Descendants. escrita por LullyDean
Notas iniciais do capítulo
Volti
A frase da vilã deixou Mal em choque.
Enquanto a mesma encarava a face de sua mãe, tentando compreender exatamente o que ela havia acabado de dizer, quatro dos seis adolescentes que sobraram do grupo tentaram fugir — sendo impedidos pelos lacaios de Malévola.
— O quê? — indagou em um murmúrio, finalmente entendendo o contexto da frase — Não vou — declarou cheia de convicção — Eu me recuso a ir para uma escola entupida de princesinhas cor-de-rosa!
Evie, se vendo livre do lacaio que a prendia, esqueceu a vontade de fugir ao imaginar a oportunidade que tinha em mãos.
— E príncipes perfeitos — deixou escapar sonhadora, recebendo o pior olhar de reprovação da colega de cabelos roxos — Um verdadeiro horror — acrescentou quase imediatamente, fingindo nojo.
Jay, que observava tudo ao lado de Hyacinth e Carlos, ergueu um pouco a voz ao se pronunciar:
— Sim, e eu não uso uniforme — sorriu nervoso ao receber um olhar afiado da vilã e um olhar observador de Mal — Só se for de couro.
A jovem bufou com certa raiva ao notar a mudança de pensamento dele na presença de sua mãe. Frouxo! O xingou com os olhos.
Jay deu de ombros.
Seu olhar dizia “Eu não sou maluco o suficiente para confrontar sua mãe”.
— Li em algum lugar que eles permitem cães em Auradon — Carlos comentou com os olhos espantados — Mamãe disse que eles são animais raivosos que devoram os meninos que não se comportam.
Jay lançou seu melhor olhar cúmplice a Maya, que assentiu marota. Quando Carlos se encolheu sob o olhar de Malévola, ambos se aproximaram e imitaram latidos próximos a seus ouvidos, o que resultou em um grande susto no menino distraído e deliciosas risadas vindas de ambos.
— É, mãe — Mal ignorou a infantilidade dos amigos que riram ainda mais com a expressão furiosa de Carlos ao notar que ambos emitiram os latidos que o assustaram tanto — A gente não vai.
Hyacinth observava todo o alarde como uma serpente prestes a dar o bote, quieta e muito atenta.
— Eu vou — disse, por fim, recebendo um olhar de puro desprezo da líder e outro extremamente satisfeito da mãe da colega — É uma ótima oportunidade para vingar meu pai.
— Você pensa pequeno, Mal — Malévola disse seca e logo após apontou para a ruiva — Sua amiga entendeu o ponto — fez uma leve careta — Não tão bem como gostaria, mas mais do que vocês todos juntos! — soltou o ar em um suspiro sofrido e ansioso — Trata-se da dominação do mundo!
Lançou um olhar significativo para cada um dos seis adolescentes e deu-lhe as costas.
Mal lançou um olhar afiadíssimo à Hyacinth que cruzou os braços com cinismo.
— Lacaios!
Os quatro servos da fada a seguiram rapidamente com a ordem.
— MAL!
A jovem respirou fundo, fechando os olhos, antes de ordenar com um aceno que os outros a seguissem.
(...)
— Você vai. E vai achar a varinha da Fada Madrinha e trará ela para mim — a vilã resumiu pausadamente sua ordem, terminando de lixar as unhas enquanto olhava para cada um dos adolescentes à sua frente — Mais fácil que roubar doces de crianças.
Os seis jovens diante da fada se entreolharam em um complô silencioso.
— Quero meu Tridente — Úrsula acrescentou com os olhos fixos em Maya.
— A varinha é mais importante, Úrsula! — Malévola retrucou ríspida. — É com ela que quebraremos a barreira.
— O Tridente pode fazer isso — mirou a filha com os olhos, lhe ordenando que trouxesse o objeto em questão.
— Apenas aquilo que criou a barreira pode destruí-la, sua bruxa hedionda!
— O Tridente é um objeto divino, presente dos deuses. É mil vezes mais poderoso que esse seu palito de dente ridículo!
Furiosa, a fada ergueu o dedo em riste na direção da bruxa do mar.
