O que o destino aprontou dessa vez? escrita por Aquariana


Capítulo 13
Capítulo 13 - É que não caiu a ficha


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores, como vão?
Eu, realmente, espero que estejam bem.
Eu sempre (sempre mesmo), tive curiosidade em saber como vocês leem a história. Se leem em casa, no trabalho, no ônibus ou no que seja, se leem apressadamente ou com calma, se gostam de imaginar os cenários e as características de cada personagem, e enfim.
Mas seja como for, que seja por amor! (É BREGA, EU SEI)
Sintam-se a vontade, desejo a todos uma boa leitura.



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Alguns dias haviam se passado desde a última vez que Luana viu Daniel. Ela o definia não como um homem perfeito, pois afinal isso ninguém é. Então ela poderia defini-lo como um “quase”.

Muitas coisas haviam mudado ultimamente. A pouco tempo atrás ele era um grande ídolo seu, mas surpreendentemente, agora não era só isso. Era bem mais. E por mais que quisesse pensar como qualquer mulher pensaria, seus pensamentos de fã ainda eram plenos. Era difícil acreditar que ele realmente tinha algum interesse por ela. Mas então porque negar o que estava claro?

– Tô cortando seus pensamentos de novo? – Era Ellen. Ela acabara de chegar na varanda onde viu Luana sentada na pequena mesa, com uma das mãos no queixo e distraída como já podia imaginar. – É... Lua?

– Oi?

– Eu queria falar um pouco com você. Posso sentar também?

– Claro.

– É que... olha, pode até não ser da minha conta, mas... você está namorando e não quer me contar? Naquele dia você saiu e sequer disse a onde ia, muito menos com quem.

– Não, eu não estou namorando ninguém, Ellen. Só estou começando a conhecer alguém. – Ela até tentou esconder seu sorriso, mas isso era inevitável.

– Hum... e quem seria esse alguém? – A outra disse com malícia.

– Não tenho mais privacidade?

– Lógico que sim. E você sabe muito bem que tem todo o direito de escolher se quer contar ou não pra mim.

– Eu quero contar sim, mas não agora.

– Por que não agora?

– Creio que seja muito cedo pra falar sobre isso.

– Assim você me mata de curiosidade.

– Eu sou do mal. – Luana brincou dando uma risada maléfica.

– Own...

– Que foi? A risada era pra ser do mal e não fofa.

– Não é isso, sua pateta! É que é tão fofinho ver você apaixonadinha desse jeito!

– Tá falando com quem? Aqui não tem ninguém apaixonado, ouviu bem?

– Ah tem sim. E você tá apaixonada da cabeça aos pés.

– Não estou não.

– Está sim e até um retardado concordaria comigo. Dá pra notar a milhas de distância.

– Também não exagera né, Ellen.

– Ah Lua! Será que não dá pra dizer logo quem é?

– Você não tem jeito, não é mesmo?

– Não, não tenho. Anda, conta por favor, por favor, POR FAVOOOOR! – Ellen fez uma cara um tanto quanto meiga enquanto quase implorava pra que a outra falasse. Ao ver aquela cena, a ruiva bufou.

– Tudo bem, eu conto. Mas com uma condição: eu falo e você mantém isso em segredo. Ok?

– Mas uma hora todo mundo vai saber.

– Vai prometer ou não vai?

– Tá eu prometo.

– Promete mais uma coisa: que vai acreditar em tudo que eu disser.

– Pra que tanta promessa?!

– Promete logo.

– Por que eu não acreditaria? Prometo sim. Agora será que dá pra matar a minha curiosidade? Ou vai ser pra depois?

– Tudo bem. Vamos lá. – Luana olhou para o lado, para cima, respirou fundo, e ainda com receio de contar para a amiga quem era a tal pessoa que a deixava sem chão, ela falou de uma vez, sem esconder o sorriso bobo nos lábios. – Daniel. – Ellen ficou com cara de paisagem, a fitando por um longo tempo.

– Que Daniel? – Ao ouvir isso, Luana pôs uma das mãos do rosto, como se aquela concentração toda pra falar tivesse sido em vão.

– Nascimento.

– Nascimento?

– Você é burra ou se faz? Daniel Nascimento é o nome dele! Entendeu?

– Daniel Nascimento?

– Daniel Nascimento.

