A Guardian's Diary 4 - Of Dark and Cold escrita por Lino Linadoon


Capítulo 9
Capítulo 8 - Conversas e Promessas


Notas iniciais do capítulo

Ola, gente.
Desculpe ficar fora por tanto tempo, mas é q essas ultimas semanas foram bem difíceis para mim...
Embora, algo muito legal aconteceu ontem:
Eu conheci Charles Emmanuel, o dublador! Aquele fofo! X3
Mas pouco importa isso, espero que curtam o cap. ^^
Ele é meio filler...



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   Nick desviou a atenção das luzes e dos nomes ao lado delas quando a porta do salão se abriu. Suas asas, mesmo não completamente curadas, tremeram levemente ao ver quem era.

   “Ola!” Exclamou, feliz por ver a amiga. Já fazia um tempo desde a última vez que a jovem Pooka o visitara.

   “Oi...” Domenicha disse de modo fraco, mas sorriu. No mesmo instante Nick notou que havia alguma coisa errada, mas a garota não o deixou perguntar. “Como você está?”

   “Bem melhor!” O rapaz disse com um sorriso.

   “E as asas?” Domenicha perguntou, novamente sem deixar que o outro falasse.

   Como resposta, Nick mexeu levemente as asas. Elas bateram umas contra as outras de modo suave, fazendo aquele tilintar característico das fadas – e dos beija-flores –, mas pouco se ergueram.

   “Também bem melhor. Embora eu não possa voar ainda.” Esclareceu. “Mas eu já estava cansado de ficar deitado ou sentado, principalmente nessa época do ano.” Ele deixou a palheta de folhas de lado por um momento e deu alguns passos até Domenicha, como que para provar que estava bem. “E você?”

   “Estou bem.” A Pooka deu de ombros, com aquele sorriso tão parecido com o do Guardião da Diversão. “Está cuidando da lista de Bonzinhos e Malvados?”

   Nick notou como a amiga parecia estar inventando tema atrás de tema, como que querendo impedir que ele começasse alguma conversa. Isso apenas o deixou mais determinado a saber o que estava acontecendo com ela. Só precisa tentar arrancar aquilo de modo cuidadoso...

   “Sim, só ficando de olho.” Ele ergueu os olhos para os vários pontos que enfeitavam a parede. Ao lado de cada ponto havia um nome, cada uma representando uma criança. As luzes vermelhas representavam as Malvadas, as verdes eram as Boazinhas. A maioria das luzes era verde esse ano. “É raro, mas às vezes acontece de uma mudança de última hora. Papai gosta de chamá-los de Reviravoltas Scrooge. Então é sempre bom ficar de olho, para não ter problemas depois.”

   Domenicha assentiu, estudando os vários pontos. O salão da Lista era grande, em forma de meia lua, com toda a parede, do alto até em baixo, coberto de pontos brilhantes. Haviam escadas e balcões para ajudar a ver melhor o que havia no alto. Os únicos ali, além de Nick, eram alguns élfos que, para a surpresa de Domenicha, realmente estavam fazendo seu trabalho sem causar problemas! Bem, não muitos problemas...

   “Então... Porque você está aqui?” Nick tomou aquela chance.

   Domenicha se virou para o amigo com uma sobrancelha erguida e um sorriso torto.

   “Vim te ver!” Disse simplesmente. “Ou o que? Não posso mais visitar meu amigo?”

   “Eu não disse isso!” Nick se apressou, mas sabia que ela estava brincando. “Mas você não veio aqui só pra me ver... Veio?”

   A garota hesitou, se lembrando do que havia lido não pouco tempo antes e em tudo que pensara e repensara desde que havia chegado à Oficina do Papai Noel.

   “Eu... Preciso falar com alguém...” Foi só o que conseguiu dizer.

   Nick entendeu.

