A Guardian's Diary 4 - Of Dark and Cold escrita por Lino Linadoon


Capítulo 8
Capítulo 7 - Esclarecimentos


Notas iniciais do capítulo

Ola de novo! Aposto que estão surpresos de me ver de volta tão cedo!
Mas eu assisti Origem dos Guardiões ontem e a inspiração me atingiu como uma parede de tijolos!
Aqui está mais um capítulo!
E CUIDADO! PORQUE TEM MUUUUUUUITO SPOILERS DOS LIVROS DOS GUARDIÕES!
Tipo, muito mesmo! Além de algumas coisas criadas pro mim e certos Headcannons!
Mesmo assim, acho que ficou bastante sucinto para pessoas que nunca leram os livros antes.
Aproveitem :3



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   “Eu estou preocupado com a Domenicha...” Jack murmurou, rabiscando na terra com a ponta de seu cajado.

   “Quem não está?” Coelhão murmurou a seu lado, embora parecesse mais focado em sua palheta de desenho e na cenoura que mascava.

   “Eu... Acho que sei o que Demetria pode estar fazendo com ela, mas...” Jack hesitou, pelo jeito sem notar o movimento das orelhas do Pooka, mostrando mais interesse na conversa. “E isso me dá medo...”

   Dessa vez Coelhão deixou o que fazia de lado, se aproximando de seu marido e pousando uma pata em seu ombro.

   “Não se preocupe, Frostbite.” Ele disse calmamente, afagando aquela área coberta pelo moletom azul, cheio de gelo. “Ela não fará isso com Domenicha, não vamos deixar...”

   Jack ergueu uma sobrancelha, se voltando para Coelhão.

   “Você nem sabe sobre o que estou falando... Sabe?”

   O Guardião da Esperança se surpreendeu com aquele comentário e ficou sem jeito – algo muito raro de se acontecer com ele, exceto se era por causa de Jack Frost, é claro...

   “Sim...?” O olhar de descrença do garoto o fez hesitar. “Não...? No que está falando?”

   “Vamos mudar de assunto...” Jack disse finalmente, chutando uma pedra para longe. Coelhão acho aquilo estranho, mas não discutiu. “Sobre o que você estava falando?”

   O Pooka hesitou mais uma vez, pensando melhor.

   “Ah, mas é claro, você não sabe...”

   “Não sei o que?” O espírito do inverno perguntou, agora não só curioso, mas um pouco incomodado. Sobre o que ele não sabia? Devia de ser importante, é claro! E se tinha algo que ele não gostava era de ser deixado de fora de alguma coisa!

   “Uhum... Venha.” Coelhão se levantou, puxando Jack consigo e o guiando pelo mesmo caminho que havia mostrado pela primeira vez há 16 anos, ironicamente no dia do nascimento de seu filha. “Tem algumas coisas que você precisa saber. Me sinto um idiota por não termos lhe contado tudo isso, principalmente agora que é um Guardião.”

   “Você é um idiota, canguru.” Jack não perdeu a chance de fazer a piada. “Mas sobre o que é tudo isso?” Ele olhou em volta, admirando o caminho para os salões secretos de seu marido, empilhados com ovos e lembranças da cultura Pookana.

   “Você já sabe sobre quem é.” Coelhão disse apenas, e o garoto entendeu.

—G—

   Enquanto isso, Domenicha pulava para fora de seu túnel bem no meio da Oficina do Papai Noel. E quase no mesmo instante, teve de pular para longe do caminho de um Yeti que passou apressado, falando algo alto em sua língua estranha enquanto carregava varias caixas de presente; outro Yeti, com alguns bobos élfos agarrados a seus braços passou por ela, a empurrando para ainda mais longe.

   “Caramba!” Domenicha se jogou para fora do caminho dos trabalhadores agitados, encontrando uma viga alta de madeira como único lugar livre de qualquer confusão. “Eu esqueci que era a hora do pico...” Riu de sua bobagem. Mas é claro que a fábrica estaria uma correria só! Faltava menos de uma semana para o Natal!