— Esqueça esse maldito garfo marinho! — voltou-se aos adolescentes e disse ameaçadoramente — Ignorem essa criatura equivocada e tragam-me a varinha!
— Não ouse dar uma ordem a minha filha, sua lagartixa moribunda! — a mulher bateu ambas as mãos na superfície da mesa agressivamente.
— Como ousa? — a fúria da fada podia ser palpada no ar facilmente.
Mal e Maya se entreolharam, já imaginando o que estaria por vir. Não era segredo para ninguém o quanto ambas as vilãs se odiavam. As brigas mais feias e com mais estragos na ilha foram resultado do desentendimento de ambas.
— Senhoras! — Hans interviu antes que a discussão de ambas se intensificasse — Estamos todos aqui com um propósito único. Destruir a barreira. O objeto com o que faremos isso...
— Varinha!
— Tridente!
— JÁ ESTÁ DECIDIDO! — concluiu elevando a voz para chamar a atenção de todos no cômodo — E é a varinha, Úrsula! — a bruxa lançou um olhar afiadíssimo para o ex-príncipe das ilhas do sul — O Tridente está protegido contra suas mãos e de qualquer um que não seja parente de Tritão, tentar roubá-lo seria perda de tempo.
Lentamente a bruxa voltou a sua cadeira na ponta oposta da mesa onde estava a Rainha Má.
— E, com todo respeito, fomos acolhidos na casa da Malévola — ressaltou outro ponto — E como bons convidados lhe devemos respeito em sua residência.
O sorriso triunfante de agrado da vilã dissipou a tensão do cômodo em poucos minutos.
— Estou começando a simpatizar com você — declarou a fada com os olhos fixos no rapaz ruivo.
Hans assentiu voltando a seu posto anterior, longe de Jafar e de Cruella que estavam nos cantos do cômodo.
— E... — Mal limpou a garganta antes de continuar o dialogo com sua mãe — O que nós ganhamos?
Malévola bufou com escárnio.
— Tronos combinando. Duas coroas reais...
Carlos pigarreou um pouco receoso
— Acho que ela falou de nós — e apontou para o grupo de adolescentes.
A vilã semicerrou os olhos, mandando a filha se aproximar com um aceno de sua mão.
— Trata-se de nós duas, amor — tentou ser bastante clara, quando Mal parou diante de si e o grupo de adolescentes se dissipou — Você gosta de ver gente inocente sofrer?
A pergunta lhe pegou desprevenida.
— Quem não gosta? — indagou retoricamente à sua mãe.
— Me traga a varinha e nós — apontou para a menina e logo em seguida para ela mesma — poderemos ver tudo isso e muito mais.
Mal sorriu, começando a gostar da ideia.
— E com a varinha e o meu cetro, serei capaz de ter o bem e o mal ao meu dispor! — a vilã erguia os braços, expressiva enquanto falava.
Úrsula soltou um riso debochado.
— Vai sonhando... — murmurou fixando os olhos em Maya que, por respeito à mãe, fingiu concordar com ela.
Malévola fuzilou a mulher com os olhos.
— Nosso dispor — A Rainha Má corrigiu a vilã, sem desviar os olhos de seu espelho de bolso.
Revirando os olhos, a fada cedeu.
— Tá. Nosso dispor.
Hyacinth bebericou um pouco do chá morno e amargo servido pelos capangas da mulher, observadora. Aquela situação deveria ser muito séria para Malévola estar concordando em dividir sua glória com os outros presentes.
— E se recusar — a vilã se dirigiu docemente à filha — ficará de castigo pelo resto da vida.
Mal arregalou os olhos.
— O que? Mas...
A fada ergueu um dedo diante da face da filha, calando-a.
Seus olhos fixaram-se nos da menina, assumindo uma coloração verde, forte e dominante.
Os olhos de Mal seguiram os de sua mãe, assumindo a mesma cor intensa.
As batalhas de dominância dos dragões, inicialmente, são calmas. O mais forte induz o mais fraco a cumprir sua vontade através dos olhos e caso isso não aconteça facilmente, uma luta física pode resolver o impasse. No entanto, Mal nunca conseguiu resistir mais que alguns segundos.
