Ally: Jogo de Amor escrita por Ella


Capítulo 13
Quase




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Nick solta o lábio de Ally lentamente, vendo-a com a boca entreaberta, ela impulsiona dizer algo mas ele não a deixa falar e a beija devorando sua boca. Ele a empurra para o guarda roupa com força, batendo contra ele pressionando os corpos deles, com mordidas aleatórias intercaladas no beijo vai vorazmente saboreando o gosto dos lábios de Ally, segura sua cintura e a coloca no colo, ela passa as pernas ao redor dele que segura forte sua coxa ; com o coração acelerado e a mente travada Ally não está muito lúcida do que acontece e vai sendo persuadida pelo prazer. Levada até a cama, ele a deita mordendo seu pescoço fazendo um caminho até a boca, ele a morde e como reação ela também faz assim, o mordendo o lábio com vigor.
Com rispidez Nick sobe e se pressiona mais a Ally, ficando entre as pernas dela ao qual seguram nele; ele morde todo o pescoço dela levantando seu queixo e beija desejoso sua boca ávido onde conhece com os lábios e a língua o gosto. Apertando e puxando o cabelo e a camisa de Nick, Ally segura firme nas costas dele quando por baixo do vestido dela ele passa a mão em sua barriga e morde seu pescoço perto da orelha. Lentamente ele abre o zíper lateral do vestido; ela está ofegante e ele voraz atacando a boca dela e mergulhando com sua língua, as mãos dele levantam o vestido deixando a barriga a vista, ele começa a beijá-la, nesse instante Ally começa como reação de segurança a voltar a si.
– Nick! - Sussurra ainda sem muita lucidez enquanto ele beija sua barriga.

Nick vai levantando mais o vestido:
– Nick! - Ela sussurra novamente,um pouco mais sã.

Ele beija e morde sua boca e depois se direciona para o pescoço enquanto suas mãos abrem o sutiã dela:
– Nick, para! - Diz um tanto mais lúcida.

Ele puxa e joga o sutiã dela no quarto e avança em seu corpo com rigidez mordendo muito forte sua boca e passando a mão em seu corpo até seus seios:
– Nicolas! - Ela grita empurrando ele num impulso firme.

Nick sai de cima dela rápido e se senta no canto da cama ofegante. Ele retoma a consciência quando ela o empurra, e permanece com a respiração oscilante e a cabeça baixa pensando no que aconteceu, Ally continua deitada o observando sentado na cama, ela arqueja se sentando; o clima fica tenso, e as respirações mudam de sentido, de frente para as costas dele ela diz com a voz trêmula:
– É melhor você ir embora!

Ele balança a cabeça em sinal de sim, pega o seu casaco e se dirige a porta, que ela abre séria:
– Você sabe onde é a saída! - Diz a ele fechando a porta em sua cara.

Quando ele sai Ally vai até a janela esperando ele sair. Nick desde as escadas correndo, fecha a porta com força, entra em seu carro e dirige numa velocidade consideravelmente rápida. O vendo passar na rua como um raio ela cai no chão, e sua expressão apresenta arrependimento; seu celular toca, é Baby:
– Oi Ly. - Baby diz doce.

– Baby! - Exclama ofegante.

– O que houve Ally? - Indaga

– O Nick. Ele veio aqui em casa, o clima já estava estranho, mas então para piorar tudo ele me beijou e... Nós... Se eu não tivesse acordado, se tivesse demorado um pouco mais... Meu Deus Baby. - Ela treme a voz. - Eu não posso fazer nada disso, eu não quero nada disso, o meu avô morreu recentemente, ontem foi o velório dele, não sei o que aconteceu, como eu cheguei nesse ponto. O que aconteceu aqui!?

– Ai meu Deus Ly, você e o Nick perderam a cabeça?! Olha, não é um bom momento pra isso, você não está com a consciência lúcida, e seu emocional está muito instável, talvez seja por isso que você perdeu a cabeça, não tem nada te sustentando no chão. Por que você não disse que não estava bem, por que não falou que queria ficar sozinha?

