Sirius' daughter escrita por Bianca Lupin Black


Capítulo 30
Bianca... where are you again?


Notas iniciais do capítulo

Oi pipocas! Obrigada a Taah e Jonay Fanfics pelos reviews do cap. anterior. Sem mais demora, aqui está o cap de hoje!



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Bianca virou-se para seu “irmão”. Ele não estava nem um pouco arrependido. Depois do jantar, foram a sala de Umbridge. Era um escritório rosa claro, que tinha as paredes decoradas por pires com fotos de gatos.

–Sentem-se – ela disse em um tom falsamente amável. - Vão escrever algumas frases para mim. Não devo contar mentiras.

–Quantas vezes? - Bianca questionou.

–O bastante para a mensagem penetrar. Aqui estão as penas.

–E a tinta? - Harry pediu.

–Não será preciso. Quanto antes começarem, mais cedo terminam.

Bianca centralizou a folha e escreveu. Não havia nenhuma palavra ali, nem sequer mancha. O papel continuava limpo. Só então Harry notou pingos vermelhos brilhantes em sua folha, ao lado de sua mão esquerda. Escreveu mais cinco vezes e a folha encharcou-se de tinta. Isto é sangue, Bianca pensou chocada, ao ver sua folha. Fitando sua mão – agora mutilada – viu a frase Não devo contar mentiras destacada, aberta como uma ferida.

Depois da detenção, Bianca e Harry voltaram a sala comunal com as mãos enroladas nas vestes. Encontraram os gêmeos Weasley com as mãos enroladas como as deles.

–Detenção com a Umbridge – os quatro se explicaram juntos.

Durante a noite, as feridas se tornaram cicatrizes. Nas mãos de Harry e Bianca se eternizaram as palavras Não devo contar mentiras, enquanto nas de Fred e Jorge, estava marcado Brincadeiras não são permitidas na aula da profa. Umbridge.

Harry estava em um chalé de dois andares e um bebê chorava. Subiu até o quarto onde ele dormia e pegou-o nos braços. Tinha olhos verdes e cabelos revoltos, como os dele. Uma mulher entrou correndo no quarto. Era Lily em pânico.

–O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não – ela pediu, em súplica.

O bebê em seu colo era ele mesmo, momentos antes de ganhar a cicatriz.

–Afaste-se, sua tola… afaste-se agora – ordenou Lorde Voldemort, a varinha em punho.

–O Harry não! Por favor, tenha piedade… tenha piedade.

Se seus cálculos estivessem certos, James morrera minutos antes, tentando dar a Lily tempo de salvar Harry. Poderia ele impedir que sua mãe morresse?

–Não, mãe! - ele pediu. - Eu não valho a pena!

–Vale sim, Harry – ela afagou o rosto do filho. -Você vale.

–Não mamãe. Eu não quero que morra por mim.

Lily sorriu.

–Eu costumava sonhar com o dia em que me chamaria de “mamãe” - ela suspirou. - Eu já morri filho, você não pode mudar isso.

Ela se aproximou, deu um beijo na testa do filho e tomou o bebê de seus braços, devolvendo-o ao berço.

Amoris Protego! - disse, apontando a varinha para o bebê.

Avada Kedavra!– disse Voldemort, matando-a.

–AH! - Harry acordou, esfregando a testa e deixando as lágrimas rolarem. Depois de soluçar bastante, decidiu que precisava falar com Sirius.

Pegou o espelho-comunicador atrás do quadro de Godric Gryffindor na sala comunal.

–Sirius Black – pediu.

–Bom dia Harry – o padrinho respondeu sonolento através do vidro. - Teve outro pesadelo?

–Eu vi minha mãe morrer Sirius! Por mim! Na minha frente!

–Se esqueceu que seus pais realmente morreram na sua frente por você?

–Eu era um bebê! Não sabia como havia sido! Quero esquecer isso.

–Coloque a lembrança na penseira, ora essa. E volte a dormir.

Harry fez conforme lhe tinha sido mandado e voltou ao sono.

**********

–Droga! - o Lorde jogou um cálice de prata na parede. - O garoto tem uma penseira!

–Eu não sabia, mestre – Bellatrix guinchou.

–Te mandei ficar de olho nele! Foi a única coisa que disse para fazer! Como não sabia?

–As proteções mudaram senhor! Foram para a casa de Black!