   Ela pulou da viga, se jogando para cima de uma bancada e andando na beirada, onde sabia que não incomodaria ninguém. Embora pudesse ser incomodada. Quase não conseguiu desviar de um élfo que, de algum modo, voou na sua direção no balcão! Esses élfos causavam mais problema do que ajudavam, Domenicha nem sabia direito porque Norte ainda os tinha por perto... Talvez eles não tivessem onde ficar então o Papai Noel havia sido bondoso o bastante para deixá-los morar na Fábrica... Mas isso não era importante...

   Olhando em volta, ela tentou procurar o caminho para a biblioteca. Mas a oficina se parecia tanto com um mar de pelos coloridos que era difícil se orientar! É claro que nenhum Yeti havia deixado o trabalho para a última hora, mas eles ainda tinham de se preparar o mais rápido possível para o grande dia!

   Uma ajudazinha viria a calhar...

   Domenicha deu mais alguns passos pela beirada, olhando em volta com as mãos para trás como quem não quer nada, procurando alguém um pouco menos atarefado que os demais trabalhadores...

   E não é que alguém bem em baixo da bancada estava disponível! E o bom é que ainda era conhecido da jovem Pooka!

   “Ei, Dick!” O Yeti olhou em volta, procurando quem havia o chamado, mas como não viu ninguém, voltou a atenção aos presentes que embrulhava. Domenicha revirou os olhos, mas aproveitou a oportunidade: criou um floco de neve grande o bastante para chamar a atenção e o deixou cair na cabeça felpuda do Yeti, derretendo no mesmo instante. Dick pulou por causa do frio e olhou para cima, fazendo uma careta ao ver quem era. “Ei! Juro que não vim atrapalhar! Só queria saber se você poderia me mostrar o caminho para a biblioteca! Isso aqui está um fuzuê...”

   Dick murmurou alguma coisa antes de apontar para um elevador não muito longe deles, mostrando com os dedos que o lugar que ela procurava ficava dois andares para baixo.

   “Valeus, Dick! Te adoro!” Domenicha riu do resmungar do Yeti e pulou da bancada, saltitando agilmente por entre os trabalhadores que a notavam, chegando a comentar alguma coisa em sua direção, mas sem receber a atenção dela. “Oi, Phil! Maverick!”

   Os dois seres felpudos ergueram as sobrancelhas de modo estranho, e Domenicha sabia que o que quer que estivessem pensando, tinha a ver com a festa. Era algo irritante para falar a verdade, então ela apenas sorriu, de um jeito que sabia que não ia funcionar para acalmá-los ou algo assim, já que era praticamente idêntico ao sorriso de Jack Frost.

   Mas dois andares mais e ela pulou do elevador, acenando para os dois Yetis que continuaram seu caminho para baixo, possivelmente se dirigindo ao Trenó.

   Domenicha andou pelo corredor silencioso, feito de madeira e pedra e coberto de painéis vermelhos, que davam um ar quente e aconchegante àquele lugar no meio do frio Polo Norte. Mas foi só quando abriu as grandes portas francesas no fim do corredor que ela realmente se sentiu encontrando um lugar mais aconchegante.

   A biblioteca do Papai Noel era terrivelmente extensa, tinha mais livros do que Domenicha acreditava poderem existir. Era tão grande, que se afundava mais alguns andares para dentro da montanha em que a Oficina estava incrustada.

   Mas nenhum dos livros ali parados era o que ela procurava. O que ela queria era um livro, depois de um tempo procurando, ela encontrou empoleirado no alto de uma alta estante, dormindo pacificamente.

   “Sr. Qwerty!”

   O livro se balançou, abrindo os olhinhos rapidamente com aquele grito. Ele olhou em volta, confuso e assustado, até que notou a garota ainda na entrada da biblioteca.

