Descendants. escrita por LullyDean


Capítulo 2
Rotten To The Core


Notas iniciais do capítulo

miss me?



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O rei havia declarado que os vilões estavam banidos para sempre.

E como é possível imaginar, para sempre é um bom tempo.

Para Reis e Rainhas, príncipes e princesas, o melhor tempo.

O tempo necessário de punição para cada vilão na ilha.

Para sempre, foi decretado há 20 anos em meio aos campos Vitare, após a guerra ter sido ganha por conta de um deslize de Malévola.

“Para sempre!”, Adam disse com o peito estufado na linha de frente ao lado de David e Mary, a fada madrinha — que pela ultima vez empunhou sua varinha contra os inimigos do Rei e lançou um feitiço poderoso em vossa direção.

Nos 10 primeiros anos qualquer um diria que o tempo de cárcere não era tão longo quanto à sentença indicava, no entanto para vizires, fadas, rainhas, feiticeiros, bruxos e malfeitores, a vida sem magia era pior que a morte.

Muitos dos vilões foram ressuscitados para lutar pela causa em que acreditavam e acabaram detidos em uma prisão pouco fértil, cheia de pedras e cascalhos. Distante ao alcance do sol e dos deuses do olimpo.

Suas vidas que outrora foram poderosas, ricas com seus inúmeros truques de magia como hipnose, troca de corpos e maldições, agora se encontravam penosas e simples. Odiosamente comum, onde vendiam o que encontravam e comiam o que conseguiam das árvores que mais davam frutos podres do que qualquer outra coisa.

E durante os 10 primeiros anos, nada de interessante certamente aconteceu. Isso até a ilha se reunir com empolgação e um estardalhaço nada sutil para o primeiro evento unicamente encantador. O aniversario de 6 anos de uma princesinha.

De todos os eventos e reuniões mensais que os vilões faziam para relatar seus planos de fuga e averiguação dos pontos fracos da ilha, esse era, sim, uma festa.

Foi a mais magnifica celebração que a ilha havia presenciado.

Uma semana antes, abutres sobrevoaram pela região e entregaram os convites em todas as portas dos casebres para que cada delinquente pudesse fazer parte daquele evento, particularmente, extraordinário.

Isto é, todo delinquente exceto um.

Do alto da escada de seu castelo, Mal, de 6 anos de idade, passava a mão em seu espesso cabelo purpura e apertava os lábios enquanto observava a sombria e deliciosa festa no mercado.

Ou que conseguia ver e ouvir de onde estava.

Lá, quase no centro da festa, estava a pequena aniversariante — a princesa mais bela da ilha —, que cativava a todos com seu sorriso, olhos escuros como a noite e cabelos azuis como o oceano, sentada em seu trono frágil, rindo como se não houvesse amanha.

Conforme a festa atingia seu ápice com o bolo de duas camadas de maça amarga, os gatos da ultima linhada de Lúcifer sendo dados de presente como parte das lembrancinhas das crianças, a amargura e inveja de Mal só crescia.

Mas Mal era filha de sua mãe e a fada odiou saber que sua filha não havia sido convidada para a festa.

Então, a partir daquele dia, ela decretou em meio à festa, dando-a por encerrada, que a Rainha Má e sua filha estavam mortas para o resto da ilha. Que não existiam mais e que não eram nada.

E Mal não podia estar mais satisfeita ao ver mãe e filha se afastarem devagar e com um pouco de resistência após as palavras de sua mãe.

Quando a menina se virou triunfante para voltar a sua casa, observou melhor o rosto das crianças para memorizar quem sofreria as consequências de ter ido à festa e não apoiado ela.

Foi então, que ao lado do filho de Jafar e da filha mais velha de Úrsula, estava uma menina de pele escamosa como a de um crocodilo e cabelos ruivos como sangue.

Mal piscou em sua direção, desconfiada.

A aparência daquela menina era estranha, não apenas pelas escamas, mas também pelo rosto e olhos amarelos desconhecidos pela pequena delinquente.

Em seus braços, um dos gatinhos de Lúcifer dormia tranquilamente, o menor deles, o que provavelmente não sobreviveria.

Então um homem de pele igualmente escamosa apareceu e chamou a menina, desaparecendo com ela na multidão.

