Preto e Branco Colorido escrita por Temyre


Capítulo 2
O Canadense


Notas iniciais do capítulo

Oi, brigadão ao pessoal que tá acompanhando e peço que vocês favoritem!!



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–Você vai continuar com essa ideia? Por que eu não quero ver seu corpo lá embaixo.

Percy repensou nas possibilidades, e essa garota fez parecer que tudo que ele estava fazendo, era uma tremenda idiotice.

–Eu vou me mandar- Falou ela se levantando, o em parte, fez Percy se desesperar um pouco.

–Eu vou com você- Falou ele, antes que ela fosse embora.

–Que bom que eu fiz você mudar de ideia- Falou ela abrindo um sorriso fantástico para Percy, um sorriso que ele nunca tinha visto na vida dele. Ele levantou e foi até onde ela estava ela parecia uma garota simples, de jeans uma blusa normal, e tênis.

–Posso saber o nome da garota que salvou minha vida?

–Annabeth, Annabeth Chase e eu posso saber o nome do rapaz o qual salvei a vida?-Comentou ela, o que fez Percy abrir um fraco sorriso.

–Perseu Jackson.

–Ok Percy, o que você acha de irmos tomar um café?- Ele tinha ouvido direito? Ela o chamou de Percy? Ela realmente estava agindo como uma velha amiga, a qual ele nunca teve.

–Seria legal- Então ele e ela pegaram o elevado, e acabaram ficando em silêncio na maior parte do tempo, mas quando eles chegaram à cafeteria ela se mostrou bem curiosa, em relação à vida de Percy.

–Qual a sua profissão?-Perguntou ela.

–Eu era psicólogo, de uma empresa que está aponto de falir, e você? Tem alguma formação no ramo?

–Não, na verdade sou arquiteta.

–Você me ajuda a desistir de um suicídio, e eu gosto de prédios, parece que houve uma troca de trabalhos.

O comentário fez ambos sorrirem.

–Mas foi só um emprego, por que você achou isso uma gravidade tão grande?-Perguntou ela.

–Eu queria ser mais independente, e acabei me formando e vindo para Nova York, mas se eu não tiver um emprego, vou ter que voltar para casa, o que eu não quero.

–Qual seu estado natal?

–Na verdade eu sou canadense.

–Sério?

–Sim, aquele país que as pessoas se sentam na porta para ver a neve cair, tudo muito lindo.

–Então a dependência trouxe você para a cidade que nunca dorme.

–Basicamente sim, mas talvez eu seja deportado, já que o visto para noivos é limitado e minha namorada-noiva não quer me ver mais.

–Mas talvez você tenha alguns meses.

–Sim, acho que tenho.

–Por que sua namorada-noiva te chutou?

–Bom, mesmo eu sendo um namorado grudento e pegajoso, acabei esquecendo o nosso aniversario de namoro.

–Por que você não casou de uma vez, teria garantido sua permanência aqui.

–Por mais que eu a amasse, eu não estava preparado para casar. Eu não sei cuidar nem de mim mesmo, quanto mais uma esposa e uma hora filhos.

–Acho que te entendo.

–Eu sei que não há um momento que você esteja preparado, e que as coisas vão acontecendo aos poucos, mas a vida é imprevisível, hoje mesmo eu fui demitido. Minha vida é tecnicamente instável.

–Mas a vida só é boa, quando você corre riscos.

–Talvez sim, mas eu quero correr esse risco sozinho.

–Qual é a graça de viver intensamente, se você não vai compartilhar esses momentos com ninguém?- Percy tinha se perguntado a mesma coisa mais cedo, e acabou por se torna um dos motivos para sua morte precoce.

–Mas eu não tenho ninguém, esse é o problema!- Falou ele pela primeira vez aumentando algumas oitavas da voz.

–Eu não disse que você tinha que fazer isso, só disse que era o melhor.

Ele estava completamente confuso com a linha de raciocínio dela.

–Você é louca- Falou ele, enquanto ela se limitou a rir.

–Você fica em cima dos prédios querendo se matar, e eu que sou a louca?

–que sensível da sua parte-Falou Percy.

–Desculpa, mas você me chamou de louca primeiro-Eles estavam parecendo duas crianças.

Depois de tomar duas xícaras de um café um tanto forte, Annabeth fez uma pergunta curiosa:

–Você já viu uma lua de sangue?

–Não

–Vai acontecer uma hoje, as nove eu acho.

–Você está me convidando? Seu namorado não vai gostar nada disso.

–Não mesmo, então ainda bem que ele não existe. E eu sei que você só falou isso para saber se eu era comprometida.

–Em parte, sim, mas eu não quero um cara ciumento me perseguindo, por que a namorada dele me chamou para ver a lua de sangue.

–Você vai ou não me fazer companhia?

Percy percebeu que ela talvez fosse a melhor coisa que tivera acontecido até agora, e fazer alguma coisa fora da rotina seria divertido.

–Vamos, mas é apenas cinco da tarde.

–O lugar onde a vista é boa, é um pouco longe.

Eles pagaram a conta e foram para o carro dela. O caminho foi muito longo, ela parou uma vez em uma conveniência e mandou Percy comprar cervejas e em pouco tempo eles estavam de volta na estrada.

Até que estavam chegando a um lugar mais isolado e ela desviou o caminho, depois de dois minutos eles haviam chegado a um lugar um tanto desconhecido para Percy.

–Já são nove e quinze, deve estar começando- Falou ela.

Em pouco tempo Annabeth e Percy estavam sentados no capô do carro ambos com uma cerveja na mão, olhando toda Nova York, era uma vista linda. As luzes ofuscavam a maioria das estrelas, mas a lua continuava visível.

–Não estou vendo muita diferença- Falou Percy olhando para a lua.

–Tá vendo ali- Apontou Annabeth para um lado da lua que estava ficando mais escuro.

–Sim

–Aquela escuridão vai tomar toda a lua em poucos minutos.

–Desculpa perguntar, mas quantos anos você tem?- Perguntou Percy curioso.

–Vinte e cinco, e você?

–Também

–Que coincidência.

–Sabe, eu pensei que quando você me trouxe para cá, iria me sequestra e pedir um resgate milionário.

–Achei que eu que fosse a estranha por convidar um completo estranho para um local isolado.

–Há um lado bom de ser demitido.

–Qual?-Perguntou Annabeth.

–Amanhã não tenho que acordar cedo.

–E ainda bem que meu trabalho pode ser feito em casa.

–Por quê?

–Não tenho que me preocupar em ir embora agora.


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Notas finais do capítulo

Até o Next!!!



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