Ally: Jogo de Amor escrita por Ella
Domingo, um dia chato aparentemente, Nick vai até a cozinha pegar qualquer coisa para comer e se depara com sua avó:
– Oi vovó. - Diz mordendo uma maçã.
– Nick? O que faz aqui? - Ela pergunta um tanto surpresa.
– Ue vovó, nenhum dos meus amigos quer sair hoje, não vou sair sozinho.
– Pensei que após você saber sobre a situação de Ally fosse tentar ajudá-la. - Insinua.
– Ally!? - Ele indaga tentando entender.
– Ontem foi o velório do avô dela e hoje é domingo, um dia entediante. Se fosse eu no lugar dela, estaria péssima. - Exclama sua avó.
– Hã!? - Resmunga.
– Tchau querido. - Ela diz saíndo da cozinha.
O relógio marca 16h20 e a campainha toca, Ally sai do banheiro enrolada na toalha, e abre a porta:
– O que faz aqui?! - Questiona surpresa.
– Vim lhe fazer companhia. - Nick responde sério.
– Companhia!? - Exclama confusa.
– Sim! Olha, eu sei que sua mãe está trabalhando, que seu pai ainda está viajando e que você está sozinha desde que chegou do velório do seu avô ontem. Não custa nada deixar eu te fazer companhia nesse domingo chato e frio. - Ele explica.
– Tá bem. - Ela diz deixando ele entrar.
– Muito bem, eu trouxe pizza de chocolate e brigadeiro já que você não comer carne, e trouxe um filme também, porque tô afim de assistir.
– Okay. Eu já volto. - Ela sobe as escadas para se trocar.
Nick repara no corpo molhado de Ally enquanto ela anda e sobe em seguida, chegando perto do quarto ele vê a sombra dela na parede, ele paralisa vendo o reflexo perfeito se arrumando.
O corpo dela se mexe lentamente; as curvas, o busto, as pernas, e cada detalhe hipnotizam Nick. Ally sai do quarto de repente fazendo-o se assustar:
– Nick! Por que você tá aqui em cima? - Ela indaga.
– Ora, vamos assistir o filme no seu quarto. - Responde.
– No meu quarto?! - Sublinha. - Por que no meu quarto?
– Porque eu quero! - Ele afirma.
– Mas... Ah, quer saber, faça como quiser. - Diz sem paciência.
– Aonde você vai? - Pergunta a vendo sair.
– Vou pegar o refrigerante. - Detalha.
Nick coloca as pizzas em cima da mesinha de centro, e observa o quarto dela. Ally aparece:
– Que filme você trouxe? - Pergunta vendo-o ligar o DVD.
– Halloween. - Ele responde.
– Halloween? Que gênero é?
– Terror.
Ela engole seco:
– Tenho medo de terror.
– Medo?! Ora, não precisa disso. - Diz irônico.
– Nick, eu não vou assistir. - Afirma.
– Vai sim. Senta! - Ele puxa ela para a cama.
Ally se esquiva dele durante o filme; eles comem a pizza e tomam refrigerante. Com sustos e tremedeiras ela fica escondendo o rosto o tempo todo, encobrindo gritos e ao mesmo tempo se afastando de Nick deitado do seu lado. Cansado de a ver fugindo dele e depois voltando para esconder o rosto, ele a puxa quando ela impulsiona esquivar-se de novo:
– Fique quieta! - Questiona sério.
– Desculpe. - Ally olha para o filme, se assusta e grita escondendo o rosto.
Ele sorri achando a cena engraçada:
– A propósito. - Impõe. - Como você está?
Ela levanta a cabeça avoada:
– Estou bem. - Assegura. - Quer dizer, estou melhor. Vou me recuperando aos poucos, fisicamente e emocionalmente. - Explica.
– Que bom! - Ele declara.
Não aguentando mais o filme, Ally se aborrece:
– Não dá mais para assistir isso! Por favor tira esse filme. - Ela pede com medo e enraivecida.
– Tirar?! Ally, essas coisas não são reias, não precisa ter medo.
– Eu sei, mas eu tenho. Por favor tira!
– Eu não vou tirar! - Exclama.
– MAIS QUE DROGA NICK SERÁ QUE PODE TIRAR ESSE FILME?! - Ela grita zangada.
– Calma Ally. - Ele se levanta e pega o controle. - Você tem que controlar esse medo. - Resmunga.
– Se você não quer tirar eu mesma faço isso. - Diz levantando da cama. - Me dê o controle.
– Não. - Afirma.
– Olha, sou eu que moro sozinha nessa casa, que escuta todos os sons e dorme do lado do banheiro. Eu vou tirar esse filme. - Frisa puxando o controle da mão dele.
Os dois se chocam, pois Nick não o solta como ela imaginara; os corpos deles ficam colados com o impacto. Nick a olha fundo, sentindo ela tremer ele se afasta, porque não é só o corpo dela que treme, o dele também e não quer que Ally o sinta assim:
– Eu tiro o filme. - Eles se descolam.
– Agora eu decido o que vamos assistir. - Ally diz.
– Ok.
Mudando de canal na TV ela para em sex and the city:
– Vamos ver esse filme. - Exclama com um sorriso irônico.
– Hum. Tá bem.
Diferente do de terror, esse filme deixa o clima mais tenso. Os dois não se encaram deitados de frente para TV. O celular de Nick apita, ele pega na cabeceira e vê que é só uma mensagem, guardando novamente. Ao olhar para a cama sua visão se direciona imediatamente à Ally que está deitada de bruços; admirando seu corpo ele segue à vista, começando das pernas até o pescoço, no qual está descoberto. Todo o corpo dela realça; ele disfarça o olhar quando Ally vira à cabeça para trás procurando saber o que ele está fazendo. Mesmo Nick não querendo e disfarçando, ela nota algo estranho e fica tensa:
– Vou pegar mais refrigerante. - Diz levantando e saindo.
O autocontrole dele se acaba e ao Ally voltar, encontra-o em pé perto da mesinha de centro:
– O seu. - Entrega para ele tentando agir normalmente.
Nick pega o copo dele, depois pega o copo dela e coloca na mesinha, o tempo todo a olhando fixo:
– O que...!? - Sem saber o que falar intimidada ela se cala.
Ele chega perto e morde seu lábio, puxando forte para o sentir, e o solta. Ally se encontra paralisada, ofegante Nick se aproxima mais, mordendo novamente a boca que tanto deseja.
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