Poemas ou Travessuras? escrita por Bianca Fiats


Capítulo 23
Capítulo 23 - Você ainda vai me matar




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Eu ainda me lembrava do aviso da Dama, e ainda me lembrava de que talvez eu não fosse bom o bastante para ela, mas… Esse meu tempo na França me fez pensar se sou mesmo. Se não vale a pena lutar por ela, e se, talvez e se, nós combinarmos como Yin-Yang, por que então não tentar?

Havia o aviso de uma fantasma familiar que provável deixaria tudo muito difícil. Nada irreparável é claro. E me sentia como aquela história dos trouxas, que diz que Adão e Eva foram tentados pelo fruto proibido, pois até a pouco, podia admirá-la a distancia e aproveitar sua presença. Mas então eu provei do meu fruto proibido, e agora era impossível apenas olhar. Eu queria provar, tocar e reviver aquele dia. Mas, toda vez que a tocava, toda vez que nos olhávamos era como um campo magnético que nos atraia um a outro, e cada toque era novo. Tinha uma marca única e só nossa.

Apesar dos rumores, até agora ninguém tinha nos pego realmente no flagra, e isso era o mais empolgante. Éramos como dois exploradores vitoriosos que partiam de uma descoberta a outra.

Lembrei de suas palavras, quando ela supôs que eu mentia. Como mentir que ela era a única em minha vida? Os malditos rumores só serviam para me desgraçar. Ela veio toda corajosa para mim e disse “Que assim seja, vamos ficar sem compromisso até que eu finalmente encontre alguém. Quando der vontade, podemos nos beijar, mas fora isso não é nada além de amizade… Amigos com privilégios”.

AMIGOS? Encostei minha testa na pedra fria e senti meu coração disparar apenas por lembrar. Libusee estava me enlouquecendo. Depois desse péssimo comentário, disse que não aceitava suas condições e ela me disse para responder isso depois de dois dias sem nos beijarmos. Questionei se ela iria conseguir aguentar dois dias, e ela me desafiou se EU conseguiria.

Ela me conhece melhor do que eu mesmo.

No final do dia seguinte estávamos nas escadarias de Hogwarts completamente agarrados um ao outro, como se não houvesse mais chão para nós. Só que ninguém sabe quem ganhou ou perdeu o desafio. Foi tudo um comum acordo. Estávamos subindo as escadas, então nossos ombros se tocaram, nossos olhos se encontraram e foi tudo o que bastou para estarmos juntos.

Estava ainda indeciso sobre o que fazer, quando o presente dela chegou com uma coruja que eu sabia ser de Harry Potter. Primeiro bateu a decepção, pois achei que era algo dos Potter (a Sra Gina pareceu ter ficado realmente chateada, e poderia ter preparado algo…). Até que vi que se tratava de algo dela. Só ela teria inventado de enviar algo encolhido por uma coruja (pensando no peso que a pobre ave iria carregar). E a surpresa maior foi quando eu transformei e vi os livros. Eu andava com pelo menos um dos fascículos debaixo do braço e devorei todos eles. E cada vez me sentia mais preso a ela.

Então quando eu finalmente decido lutar por ela…

Louis.

Louis.

Louis.

Era tudo que me vinha na cabeça. Como ela pode? Bati com o punho contra as pedras da masmorra. Desde que a ouvi falando sobre o Natal deles, passei a evitar a sala Precisa. Não tinha condições de me encontrar com ela. Não sabia o que eu queria mais, gritar com ela ou beijá-la.

Sentei com as costas contra a parede e encostei a cabeça entre os joelhos. Precisava me acalmar. Essa pessoa não sou eu, agindo impetuosamente, sem responsabilidade, sendo rude… O rosto de Libusee surgiu e logo em seguida era coberto pelo de Louis. Os dois abraçados no sofá da sala, ou escondidos em algum dos cômodos da casa Weasley. Bati agora com meu punho no chão. Eu não queria imaginá-los juntos. Não era justo. Lutar contra anos de experiência e sangue Veela

“O que o chão fez para você?” a voz de Libusee me sobressaltou. Ela estava parada, cabeça inclinada para o lado, seu cabelo caindo como um véu negro em direção ao chão.

