Aventuras em 77 escrita por pureblackgalaxy


Capítulo 12
11 - As primeiras duas Horcrux encontradas


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos acompanhamentos e pelos reviews, vocês são demais ♥



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Pov James Sírius


Eu, Lily, Alvo e Scorpius recebemos uma carta de Dumbledore esta manhã, dizendo que queria falar com a gente sobre o vira tempo e também sobre uma outra coisa que nos interessaria.
– Odeio esses enigmas do Dumbledore - Sírius comentou, revirando os olhos.
– Eu também - Meu avô concordou. - Mas seja lá o que for, vocês vão nos contar certo ? É uma ordem, eu sou o avô de vocês e vocês precisam me obedecer ! - Ele disse em um falso tom mandão e todos nós começamos a rir.
– Pode deixar, contaremos tudo - Lily Luna disse batendo em continência. - Pode ser na Sala Precisa ?
– É melhor, as paredes tem ouvidos nessa escola - Marlene disse e nós concordamos.
–Estamos indo, vemos vocês depois ! - Alvo disse se despedindo, e fomos até a sala do diretor.
– Qual é a senha ? - Lily perguntou e eu peguei a carta no bolso das minhas vestes.
– Ahn..Gota de limão ! - Eu disse e nós pulamos rapidamente na escada, que logo começou a girar, nos fazendo parar bem em frente a porta da sala dele. Scorpius bateu na porta e nós tivemos permissão para entrar quase que imediatamente.
– Ah, vejo que receberam minha carta..por favor, entrem - Ele disse assim que abrimos a porta. Nós entramos e ele conjurou quatro cadeiras para nos sentarmos.
– O que consegiu descobrir diretor ? - Alvo perguntou, enquanto nos sentávamos nas cadeiras.
–Bom, receio que vocês realmente não vão conseguir voltar com este vira tempo..os danos nele dificilmente vão ser reparados, e mesmo que fosse, não sabemos se ele aguentaria uma viajem de tantos anos..- Dumbledore disse e nós suspiramos. - Entrarei em contato com o ministério o mais breve possível para conseguir outro. Mas o que eu queria realmente lhes contar é que eu descobri que Tom Riddle já fez de seu diário uma horcrux - Ele disse e nós nos olhamos. - Vocês não querem salvar suas famílias ?
– Sim, mas..- Scorpius começou.
– Eu já disse isso antes, mas repito: vocês não vieram parar aqui por acaso..com certeza existem vidas a serem poupadas aqui..- Ele nos olhou por cima do óculos de meia lua. - E então ? O que me dizem ?
– Acho que a gente já está encrencado de todas as formas possíveis. - Lily disse, dando de ombros. - Acho que, se estamos tendo essa oportunidade de mudar as coisas, devemos aproveita-la..nosso pai merece a chance de ter uma vida normal, sem ter passado por tudo o que ele passou.
– Onde o diário está ? - Eu perguntei e minha irmã sorriu. Nós quatro sabíamos o quão perigoso isso poderia ser, sabíamos que isso mudaria uma série de coisas..mas tínhamos que arriscar.
– Está na mansão Malfoy - Dumbledore disse e Scorpius arregalou os olhos.
– Eu tenho uma ideia de onde ele possa estar..existia uma sala escondida na casa, onde eram guardados todos os tesouros e objetos nas trevas da família.. existiam vários feitiços protegendo a sala, e um deles permite que apenas um Malfoy entre nela. - Scorpius disse e Dumbledore o olhou com a expressão pensativa.
– Abraxás e a família não estão em casa, eles saíram hoje de manhã e devem voltar apenas daqui a 3 dias..é a oportunidade perfeita pra vocês irem. - Ele disse e nós concordamos. - Peguem a capa de invisibilidade e levem apenas o necessário, vocês vão para lá em uma hora . - Dumbledore olhou no relógio em sua mesa e nós assentimos em agradecimento. Saímos correndo da sala e fomos direto até o dormitório, peguei a capa de invisibilidade em meu malão e escrevi um bilhete aos marotos, dizendo que tínhamos viajado , mas que voltaríamos ainda hoje. Deixei o bilhete em cima da cama do meu avô e sai correndo, Alvo, Scorpius e Lily já estavam ali me esperando.
