Eu fiquei me tremendo de medo, pois a porta vôo para longe, quem derrubou a porta era um homem alto, de cabelos negros que iam ate a altura dos olhos, eu fiquei com medo dele, mas depois o medo desapareceu.

-Quem é você? – Perguntei admirando ele.

-Sou Valério Alan e você é?  – Falou ele.

-Juliet Canciani. – Respondi.

-Canciani? Que interessante. – Falou ele cheio de admiração.

-Sim, como você conseguiu arrancar a porta com tanta facilidade? – Perguntei meio abestalhada.

-Não é da sua conta Canciani.

-Cadê a Renata e o Alexandre? – Perguntei ficando na ponta dos pés pra olhar fora do banheiro, não dava para ver nada, ele era muito grande.

-Estão arrumando umas coisas, enquanto isso, vamos brincar? – Ele olhou para mim perversamente.

-Não, obrigada, estou toda quebrada, no sentido literal da palavra, vou pegar um copo de água. – Falei passando por ele.

Eu dei uma apressada no passo, não tinha gostado muito dele, ele me dava calafrios, teve uma hora que eu praticamente corri para a sala, quando chego lá vejo um cara batendo em Renata, que parecia esta batendo nele também, e Alexandre no chão com uma mulher esmurrando ele, todos olharam para mim nesse instante, eu fiquei atordoada com a cena, ai alguém bateu na minha cabeça e fui ao chão...

...

Eu acordei meio desorientada, isso já estava virando mania, eu olhei ao redor e estava no quarto de hospedes da casa de Renata, novamente, respirei fundo e tentei encontrar as portas quebradas, elas estavam no mesmo lugar de antes, vi também que minha roupa também não estava mais molhada, me levantei e fui em direção ao banheiro, ele estava seco, sai do quarto e vi Renata assistindo TV e Alexandre lendo o jornal ao lado dela.

-Juliet amore! Você dorme muito, passou um dia inteiro na cama, tem um pouco de comida na mesa, daqui a pouco o Alex sai pra ir para a boate e a casa vai ser da gente! – Falou Renata toda entusiasmada vindo a minha direção.

-Er... Renata quando foi que eu dormi? – Perguntei bastante confusa, não me lembro de ter dormido.

-Foi enquanto nós conversávamos. – Falou Alexandre.

-É, eu me lembro disso, mas não de ter dormido. – Falei, Alexandre e Renata se entre olharam, muito estranho.

-Deve ser por conta da pancada. – Falou Alexandre.

-Hum... – Tem peixe podre nessa historia. – Ta, tudo bem.

-Agora vá jantar! – Falou Renata me empurrando para uma sala amarela com uma mesa de madeira gigante, na mesa tinha um prato com macarronada, ela estava com uma cara maravilhosa.

-Vocês já jantaram? – Perguntei a Renata.

-Claro! – Respondeu ela.

-Hum. – Falei.

A macarronada estava perfeita, e de sobremesa tinha um doce de coco maravilhoso, depois Renata me chama de gorda.

-Renata, você acredita que eu to com sono? – Perguntei me levantando da mesa.

-Acredito, você esta machucada, precisa descansar. – Falou ela tirando o prato da mesa.

-Muito obrigada por me deixa ficar aqui por alguns dias, eu sei que sou meio que um incomodo... – Renata me interromper.

-Querida você não é um incomodo, pelo contrario, você é minha única amiga, então você é praticamente minha irmã, só não inventa de firma isso se casando com o Alex. – Falou ela indo para a cozinha, acho que ela não percebeu que eu não sou fácil.

Enquanto eu passava pela sala vi Alex saindo de casa, eu fui para o quarto que eu ocupava agora, eu estava ficando doida com aquilo da porta voando, da briga e de tudo mais, não parecia ser um sonho, era tudo muito realista, deus manda um sinal para mim de que tudo aquilo aconteceu e de que eu não estou ficando doida. Com esse pensamento eu me deitei na cama e fui racional, aquilo foi apenas um sonho, e com isso eu dormi...