P.O.V. Alexandra.

Eu ganhei um apelido. Alex. E convites para uma festa.

Coloquei o meu melhor vestido e Kuro e eu fomos até o endereço.

–Olha mamãe é um elefante de verdade!

–O nome dela é Anala. Ela é muito dócil.

–Ela tem rubis na testa!

–Os rubis de Anala são mágicos. Eles dão a ela o poder de viajar entre os mundos. Pode ir querida, vamos ficar bem.

E Anala voltou para Manjipoor deixando a senhora sem fala.

–Como?

–Magia. Pura e simples. Vamos Kuro, estou tão empolgada!

A música era muito diferente das músicas do reino. Era animada e o jeito deles dançarem era incrível.

Notei que não estava vestida adequadamente.

–Vocês vieram! Ops, esse vestido... nada a ver. Vem, vou dar um jeito nisso.

A senhorita Caroline me levou até um quarto imenso.

–Essa é a sua casa?

–Não. É a casa da Renesmee.

–Esse é o nome dela?

–É. Ela prefere que a chamem de Ness. Bom, vamos ver o que eu consigo.

Ela selecionou as roupas, eu as vesti, ela me maquiou e pronto.

–Perfeito. Sabe andar de salto, né?

–Sei.

–Ótimo. Vamos.

Eu vi a maneira que Kuro me olhou.

–Ele é super a fim de você.

–O que?

–Ele quer te namorar sua boba.

Disse ela me dando uma leve cotovelada e rindo.

–Acha mesmo?

–Tenho certeza. Vai lá e convida ele pra dançar.

Eu fui e nós dançamos juntos a festa toda.

–Estou com sede.

–Vou buscar uma bebida.

P.O.V. Luke.

Tem carne nova no pedaço. Uma amiga das ultras.

–E ai gatinha.

–Gatos? Eu não tenho gatos, mas vou perguntar a senhorita Forbes, quem sabe ela lhe arruma um.

O tal cara que tava com ela voltou com uma bebida.

–Obrigado. Não está com sede Kuro?

–Na verdade sim.

–Pode ir beber alguma coisa se quiser. Somos livres aqui, nada de regras chatas.

–Mas...

–Vai. Estarei aqui quando voltar.

Ela deu um gole.

–Umm! Isso é uma delícia! Tem gosto de frutas, mas desce queimando.

–É ponche batizado.

–O que?

–É uma bebida de frutas, mas nós demos um toque especial. Colocamos umas garrafas de vodka.

–O que é Vodka?

–De que mundo você veio?

–Eu vim de...

Ia falar, mas me lembrei do conselho de Care.

–Da Índia.

–Índia ein? Então porque você não dança pra mim?

–E porque eu faria isso?

–Você é esquisita.

Essa garota não é normal. Qualquer outra estaria super feliz de estar perto de mim.

P.O.V. Kuro.

Ela me convidou pra dançar. E tomamos ponche juntos.

–Qual o problema Princesa?

–Aquele rapaz dos gatos. Ele disse que sou esquisita. Você me acha esquisita?

–Te acho maravilhosa.

Ela sorriu pra mim. Um sorriso constrangido.

–Perdoe-me. Eu não queria constrangê-la.

–Levanta Kuro!

A Princesa me abraçou.

–Ás vezes deixar uma garota constrangida é uma coisa boa. Quer dizer que ela gosta de você.

–O que?

Ela me beijou. Me beijou nos lábios.

–Entendeu agora?

–Mas... o Rei...

–Não está aqui e tenho certeza que ele entenderia.