– Estava escrevendo um bilhete para os marotos - Eu disse, pulando os últimos dois degraus da escadaria para os dormitórios.
– Eu deixei um bilhete para as meninas também, e peguei algumas coisas que o tio George me deu , pode nos ajudar caso aconteça algo. - Lily disse, dando de ombros.
– Vamos logo, a gente tá perdendo tempo ! - Scorpius disse impaciente e nos puxou para fora da sala comunal. Corremos em direção a sala de Dumbledore, e ele nos indicou uma chave de portal, que era uma caneta.
– Tenham cuidado ! - Ele pediu e nós assentimos. Quando tocamos na caneta, tudo começou a girar e nós caímos na sala da mansão, que graças a Mérlin , estava vazia. Eu tinha ido poucas vezes até aquela casa, mas eu tinha que admitir : Astória Malfoy fez um verdadeiro milagre nessa mansão, porque ela era realmente assustadora, parecia que nunca tinha tido um único momento de felicidade naquele lugar.
– Vamos achar isso logo..quanto mais cedo pegarmos esse diário, mais cedo sairemos daqui. - Disse Scorpius se levantando e ajudando a Lily logo em seguida. - Eu vou primeiro, porque pelo o que eu sei dessa sala, somente membros da família podem entrar e pessoas autorizadas, caso a entrada não seja autorizada, é lançado algum tipo de feitiço, que vai te deixar preso aqui por um bom tempo, e provavelmente não vai sair vivo.-Ele nos disse, e parecia extremamente incomodado em estar ali. Ele começou a subir as enormes escadarias de mármore branco da mansão e nós o seguimos, olhando constantemente para os lados e para trás, para nos certificarmos que estávamos realmente sozinhos.
Nós já estávamos a uns bons minutos andando, quando Scorpius parou em frente a uma porta branca, que é claro, estava trancada. Eu já ia falar alguma coisa sobre estarmos perdidos quando, de repente, Scorpius começou a falar alguma coisa em latim e a porta abriu-se.
– Apenas os sangues-puro são merecedores do poder - Ele disse, revirando os olhos. - Bem típica essa frase. - Ele então passou pela porta,e como era um Malfoy, absolutamente nada acontecera com ele. - Eu Scorpius Hyperon Malfoy, permito que Alvo Severo Potter, James Sírius Potter e Lily Luna Potter entrem nessa sala. - Ele disse e nós finalmente conseguimos entrar.
– Você sabe de alguma relíquia da sua família ? Algo que seja seguro o bastante para guardar um objeto que tenha um pedaço da alma daquele louco ? - Lily perguntou, e Scorpius começou a pensar.
– Eu já ouvi falar de uma caixa enfeitiçada, que era de um parente nosso muito distante, Brutus Malfoy.. mas não sei se ela existe de fato. - Ele disse desanimado.
– Vamos procurar. - Eu disse e comecei a andar pela sala bagunçada, a procura de alguma coisa que pudesse guardar aquele diário. Tinha pilhas e pilhas de caixas, livros, papéis, objetos das trevas, coisas antigas, coisas novas, enfim, de TUDO. Se minha mãe visse essa sala, ela nunca mais reclamaria do meu quarto.
Não sabia mais a quanto tempo estávamos naquele lugar, mas não achávamos a porcaria do diário em lugar algum daquela sala.
– Mas que inferno - Disse Alvo, tentando se livrar de alguma coisa que tinha enroscado em seus pés. - Isso aqui está igual a achar uma agulha em um palheiro, deve estar muito bem escondido. - Eu suspirei, odiava admitir, mas ele tinha razão.
