Neverland escrita por Sammy Gun


Capítulo 3
Dennis


Notas iniciais do capítulo

AAAAh manooo, que emoção, 1 acompanhando, obrigado! ♥
N liguem, minha primeira fic, espero q gostem desse Capítulo.



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O Garoto de cabelos azuis, estaria no meio da floresta sozinho, seu ex-companheiro esta no chão sem vida, o garoto acreditava que aquilo foi o melhor a fazer, com algumas gotas de sangue em seu rosto azulado e em suas roupas, ele encarou o corpo por um instante em seguida olhou para o céu estrelado onde o sol já estaria a surgir o garoto então, foi a procura da Estrela, ele entrou na casa, o garoto então estaria trêmulo no canto da sala, ele chorava enquanto abraçava seus joelhos.
–Ahn... Você esta bem? -Ele disse se aproximando do garoto, o menor continuou em silêncio.
–Claro que não, desculpe. - Disse ele ainda sem receber uma resposta.
–Tenho uma coisa para pedir, bom... eu... posso ficar aqui por um tempo? pouca coisa.
A estrela então engoliu o choro e se virou para o garoto.

–Você matou a minha mãe! -Disse ele gesticulando seu rosto, com uma expressão de fúria.
–Eu não matei a sua mãe! -Respondeu o mais velho.
–Mas também não fez nada! -Retrucou Spame.
–Bom... nem você.
Sua expressão de fúria se transformou rapidamente para a de antes que era a de dor e sofrimento.
–Eu... vou ficar sozinho agora! -As lágrimas escorriam pelas bochechas azuladas de Spame enquanto ele dizia.
–Não se preocupe, eu vou estar aqui agora! -Disse o mais velho se sentando ao seu lado e forçando um sorriso.
A estrela se levantou em um pulo.
–Eu não vou permitir que você fique em minha casa! for- Antes da estrela terminar a frase o outro se levantou e tapou sua boca rapidamente, o menor se debateu.
–Fique quieto! -Ele sussurrou. -Eles vieram atrás de mim... e de você.
Ele apontou para dois robôs que voavam envolta da casa.
–Eles vão matar nós dois? -Disse a estrela tirando a mão do garoto de seus lábios.
–Bom... isso depende.

–Depende do que?

–Depende se você vai ou não deixar eu ficar.
–Esta bem, só... chega de mortes! -Disse a estrela em um tom triste.
–... Deixa comigo! -Respondeu o garoto, já preparado para sair.
–Espere, qual o seu nome?
–Dennis!
–Spame! -O garoto deu um breve sorriso, um sorriso de dor, e então correu para se esconder.
Já saindo da casa, os robôs estavam com o corpo de seu Ex-companheiro, eles o viram e começaram a brilhar em um tom avermelhado, o garoto então mais uma vez tocou em seu tapa olho, que deixou um brilho rosado escapar e sua espada apareceu em suas mãos, uma espada feita de pedras preciosas de uma coloração rosada, os robôs então começaram a tocar um tipo de alarme, e em seguida partiram para cima do garoto, que desviava de seus ataques e contra-atacava rapidamente, os destruindo, mais robôs chegavam, o garoto não tinha nenhum tipo de dificuldade, porem não podia abusar, a parte esquerda de seu rosto começava a doer e a espada começou a desaparecer aos poucos, os robôs começavam a entrar na casa, ele continuava a lutar, não podia desistir, pela estrela.

–AARGH! ME SOLTA, SEU MONTE DE LATA! -Gritou Spame do lado de dentro.
Dennis não sabia o que fazer, os robôs estavam cercando a casa, então cedeu, seu outro olho que era um tom de azul se tornou um tom rosado, a expressão do mesmo mudou de preocupação para entusiasmo, a mesma expressão do rapaz que teria assassinado a mãe de Spame. Ele era veloz, os robôs mal podiam se defender, quanto mais atacar. Logo ele estaria do lado de dentro da casa, viu um dos robôs segurando o garoto, enquanto o outro mirava na cabeça da estrela, onde tinha uma enorme pedra amarela, com um formato de uma estrela, como aquelas desenhadas por crianças, Dennis, lançou sua espada em direção da cabeça do robô que estava a segurar a estrela, o robô soltou a estrela e logo em seguida caiu no chão, antes de Spame cair, Dennis o segurou e a espada apareceu em sua outra mão, que lançou no ultimo e pior robô, por ter tentando assassinar uma criança.
–Viu, sem mortes! -Disse o garoto, colocando Spame no chão, e dando um breve sorriso, como Spame tinha feito mais cedo.
–Dennis, você esta bem?
–Como assim?
–Seu rosto el- Sendo interrompido novamente, mas desta vez não seria ninguém tentando assassina-los, Dennis teria desmaiado.
Em seu sonho, não dava para ver muita coisa, coisas aleatórias estariam a passar pelo seu sonho, como sua casa, onde ele morava quando criança, uma estrela, alguém acertando um garoto que aparentava ter cinco anos, o pequeno e frágil garoto cai no chão, casas em chamas, o cenário mudo, estava em um quarto branco, o mesmo que dormia, a alguns dias atrás, um rapaz alto, entra, seus cabelos e barbas verdes, seus olhos dourados brilhantes, com um sorriso assustador no rosto, em um piscar de olhos o cenário muda, ele estava em uma sala escura como uma cela, o mesmo rapaz de cabelo verde entra, desta vez sem barba, mais jovem.
–Ei, caolho! venha cá, sua vez! me mostre o que sabe!
A Criança que o rapaz chamava, era Dennis, o mesmo garoto que foi acertado mais cedo em seu sonho, bem mais novo, ele usava um pano onde agora é o tapa-olho, estava cheio de feridas, ele atravessou a porta, onde o rapaz estava a sua espera, ele então disse a Dennis, que aquilo seria um jogo, apenas um jogo, de sobrevivência, ele teria que assassinar todas aquelas crianças da sua idade, que estavam na sala, seus antigos vizinhos, seus amigos, todos tinham que morrer, ou ele iria morrer, Dennis se lembrava de cada rosto, de cada criança, antes de acordar, ele pode ver o corpo do rapaz de cabelos verdes no chão, sem vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem



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