Como eu poderia ignorá-la? É obvio que se ela não me encontrasse na Sala Precisa, iria me encontrar na masmorra. Eu deveria ter ficado na sala comunal de Sonserina (onde infelizmente não havia privacidade, e eu precisava sofrer em paz).

“Ele está muito duro” Apenas o mantra de ‘não seja duro com ela’ era o que me impedia de avançar contra aqueles lábios carnudos, e… Melhor voltar ao foco.

“Você sempre pode sentar nas cadeiras.” Ela tinha um olhar indeciso, como se houvesse um desfiladeiro e apenas uma ponte frágil e bamba ligando ao outro lado. E esse outro lado era eu. “Estou zangada com você Scorpius”

Sua forma direta às vezes me assustava agora. Libusee estava andando demais com Rose. Estremeci com seu comentário. Uma coisa que eu não esqueci, era que tudo que eu mais queria era ela feliz. Apenas que pensar nela feliz com outro passou a ser, complicado demais.

“Eu não queria que você ficasse zangada. Perdoe-me, seja lá pelo que eu fiz”

“Seja lá pelo que você fez?” Ela realmente parecia zangada. Libusee deu três passos na minha direção e colocou as mãos na cintura. Da ultima vez que ela fez isso eu estava irado demais para perceber o quão adorável ela ficava. Não pude deixar de sorrir, e versos vinham a minha mente adornando este momento. “E não sorria. Só por não saber o que me deixou zangada… Argh eu não devia te dar isso, mas… Você meio que é o motivo de que eu ganhei”

Ela estendeu uma sacola pequena, e peguei com cuidado, já que com ela zangada (e sendo ótima em poções) esperaria qualquer coisa. Mas quando abri eram vários chocolates e bombons embrulhados.

“Eu sou o motivo de…?”

Libusee agora estava de costas. Ela andou para longe de mim e não resisti a me levantar e acompanhá-la. Fiquei a alguns passos atrás e abri um dos bombons.

“Albus viu que eu te enviei o presente de Natal, e ele disse que você jamais apareceria com um livro desses em Sonserina”

“Apostaram chocolate?” não pude deixar de sorrir. Olhei para o bombom antes de morder um pedaço. Albus sabia, assim como eu, que Libusee era uma fanática pelo doce e obviamente ele comprou um dos melhores.

Libusee tinha dando de ombros.

“Você trouxe e você leu na frente dele. Então ganhei o chocolate.” Libusee encostou a cabeça no parapeito da janela e suspirou. “Mas não sei se você merece afinal me abandonou”.

“Eu não fiz isso” foi você, quis completar, mas fiquei em silêncio.

“Você não vai mais para Elysium” A voz dela era cortante de tão triste que estava. Se ela usasse uma tesoura não teria causado tanto dano quanto sua voz.

“Estive ocupado. Não consegui…”

Ela me cortou antes que eu pudesse dizer alguma desculpa imbecil.

“Mas agora você poderia ter ido lá. É por minha causa? Pelo que…”

“Não é por você, Campbell. Eu realmente precisava pensar e, estava mais perto daqui do que de nosso Elysium”

As costas de Libusee ergueram-se, num claro gesto de quem respira fundo.

“Tem estado muito solitário sem você lá. Não sei quando que…” Ela tinha virado, e recuou quando me viu tão perto. Mas seus olhos foram para o bombom que eu estava segurando perto da boca. Levei-o para próximo aos lábios e ela seguiu o movimento, mas agora Libusee tinha dado um passo na minha direção.