Mal torceu o nariz e olhou desdenhosamente para Maya e Jay, correndo para seu quarto enquanto planejava o que faria com cada um que foi a festa e zombou dela com isso.

10 anos mais tarde, a delinquente mais famosa da ilha se dirigia à Loja Enoja após acordar de um sonho esquisito que teve a noite inteira, para roubar seu desjejum.

Já haviam completado 20 terríveis anos naquela prisão flutuante e abandonada. 20 anos com os oficiais do Rei tentando de todas as formas possíveis colarem pôster de bondade nas paredes e das tentativas falhas de mandarem alguns suprimentos bons para o povo.

Com o copo de café preto em mãos, a pequena fada arroxeada andava pelo beco da travessa do tranco de forma despreocupada, retirando de sua bolsa uma lata de tinta spray ao ver uma parede limpa de pichações.

Abandonando o copo vazio no chão, Mal começou a grafitar uma imensa figura negra de chifres, envolta por chamas verdes e dentro da figura escreveu com tinta verde “Vida longa ao mal”.

Enquanto a tinta era espalhada na parede, um som esquisito começava do nada e aumentava mais e mais com o passar dos minutos. Aquela certamente era a pior das maldições. Todos eram obrigados a cantar. Esse foi um belo trunfo da fada madrinha como punição para aqueles da ilha, os quais detestavam a ideia de um musical repentino na mesma intensidade que os heróis adoravam.

 Então, sem ter controle algum sobre se próprio corpo ou voz, Mal cantou no fim da obra:

 

They say I'm trouble.

(Dizem que sou Problema)

They say I'm bad.

(Dizem que sou má)

 

Saltou de caixotes empilhados ao chão no mesmo momento em que dois rapazes, filhos de lacaios de sua mãe, entraram no beco.

Mal bateu seu ombro contra um deles, que quase revidou, isso até perceber de quem se tratava e quando isso aconteceu, fugiu junto com o outro rapaz o mais rápido que pôde, pois não queria despertar a fúria da menina logo pela manhã.

 

They say I'm evil.

(Dizem que sou ruim)

And that makes me glad.

(E isso me faz feliz)

 

Mal sorriu ferozmente com a covardia de ambos.

Eles sabiam o lugar deles e isso a deixava mais que satisfeita.

 

(~*~)

 

Do outro lado da ilha, um jovem de porte físico invejável e disposição para tudo que envolvia exercícios; andava pelos telhados dos casebres e prédios — quebrando telhas quando possível e jogando sujeira dos telhados nas pessoas desprevenidas que passeavam pelas ruas.

Animado como sempre nas ações matinais, Jay cantarolava, apesar de não gostar, sua parte da canção.

 

A dirty no-good.

(Um carinha nada do bem)

Down to the bone.

(Até os ossos)

 

O delinquente descia por uma escada fixa em uma parede até o beco da desavença, bastante conhecido por ele, onde todos conheciam sua fama e evitavam cruzar seu caminho.

 

Your worst nightmare.

(Seu pior pesadelo)

 

Já no chão, empurrou a parede falsa que dava passagem ao corredor mal iluminado, pouco usado pelo povo da ilha graças a ele.  Uma moça que cortava cominho por ele até sua casa, no susto, escondeu a sacola de compras com cereais mofados e frutas podres.

Jay pouco se importou.

Não sentia vontade de roubar comida aquela manhã.

Seu pai precisava de coisas diferentes.

 

Can't take me home.

(Não pode me levar para casa)

 

 Entrou no corredor ignorando completamente sua presença, o que deixou a moça aliviada, até perceber, minutos depois, a ausência de seu bracelete no bolso de suas vestes.

 

(~*~)

 

Em um canto próximo, a princesa outrora exilada com sua mãe, caminhava despreocupadamente em cima de uma mesa extensa, quase pisando nos pratos de comida daqueles que estavam ali, como se desfilasse em uma passarela.

 

So what there's mischief

(E se eu tiver travessura)

In my blood

 (em meu sangue)

 

Enquanto caminhava, aqueles que eram mais ligeiros salvavam suas refeições, os que não tinham tal sorte, eram lambuzados com a comida assim que a menina chutava o prato que atrapalhasse seu caminhar.

 

Can you blame me?

(Será que pode me culpar?)

