Neverland escrita por Sammy Gun


Capítulo 4
Helena


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora, mds do céu, espero q gostem desse! ♥



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Uma garota de cabelos louros, com uma franja que cobria sua testa por completo, quase chegando em seus olhos, um cabelo escorrido e curto, mal chegava em seus ombros, sua pele era avermelhada, algumas sardas próximas de suas bochechas, orelhas pontiagudas, e olhos, mais do que todos daquele lugar, em seu rosto, não haviam apenas dois, e sim sete olhos, sua franja cobria pelo menos três deles, a garota não saia de casa, por dois motivos, por causa de sua deficiência física, e era uma procurada, e sua cabeça estava valendo bastante dinheiro.
Acordou mais uma vez no meio da noite, por causa de seus pesadelos horríveis que tinha por causa de sua infância perturbada, a garota sem sono, andou por toda a casa, o céu ainda estava escuro, ela abriu a janela, apenas um pouco, para que pudesse espiar o lado de fora, sentir a brisa passar, e então fechou as janelas, suspirou, e se sentou em frente a dois aparelhos diferentes, e passou seus dedos finos pelo aparelho que ficava em baixo, antes mesmo de ter uma casa, ela morava em uma enorme pilha de lixo, onde o rei jogava as coisas que não precisava mais para suas pesquisas, quando ela bateu um de seus olhos no aparelho, era como se ele brilhasse, mas isso não importa, era um aparelho que era de outro planeta, jogado fora, a garota apertou um de seus botões, ele então fez um barulho como resposta, em seguida ela apertou o outro aparelho que ficava em cima, que deixou escapar uma luz, a luz então foi formando uma tela que flutuava no ar, frente a garota, os dois aparelhos se conectaram, e então a tela mudou de cor, e várias opções diferentes apareceram na tela, esperando pela escolha da garota. A tela mudou de cor novamente e no centro da tela aparecia a foto de um garoto de cabelos cor de fogo, olhos azuis e sardas pelo rosto todo, ela então tocou com seu dedo indicador na tela onde estava o nome do garoto “Olliver”.
–Olá Helena! – Disse o garoto entusiasmado.
–Meus Deuses Olliver! Você nem espera eu acordar direito!
–É, pois é.
–Você conseguiu acordar primeiro que eu, parabéns!
–Acordar, bom, eu nem dormi! Mas tanto faz, vamos jogar?
–Claro, estou aqui para isso, pronto para eu te humilhar? –Disse a garota pegando outro aparelho, esse tinha o formato de uma arma e apontou para a tela.
–Nasci pronto! –Terminou a frase e deixou uma risada escapar, e então o jogo começou, e os dois entraram em um jogo de tiro. Helena teria conhecido Olliver há um bom tempo, eles jogavam sempre juntos, sempre que Helena estava ansiosa, ou com medo da própria solidão, jogava, junto a Olliver, porem o garoto não sabia nada sobre ela, apenas seu nome.
–Helena, Donatelo esta com fome, pode me proteger enquanto eu o alimento? –Donatelo era a tartaruga de Olliver, que a propósito estava sempre vestida de capitão américa.
–Claro mocinha, eu sempre faço isso! –Disse Helena com um sorriso no rosto se movimentando para o lado, cobrindo o amigo.
–Helena! –Disse o garoto desta vez sussurrando.
–O que houve? –Falava enquanto metia balas nos atiradores inimigos.
–Acho que alguém entrou em casa.
–Sua mãe?
–Não, são homens, eu acho, eu não sei o que eles são.
–O que? Onde você esta agora? –Ela então parou de atirar e fechou o jogo.
–Dentro do meu guarda-roupa.
–O.k, fique calmo, não tem mais ninguém com você?
–Donatelo!
–Por que não lança ele neles e sai correndo? –Sem resposta
–Brincadeira Olliver, não precisa fazer isso, eu sei que você ama o Donatelo. –Disse ainda sem receber uma resposta.
–Helena... eles estão aqui! –Disse ele bem mais baixo, Helena quase não podia ouvi-lo, a voz do garoto era de desespero.
Em seguida Helena ouviu o barulho de passos, e o barulho da respiração do garoto, os passos iam se aproximando, até que a porta abriu rangindo, podia-se ouvir o barulho de Olliver gritando e se debatendo, coisas caindo no chão e antes da ligação cair, Helena ouviu o ultimo apelo do garoto.
–Helena, me ajude!
A ligação caiu.
–Oh não! –Helena tenta desesperadamente ligar para o garoto, várias e várias vezes, sem resposta ela se deita, e liga um aparelho que seria igual a um rádio, que começa a tocar músicas aleatórias, Olliver era de outro planeta, ela não podia fazer nada, então fechou seus olhos e assim ficou o resto da tarde, e então dormiu, no outro dia, quando acordou o rádio ainda estaria ligado.