Não era pelo chocolate, foi muito além. Seu olhar estava em meus lábios. Eu aproximei o chocolate da boca. E foi como se o mundo tivesse parado para nós. Ela respirou profundamente e lambeu os lábios. Não sei quem avançou primeiro, mas estávamos perto, tão perto que mais um passo e trombaríamos. Levei o chocolate até a boca dela, ele já estava meio mole e quando o aproximei de seus lábios ela entreabriu-os para pegar o doce. Seus olhos nunca saindo dos meus, enquanto ela avançava com os lábios para o chocolate. Libusee fechou sua boca nos meus dedos e puxou o doce, por fim lambeu os meus dedos que ficaram com chocolate. Meu corpo inteiro respondeu ao movimento de seus lábios sobre minha pele. Eu puxei os dedos e deslizei-os contornando sua boca. Desci até o queixo e a puxei para encontrar-se a meio caminho da minha própria boca. Ela deslizou a mão pelo seu rosto, tocando minha barba e quase me amaldiçoei por não fazê-la. Não queria que seus dedos sentissem a aspereza em meu rosto. Mas Libusee continuou até chegar a minha nuca e me puxar mais para baixo para beijá-la.

O rosto de Louis surgiu na minha mente, e senti meu corpo travar em resposta. Será que ele também havia sentido essa doçura de lábios? Ela havia brincado com chocolate da mesma forma com ele?

♦♦♦

Como conseguiria ignorá-la quando Libusee tinha sempre seu jeitinho de me arrastar para o pecado? Era impossível não tocá-la, não ansiá-la. E quando ela demonstrou o quão solitária estava a próxima coisa que lembro era estar na Sala Precisa no dia seguinte. Cheguei primeiro e quando entrei a Sala era como um jardim, um banco de pedras numa trilha de caminho. Música soava de fundo e me vi escrevendo no diário, mais poesias. Sempre poesias sobre ela.

“Mais um sobre sua musa?”

Libusee estava cada dia mais silenciosa quando se aproximava. Ergui meu olhar do diário e o fechei. Acenei com a cabeça concordando e percebi que ela fechou seu semblante. Ela havia me dado livros de poemas e poesias, mas não queria que eu os escrevesse?

“Quer ouvir outro? Talvez, tenha algum que…”

“Não, obrigada” Ela me cortou (minha fala e provavelmente um pedaço do meu coração).

“Certo”

O silêncio reinou entre nós e não foi o que eu pensei que seria se nos reencontrássemos. Está certo que parei nosso ultimo beijo e a deixei sozinha, mas… Foi tão ruim assim?

“Campbell? O que acontece?”

“Acho que não precisa mais me chamar pelo sobrenome. Os rumores estão certos, afinal, não há o que proteger mais”

Arregalei meus olhos ao seu comentário.

“Não quero chamá-la pelo mesmo nome que ele te chamou.”

“Não quero ouvir um de seus poemas que faz para suas garotas”

“Minhas o que?” Assustei-me. Para quem ela achava que eu escrevia?

“Ele quem?” Ela me arrebatou. Como Libusee poderia não saber de quem estava falando.

“De Louis. Aposto que no Natal ele não perdeu a oportunidade. Ele me contou todas as vitórias dele sobre as mulheres. Louis deve ter te abraçado, feito desejá-lo e, claro, ele a beijou como eu faço. Já disse e repito Campbell” falei seu sobrenome pausadamente. “Não quero um relacionamento sem compromisso. Se você acha que pode ter e, prefere assim, eu não.”

Libusee estava de boca aberta. Ela começou a tremer e abaixou o rosto. Eu não conseguia vê-lo direito. E enquanto eu olhava para suas mãos fechadas ao lado do corpo, dei-me conta do que falei. Se arrependimento matasse eu já estaria morto. Soltar minhas incertezas nela, e mostrar que eu queria mais do que apenas ser amigo.

“Eu não acredito no que você disse...Como pode?” os lábios dela tremiam agora como todo o restante do corpo. "Durante todo o Natal ele tentou algo e o tempo todo em que ele tentou o recusei. Ele era muito ousado e insistente demais."

"Eu..." Estava sem palavras, literalmente.

"Não permiti que ele me tocasse de forma indevida. Ele me fez companhia sim, porque suas tentativas eram engraçadas às vezes e quando ele percebeu que não teria nada, Louis se mostrou um bom amigo. Em nenhum momento o fiz porque toda vez que ele tentou algo eu me lembrava de você. E pensava que se fosse você, não teria me tocado daquele jeito ou que tinha algo de errado..."

