Recomeçar.-Alison e Damon. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Meu namorado vampiro.




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P.O.V. Chris Argent.

Esse namorado misterioso da Alison está começando a me preocupar.

–Querida, podemos conversar um pouco?

–Tem que ser agora? A Lydia tá me esperando.

–Por favor.

–Tá. Fala.

–Esse seu namorado não vai vir me conhecer?

–Claro que vai. Só, queremos ir com calma. Afinal nós só tivemos... um encontro. Calma pai, estamos nos conhecendo.

–Tem certeza...

–No momento não tenho certeza de nada com relação ao Damon, mas a medida que a relação for evoluindo vamos pensar em levar a sério. Relaxa pai, você tá fazendo drama. Bom, tenho que ir. Beijos.

Ela simplesmente saiu.

–Ai como eu sinto sua falta Victória. Você sabia lidar com essas coisas de namorados muito melhor que eu.

Ainda não acredito que minha amada esposa foi mordida por Peter. Ela fez o que tinha que fazer, cometeu suicídio.

Eu confio na minha filha, mas ainda assim sou caçador. Fui treinado para estar sempre um passo a frente.

–Damon.

Fui até a escola durante a noite escaneei a ficha deste tal Damon e de um outro rapaz Stefan.

–Damon e Stefan Salvatore. Não são nomes muito comuns.

Passei a noite avaliando as fichas e me aprofundando nas pesquisas.

–Interessante. Ao que parece esses dois não são muito comuns.

Então me lembrei de algo que Alison disse uma vez. Ela estava de frente para a porta aberta, mas estava longe.

Somos todos vampiros.

–Vampiros. Porque ela não podia arrumar um namorado humano pra variar.

A minha filha não tem o instinto de caçadora nas veias. E eu entendo, afinal Alison foi adotada, mas ela não sabe disso.

Infelizmente eu e minha esposa não conseguíamos ter filhos. Ela tinha um problema que a impedia de levar a gestação á diante.

Então decidimos adotar e quando conhecemos Ali foi amor á primeira vista. Começamos com os tramites da adoção e felizmente o processo foi muito ligeiro e logo tínhamos uma garotinha recém-nascida morando conosco.

Olha, ser pai é uma tarefa difícil, mas extremamente gratificante. Eu não posso reclamar afinal era Victória que fazia quase tudo quando se tratava de Alison. Embora, seja mais apegada comigo quando se tratava de meninos, moda e essas coisas era para a mãe que ela ia pedir ajuda.

P.O.V. Alison.

–Damon, meu pai ta desconfiado. Você tem que pelo menos se apresentar se não ele vai começar a revirar o seu passado.

–Seu pai é paranoico por acaso?

–Mais ou menos isso. Ele é caçador Damon, ele sempre fuça a vida dos meus amigos, namorados e de todo mundo que se aproxima de mim. Não vai levar muito tempo para ele descobrir sobre a sua condição.

–Relaxa gata, eu dou black na memória dele.

–Como assim?

–Podemos apagar as memórias de uma pessoa e implantar novas no lugar.

–Quer dizer brincar com a cabeça de uma pessoa? Isso não é certo.

–Os fins justificam os meios.

–Não. Eu não penso assim.

–Pronto. Baixou a santa Elena.

–Santa Elena?

–Ele tá falando de mim. Sou da mesma opinião, não acho certo brincar com a cabeça das pessoas e o Stefan também concorda.

–Elas tem razão Damon, são pessoas. Seres humanos.

–Que querem nos exterminar!

–Isso faz deles humanos Damon. Eles tem medo do que não conhecem.

–Falou o estripador.

–E... estripador?

–Eu tive umas fases negras. Mas, quando se é vampiro tudo é ampliado.

–Como assim?

–As emoções, a personalidade, os sentimentos. Tudo se amplia.

–Ainda não saquei.

–O que está sentindo agora Alison?

–Sei lá.

–Eu estou com fome.