–Comunicado importante, o rei gostaria de m- A mensagem é interrompida pelo dedo de Helena que desliga o rádio.
–Bla bla bla, rei aquilo, rei isso. –Disse em um tom de deboche.
Então ela abriu o armário para pegar algo para comer.
–Acabou a comida de novo! –Revirou os olhos e foi em direção do quarto, pegou seu moleton azul escuro e o vestiu, colocou o capuz e abriu a porta lentamente, evitando as pessoas, ela saiu de casa, as ruas desertas podia ser por causa da chuva, mas não era, ao virar uma esquina, ela viu uma multidão em volta de um palco.
–Mas o que? –Disse a garota, afundando mais seu rosto sobre seu casaco e se aproximou da multidão.
–Olhem, são os agentes do rei! –Alguém gritou.
A garota os encarou, sem eles perceberem, com uma expressão de ódio, por tudo o que fizeram com ela, e no meio do palco, dois rapazes, uma separado do outro, cada um estava dentro de um “aquário” de vidro.
–Bom, aqui estão, os experimentos mais bem sucedidos que tivemos. –Disse um homem que gritava para o povo, que o aplaudiam.
Dentro de cada aquário estariam duas pessoas, uma com um saco que cobria seus rostos e outra não.
–Podem retirar! –Gritou o homem mais uma vez.
Um dos agentes retirou a sacola de um deles, era um garota, de pele rocha, seus cabelos eram rosa, e curtos, desarrumados, seus olhos eram totalmente negros, ela tinha símbolos pelo rosto, ela estava desesperada.
Em seguida o do outro lado retirou a sacola, e era um garoto, cabelos cor de fogo, era Olliver, ele estava diferente, seu braço, estava verde e maior, um horripilante braço verde.
Helena sem pensar duas vezes lançou uma pedra no aquário que o estilhaçou em vários pedaços, antes que se recuperassem do susto a garota já estaria em cima do palco.
–Vocês são doentios, todos vocês –Gritou Helena
–Vocês aplaudem e idolatram este homem! Mas não sabem o que ele faz, ele captura, e a usa como cobaias de experimentos as pessoas de outros planetas, e até mesmo do nosso planeta, e para que? Para criar super armas, ou melhor super aberrações como esta! –Ela levantou o braço de Olliver, e as pessoas ainda assustaram continuaram sem reação, ela pegou o garoto e colocou nas costas, e saltou para fugir do palco, no momento certo onde os guardas começaram a subir para pegar a garota, mesmo com o garoto em suas costas ela corria mais rápido que todos ali, ao despista-los ela correu para casa.
–Quem é... você? –Perguntou Olliver com uma cara de abatido.
–Eu vou ter que te proteger para vida toda, mocinha? –Respondeu, o colocando na cama.
–Helena?!
–Não, Donatelo! –Ela disse tentando fazer graça, o que funcionou, pois o garoto abriu um lindo sorriso.
Ele puxou de dentro do bolso de seu casaco o seu pequeno Donatelo.
–Bom, eu já esperava que você fosse de outro planeta.
–Sério?
–Sim, você era boa demais para ser humana! –Os dois sorriram, em alguém atravessou a janela, um homem, em seguida entraram mais cinco homens pela porta, não eram guardas, sim caçadores de recompensas, o preço pela cabeça da garota aumentou e ela sabia que isso iria acontecer.
–Fique atrás de mim! –Ela se levantou e foi em direção do rapaz mais próximo ele mirou a arma para ela, mas em um rápido movimento ela saltou para sua direita, ele tentou acerta-la com a arma, mas a garota se abaixou e em seguida lhe desferiu um gancho no queixo, o fazendo cair, ela pegou sua arma, e correu em direção dos outros, ela corria rapidamente desviando dos tiros, acertou um deles com um chute, em seguida atirou nos outros dois, um dos rapazes a derrubou no chão, eles iam se aproximando da garota, com suas armas miradas para sua testa, Olliver então lançou a tartaruga encolhida dentro no casco na cabeça de um deles, enquanto o outro estaria espantado, Helena se levantou socando o rapaz, ela pegou o garoto pelo braço e eles correram.
–Sua vida é sempre assim?
–Não, só depois que você chegou.
–Foi mal...
–Ta tudo bem! Agora o jogo é a vida real.
Ao chegarem na floresta, pararam de correr.
–Onde estamos indo? –Perguntou Olliver cansado.
–Para a casa da minha mãe –Ela respondeu, eles iam se aproximando da casa, quando avistaram uma cratera ao lado da casa, ela então bateu na porta, e então a porta abriu, e não era sua mãe, e sim um garoto de pele azul e de olhos brilhantes que a encarava.
–Quem é você? –Helena perguntou confusa.
–Eu sou Spame, a estrela! –Ele respondeu.


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Notas finais do capítulo

é isso ai né, kkk



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