   “Gizmo!” O élfo pulou ao ouvir seu nome ser chamado e se aproximou o mais rápido que suas perninhas conseguiam, fazendo uma continência para o garoto-fada. “Vocês podem cuidar das luzes para mim por um momento? Eu vou sair com a Domenicha, mas volto logo.”

   Gizmo assentiu, antes de correr para uma das bancadas, tendo dificuldade com a escada. Domenicha riu daquilo, e Nick não pôde deixar de suspirar aliviado, feliz por ouvir aquela risada.

   Os dois saíram do salão da Lista, indo em direção dos quartos dos gêmeos, afinal, eles já eram grandes demais para dividir o quarto. Nick abriu a porta e deixou que a amiga entrasse primeiro, antes de fechar a porta.

   “O que houve?” Ele perguntou.

   “Eu só queria falar sobre uma coisa que eu descobri...” Domenicha disse, colocando as mãos nos bolsos da calça e se balançando na beirada da cama do amigo. “Só pra desabafar... Porque tem bastante coisa na minha cabeça...”

   “Hm... Ok...” Nick fez uma careta. Não importava o quanto queria ajudar a amiga, ele tinha um trabalho a fazer. Se ela tinha algo para conversar apenas de aleatório, será que ela não poderia o puxar de lado em outra hora? Mesmo assim, ele puxou a cadeira de sua escrivaninha e a virou para poder ficar de frente para a Pooka. “Vá em frente...”

   Domenicha bufou, era como se os dois estivessem interpretando uma conversa entre um psicólogo e um paciente. Ela parou de se remexer e contou sobre o que havia lido. Sobre Sandy, o que chamou a atenção de Nick – ele também não sabia sobre a existência desse tal Povo Estrela, o que queria dizer que Wonder também não devia saber –, e então pulou para o tema que havia realmente mexido com ela.

   “Então...” Nick murmurou tentativamente, parecia tão chocado quanto a amiga. “Breu já foi alguém... Antes de se tornar o Bicho-Papão?”

   “Bem, que ele foi um ‘alguém’ isso é óbvio! Duh!” Domenicha revirou os olhos. Sempre havia um pouco de sarcasmo em sua língua para momentos sérios. “Mas ele era um homem justo, que estava lutando contra aquelas criaturas... E foi transformado em uma delas...”

   “É, realmente uma história horrível.” Nick suspirou. “É estranho dizer, mas pela primeira vez eu sinto um pouco de dó do Breu...”

   Domenicha assentiu, apertando as mãos mais ainda nos bolsos, como se pudesse fazê-las desaparecer completamente. E Nick, perceptível como sempre, notou a estranha áurea que envolvia a amiga.

   “Mas não é só nisso que você está pensando, não é?” Ele perguntou.

   A Pooka se balançou na cama, sem saber se devia falar ou não, principalmente sobre aquilo... Mas ela sabia muito bem como aquele garoto era persistente, então era melhor dizer mesmo.

   “Não... Estou pensando na... Demetria...”

   Um silêncio estranho tomou a sala.

   “Ah... Previsível...” Nick murmurou.

   “O que quer dizer com isso?!” Domenicha exclamou, se sentindo mais ofendida com aquele comentário do que realmente esperava. “Olha, eu me preocupo com você, tá? Se não me importasse porque eu viria checar você dia após dia? Eu só penso na Demetria por que...”

   “Opa, opa, calma aí, Nicha!” Nick ergueu as mãos rapidamente, fazendo sinal para que a amiga voltasse a se sentar. “Está tudo bem, eu sei que você se preocupa comigo, eu não quis dizer o contrário. Mas é que...” Ele suspirou quando Domenicha se sentou, suas bochechas ainda rosadas. “Demetria parece ser... Um mistério... Eu não te critico por pensar nela.”

   Domenicha se remexeu no lugar novamente, se sentindo mais calma. Seu amigo tinha razão, Demetria era um puro mistério, de repente agia como uma graça de pessoa e depois se tornava um monstro, só para voltar ao normal segundos depois. Se bem que...

   As únicas vezes em que ela agiu de modo realmente ruim...