Seus olhos vacilaram, quando o brilho dos olhos de sua mãe se intensificou.
— Tá — cedeu — Tanto faz. Eu vou.
Malévola lançou um sorriso vitorioso à filha.
— Evie — chamou a Rainha Má, apontando para a cadeira vazia diante de si —, minha malvadinha em treinamento — a princesa sorriu sob o olhar de sua mãe — Já imagino você com um príncipe, com muitos castelos com ala para a sogra e muitos, muitos...
— Espelhos — Evie suspirou com a fala de sua mãe.
— Olhe as rugas! — rindo Maya chamou a atenção da colega, que pôs as mãos sobre a face, parando de sorrir na mesma hora.
— Ah — suspirou Cruella — Não vão levar o meu Carlos! Eu sentiria muita a falta dele.
— Sério mamãe? — o menino indagou esperançoso e carente de qualquer demonstração de afeto.
— Quem irá pintar o meu cabelo? — questionou apontando para os fios brancos — Cuidar das minhas peles? — segurou a jaqueta que vestia — E raspar os calos dos meus pés? — jogou a perna nos braços do filho.
Maya fez um cara de enjoo com o ultimo tópico da lista da mulher.
Pobre Carlos!
— Talvez, a nova escola não seja tão ruim assim — ponderou.
— Tem muitos cães em Auradon — Cruella murmurou ao filho, que se encolheu um pouco ao ouvir a frase.
— Eu não vou — decidiu.
Malévola soltou uma risada incrédula.
— Se for assim, Jay também não vai — Jafar se uniu à vilã, atraindo os olhares para si — Preciso que ele continue a me ajudar na loja!
Malévola revirou os olhos, não acreditando no que estava ouvindo.
— Levantaram bons pontos — Úrsula apoiou o complô pelo simples prazer de irritar a outra vilã — Quem me ajudará no restaurante no lugar de Maya?
— Bote Uma no meu lugar! — a menina resmungou — Aquela imprestável está precisando de alguma ocupação...
— Não finja que não fugiu do restaurante esta manhã e deixou Uma no seu turno...
— Peguei três turnos seguidos daquela garota — cruzou os braços, rabugenta —, eu apenas comecei a pagar na mesma moeda.
Úrsula ergueu uma sobrancelha em sua direção, fuzilando-a com o olhar.
— Evie não vai a lugar nenhum enquanto não fizer essa sobrancelha — A Rainha declarou, encarando a filha.
— Monocelha, você quis dizer — Hyacinth comentou ácida.
A princesa arregalou os olhos, apanhando o espelho de sua mãe a fim de avaliar sua situação.
— Não está completamente errada, Evie se descuidou muito nesse sentido.
A menina encolheu os ombros levemente, procurando em sua bolsinha uma pinça para reparar aquele erro.
Maya descruzou os braços, apanhando algo no bolso de sua jaqueta muito discretamente e cutucando a princesa com o objeto debaixo da mesa.
Evie tomou um susto com a pontada em sua coxa, mas assim que viu a pinça prateada que a colega lhe entregava um alívio tomou conta de todo seu ser.
— Vocês ficaram loucos?! — Malévola quase gritou, incrédula e furiosa.
Mal que até então estava parada próxima sua mãe, ocupou o lugar vago ao lado de Hyacinth na mesa.
— Durante vinte anos, procurei uma saída dessa ilha! — bateu a palma da mão sobre a mesa — Durante vinte anos evitaram a nossa vingança — apontou para a Rainha — Contra Branca de Neve e seus anões malditos!
Regina soltou um ruído de puro desdém e raiva.
— Vingaça contra Aladdin e aquele gênio! — apontou para Jafar, que se descontrolou e quebrou um relógio tamanho era seu ódio.
— Pai — Jay tentou acalmá-lo.
— Vingança contra todos os dálmatas que escaparam de suas mãos — se voltou na direção de Cruella, que riu histericamente ao apertar um bichinho de pelúcia em seu ombro.
— Mas não pegaram o bebê — ria mais escandalosamente — Não pegaram.
— Maluca — Hyacinth murmurou contra o chá próximo aos lábios, arrancando um sorriso ácido de Mal.