   “Oh, pequena Domenicha...” Ele suspirou com um sorriso aliviado. “Você me assustou...”

   “Foi mal! Mas é que eu preciso de uma ajudazinha!” Domenicha rapidamente pulou para uma das cadeiras das enormes mesas de leitura.

   Sr. Qwerty se espreguiçou no alto da estante, abrindo as asas de capa dura e esticando as páginas antes de alçar voo, descendo lentamente até a mesa e se colocando à frente da garota. Ele era uma criatura estranha, Domenicha admitia, um tipo de borboleta em forma de livro, mas era um sábio tão grandioso, que sua forma esquisita não importava.

   “Muito bem, no que posso ajudar?” A “borboleta-livro” perguntou, com um sorriso.

   “Bem... Eu queria perguntar sobre um Guardião...” Domenicha começou, chamando a atenção do Sr. Qwerty, que parecia mais interessado. Ela pensou em um jeito de falar sobre aquilo de modo casual. “Sobre o Sandy... Já faz um tempo que eu me pergunto isso e sei que pode soar estranho, mas... Eu sempre me perguntei o que ele era.”

   Sr. Qwerty piscou os olhinhos por um tempo, sem responder, surpreso pela questão. Era uma historinha falsa e boa, talvez se ela só adicionasse mais alguns detalhes...

   “Tipo, o tio Norte era humano, tia Tooth é metade fada metade humana, mamãe era humano e papai sempre foi um Pooka.” Ela continuou, notando que o que ia falar não era mentira. O caso é que ela nunca se perguntara muito sobre aquilo. “Mas e o Sandy? Ele parece ser um espírito, mas, eu sei lá...”

   Qwerty assentiu  levemente com a cabeça – o máximo que conseguia, já que sua cabeça fazia parte da dobra exterior do livro.

   “Bem, estou surpreso que esteja perguntando por isso assim de repente, mas não acho estranho. Você tem todo o direito de fazer perguntas e procurar respostas sobre os Guardiões. Faz parte deles, de qualquer jeito.”

   Domenicha corou levemente com aquele comentário. Sim, ela era filha de dois Guardiões, mas ser dita como parte dos seis era algo completamente diferente. Ela podia se importar muito com as crianças, mas isso não fazia dela uma Guardiã. Aliás, se lembrando da aventura de Jack Frost se tornando um deles... Ela nem sequer sabia seu Cerne...

   O pequeno livro vivo se remexeu no lugar.

   “Posso te contar um pouco sobre Sanderson.” Era tão estranho como ele chamava o Guardião dos Sonhos pelo primeiro nome completo. “Mais precisamente tudo o que tenho registrado sobre ele e sua história.”

   Domenicha se ajeitou, descansando a cabeça nas mãos, enquanto Sr. Qwerty dava-lhe as costas, deixando virado para ela as páginas em branco que, a garota sabia, logo se encheriam ou de palavras ou de desenhos, ou de ambos!

   Em pouco tempo, letras começaram a surgir, seguidas por uma pintura de ninguém mais, ninguém menos que o próprio Sandman, montado no interior de uma estrela, como que a cavalgando por entre as estrelas.

   “Sanderson Soneca é um ser estelar, o último real descendente do antigo Povo Estrela.” Sr. Qwerty contou, seguindo as palavras que se escreviam em suas costas.

   Outra imagem se materializou: navios e aparatos parecidos navegavam pelo céu como se estivessem no oceano e pessoas brilhantes conversavam entre si e acenavam para qualquer conhecido que viam passar em outra embarcação, ou então parados em algum pequeno planeta. Alguns eram altos e magros, outros eram baixos e rechonchudos e, não importava para onde Domenicha olhava, conseguia ver em todos eles, mesmo que mínima, uma semelhança ao Guardião dos Sonhos.