– Olha, tem alguma coisa ali em cima - Lily disse, apontando para uma pilha de caixas que estavam no alto de uma prateleira. Assim que ela subiu para pegar as caixas, eu já me posicionei logo atrás dela, pois do jeito que Lily era desastrada, era capaz dela cair de lá e se machucar muito feio.
Lily foi me passando cada uma das caixas e nós jogamos todo o seu conteúdo no chão e nós começamos a revirar tudo, procurando por qualquer livro que tivesse a capa preta até que de repente eu senti minha mão queimar.
– AI - Eu gritei, levando ela rapidamente para perto do meu corpo. - Acho que eu encontrei. - Eu disse e retirei a minha capa, embrulhando o diário nela.
– Eu acho que devemos dar uma olhada no cofre também..aqui é o lugar mais seguro para esconder esses objetos, já que boa parte dos Comensais não se formaram ainda ! - Scorpius disse e nós concordamos. Eu guardei a minha capa com o diário embrulhado na mochila e então saímos da sala, indo em direção ao cofre. Andamos por mais uns quinze minutos ( Mérlin, essa casa não tem fim) até que Scorpius tocou em alguns tijolos e a parede afundou, revelando um cofre negro, com botões dourados.
Ele começou a mexer em alguma coisa e o cofre então se abriu, como mágica, e então nós começamos a revirar tudo o que tinha lá ( que por incrível que pareça, era somente ouro).
– Tem alguma coisa ali - Ele disse, forçando a visa. Lily se aproximou, tentando enxergar.
– É a taça de Helga ! Mas será que é a Horcrux verdadeira ? - Ela perguntou e tentou tocar no objeto, retirando a mão rapidamente com uma expressão de dor. - Acho que isso é um sim. Alvo então retirou sua capa e pegou a taça com muito cuidado, colocando-a na minha mala também.
Duas horcrux de uma só vez tinha sido realmente muita sorte, mas não deveríamos abusar, então saimos correndo de lá e fomos para a sala de estar novamente, onde a caneta ainda estava lá. Eu peguei a minha varinha e a transformei novamente em uma chave de portal, que nos levou de volta para a sala de Dumbledore. Ele estava andando de um lado para o outro em seu gabinete, e pareceu extremamente aliviado em nos ver.
– E então ? Deu certo ? - Ele nos perguntou e nós retiramos os dois objetos da mochila. - Oh, que maravilha ! Acharam duas de uma vez ! O que vão fazer agora ?
– Diretor, o senhor pode guarda-las aqui ? Para destruirmos essas horcrux, precisamos da presa do basilisco. - Alvo disse e Dumbledore o encarou por alguns instantes.
– Eu imaginei..eu as guardarei aqui, mas vocês precisam ser rápidos..Voldemort logo sentirá que esses objetos estão em mãos erradas. - Ele disse e nós concordamos. Saímos da sala, e estávamos indo em direção a sala precisa.
– Não acredito que deu tudo certo ! - Eu disse, imaginando um lugar onde poderíamos contar tudo aos Marotos.
– Nem eu. - Lily disse e a porta de materializou na nossa frente. Lily a abriu, permitindo nossa entrada e quando nós entramos na sala, os marotos e as meninas quase pularam em cima da gente.
– Porque demoraram tanto ? Vocês quase matam a gente de preocupação ! - Disse Lily Evans, dando um abraço em cada um de nós.
– Sim, nós ficamos preocupados! - Disse James se aproximando.- O que Dumbledore queria ? - Nós começamos então a contar tudo a eles sobre o nosso plano, sobre a decisão de tentar salva-los e também das horcruxs encontradas.
– Nós vamos ajudar vocês , em tudo o que pudermos..podem contar com a gente ! - Disse Remo, e os outros concordaram, nos unindo em um abraço coletivo. Aquilo tudo era muita loucura, mas com certeza valia a pena tentar.


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