— Vingança contra Tritão e todos os seres do mar! — encarou a bruxa com o olhar superior — Vingança contra a realeza de Arendelle.
Hans crispou os lábios em desdém.
— E eu finalmente terei minha vingança contra a Bela Adormecida e aquele principezinho implicante — a vilã se deleitava com a imagem da vingança em sua mente — Vilões! Nosso dia finalmente chegou!
— Deu a ela o espelho? — Úrsula questionou a Rainha, que apertou a mão levemente contra o espelho de bolso que estava em seu colo.
Suspirou.
— Ele vai ajudá-la a achar coisas — disse, por fim, entregando o objeto à filha.
— Tipo um príncipe?
— Tipo a minha cintura — respondeu com humor.
— Ou a varinha — Hyacinth comentou após beber o resto de seu chá.
Maya concordou com a menina em um aceno breve de cabeça.
— Não funciona aqui — Malévola comentou, chamando a atenção da filha que encarou o objeto que sua mãe segurava com um brilho ansioso nos olhos — Mas vai funcionar em Auradon.
E entregou o livro para sua filha.
— O que estão esperando para arrumarem as malas? — questionou áspera, vendo os adolescentes saírem de onde estavam para a saída e sua filha ir até seu quarto.
Os vilões mais velhos permaneceram onde estavam com expressões mais sombrias que o de costume.
(...)
— E você vai?
Hyacinth deu de ombro enquanto separava algumas blusas em cima se sua cama.
— Se não fosse, não estaria arrumando minhas coisas Mical!
A menina revirou os olhos, já acostumada com as respostas sarcásticas de sua prima.
— Quanto tempo vai ficar por lá? — questionou interessada.
— O tempo necessário para roubarmos a varinha e acabarmos com esse inferno de barreira!
Mical assentiu lentamente, bebericando o café amargo que roubara mais cedo de um homem.
— Essa ilha ficará tão chata sem você — murmurou — Malakai está furioso! Tinha de ver a cara dele, mais rosa que os babados de uma princesa! — a menina riu, chamando a atenção de sua prima.
— Mesmo? — lançou um olhar diabolicamente maroto — E como ele ficou quando descobriu que a tinta não sai fácil?
— Bash e Thommas descobriram antes, ainda estão lavando os rostos!
— E Frederick?
— Já desistiu! — Mical entregou a prima seu café, indo até seu guarda-roupa e mexendo em suas echarpes — Mas meu irmão, esse sim está indignado.
— Malakai vai superar — resmungou tomando um grande gole do café — Um dia.
A menina puxou um dos tecidos e enrolou-o em seu pescoço.
— Com você longe, talvez supere mais rápido ou fique se remoendo de ódio pelos cantos — desenrolou a echarpe preta de seu pescoço, jogando-a no guarda-roupa e tirando de dentro dele uma jaqueta jeans linda — De qualquer jeito, o objetivo foi atingido — virou na direção da ruiva — Posso usar enquanto estiver fora?
Hyacinth deu de ombros, para a alegria de sua prima.
— Mical? — a menorzinha desviou seus olhos da jaqueta para a ruiva séria, encostada em sua estante — E Liam? — indagou com curiosidade.
A jovem abriu a boca, sem saber ao certo o que dizer.
— Eu não sei dele.
— Uma pena.
A princesa devolveu o café à prima, fechando sua bolsa sem muita dificuldade.
— Sinto muito — a jovenzinha murmurou.
— Sente o que? — Hyacinth se exaltou — Quero que ele morra! Entendeu? Morra!
— Hya...
— Cale a boca e me ajude a levar essas porcarias de malas até a casa da Mal! — a ruiva ordenou furiosa.
Mical assentiu, deixando seu café de lado.
(...)
— Eu vou ficar com seus turnos? — Uma indagou debochada — Você é uma folgada mesmo! Depois do que fez hoje, ainda me vem com uma dessas?
— Fale com a mamãe se quiser, Uma, mas a partir de agora seus turnos estão oficialmente dobrados.
Maya ignorou a irmã parada no meio da sala e seguiu até o próprio quarto. Separou suas roupas e começou a soca-las em uma mochila.