– Porque eu não queria ficar só, mas, eu realmente não estava bem, não estou bem, eu não devia ter perdido a cabeça, ele não devia ter me beijado, ele não devia ter nem entrado nessa casa para começo de conversa, veio com uma história de dia de domingo ser uma droga e que companhia iria me fazer bem, olha no que deu, aquele mentiroso!

– Eu não acho que ele mentiu, na verdade acho que ele pode ser tudo menos mentiroso como ele mesmo disse, Nick ganha as garotas falando na cara que quer elas, porém, você menti para ele, você disse que estava bem, feito isso ele não viu motivos para ficar quieto. Se você tivesse falado que não estava bem, se tivesse falado que estava chorando poucos momentos antes, tenho certeza que nada disso teria acontecido.

– Mais que Droga! - Exclama com lágrimas nos olhos. - Eu não quero nada disso, eu não preciso de prazer agora, preciso de ajuda, preciso de atenção, companhia, afeto. - As lágrimas caem dos seus olhos. - Eu... Vou desligar.

– Ally, não faz isso.

– Tchau.

– Ally, Ally. - Ela desliga o celular.

Luna entra pela janela e vai até ela, senta na sua frente, fica olhando lágrimas caírem do rosto de Ally, com raiva Ally joga os sapatos na parede.
– Luna, o que eu fiz!? - Sua visão se embaça com o choro enquanto olha para Luna que vai até ela e lambe seu rosto localizado entre as pernas dobradas.

Dirigindo muito rápido Nick dá um soco no parabrisa:
– Que merda! - Grita freando o carro no sinal.

Seu celular apita com uma mensagem de Douglas.

"Douglas:
A casa ta liberada, venha aqui hoje. Noite dos homens!"

"Nick:
Cancele com todo mundo. Preciso falar com você"

Nick muda o caminho e vai para o apartamento de Douglas. Chegando lá Douglas logo indaga ao abrir a porta:
– O que aconteceu com você!?

Nick se olha no espelho:
– Por acaso levou uma surra? Se bem que isso não se faz com surra. Boca cortada, roupa amassada, cabelo bagunçado. Quem fez isso em você?

– Foi a Ally. - Diz sentando no sofá com a mão na cabeça.

– A Ally!? O que foi que vocês fizeram Nick?

– Eu perdi o controle. Eu fui na casa dela porque eu queria saber como ela estava, e então ela abriu a porta enrolada na toalha toda molhada, o cheiro do corpo dela vibrava, comecei a me controlar daí, depois vi a sombra dela enquanto se trocava, marcava bem cada traço, e deitar ao lado dela na mesma cama vendo o filme não ajudou, eu podia a sentir quente. Eu a beijei e acabamos indo pra cama...

– Vocês transaram?! - Douglas questiona espantado.

– Não! Não ficamos tão perto mas não ficamos tão longe. Porém se tivéssemos demorado mais, se nenhum de nós dois tivesse acordado, então sim.

– Que droga Nick!

– Sim, eu sei. Mas eu não consegui me controlar, foi muito forte ter ela do meu lado, estávamos sós e meu auto controle se esgotando. Eu não devia ter feito isso, eu sei, acontece que ela está me deixando muito desnorteado.

– Desnorteado?! O que você está pensando fazendo isso Nick?!

