The girl of wolves escrita por Katherine


Capítulo 45
Capitulo 45


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores
Esse é o penúltimo capitulo da fanfic, e gostaria de saber se vão querer uma segunda temporada.
E avisar também que só postarei o ultimo capitulo quando atingir um bom numero de comentários
Porque tenho setenta e sete leitores e apenas três que sempre comentam, e sou muito grata a eles.
Boa leitura, e tentem desvendar quem é o líder.



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Minhas pernas tremiam compulsivamente a olhar o relógio na parede. O som já estava se pondo, dando espaço a lua e a escuridão. Mas, essa noite as coisas seriam diferentes, eu só não sabia dizer se eram para melhor ou pior. Depois de passar e repassar o plano com Sam mil vezes ele teve de partir, certificando-se de que eu estava pronta para isso, e que não os deixaria na mão. Tentei contestar, não porque queria, mas porque não sabia se tinha tamanha habilidade para ser um elemento surpresa em uma grande luta do mundo sobrenatural. E além de tudo eu tinha de esconder da minha família. Quanto a isso Sam me deixou totalmente livre entre contar e ocultar. Eles, de forma alguma, aceitariam uma coisa dessa e , se meteriam para tentar ajudar o bando. Não os queria envolvidos nisso, exceto o meu pai que estava mais envolvido do que eu. Quanto a isso eu não podia contestar. Era o seu bando que corria perigo, ele tinha de armar maneiras de se defender. Mas não fazia ideia de que uma dessas maneiras, e a que mais tinha probabilidade de dar certo envolvia à mim.

Meus olhos ardiam a cada numero que o pequeno ponteiro pulava, fazendo um barulhinho irritante, que naquele momento soavam como passos de uma manada de elefante.

Sam disse que se tratavam de filhos da lua, um bando, assim como o nosso. Disse também que eram mais fortes e resistentes, mas que não tinham um hibrido como eu. Perguntei o motivo de estarem fazendo isso e ele não soube dizer, mas chutou que estivessem querendo ficar no território. Para isso teriam que matar cada alma quileute daquele lugar. O lobo tinha uma expressão de tortura no rosto, quase o tempo todo, e ousei perguntar do que se tratava. Eles tem um líder. Tem de ter um líder! Mas eu não faço ideia de quem seja. Queria ajuda-lo pelo menos a descobrir de quem se tratava. Ver a tortura em seu rosto era quase como se sentisse a mesma dentro de mim. E eu sentia, mas evitava pensar.

Bufei.

Outra droga de ligação.

Foi então que lembrei dos dois garotos na qual eu ainda estava ligada. E se algo acontecesse à mim essa noite, como ficariam? E se algo acontecesse com Paul essa noite, como eu ficaria? Estremeci completamente com esse pensamento. Estava fraca e me sentindo totalmente inútil, tudo o que eu precisava era de seu abraço, mas o orgulho sempre falava mais alto.

— Tudo bem, começa a falar – Renesmee disse aparecendo ao lado do sofá, no qual eu estava sentada de um jeito que minha coluna reclamaria depois. Franzi o cenho. – Sou sua mãe e sei que tem algo errado. Você não para de olhar para o relógio.

— Ouvi meu pai falando sobre uma reunião com o bando – falei, mentindo descaradamente. – E eu nem estou lá. Ele não voltou ainda.

— É só uma reunião. Ele vai voltar. – ela sussurrou baixinho, olhando para suas próprias mãos. Sabia que dizia aquilo mais para si mesma do que para mim.

Tic.

O barulho do relógio fez com que despertássemos do transe, sem saber por quanto tempo ficamos perdidas em nossos pensamentos, sem trocar uma palavra.

— Dean não ligou? – perguntei.

— Hoje não – disse. – Também estranhei.

Deve ter cansado. Pensei, rezando para que estivesse certa.

— Vou ter que sair. – falei levantando-me do sofá.

— O que? Onde você vai?

Não esperei que ela fizesse mas uma pergunta e me joguei em seus braços, que retribuíram depois de algum tempo. Ela soltou alguns suspiros pesados em quanto eu tentava de todo modo não chorar na frente dela, seria totalmente sem explicação se isso acontecesse. Me afastei lentamente olhando seu rosto. Cada pequeno detalhe. Memorizando tudo o que já estava gravado.

— Eu amo você – falei. – Pode não acreditar muito, mas... se tivesse o poder de escolher ainda seria você – vi seus olhos encherem de lagrimas e soube que era hora de sair, antes que ela acabasse me impedindo. – Sempre vai ser você.

E então sai pela porta da minha casa.

Com os olhos de minha mãe sobre as minhas costas.

Me despedi dela.

E talvez fosse a ultima despedida.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Até o próximo!