   “Com meus amigos...”

   “O que?”

   “Ah, nada, só estava pensando em voz alta...” A Pooka balançou a cabeça arrumando melhor seus pensamentos. “Depois daquele desastre na festa, eu tenho medo que ela faça mais alguma coisa. Já faz um tempo que não a vejo, que não falo com ela. Isso é preocupante.” Ela suspirou. “É tipo quando você vê uma aranha, sabe? Tipo, como você fica mais confortável? Vendo ela ali parada, ou quando ela desaparece e você para onde ela foi ou o que está fazendo? É exatamente a mesma situação...”

   “Você tem medo que ela faça alguma coisa?” Nick acompanhou os argumentos.

   “Isso mesmo. Onde ela está? Está escondida por ai, tramando alguma coisa?” Domenicha se levantou, não aguentando mais ficar parada, até mesmo andar em círculos era melhor que aquilo. “Eu não sei direito o que ela quer, mas depois do que ela disse na festa... Acho que é melhor ficar de olho mesmo...”

   Nick assentiu, se levantando também e pousando uma mão no ombro da amiga.

   “Isso quer dizer que você vai evitar ela?” Ele fez uma careta com a expressão da outra, algo entre choque e medo. “Por favor, para o seu próprio bem, é melhor você a evitar a todo custo. Como você mesma disse, ela pode estar tramando alguma coisa... Talvez não contra a gente, mas contra você...”

   Domenicha hesitou, mas sabia que o amigo tinha razão. As palavras fortes e sinistras de Demetria na festa podiam ser prova de que a garota não estava interessada em nenhum dos gêmeos ou dos guardiões, mas apenas na jovem Pooka que fora ingênua o bastante de deixar que ela se aproximasse. Porque ela era o alvo, Domenicha não tinha certeza. Talvez aquela garota quisesse fazer vingança em nome do pai, como foi a primeira teoria?

   Sim, Nick tinha toda razão então. Domenicha tinha de cuidar de si mesma, não só para seu bem, para o de seus pais, o de seus amigos. Ela amava a todos eles e sabia que eles a amavam do mesmo modo – bem, ela esperava que sim – então, deixando de lado qualquer pensamento egoísta, ela sabia que todos ficariam tristes caso algo acontecesse a ela.

   Seus pais... Eles ficariam devastados, ela não tinha dúvidas. Coelhão já havia perdido a família, Jack perdera a irmã – embora tivesse a conseguido de volta... Não era justo fazê-los passar por mais sofrimento.

   “Sim, eu vou evitar ela.” Domenicha finalmente disse, sorrindo para o amigo. “É o melhor a se fazer.”

   Nick sorriu e deixou que a amiga o envolvesse em um abraço.

   “Fico feliz em ser assim tão importante pra você, aliás.” Domenicha ergueu uma sobrancelha, com um sorriso torto nos lábios, ao se afastar de Nick. “Obrigada pela preocupação, eu sei que sou demais e que você não viveria sem mim.”

   O garoto revirou os olhos quando a amiga começou a rir.

   “Tá, que seja.” Ele teve de acompanhá-la antes de ficar mais sério. “Mas é sério... Você é muito importante, pra muita gente.”

   Domenicha sentiu suas bochechas esquentarem com a declaração, mas sorriu. Era bom saber daquilo. E era bom que ela se lembrasse de não ignorar aquilo, pensando apenas em si mesma.

   “Valeus...” Foi só o que conseguiu murmurar, se sentindo sem jeito, porém facilmente encontrando um modo de esconder isso. “Fico feliz em saber que se preocupam tanto comigo, uau! Ah, eu adoro conversar com você Nick, você sempre me faz sentir tão melhor!”

   Dessa vez foi Nick quem corou.

   “Que bom. Agora será que você poderia me deixar em paz para eu fazer meu trabalho?”

   Os dois se despediram e Domenicha sumiu por um túnel, deixando Nick sozinho para voltar ao Salão da Lista.