I never got no love

(Eu nunca tive nenhum amor)

 

Descendo da mesa, Evie riu ao escutar as reclamações daqueles que perderam o alimento.

 

(~*~)

 

Um pouco mais perto do que o ultimo delinquente, havia um menino miúdo de cabelos brancos que esbanjava o mais puro sorriso dentre todos da ilha.

Sendo o mais novo membro de sua gangue, Carlos tinha de manter uma base diária de maldades e o que era melhor na visão dos aprendizes de vilão do que o vandalismo na residência dos moradores da ilha?

Ao terminar de destruir um sofá e todo seu estofamento, ouviu um som vindo da porta da residência e, mais depressa do que entrou, fugiu pela janela.

 

They think I'm callous

(Pensam que sou insensível)

A low-life hood

(Um ladrãozinho de baixa renda)

 

Após sair, viu um homem trabalhando para reconstruir algo que provavelmente Hya havia destruído mais cedo, devido ao numero de jacintos murchos nas fendas da parede (que eram sua marca registrada), com um belo lenço vermelho no ombro.

Sem pensar duas vezes, o apanhou.

 

I feel so useless

(Eu me sinto tão inútil)

 

Após fugir, Carlos acabou na avenida principal, onde uma menina brincava com uma maça esverdeada e parcialmente podre.

Ela jogou-a no ar e quando ia pega-la, a mão do menino foi mais rápida.

Ele mordeu a única parte comestível da fruta e devolveu para a menina da melhor forma, jogando para trás sem ver se ela havia apanhado ou não.

Carlos não se importava com esse ultimo detalhe.

 

Misunderstood

(Incompreendido)

 

(~*~)

 

No beco que levava ao restaurante de sua mãe, Maya descansava descaradamente encostada na parede — após fugir mais uma vez de seu turno e deixar sua irmã tomando conta de tudo —, observando as unhas tingidas de preto como se elas fossem a coisa mais fascinante da face da terra.

Não existia pessoa na ilha que odiasse mais cantar que a própria.

Maya podia passar horas se concentrando para não fazê-lo.

Uma vez chegou ao ponto de colar a própria boca com cola permanente em uma tentativa para não cantar mais nenhuma palavra.

Jay teve de pedir ajuda de sua mãe para descolar a boca da menina, que tinha cinco anos na época.

A mulher ficou furiosa com a mesma e deu-lhe a pior bronca da história — a única que chegou a dar a alguém em todos aqueles anos na ilha.

E como forma de honrar sua memoria, Maya jamais tentou fazer algo parecido e, apesar de odiar, canta minutos depois de a resistência começar a morrer.

 

Mirror, mirror on the wall

(Espelho, espelho meu)

 

A morena mascava uma goma que roubara de uma conhecida de sua mãe, quando voltou a caminhar pelo beco, trombando com as filhas caçulas de Lady Tremaine.

Maya passou por entre elas colocando a goma no cabelo da loira e roubando uma maquiagem pequena com espelho da bolsa da ruiva.

 

Who's the baddest of them all?

(Quem é o pior de todos?)

 

Ela se observava pelo espelho, quando escutou uma das meninas gritar — provavelmente Candance ao perceber a goma no cabelo.

Riu maldosamente fechando o espelho e guardando-o no bolso de sua jaqueta ao ver Hyacinth, que cantava empolgada caminhando pela rua:

 

Welcome to my wicked world,

(Bem-vindos ao meu mundo malvado)

Wicked world

(Mundo malvado)

 

Quando Maya a alcançou, percebeu o motivo de sua empolgação.

Logo atrás da menina, havia um rastro de destruição e vários rapazes embasbacados caídos ao chão.

Mercadores gritavam em sua direção, lhe lançando as piores ofensas, enquanto tentavam apanhar frutos e objetos que estavam espalhados ao chão, tentando recuperar o que havia sobrado de suas mercadorias destruídas pelas mãos da princesa.

O que quer que Hyacinth tivesse feito naqueles comércios para causar tanta irritação e tragédia, havia agradado muito Maya — que ria da situação dos meninos que pertenciam à gangue de Felicity.

Com os olhos brilhando de malicia, ambas seguiram caminho pela avenida principal e direção ao centro comercial, onde encontrariam Mal e os outros integrantes de sua gangue.