Ela tinha pensado em mim? Recuei sem perceber o quanto essas palavras me atingiam.

Ela respirou fundo. "Pelo visto eu devia ter experimentado, ao menos teria motivos para ouvir sua zanga. Eu tenho que aguentar isso de você, saber que não sou sua amada, saber que você está com outras. E...e... "

"De onde tirou isso? Eu te disse que você é..."

"Não minta pra mim." Ela gritou. Eu nunca tinha a ouvido gritar antes. "Não... não minta" agora a voz de Libusee estava frágil, tão trêmula quanto seu corpo.

"O que eu posso fazer para acreditar em mim?"

Ela sacudiu o rosto, com ele ainda baixo. Detestei não poder ver seu rosto. Não ter seus olhos dourados em mim. Virou as costas, como se nem aguentando ficar de frente pra mim.

"E ainda me importei em me lembrar de você no natal. Já se passaram semanas desde que voltamos e, você nem para se importar... eu devia saber melhor"

O Natal...Oh droga o Natal. Eu tinha esquecido completamente.

“Lib…” Eu comecei a chamá-la e ela travou. Quando ela olhou para trás, lágrimas desciam pelo seu rosto. Ela esperou, e quando eu nada disse, virou as costas e partiu.

♦♦♦

Eu sou um condenado. Não aprendo mesmo. Acho que gosto de receber toco. Só pode. Por que aqui estava eu, esperando por ela. E esperei pelas próximas semanas também.

Rose e Albus pareciam preocupados, mas toda vez que Albus tentava me perguntar algo, eu disfarçava. Não podia dizer que eu estraguei tudo de uma só vez. O pior agora era que os rumores pareceram aumentar. Conosco afastados surgiu a dúvida se Hogwarts iria passar por mais um ano de súplicas de amor.

Ninguém mais via Libusee nos horários livres. Ela ia para as aulas e depois entrava em Corvinal e não saia mais. Rose até foi visitá-la, escondida usando a capa de invisibilidade, emprestada por Albus. E de acordo com Rose, Libusee estava preparando-se para um emprego no Ministério. Mas eu sabia melhor... Ainda assim precisava falar com ela. Perguntei para Rose o que ela estava estudando, e me preparei.

Estava esperando-a na Sala Precisa. Dessa vez era igual ao que ela sempre imaginava, apenas com uma estante no lugar onde nos estávamos. Nele os melhores livros sobre herbologia e poções. Quando a Dama Cinzenta apareceu pela porta. Eu já a esperava, apenas achando que demorou mais do que havia imaginado para vir contar vantagem.

"Eu havia prometido fazer da sua vida um inferno se tocasse nela. Mas parece que você fez o trabalho sozinho" Ela passeou pelo jardim e parou na frente da estante.

"Eu falei que não a merecia. Estava certo sobre isso." Concordei com ela.

"Você a magoou."

Acenei com um leve menear de cabeça. Não tinha palavras para outra resposta para isso.

"Isso...?" A Dama olhava para as lombadas dos livros. Ela virou-se para mim e encolhi meus ombros.

"Eu a quero feliz. Se ela quiser estudar e se focar no trabalho, farei o meu melhor para vê-la sorrir de novo."

Ela ficou em silêncio. Acenou com a cabeça. Sobrevoou para perto de mim.

"Ela ignorou seu bilhete pedindo que viesse aqui".

Abaixei a cabeça e concordei.

"Pode pedir para ela vir buscar os livros? Assim que ela chegar eu irei partir."

"É pelo bem dela. Assim, o farei. Mas ela chegando, você parte."

A Dama me olhava como se estivesse me estudando. Quando pareceu satisfeita, ela acenou e foi atrás de Libusee.

♦♦♦

Esperei até quase chegar o horário que deveríamos estar retornando aos dormitórios. Mas eu prometi, então iria esperar até que ela viesse buscar os livros. Era quase onze horas quando a porta abriu. Libusee entrou e pareceu suspirar. Ela sentia saudades de seu cantinho. Não do 'nosso' espaço.