– DANIEL NASCIMENTO? – Ellen agora arregalou os olhos e abriu um sorriso que poderia ser visto até de costas. – Mas espera, existem muitos “Danieis Nascimentos” no mundo.

– Relaxa. É esse mesmo que você está pensando.

– LUA! DANIEL NASCIMENTO!

– Sim, Daniel Nascimento! Será que dá pra parar de repetir o nome dele?

– Carambolas!

– É. Nem eu estou acreditando ainda.

– Lua, como você conseguiu?

– Eu sei lá.

– Caramba! Então quer dizer que vocês estão saindo juntos?

– Isso.

– E vocês já...

– Não, Ellen! Estamos só nos conhecendo.

– E você tem CERTEZA que ele também está a fim de você?

– Por que esse “também”?

– Por que tá na cara que você está a fim dele. Então, certeza?

– E eu por acaso leio os pensamentos dele? Não tem como eu saber.

– Ora, mas ele já te chamou pra sair?

– Já.

– E ele já deu o número do telefone dele?

– Já.

– Ótimo. Isso quer dizer que sim.

– Tomara mesmo. – De repente Luana viu Ellen voltar com cara de paisagem.

– Que foi dessa vez?

– É que não caiu a ficha. – Elas riram como nunca. Nisso, Lucas também chegou na varanda, com um copo de Milk Shake na mão.

– Posso saber o motivo da crise de risos?

– Vem, senta aqui. – Luana o chamou. Ele foi e sentou-se perto delas. – Você ia ficar sabendo de qualquer jeito, então eu vou contar logo também. Até por que você é meu melhor amigo.

– Pode contar.

– Mas fica entre nós. Certo?

– Certo. É sobre o que?

– É sobre mim.

– Que foi, você tem câncer?

– Lucas!

– Calma. – Ele riu. – Mas já imaginou se fosse isso?

– Não e nem quero imaginar. Tudo bem. Eu estou conhecendo um cara. É o Daniel. E antes que me pergunte quem é, eu respondo: É o Daniel dos Barbixas.

– Sério isso?

– Seríssimo.

– Não é a toa que você estava conversando com ele pelo bp um dia desses. – Ela riu ao lembrar disso e dos demais momentos magníficos que havia tido ao lado dele.

– Quem quer comemorar?! – Ellen perguntou entusiasmada.

– Comemorar? Como? – Lucas perguntou.

– Eu sei lá. Tem champagne?

– Você sabe que não tem.

– Então vamos comemorar com qualquer coisa que tenha na geladeira! Improviso, minha gente! O importante é comemorar! – A morena levantou-se animada, seguida de Lucas e Luana.

Pegaram o resto de refrigerante que tinha na geladeira, chocolate e creme de avelã, e pediram pizza. Estranho, não? Mas é como Ellen disse: o importante é comemorar. Depois dessa farra de comidas não tão saldáveis, Lucas foi para seu quarto, alegando estar com dor de cabeça e as duas ficaram na sala.

– Espera um minuto. – Ellen disse para atender o celular. – Alô? Ah sim, oi seu Josias, tudo bem? – Ficou um tempo em silêncio. – Claro que posso. Quando? Já? Huhum. Tudo bem, pode deixar. Até. – E desligou o aparelho em seguida. – Lua, desculpa estragar a noite, mas parece que vamos ter uma reunião de última hora na empresa. Tenho que estar lá em uma hora e você sabe como é o trânsito de São Paulo, não é?

– Não vai estragar a noite. Pode ir.

– Então está bem. Vou me arrumar. – Ela foi para seu quarto e voltou em menos de 10 minutos. Pegou o celular, a bolsa, as chaves, algumas pastas e saiu.

Luana ficou só. Como estava de tarde, ela pensou que talvez Ellen voltasse já à noite, pois as reuniões da empresa onde a amiga trabalhava sempre eram muito demoradas. Ligou a TV para se distrair e de repente ouviu um barulho de batida de porta soar alto pelo apartamento. Ela chegou a assustar-se. Quando olhou para o lado, viu Lucas em sua direção, e ele não trazia uma expressão nada boa no rosto.


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Notas finais do capítulo

Ih... o que será que vai acontecer? Só próximo capítulo pra descobrir.
Tenham um ótimo natal, obrigada por lerem e até a próxima!



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