— Por que está fazendo isso? — a voz de Uma indagou da porta.
— Pare de se meter no que não é da sua conta! — retrucou áspera.
— Foi expulsa? — a mais nova riu — Finalmente mamãe me deu ouvidos!
Maya soltou um riso cheio de escárnio.
— A mamãe não perdeu a sanidade mental, Uma!
A jovem parada a porta bufou, furiosa.
— Mas se está tão interessada em saber, eu digo — comentou fechando a mochila e jogando-a sobre o ombro — Fui escolhida para ir para uma escola em Auradon.
Uma soltou uma gargalhada extremamente cômica.
— Conta outra.
— Mal, Evie, Jay, Carlos, Hyacinth e eu fomos escolhidos para um projeto ridículo do futuro rei.
A menina endireitou a postura.
— A Mal?
— Acontece que com isso — continuou com um sorriso venenoso nos lábios —, temos uma oportunidade dourada de roubar a varinha e acabar com a barreira.
— Por que escolheram justamente vocês?
— Talvez porque sejamos os mais cruéis.
— Isso não é verdade!
— Está doída porque não vai?
— Cala a boca — Uma ordenou, batendo os pés indo pra sala.
— Você nunca foi ruim o suficiente em nada! — Maya provocou indo atrás da irmã — Não foi ruim o suficiente pra ser amiga da Mal ou fazer parte de sua gangue. Não é ruim o suficiente para ser escolhida para algo. Você simplesmente é um cãozinho que o latido incomoda mais que a mordida!
— Eu já mandei calar a boca! — tacou um copo contra a irmã que desviou, já esperando a reação explosiva.
— Sou sua irmã mais velha, quem manda sou eu!
— 5 minutos!
— 5 minutos de diferença que me fizeram melhor que você em todos os sentidos.
Outro copo foi lançado.
— Sua mira é tão patética quanto você!
Outro copo.
— Se você me acertar, ficarei surpresa!
Desta vez lançou um vaso.
— Por que você?! — a menina gritou com ódio.
— Porque, diferente de você irmãzinha, eu tenho um futuro brilhante como vilã. — se aproximou lentamente com os olhos faiscando de prazer ao torturar o psicológico da garota — Porque eu jamais me deixaria resumir a uma garçonete de quinta, num restaurante meia boca para agradar nossa mãe. Porque apesar de tudo, eu sou o orgulho dela e você sabe que jamais ocupará o meu lugar ou o de Mal.
— Espera pra ver — respondeu entredentes, furiosa.
Maya riu.
— Não deveria estar no restaurante?
Indagou apanhando um avental largado no sofá e atirando-o contra a garota.
E sem dizer mais nada.
Foi embora.
(...)
— Está com a cara detonada — Evie comentou com o foco em Mal — deixa eu te ajudar — tentou passar um pouco de blush na colega, que empurrou o pincel da princesa para longe de seu rosto, recusando a “ajuda”.
Nesse momento, os seis infratores se encontravam dentro de uma grande limousine a caminho de Auradon.
Maya, Carlos e Jay experimentavam todos os doces no carro de forma afobada, enquanto Hyacinth os observava saboreando alguns bombons.
— Esses são tipo nozes Carlos — Maya entregou um bombom recheado para o menino.
— São como nozes salgadas, mas essas são doces. — murmurou maravilhado com o sabor.
— Me deixa ver — Jay pediu.
Carlos pôs a língua para fora com o doce mastigado nela.
O rapaz deu um soco no braço do menino, apanhando a metade do bombom que o mesmo não havia comido.
— Hum... — suspirou tão maravilhado com o sabor quanto o amigo havia ficado.
Maya riu da cara de Carlos, que fitava Jay furioso por causa do soco.
Hyacinth revirou os olhos, recostando-se preguiçosamente no banco, querendo desfrutar do resto da viagem.
Minutos depois, quando os doces acabaram e o carro sacolejou inteiro, estômago de Mal embrulhou um pouco.
Eles haviam chegado a Terra-firme.
Estavam em Auradon.
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Eu sempre volto, independente do tempo. uma hora ou outra eu apareço heheheheehehe