Joseph já não conseguia mais pensar.

Tudo o que ele aprendeu, toda sua fúria, toda sua dor, tudo o que ele queria ter dito e vivido ao lado Caesar agora estava perdido.

Sr.Joestar reconhecendo o momento de angustia do seu eu mais novo, impediu que seu neto e colegas chegassem perto de si.

Aquele jovem ainda não tinha experimentado tudo o que ele experimentou antes do destino arrancar Caesar dele, mas ainda assim ele sabia que o que eles já haviam passado era mais que o suficiente para a reação exacerbada do seu eu mais jovem.

E foi assim, com olhos arregalados que todos viram Joseph passar correndo com uma velocidade e força equiparadas a de um vampiro, gritando enfurecidamente, destruindo tudo pelo seu caminho.

Somente com seus punhos e força bruta, Joseph pulou o cratera formada e começou a socar as paredes erguidas pela Stand.

Nunca eles imaginaram que viriam algo assim.

Joseph não possuia Stand, ele sequer podia ver a Stand, mas o soldado possivelmente com medo e já ferido não parecia estar pensando direito e se focava em usar sua Stand para reconstruir seu casulo ao invés de atacar Joseph.

Em pouco tempo, Joseph conseguiu arrebentar o muro de terra que se erguia entre ele e o soldado, ele já quase não tinha mais voz, mas para espanto do soldado e de todos os presentes Joseph deu uma puxada de ar sofrida e mais rápido do que qualquer um pudesse reagir, ele socou o rosto do soldado.

A força do soco foi violenta.

Tamanha força eles só haviam visto em Star Platinum.

O soco de Joseph, cheio de raiva e hamon arrancou o maxilar do soldado, um dos olhos saiu com a força do impacto, o soldado não só havia sido nocauteado, ele foi morto; com apenas um soco.

Sem falar com ninguém, Joseph observava todo o ambiente, ele sabia que quem quer fosse que estivesse atacando eles, depois de ver tal cena provavelmente estaria tremendo de medo.

E ele não era o único, Jotaro e Avdol ao verem o que viram chegaram a mesma conclusão, e juntos começaram a procurar por alguém que estivesse chocado.

O problema é que todo mundo estava chocado, todos estavam olhando espantados com o viram.

Porém os detalhes são o que contam e no meio de todo aquele caos, um senhor, um simples senhor agiu com um controle de emoção um tanto quanto suspeito.

E Joseph percebeu isso também.

Ele não queria saber se não havia provas o suficiente, ele partiu para cima.

Kakyoin e Mr Joestar preocupados que Joseph fosse atacar um inocente correram para impedi-lo, Hierophant Green e Hermit Purple entraram em ação.

Mas antes que pudessem fazer algo Joseph caiu ao chão segurando uma das pernas, quando eles viram notaram que perna de Joseph estava queimada. Mas mesmo assim Joseph se levantou e gritando e continuou a avançar, todos ficaram somente olhando enquanto Joseph corria pra cima do velho – e o velho não se mexia, ele ficou parado com toda paz e tranquilidade, como se já esperasse aquilo.

Joseph correu, se aproximou, puxou o ar, o hamon todo concentrado em suas mãos, ele pulou e preparou o seu soco, mas antes que seu punho acertasse o velho, ele deixou de existir.

Joseph caiu no chão gritando de dor, sua mão não estava mais lá e ele sangrava muito. Incapaz de entender o que estava acontecendo Joseph entrou em choque, seu corpo logo em seguida ficou cheio de hematomas e cortes e ele não fazia nada além de olhor para céu.

Um presa fácil para o velho que estava do lado dele que sacou uma arma e atirou.

Porém o tiro nunca acertou Joseph – Star Platinum estava lá segurando a bala.

“Não sei quem é você. Mas sei que vai nos trazer de volta para o presente.”

O velho sorriu mas não disse nada e Jotaro apenas disse “Yare Yare...”

Ao longe ele pode ouvir Kakyoin dizer para ele esperar, mas não podia mais parar os socos de Star Platinum, ele não queria mais parar.

“ORAAA!ORAORAORA!”

Quando ele se deu conta, ele notou que estava socando o nada, e que todos aos redor estavam olhando para ele como se ele fosse louco.

O Kakyoin notou que o hotel atrás deles estava inteiro, os soldados mortos estavam olhando para eles certamente achando o comportamento de Jotaro um pouco suspeito.

Tudo havia voltado ao normal.

Aquilo não era bom.

Do nada o oficial, o mesmo que havia entrado no hotel para conversar com Caesar e que havia morrido no desabamento do prédio estava ali, caminhando em direção a eles.

“Por favor, peço que me acompanhem.”

Ninguém entendeu o que o homem falou, e o Sr.Joestar tratou de cuidar da conversar, claramente tentando explicar ou entender a situação. Em questão de minutos ele voltou para conversar com eles.

“É melhor a gente acompanha-lo.”

“Por que?” Perguntou Polnareff

“Houve um homicidio estranho e eles querem conversar conosco. Se nós não formos eles vão concluir que foi nós.”

“Eles não podem concluir as coisas assim! Que provas eles tem? Me recuso a responder eles! Cade os meus direitos!?”

Polnareff gritava indignado, mas Sr.Joestar agarrou seu braço e olhou seriamente em seus olhos.

“Não se esqueça que estamos nos anos 30, com uma guerra prestes a acontecer. Esqueça seus direitos, vamos com eles, só assim teremos respostas e evitaremos mais confusão.”

A contragosto eles seguiram os soldados até um base, lá eles encontraram dois rapazes e um senhor, um dos rapazes era loiro e estava conversando em italiano com os soldados, todos eles perto do corpo.

O outro rapaz era moreno estava perto do senhor, aparentemente reclamando do loiro.

“Peraí! Esse é você, Sr.Joestar?”

Sr.Joestar só conseguiu responder.

“OH MY GOD!!”