The Eyes Of a Panther escrita por Jibrille_chan


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Bom, ignorem qualquer coisa. NUNCA escrevam uma fic com base em pensamentos dopados de fanta uva, okkay? 8D

Vou deixar meu MSN aqui denovo, okkay? Podem adicionar sem medo que eu erspondo! o_o'

MNS: anjo_morte@hotmail.com

Enjoy!!!



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- Diga-me, menino... você acredita no amor?


Sério. Eu precisava parar com aquela mania idiota de arrumar bicos logo de manhã. Porque se eu quisesse receber no fim do dia, teria que fazer cara de feliz, e, definitivamente, quem consegue sorrir às sete da manhã? Bem, eu não consigo.


Já eram nove da manhã e meu humor não estava lá dos melhores, mesmo que para os clientes eu parecesse apenas um simples garçom sorridente pronto para servir um pedaço de bolo. Meu dia estava um saco até ver a porta se abrindo e ele se sentando numa das mesas. Peguei o cardápio, a bandeja e o bloco de papéis, me dirigindo até ele com o primeiro sorriso verdadeiro do dia.


- Bom dia, senhor.


Ele me olhou, assustado, depois sorriu. 


- Shiroyama! Eu não sabia que trabalhava aqui.


- Ah, eu não trabalho realmente aqui, só estou fazendo um bico.


Ele arqueou as duas sobrancelhas.


- Mesmo? Hm... O que me sugere?


- Bem, o bolo de chocolate está com uma cara boa, mas tem um de chantilly e morangos que foi feito a nem bem vinte minutos.


- Então eu vou querer o de morango, sim?


Acenei, indo servi-lo. Fazia tempo que eu não via alguém com o sorriso tão... inocente. Kai não contava, porque por mais que seu sorriso fosse meigo e cheio de covinhas, eu sabia perfeitamente que uma mente pervertida jazia ali. Por mais fofo que ele fosse, e neto de um sacerdote, ele era bem safadinho. Seus dois namorados que o digam. Às vezes eu dizia que era ele quem deveria estar no meu lugar.


Deixei o pedaço do bolo na frente do loiro, ainda sorrindo. E ele ficou me olhando, tentando me dizer alguma coisa com o olhar que eu não consegui entender. Franzi o cenho, e o vi morder o lábio inferior. Deuses, como ele ficava bonito fazendo aquilo.


- Ahn... será que você podia sentar comigo? É ruim comer sozinho...


Meu sorriso se alargou, e sentei no banco à sua frente.


- Então porque veio sozinho? Digo... Ah, esquece. Eu não deveria ter perguntado.


Ele sorriu, um sorriso meio amargo.


- Eu não achei alguém que viesse comigo. Mas, já que parece que forças do destino querem que eu me encontre com você de novo, eu achei que podia pedir pra você me fazer companhia.


Eu já não sabia exatamente se eram as forças do destino ou se eram as forças de Kai e Ruki. Suspirei, achando que era melhor não perguntar nada para o loiro, que parecia realmente contente por ter companhia. Depois eu dava uns cascudos naqueles dois.


- Mas e você, Takashima? Trabalhando?


- Uruha.


- Como é?


- Uruha. Eu prefiro que me chame de Uruha.


- Ótimo. Me chama de Aoi então.


Ele sorriu, acabando de mastigar um pedaço do bolo.


- Eu to de folga hoje. Trabalho numa joalheria aqui perto.


- Joalheria?


- É, mas eu sou só vendedor. Não faço nada.


- Ah, mas por exemplo... se eu te mostrar uma jóia... você pode dizer se é falsa ou verdadeira, do que é feita...


- Posso. Acho que posso.


Lhe estendi a mão esquerda, mostrando o meu anel prateado no meu dedo médio, que possuía uma pedra negra no centro. Ele me lançou um olhar, sorrindo, e depois pegou a minha mão, olhando o anel.


- Nossa, Aoi... É de prata pura! Essa pedra... é uma ônix se eu não me engano.


- Ônix?


- É uma espécie de quartzo, encontrado na Índia, Uruguai e Brasil.


- Ah.


- Dizem os místicos que protege contra as energias negativas. Os gregos a adoravam como servidora do amor.


Arqueei as duas sobrancelhas, um pouco surpreso. Mas até que fazia sentido, se eu parasse pra pensar. Uruha sorriu, continuando.


- Você deve ter pagado muito caro nesse anel.


- Na verdade eu ganhei, há uns dez anos atrás. Nem sai mais do meu dedo, não importa o que eu faça.


- Então quem te deu deveria gostar muito de você, Aoi.


Sorri. Uruha realmente não tinha noção do quanto estava errado.




Eu realmente estava puto da vida. Confirmando as minhas suspeitas, Kai havia dito a Uruha onde me encontrar. E, pra me deixar mais mal humorado, eu havia sido idiota o suficiente para aceitar o convite de Uruha pra sair.


- Mas o que tem de mais, afinal?


Encarei Ruki, incrédulo.


- Você sabe exatamente o que tem de mais, Ruki.


- Aoi, você ta sendo severo demais com você mesmo.


Estávamos os dois sentados num dos bancos do templo, vendo Kai varrer as folhas caídas das árvores.


- Severo, Ruki? Você sabe exatamente o que vai acontecer em três semanas, e já me basta vocês dois saberem disso. A propósito - virei-me na direção de Kai, sorrindo malicioso. - Suas carpas tão no ponto, hein Kai?


- Não se atreva se aproximar delas, Yuu! - ele praticamente gritou, brandindo a vassoura e me fazendo rir.


- Mesmo assim, Aoi... - voltei minha atenção para Ruki. - Nunca se sabe... Já perguntou se ele gosta de gatos?


- De gatos talvez, Ruki... Mas de um felino de 120 quilos... acho meio difícil.


- Vocês dois aí! - berrou Kai, já a uma distância considerável. - Será que podem parar de fofocar e virem me ajudar, seus molengas?




Continua...


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