The girl of wolves escrita por Katherine
Katherine Cullen
No dia seguinte, depois de falar com toda a minha família que me fizeram prometer voltar lá mais vezes e deixar os treinamentos um pouco de lado, finalmente pude me preparar para ir até a casa de Emily e Sam, como havia prometido. Se não fosse sabia que ele pegaria bem pesado comigo no dia seguinte, e visitar Emily não era nenhum sacrifício, eu adorava-a e realmente sentia sua falta.
Para a minha sorte assim que cheguei lá a casa estava vazia, apenas com Emily na varanda, que assim que me viu abriu um enorme sorriso.
— Garota – ela me abraçou fortemente. – Conseguiu ficar ainda mais bonita.
— Estava em falta com você, não é? – perguntei, ainda com as nossas mãos unidas.
— Estava sim – fez uma careta e eu ri. – Sam disse que você vinha mais não consegui acreditar muito.
— Ele praticamente me obrigou. – dramatizei.
— Logo os garotos estarão aqui – disse. – Quer me ajudar a preparar o almoço?
— Não sou tão boa nisso. – falei.
Eu realmente não ia muito bem na cozinha, sabia me virar, com toda certeza, mas não era nada divino como a comida de Emily.
— Vamos lá – me puxou para dentro de casa. – Não aceito não como resposta.
Durante algum tempo apenas conversávamos em quanto eu ajudava-a em poucos detalhes na cozinha. Depois que finalmente concluímos o trabalho sentamos na mesa e ela pediu que eu contasse com detalhes como tudo aconteceu com Paul. Mas antes que eu pudesse falar qualquer coisa, a cozinha foi invadida por um cheiro amadeirado que sem duvidas era o melhor do mundo. Olhei para a porta com o meu melhor sorriso, já sabendo o que encontraria.
— Eu deveria imagina – Emily disse rolando os olhos. – Onde estão os outros, Paul?
— Por ai. – respondeu sem tirar os olhos dos meus, me dando um breve selinho.
— Okay – Emily bufou. – Saiam daqui.
— Está nos colocando pra fora de casa, Emily? – perguntei, com sarcasmo, levantando-me da cadeira.
— Estou dando privacidade ao mais novo casal. – disse.
— Sendo assim – sorri para ela antes de sair de seu campo de visão. – Eu agradeço.
Andamos até a varanda nos encostando no parapeito.
— Conversei com seu pai ontem. – disse, e eu alisei os seus braços sorrindo nervosamente.
— Eu também – falei. – O que ele disse?
— Que se te machucar ele me queima vivo. – arregalei os olhos e ele riu.
— Ele não disse isso, disse?
— É, ele disse. – falou rindo.
Dei um passo para trás afastando-me dele, sabia que tínhamos algo mais importante e sério para conversar.
— Por que não me contou que viu Dean na floresta? – perguntei, engolindo seco.
— Porque não fez diferença. – disse.
— Deveria ter me dito – falei. – Podemos confiar um no outro.
— É claro que podemos – disse com convicção. – Mas não acho que isso inclua aquele vampiro.
Algo na forma como ele se referiu a Dean me incomodou de uma maneira quase que insuportável, mas ignorei. Se continuássemos naquela discussão poderia dizer mais do que devia, e eu tinha certeza do que queria agora.
Queria Paul, apenas ele.
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