   “O Povo Estrela criaram um dos maiores impérios que já existiram no universo, tendo muitos anos de história, já que nasceram há muitos e muitos milênios, antes mesmo do inicio da Era de Ouro. São um dos povos mais antigos já conhecidos, apenas um pouco mais jovens que os Pookas...” Sr. Qwerty parou por um momento, com um sorriso, enquanto ouvia a jovem Pooka rir levemente. “Sanderson descende de uma extensa linhagem de famílias Estrelas, tendo a verdadeira luz estelar correndo em suas veias.”

   Incrível, pessoas que vieram das estrelas e que eram parte delas! Aquilo não fazia muito sentido, Domenicha podia notar que precisaria aprender muito mais para entender como pessoas daquele tipo poderiam existir, mas não tinha tanta vontade para pesquisar isso... Porém, de nada importava entender porque existiam pessoas daquele tipo, o importante era ficar feliz que ela conhecia alguém assim. Sandy era um de seus melhores amigos e seus pais não poderiam ter escolhido padrinho melhor!

   Mas, aquela conversa com Celennis... E isso que Sr. Qwerty disse sobre os Estelas...

   “Mas porque Sandy é o ultimo descendente?” Domenicha perguntou direto, sem notar a força de suas palavras. O livro vivo em sua frente se remexeu desconfortavelmente. “O que aconteceu com o Povo Estrela?”

   Sr. Qwerty hesitou, pensando em como explicar aquilo. Mas quando ele começou a ter uma ideia, letras começaram a aparecer em suas páginas e Domenicha nem esperou que ele abrisse a boca para falar.

   “Foi destruído.” Ela hesitou. A resposta foi tão direta, que ela até demorou em processar. Mas quando mais palavras continuaram a surgir, ela simplesmente leu. “Primeiro graças aos Medonhos e Sinistros, o Povo das Trevas, que almejavam mais que tudo a destruição da luz e a transformação de todo sonho bom em Pesadelos. Para ajudar a proteger os desejos das pessoas, fossem elas Estrelas ou humanos, foram criados os Capitães da Liga Estelar e entre eles estava Sanderson. Mas a real ruína do Povo Estrela e de tantos outros povos que viviam no universo, foi o surgimento de um Rei dos Pesadelos, Breu.”

   Domenicha parou, sentindo seus olhos ardendo. Nem notara, mas tinha começado a chorar. Nem sequer sabia se eram lágrimas de tristeza ou raiva! Breu desde a Era de Ouro só fizera destruir e matar. Em pensar, que pelo que ela ouvira de seus pais, ele parecia interessado apenas no medo e nos pesadelos que poderia infringir as crianças, mas aqui falava sobre a destruição da luz, a destruição de vários povos, em outras palavras, o assassinato de milhares de pessoas!

   Esquecendo que o livro que tinha em mãos estava vivo, Domenicha quase o fechou com força, mas não o fez. Mais palavras se escreveram nas páginas brancas.

   “Mas Breu não deve ser culpado! Como assim?!” Ela exclamou para Sr. Qwerty que continuava calado, deixando que as letras falassem por ele. “Breu era um guerreiro, um soldado Estelar. Filho de quasi-humanoides, não possuía mais a luz das Estrelas em suas veias, mas era ainda um homem nobre e fiel. Seu nome era Kozmotis Breuner e ele foi enganado... Destruído e... E devorado por Medonhos... Se tornando o Bicho Papão...”

—G—

   “E-eu...” Jack não sabia o que falar. Ele tentou, mas nada lhe veio à boca. “Isso... É horrível...”

   “Muito...” Coelhão concordou, fechando o livro em suas patas e o devolvendo para seu lugar.

   “E muito injusto!” O garoto suspirou, passando a mão pelos cabelos brancos. Raiva borbulhava em sua garganta, mas lágrimas transbordavam atrás de seus olhos. “Ele não merecia isso! É bem estranho falar isso, mas Breu não merecia o que aconteceu com ele!”