Perto do atalho que os levaria ao lugar desejado, os seis se encontraram de frente para a passagem mais utilizada por eles, onde todos os comerciantes haviam colaborado para instalar uma grade de proteção e fechado a mesma com correntes grossas e um cadeado pesado.

Hyacinth abaixou próxima ao cadeado, tirando de seu bolso dois grampos alongados. Meteu ambos na abertura larga, girando um em uma sequência e o outro em uma sequência diferente.

Click!

O cadeado caiu no chão em um baque alto e Carlos arrancou as correntes da grade.

 

I'm rotten to the core, core

(Sou podre até a alma, alma)

Rotten to the core

(Podre até a alma)

 

Jay sorriu galanteador para Hyacinth, ao empurrar a grade para que todos pudessem passar.

 

I'm rotten to the core, core

(Sou podre até a alma, alma)

Who could ask for more?

(O que mais se pode querer?)

I'm nothing like the kid next

(Não sou nada igual ao cara)

 Like the kid next door

(Ao cara do lado)

 

Ao entrar, Maya empurrou um homem, que caiu de cara na bacia de água suja, que era usada pelas mulheres para lavarem roupa.

Mal passou por debaixo de uma mesa, logo seguida por Jay e da mesma já citada, enquanto Hyacinth pisava nas roupas limpas dentro das bacias, as quais estavam prontas para serem estendidas, e chutava as mesmas em direção à lama.

 

I'm rotten to the

(Sou podre até a)

I’m rotten to the

(Sou podre até a)

I'm rotten to the core

(Sou podre até a alma)

 

Carlos e Maya encontraram barras de metal espalhadas pelo chão e começaram a distribui-las aos amigos, que batiam em todas as superfícies possíveis fazendo o pior dos barulhos ou — como Hyacinth — quebravam janelas e tudo de frágil que encontrassem pela frente.

As risadas deles eram tão altas que atravessavam as paredes finas, alertando a todos de sua chegada iminente.

Mal, com uma lata spray púrpura, separou-se do grupo, abrindo caminho pelas lojas e tendas improvisadas cantarolando, enquanto pichava o que podia a seu redor:

 

Call me a schemer

(Me chama de conspiradora)

Call me a freak

(Me chamam de aberração)

How can you say that?

(Como pode dizer isso?)

I'm just... unique!

(Eu sou apenas... única!)

 

Jay andava por cima do telhado das lojas, destruindo os mesmos sem se importar com as consequências de seus atos.

 

What, me? A traitor?

(O quê, eu? Um traidor?)

 

Ele cantava pulando de uma loja para outra, até chegar à última, que de tanto ter o telhado destruído pelo delinquente, chegou ao ponto do dono da loja desistir de reconstrui-lo.

O rapaz se pendurou no pedaço de madeira que havia sobrado e saltou ao chão.

 

Ain't got your back?

(Não pode confiar em mim?)

 

Jay colocou uma mão atrás de suas costas, fingindo ser um garçom, ao ver um casal sentado em uma mesa improvisada, tomando uma bebida esquisita para ele.

 

Oh, we're not friends?

(Oh, não somos amigos?)

 

Riu da inocência do casal enquanto roubava o bule, saltando por cima da mesa em que estavam com facilidade.

 

What's up with that?

(Qual o problema?)

 

O jovem pegou um pano e esfregou o objeto.

Aquele era um hábito constante de seu pai, que o rapaz acabou adotando após anos assistindo Jafar repetir o costume.

 

So I'm a misfit

(Tá, sou desajustada)

So I'm a flirt

(Sou uma namoradeira)

 

Evie, que anteriormente havia sido banida do comercio principal, agora desfrutava de suas virtudes com o melhor dos sorrisos e a melhor das piores intenções.

A princesa entrava em sua segunda área preferida: a dos tecidos.

Os tecidos feitos pelo tear de uma mulher chamada Cora, eram os mais belos e de melhor qualidade da ilha, também tendo a maior variedade e quantidade.

Eram tecidos que não acabavam mais, transformando sua barraca em um perfeito labirinto macio e colorido, que Evie com muito gosto abria passagem fazendo charme para o atendente que ajeitava as mercadorias.

 

  I broke your heart?

(Quebrei seu coração?)