   Nick esperava que a Pooka tivesse enfiado bem tudo aquilo em sua cabeça, ele não podia se dar ao luxo de perdê-la, ninguém podia.

   Alguma coisa mudou em Domenicha desde a chegada de Demetria, Nick não conseguia dizer o que era, mas tinha toda a certeza do mundo que não era uma coisa boa, nem que ele gostava daquilo...

—G—

   Domenicha respirou fundo, pulando de seu túnel para o lago congelado de Burgress – o sol já se erguia preguiçoso ao longe – e ela não tinha certeza se queria voltar para a Toca assim tão cedo...

   “Domenicha, ai está você.” Uma voz conhecia a surpreendeu. Ela andava sendo pega de surpresa muito facilmente nos últimos dias, aquilo era estranho, principalmente para uma Pooka com seus sentidos tão aguçados.

   Jack Frost e Coelhão estavam na beira do lago e, por mais que Domenicha não tivesse muita vontade de se juntar a seus pais na Toca, ela não pôde se impedir de sorrir, sentindo um calor se espalhando por seu peito ao ver seus pais. Talvez fosse por causa da imagem de seu pai, abraçando seus braços no meio de uns montes de neve, mas quem sabe...

   “Estávamos procurando por você.” Coelhão disse de modo sério, mas Domenicha não se sentiu intimidada, pelo contrário, ela ficou feliz. “Queremos conversar com você.”

   “Ok, podemos conversar, mas antes...”

   Jack e Coelhão se surpreenderam quando a garota avançou em sua direção, envolvendo os dois com os braços em um abraço sem jeito. Os Guardiões se entreolharam, surpresos com o ato tão carinhoso, mas não podiam negar que estavam gostando daquilo.

   Domenicha andava meio distante ultimamente, então eles tiraram o melhor proveito do momento.

   “Você está bem?” Jack teve de perguntar com um sorriso quando a garota se afastou.

   “Sim...” Domenicha deu de ombros com um sorriso pequeno. “E então... Sobre o que vocês querem falar?”

   “Demetria.”

   As orelhas da jovem Pooka tremeram ao ouvir aquele nome e se abaixaram contra sua cabeça.

   “Eu esperava por isso...” Foi o que murmurou, baixando os olhos e enfiando as mãos nos bolsos.

   “Isso é coisa séria, Domenicha.” Coelhão disse, pousando uma pata no ombro da filha de um modo estranho, ao mesmo sério e doce. “Nós não sabemos quase nada sobre essa garota, mas com o pouco que sabemos das origens dela... É preocupante que você tenha se envolvido com ela, você sabe.”

   Domenicha suspirou e assentiu. O mesmo nervoso de antes, quando seus pais a interrogaram sobre a garota das trevas, voltou para sua mente, mas dessa vez estava muito mais fraco, era mais fácil ignorar. Dessa vez ela conseguiu decidir prestar atenção no que seus pais falavam.

   “Olha, Nicha, você pode saber bem mais do que nos disse mais...” Jack começou.

   “Eu não sei.” A Pooka cortou, mas não de modo irritado, de um modo estranho e automático. “Eu estava falando com Nick sobre isso agora há pouco... Eu não sei o que a Demetria quer, seja comigo, seja com qualquer um de vocês. Eu nem sei se ela está se relacionando comigo – ou melhor, estava – por causa do pai dela, se é algum plano deles ou algo assim...”

   Os Guardiões voltaram a se entreolhar com aquelas palavras.

   “Era exatamente sobre isso que queríamos falar.” Coelhão disse. “Ficar perto de Demetria pode ser perigoso pra você.”

   “E para vocês...” Domenicha completou.

   “A gente não importa!” Jack retrucou, surpreendendo os dois Pookas. “O importante é você! Demetria pode muito bem ser uma isca para atrair você para o plano de Breu!”

   Domenicha assentiu apenas, sua mãe tinha razão, era exatamente sobre isso que ela estava pensando. Porém... Era como se seus pais soubessem de algo que ele desconhecia...