–Boa. A sede de sangue é basicamente insuportável. Imagine um ser humano que não come a dias é o que sentimos todos os dias.

–E a tristeza?

–Ai é que tá. A tristeza se torna depressão, a raiva se torna fúria etc.

–Que horrível.

–Nem tanto. Mas, é por causa disso que muitos de nós escolhem desligar as emoções.

–Desligar?

–Não sentimos nada. Absolutamente nada, não nos importamos e são os desligados que acabam caindo na mão dos caçadores que acabam generalizando.

–Verdade. Afinal, vocês atiram primeiro e perguntam depois.

–Eu não sabia disso.

–Eu sabia que não sabia e aposto que o seu papaizinho também não sabe.

–Claro que não. Ele é caçador Salvatore.

–Não me diga Mikaelson!

–Olha como fala. Você sabe que sou mais velho e sou mais forte.

–Crianças, não briguem.

–Que isso Barbie?! Desde quando decidiu virar minha mãe?

–Deus me livre e guarde de ser sua mãe!

–A minha visão. Eu estava certa não é?

–Sim Renesmee.

–Fale. Quero ouvir você dizer.

–Dizer o que?

–Que eu tinha razão. Diga.

–Nunca.

–Diga.

–Não.

–Diga.

Era engraçado o jeitinho da duplicata.

–Você tinha razão. Satisfeita?

–Não. Mais alto um pouquinho.

–Você tinha razão Renesmee!

–Pronto. Agora eu to feliz.

–Você é uma figura garota.

–Eu? E que tal aquela lá?

–Uau! Será que é ouro de verdade.

–Maluco, aquilo é um elefante?

–É. Um enorme elefante.

–O nome dela é Analahuk. Carinhosamente chamada de Anala.

–E você é?

–Sou a Princesa Alexandra.

–E o que uma Princesa veio fazer nesse fim de mundo chamado Beacon Hills.

–É que eu quero ser como vocês. Ser uma plebeia.

–Caraca!

–O que isso quer dizer?

–É uma interjeição que pode indicar surpresa, indignação, raiva e outras coisas mais. Ai depende do tom de voz.

–Interessante. Fale mais.

–Eu ein, Caroline popular com a realeza.

–Caroline. Que nome mais... curioso.

–Porque?

–O meu primo se chama Vashan e sua fiel escudeira se chama Diva.

–Diva? Ai, gostei.

–Esse nome tem algum significado para vós?

–Klaus... pode traduzir por favor.

–Ela perguntou se o nome Diva significa alguma coisa pra vocês.

–Na verdade diva é o jeito que chamamos uma moça poderosa, que tem fãs e os homens aos seus pés.

–Ora, que criativo.

–Olha, não é por nada não, mas se você continuar falando assim não vai se misturar.

–Então ensinem-me.

–Me ensine. Não ensinem-me, você é culta demais pra uma adolescente.

–Eu sei.

–De onde você veio?

–Eu vim de Manjipoor.

–O que?! Não acredito. Alguém me belisque!

–Não faz isso não Princesa.

–Mas ela...

–Quando alguém diz: Alguém me belisque, quer dizer que o que ela ouviu é difícil de acreditar.

–Porque?

–Manjipoor é um reino mágico mítico. De uma fábula indiana que eu li uma vez. O que quer dizer que o reino do mito existe e aqui está a prova.

–E por isso é melhor não falar que veio de Manjipoor. Ou as pessoas vão pensar que você é louca.

Vem um rapaz correndo.

–Princesa! Não devia andar por ai sozinha.

–Fique calmo Kuro. Esse é o meu criado pessoal Kuro.

–Oi. Mais uma informação importante, pessoas normais não tem criados. Empregados no máximo.

–Obrigado senhorita Caroline.

–Pode me chamar de Care.

–Care. E você... esse seu nome, de onde saiu?

–Niklaus.

–Oi Elijah.

–Niklaus. Mais um nome curioso.

–Por favor, me chame de Klaus.


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