– Eu não sei Douglas, eu não sei. Eu sempre tive a garota que eu queria, era só chamar que então elas vinham pra mim, mesmo sabendo que era igual com todas, até que comecei a me sentir atraído por essa garota e ela simplesmente parece imune a todas as minhas estratégias. - Ele diz ligeiro. - Eu fiquei curioso para saber como conquistar alguém como ela e entrei num jogo, numa brincadeira. Essa curiosidade só fez aumentar junto a outra coisa crescendo dentro de mim mas não sei o que é. Minha cabeça está uma confusão porque não sei o que pensar. Eu não posso agir com ela como com as outras garotas e se eu agir diferente vou fracassar pelo fato de eu não ser tal pessoa. Foi isso que aconteceu hoje, tentei apenas assistir um filme para depois ir embora, e olha no que deu. Ter uma bela mulher do seu lado com o corpo estupendo e a boca desejável é um perigo para qualquer um, homem ou mulher. Pode estar me achando ridículo só que você não sentiu o que senti, o corpo dela, a boca. - Ele respira fundo. - Se ela não tivesse me empurrado e me mandado embora eu não teria parado, não teria me controlado sozinho, porque o corpo dela embaixo do meu, a boca dela na minha e suas pernas enroladas em mim me tiraram de si. Você deve não estar me entendendo, nem eu estou me entendendo!

– Eu sei como se sente, parece que todo esse desejo vai explodir dentro de você. Porém o que não vê é como está diferente, se fosse em outro tempo não teria parado e nem estaria se sentindo culpado. Sabe, quando eu conheci Carina sabia bem o que queria com ela, então eu lhe pergunto Nick. O que você quer com a Ally?

– Eu não sei. Antes dela aparecer eu sabia exatamente o que pensar, como agir, falar, mas agora não sei nem em que horas faço tais coisas. Minha mente está em pane, não sei o que eu quero, só sei o que não quero.

– Bem, já é alguma coisa. O que você não quer?

– Eu não quero virar um amigo dela ao qual chame de irmão, ou um amigo da família, que vai todo domingo jantar na cada dela e se despede com um beijo na testa. Eu não sou um homem de ter mulheres como amigas, pelo simples fato de as querer e desejar, e se tratando de desejo, Ally é a mulher que mais me atraiu e atrai atualmente. Só que por mais que eu queira, queira muito, não posso matar esse desejo por ela como com as outras, pelo menos não agora, quando tudo está tão recente, ela precisa de afeto e não...

Nick se recorda do que sua avó lhe disse ainda na cozinha.
" - Ah, querido. - Ela diz voltando até ele. - Lembre-se, Ally precisa de afeto, companhia e atenção, não de prazer."

– Droga! Droga! - Ele exclama várias vezes.

– O que foi? Espera, aonde vai? - Douglas indaga vendo-o sair.

Ele não responde e dirige rapidamente para casa, chegando bate a porta com tudo:
– Meu Deus, o que foi filho!? - Pergunta sua mãe assustada.

– Mãe, cadê a vovó? - Ele diz ofegante.

– Está no quarto dela, por quê?

Ele sobe as escadas correndo e a chamando:
– Vovó! Vovó! - Grita pelo caminho.

Entra no quarto e a vê já indo até ele:
– O que foi querido? - Ela o observa de cima a baixo. - Nick, o que aconteceu?

– Vovó, eu... eu perdi o controle, não consegui resistir à ela. - Ele diz ligeiro.

– Eu avisei você Nick. Até que ponto vocês chegaram? - Ela questiona.

– Não fomos tão longe, mas eu estou enlouquecendo. Não consigo parar de sentir o cheiro do corpo dela e o gosto doce na minha boca do seu beijo. - Ele se encosta na parede.

– Você não devia ter feito isso, não ajuda em nada dar prazer a ela! - Sua avó diz com raiva.

– Eu sei. - Sussuura.

– Droga, que vontade de te dar uma surra seu moleque idiota! - Grita.

– Minha cabeça vai explodir. - Nick coloca a mão na cabeça.

– Bem feito pra você.

Nick sai do quarto correndo e vai descendo as escadas:
– Aonde você vai?! - Indaga sua avó.

– Vou tirar Ally da cabeça. - Responde.

– Como pretende fazer isso?!

– Transando! - Ele diz frio fechando a porta.


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