 

A menina puxou a echarpe do pescoço do homem, que estava despreparado, se desequilibrando e caindo no chão.

 

I made you hurt?

(Deixei você ferido?)

 

Lançou um olhar sedutor para o mesmo antes de sumir no labirinto e trombar com Hyacinth próxima a loja de bijuterias, provando um bracelete de prata adornado por pedras falsas de cor vermelha.

Carlos andava pela imensa mesa de madeira dentro do balcão, onde eram realizadas as feiras de quarta e domingo, chutando bacias, panelas e o que estivesse em seu caminho.

 

The Past is past

(O passado é passado)

 

Ele chutou um grande cesto de maçãs, levemente podres, recebendo em troca um grande xingamento da dona das frutas.

 

Forgive, forget.

(Perdoe, esqueça)

The Truth is...

(A verdade é)

 

O rapaz jogou-lhe um cesto contra a cabeça, rindo da situação em que a mulher se encontrava.

Pendurou-se em um cano e caiu no chão apontando para ela, enquanto cantava e fazia-lhe uma promessa:

 

You ain’t seen nothing yet!

(Você não viu nada ainda)

 

O menino se jogou em uma carroça que passava e, com um sorriso cômico, jogou um pouco de palha na mulher que ainda o xingava.

Maya passava pelas pessoas, subindo nas mesas e chutando o que tinha em cima delas, ainda com a barra de ferro em mãos derrubando as coisas penduradas nos mostruários rebatendo o mais forte que podia.

 

Mirror, mirror on the wall

(Espelho, espelho meu)

Who's the baddest of them all?

(Quem é o pior de todos?)

 

Hyacinth era perseguida.

Seus primos, furiosos, corriam atrás da menina com as narinas dilatadas.

A princesa ria de suas caras lilases, rosas e douradas.

A brincadeira que havia pregado de noite contra cada um deles, com a ajuda de Mical e Jay, havia dado certo e agora cada um deles se voltava furioso contra ela.

Homens e sua frágil masculinidade...  A ruiva ria com o pensamento.

 

Welcome to my wicked world,

(Bem-vindos ao meu mundo malvado)

Wicked world

(Mundo malvado)

 

O som era contagiante, elétrico e vibrante.

Todos os seis, fugindo de mercadores furiosos e familiares coloridos, se reuniram com membros de sua gangue do lado de fora do galpão. Na rua principal.

Tyler, segundo filho mais velho de Gancho. Gavin, Gale e Gabrielle, filhos de Gaston com uma mulher chamada Tamara. Jade, prima de Jay. Todos estes citados, abriam caminho pela multidão, indo de encontro com os outros membros da gangue de Mal.

Todos dançavam conforme o ritmo da música em uma sincronia tão perfeita que chegava a assustar quem estivesse vendo.

 

I'm rotten to the core, core

(Sou podre até a alma, alma)

Rotten to the core

(Podre até a alma)

I'm rotten to the core, core

(Sou podre até a alma, alma)

Who could ask for more?

(O que mais se pode querer?)

I'm nothing like the kid next

(Não sou nada igual ao cara)

 Like the kid next door

(Ao cara do lado)

I'm rotten to the

(Sou podre até a)

I'm rotten to the

(Sou podre até a)

I'm rotten to the core

(Sou podre até a alma)

 

O rei havia declarado que os vilões estavam banidos para sempre.

No entanto, para aqueles seis sortudos conhecidos e temidos por cada morador daquela prisão em especial (exceto seus pais), o para sempre acabaria no dia seguinte.

Em Auradon o sol brilhava.

Na ilha ele esmaecia.

Porém não naquele dia.

Naquela manhã ele brilhava, mesmo que minimamente.

Brilhava sobre a cabeça de cada um dos escolhidos, simbolizando o inicio de algo melhor.

Para sempre.

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Eu renasci das cinzas pra dizer que amo vcs viu?ahsuhsuhsuhasa
Brincadeiras a parte, eu passei por momentos horríveis que me bloquearam completamente, sem falar que comecei meu curso de estética, então, estava sem vontade, tempo e criatividade pra escrever.
Mas, depois de imaginar uma cena aleatória com minha nova personagem, resolvi voltar a escrever.
Espero que não me odeiem.
Espero que gostem da Hya e da minha nova história ♥

inté maisi ♥



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