Levantei e Libusee parou onde ela estava. Virei para o lado e indiquei a estante. Ela caminhou para ela, mas parou próxima a mim. Seu olhar para onde estava sentado, próximo a um embrulho de Natal. Libusee finalmente me olhou.

"E isso seria?"

"Eu não esqueci seu presente." Resmunguei. "Foi só que... não ficou tão bom quanto eu gostaria. Então não tive coragem de te entregar." Virei o rosto incapaz de olhá-la. "E não sabia o que poderia dar no lugar. Muito menos depois de tantos presentes magníficos que você já me deu".

Ela passou do meu lado e foi para o presente, ignorando a minha presença. Quando ouvi que estava abrindo o embrulho, fui para ela e segurei suas mãos.

"Eu nunca tinha feito antes, então. .."

"Malfoy" seu tom de voz não condizia com seu olhar sério.

Ela abriu o embrulho impaciente e ficou olhando para o presente. Um sorriso moldou seus lábios e ela procurou meu olhar. Estava contando quanto tempo demoraria para ela rir. Libusee ergueu um pedaço de pano todo torto de tom dourado.

"Era para ser um cachecol, mas..." Resmunguei "Eu tentei consertar pintando o símbolo de Corvinal e doces... e ficou pior. Você... não precisa usar nem nada. Se quiser pode queimar" estava parando sem falar. Eu tinha que parar ou faria papel de ridículo (mais).

O rosto dela mudou por instantes. Libusee levou o pano para o rosto e apoiou-o em suas bochechas. Ela fechou os olhos, e quando os abriu, estavam marejados. Toda sua feição estava mudada, como se eu tivesse conquistado-a novamente. O mesmo olhar que se tem antes de um beijo.

“É perfeito. Seu tolo! Eu amei” Libusee jogou-se em meus braços e me deixei aproveitar esse momento especial. Ela passou o rosto pelo meu peito de um lado a outro, parecendo uma gata manhosa. “Eu vou usá-lo como aconchego na cama. Assim vou sempre me lembrar de você”

Arfei com suas palavras. Libusee ergueu o olhar e ficamos assim, nos encarando. Ela virou o rosto meio de lateral e pude entrever seu pescoço. Eu devia deixá-la sozinha para pegar os livros, eu deveria partir agora, mas tudo que eu conseguia pensar era nas suas palavras e imaginando-me ao seu lado à noite.

“Está tudo bem Malfoy? Você parece...” Eu não a deixei continuar, puxei-a pela cintura e a apoiei contra a estante. Agora foi a vez de Libusee arfar “...estranho”

Ergui o canto dos lábios e aproximei meus lábios dos seus. Ela não correspondeu meus beijos inicialmente. Então, virou o rosto, por isso acabei por descer meus beijos pelo seu pescoço. Demorava-me em cada pedaço, memorizando seu sabor.

“Ainda estou magoada com você Malfoy. O presente... não... vai... fazer...” ela parou de falar enquanto meus beijos já estavam próximo ao ombro. Eu estava chegando ao encontro de sua roupa, onde mordi suavemente sobre a pele.

“Eu sei.” Ergui meus olhos e percebi que ela estava ofegante. “Só por hoje, me deixe te fazer ter algo a mais para lembrar-se de mim, e não apenas meu presente”.

“Malfoy” Ela balançou o rosto, e eu voltei para seu rosto, dando-lhe um beijo estalado.

“Diga meu nome Libusee... Aqui, entre nós, diga meu nome”.

Ela balançou o rosto novamente.

“Libusee” voltei a beijá-la, agora intercalando entre beijos demorados e beijos estalados. Ela retribuía e em pouco tempo estávamos na grama, com ela sob meu corpo, minhas mãos sobre as suas, acima de sua cabeça impedindo-a de se mover. Em compensação ela movia-se debaixo de mim, apenas me incitando a beijá-la mais.

“Você ainda acaba comigo Libusee... Você é minha perdição”

Nós nos encaramos, e Libusee procurou por ar por uns instantes, então ela sorriu meigamente.

“Ainda estou zangada com você”

Concordei.

“Está certo Libusee. Você pode voltar a ficar zangada comigo amanhã”


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