–Então é lá que o pestinha se esconde agora… Severo, a menina Black, está no tri-bruxo, não?

–Sim, senhor – respondeu, sabendo o que viria. Teria de sabotar a primeira prova.

–Pois bem… faça-a perder e traga-a para mim.

–Mas senhor, Black dará pela falta dela e o senhor já a sequestrou há dois anos. Ele virá procurar pela filha.

–Que venha. Será divertido.

Severo aparatou de volta para o castelo e escreveu um bilhete curto para Sirius: ela está comigo.

*********

–Que diabos isso quer dizer? - perguntou Sirius, mostrando o bilhete a Remus.

–A letra é de Severo, mas não entendo… não é melhor escrever para ele e perguntar?

O que quer dizer?, ele escreveu no verso e mandou.

Não é necessário dizer que ele não recebeu resposta.

*************

Era sexta-feira e os campeões se aprontavam para o desafio. Severo já sabia o que fazer e alertara Dumbledore.

O primeiro desafio era simples, mas exigia conhecimento. Testes teóricos e práticos sobre poções. Toda a escola estava nas arquibancadas do campo de quadribol. Lufa-Lufa, Corvinal e Grifinória torciam por seus competidores, e a Sonserina tinha as opiniões divididas entre Jason, Cedrico e Bianca, todos vencedores mais prováveis do que Dudley.

–Jason Anderson – Severo chamou. - Está em uma floresta repleta de Visgo do Diabo, que poção usaria para sair?

–Poção do Morto-vivo.

Seguiram-se várias perguntas, o corvino se saiu bem. Cedrico foi muito bom, porém Dudley falhou tristemente. Quando a última concorrente foi chamada, Corvinal e Grifinória estavam com os nervos em frangalhos, porém a casa vermelha e dourada vibrou quando Bianca Black entrou na arena. Era impressão ou ele estava apontando um frasco roxo?

–Beba a poção da força.

Bianca não conhecia tal poção, então apostou naquela que o professor indicara. Esperava sentir-se mais forte, mas apenas viu o mundo escurecer.

–Ela bebeu a poção do Sono – Severo explicou para os espectadores chocados.

Não era um erro qualquer, até especialistas o cometiam. Dumbledore foi correndo retirá-la do meio do campo e todos saíram.

–Deixe-a comigo – Severo pediu ao diretor.

*********************

Bianca não deu as caras pelo resto do dia. Harry embarcou de volta para casa sem dar pela falta da irmã. Quando o moreno chegou em casa, Sirius lhe perguntou:

–Bianca já apareceu?

Então o garoto se lembrou, em choque: Bianca passara o verão todo no exterior e não estava ali naquele momento. E se Sirius pensasse que sua filha morrera? Por Merlim! Ele a vira na escola e não se dera ao trabalho de escrever uma carta para o padrinho?

Antes que Harry dissesse algo, Sirius lembrou-se do bilhete “anônimo” que recebera há quase uma semana: ela está comigo. Severo levara sua filha.

*********

–Minha querida… - a voz sussurrante quase furou os tímpanos de Bianca. - É bom tê-la de volta, após dois anos…

–Eu não sei de nada – ela disse ríspida.

–Não tenho perguntas dessa vez. Vou só esperar que seu pai venha buscá-la.

–Qual é o seu propósito com isso?

O Lorde das Trevas não sabia porque, mas respondia a tudo que Bianca perguntava, como se a voz dela exalasse Veritasserum.

–Quero propôr uma troca. Você por Harry Potter, e umas coisas mais.

–Ele de fato virá, mas não trará Harry consigo.

–Verdade amor – ele agitou a varinha na direção da cadeira dela. Surgiram cordas pretas fortes que ataram os pulsos dela -, mas daqui você só sai se Harry Potter passar pela porta. Não se preocupe querida, não deixarei que morra de fome.

Como prometido pelo Lorde, Severo apareceu três horas depois, com uma bandeja de almoço para ela.

–Você tem algo a ver com isso – a menina falou convicta.

–Tenho. Lamento muito.

–Se eu morrer…

–Eu te vingo depois me mato, pode deixar.

–Não! Eu não ia pedir isso. Só quero que cuide de |Harry. Por mim, por Lily.

–Não! Eu não ia pedir isso. Só quero que cuide de |Harry. Por mim, por Lily.


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