   “Como ela poderia ser isso?” Ela perguntou rapidamente, antes que os mais velhos continuassem a conversa.

   “Uma coisa que Breu sempre buscou foi comparsas.” Coelhão explicou. “Pessoas que ele poderia usar e que lhe dessem vantagem. Pessoas com poderes que o ajudassem a fazer o que ele quisesse...”

   O Pooka desviou os olhos sem querer na direção do Espírito do Inverno, que se encolheu, agarrando o cajado. Instintivamente Coelhão envolveu seu jovem companheiro com um braço, o puxando para seu corpo felpudo. Domenicha entendeu muito bem; Jack não gostava de falar sobre aquilo, mas sua filha descobrira sem muito problema a oferta que Breu havia um dia feito para ele. Ela tinha orgulho de Jack Frost por ter recusado com tanto fervor aquela oferta.

   “Vocês acham que ele pode fazer isso comigo...?” Domenicha perguntou tentativamente.

   Jack suspirou e assentiu.

   “Ele já tentou varias vezes...” Coelhão completou. “Com Jack, com Katherine...” Domenicha não perguntou quem essa era. “E com o próprio Homem da Lua...”

   “Se bem que comigo...” Jack comentou de repente, se afastando um pouco de Coelhão. “Breu apenas quis me ludibriar a ficar do lado dele, não sei se em algum momento ele estava querendo me transformar em uma criatura como ele...”

   “Como é?” Domenicha ergueu uma sobrancelha. “Transformar você em uma criatura do Povo das Trevas?”

   Jack e Coelhão ergueram os olhos para a filha com expressões tão idênticas que teria sido cômico, caso eles não estivessem falando sobre algo sério.

   “Como sabe sobre o Povo das Trevas?”

   “Sr. Qwerty me contou.” Domenicha deu de ombros, como se não fosse grande coisa. “Ele me contou sobre Breu também...”

   “Então você já sabe sobre que ele foi transformado no que é por esses seres.” O Guardião da Esperança suspirou. “Ele agora tem o mesmo poder. E, talvez já tenha usado...”

   “Demetria...”

   “Exatamente.” Coelhão assentiu. “Mas talvez ele queira mais alguém. Você, Domenicha.”

   A garota engoliu em seco.

   “Mas isso não vai acontecer!” Jack Frost exclamou de rapidamente. “Eu, nós, não vamos deixar que isso aconteça! Mas a gente precisa da sua ajuda também!” Ele passou o cajado para o Pooka e colocou ambas as mãos nos ombros de sua filha, a fitando nos olhos verde e azuis. “Você tem que ficar longe daquela garota.”

   Domenicha assentiu, já tinha prometido aquilo para Nick. Algo dentro dela falava para que não prometesse nada, querendo ver Demetria pelo menos mais uma vez.

   “Tudo bem.” Domenicha sorriu. “Eu já nem estou mais vendo ela. Demetria sumiu, não sei pra onde ela for.”

   “Promete que não vai atrás dela?” O Guardião da Diversão pressionou.

   “Prometo.” Domenicha se desvencilhou do aperto de Jack e o abraçou.

   “Muito bem.” Coelhão sorriu, passando o cajado de volta para seu marido quando esse se afastou da filha. “Vamos para a Toca então e...”

   “Domenicha! Vamos dar uma passada na Europa? Tenho certeza que alguns países bálticos precisam de uma nova camada de neve!” Jack cortou de repente, puxando o braço da filha como faria com uma amiga.

   “Mas é claro!” Domenicha riu, correndo atrás de Jack. “Tchau, pai!”

   “Tchau, Canguru!” O Espírito do Inverno teve de adicionar.

   Coelhão revirou os olhos, sabendo que aquilo foi feito para irritá-lo, mas não pôde deixar de sorrir.

   Tudo o que esperava era que sua filha cumprisse a promessa que tinha feito.


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