem isso de você, não quero que acabem com sua pureza.

– Por que?

– Porque é a coisa mais bela que você tem! - Exclama enamorado.

Ela o admira mais não raciocina a resposta dele. Chegam em casa, descarregam o carro e guardam as coisas; Sophie e Nane ainda não tem chegado. Nick a puxa e tenta conversar com ela:
– Ally, me conte o que Thomás te falou, ele tentou ou falou algo para você ficar assim. Ally! - Ele toca seu rosto.

Fragilizada ela tenta se manter firme:
– Não foi nada. - Acentua de cabeça baixa.

– Mesmo assim, me conte. Confie em mim! - Pede doce. - Me conte como se encontraram!

– Eu... Eu peguei os potes e estava voltando para o local marcado, então... então ele saiu de um corredor e me abordou. Eu fiquei assustada com ele, mas como tinha gente passando ele não tentou nada... Mas disse no meu ouvido... Disse...

– Disse!?

– Ele disse... " – Eu ainda vou encontrar você sozinha Ally, vou encontrá-la só e ninguém vai estar lá para te ajudar. Eu vou te beijar, te agarrar, te lamber, te morder, te alisar, te devorar e chupar inteira. Seu corpo vai gemer, tremer, suar, ferver colado ao meu, por muitas, muitas horas, e mesmo que você não queira, eu vou te dar prazer, vou te fazer delirar, vou te fazer gozar. Eu sou o homem que vai usar cada centímetro do seu corpo, eu sou o homem que vai acabar com você!" – Ela fala em transe, como se cada palavra estivesse gravado na mente.

– Eu não posso acreditar! Ele é imoral!– Nick grita enfurecido. – Como ele tem essa capacidade!? Como ele tem a capacidade de ser tão indecente, nojento, petulante e asqueroso!? – Indaga furioso chutando a escada.

– Eu... Eu me sinto horrível... - Ela detalha abatida com a voz fraca. - Me sinto vulnerável!

Mesmo diante da raiva que sente, Nick se preocupa com ela e vendo-a se sentindo tão desprotegida ele caminha em sua direção e a abraça forte, a encostando na parede, estando lúcido de que talvez não consiga se controlar, porém seu desejo maior no momento é ajudá-la. Ela o retribui o abraço, pois nele todo o medo vai embora, ficando apenas um abraço apertado e quente. Os rostos dos dois ficam muito próximos, seus lábios quase se tocam e seus corações aceleram extasiados.


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