   “É claro que não.” O Pooka disse, andando pelo salão, parecendo prestar mais atenção nos ovos e pinturas de seu povo do que na conversa. “Ninguém que já sofreu nas mãos dos Medonhos merece o que lhes aconteceu. Ninguém...”

   Jack parou de esfregar os olhos – tentando impedir lágrimas de cair – e se voltou para seu marido. O Pooka estava calado, ainda fitando as coisas antigas de seu povo, de sua cultura, com olhos vagos, mostrando que estava perdido em pensamentos. Jack se lembrou das histórias que Coelhão já lhe contara, sobre seu povo – um dos mais antigos do universo – e do planeta de onde vieram, de seus impérios cósmicos.

   Os Pookas viviam nas estrelas durante a Era de Ouro...

   “Oh, Coelhão...” Jack se levantou, rapidamente envolvendo o corpo felpudo do Pooka, enterrando o rosto contra o ombro desse. Ma sé claro, fora a pequena Domenicha que era hibrida, Coelhão era o último Pooka vivo. Seu povo havia sido destruído pelos Medonhos e, possivelmente, por Breu também. “Eu sinto muito...”

   O Guardião da Esperança suspirou, sentindo os braços gelados do espírito o apertando com mais força e não pode deixar de sorrir um pouco.

   “Está tudo bem, Jack.” Disse suavemente, se virando para o garoto.

   “Ele destruiu a sua família?” O jovem Guardião murmurou, timidamente, com medo de perguntar. Com o rosto contra o peito felpudo, ele esperou que o outro não tivesse o ouvido após notar o que havia dito.

   “Sim...” Coelhão respondeu, afagando os cabelos brancos do menor. “Mas isso já foi a muito tempo... Não precisamos falar sobre isso.”

   Jack assentiu, ainda tentando segurar as lágrimas. A imagem das lápides de Dália e Bergamota, escondidos no coração da Toca, ficavam voltando à sua mente; também o fazendo lembrar que a primeira vez em que fora permitido à ir vê-los foi logo depois de seu casamento.

   “Os Medonhos então transformaram Breu, alguém normal e... Bem, que queria acabar com eles.” Ele decidiu voltar à história que havia ouvido. “É... Uma surpresa, realmente... Mas e a filha dele? A Emily? Como ela entra nisso tudo?”

   Coelhão apenas deu de ombros.

   “Órfã, ela aprendeu a controlar os elementos e agora vive na Terra.” Explicou. “Emily não está do lado do pai, mas também não está do nosso lado. Lembro-me que ela entrou no meio da Batalha do Himalaia e levou Breu e Katherine de lá.” E bufou baixo. “Ela estava irritada porque Breu queria transformar Katherine num Princesa dos Pesadelos. Mas pelo que Sandy disse, Emily pensava que ele iria tomar Katherine como sua nova filha...”

   Jack se afastou rapidamente, surpreendendo o Pooka. Seus olhos azuis estavam arregalados.

   “Transformar ela em alguém como ele? Assim como os medonhos fizeram com ele?” Ele suspirou pesadamente, como se não conseguisse respirar, quando seu marido assentiu. “Então aquela garota...”

   Coelhão entendeu sobre o que o garoto falava.

   “Precisamos falar com Domenicha.”


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Notas finais do capítulo

Sobre Sr. Qwerty, ele era o bibliotecário de Ombric, em Papoff Noelen. E, praticamente era uma lagarta grande. Há muitos anos ele devorara a maior parte dos livros do Pai do Tempo e fez um casulo. Quando saiu de lá, era um livro-borboleta. Suas asas são a capa e as páginas de um livro e seu corpo é a dobra. :3
Uma foto dele:
http://vignette2.wikia.nocookie.net/riseoftheguardians/images/8/89/Qwerty0008.jpg/revision/latest?cb=20130116173246



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