The Pupil of The Hawkeye escrita por Luíza BM


Capítulo 7
Enfim Conclui Minha Missão! - Primeira Missão Solo?! - Parte Final!


Notas iniciais do capítulo

DEPOIS DE TRÊS SEMANAS EU VOLTEI!
Tive um bloqueio sério pra escrever, e minha vida está UMA COISA, primeiro Jessica Jones... Agora o Teaser Trailer de Civil War (Guerra Civil). OQUE FOI ISSO PESSOAS?!
Mas estou triste, sem nenhum comentário no último capítulo... Espero que nesse tenha!

Boa Leitura!



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Kate se esparramava na poltrona do piloto do Quinjet. Com certeza ela havia conseguido terminar sua missão, apesar do trabalho que teve depois que a pequena menina chamada Victória á encontrou espionando o escritório de seu pai. Por sorte Victória não a dedurou, muito pelo contrário, á ajudou a completar sua missão.

Algumas Horas Antes...

Kate praticamente travou ao ouvir “Quem é você?!”. Parecia até uma cena de um filme de terror em que a personagem principal está andando pela “casa mal assombrada” e der repente uma menina escrota aparece perguntando a coisa mais obvia do universo.

Um súbito sentimento de medo estava atingindo Kate por completo. Temendo o que viria á acontecer a seguir a Gaviã virou-se para trás. Aliviou-se um pouco ao identificar a pequena menininha da foto que havia encontrado no quarto, mas ainda sim temia um pouco por que causo a criança tivesse chamado por alguém estaria completamente perdida.

– Ah... Eai? – Bishop sabia que aquilo era a coisa mais idiota que poderia haver feito num momento como aquele, mas a mesmo assim perguntou.

– Quem é você?! – indagou novamente à pequena.

– Eu sou Kat... Kleitinha Bernardes! – aquele nome era o cúmulo dos nomes falsos já inventados, pesou Kate, mas era o que havia vindo à hora.

– Meu nome é Victória Meketri! – respondeu sorrindo, definitivamente Kate teve muita sorte ao ser a pequena Victória a lhe encontrar fuxicando o escritório particular de Leandro Meketri. –Eu já volto, vou avisar que á meu pai você está aqui! – a menina já ai saindo quando Bishop a segurou levemente pelo braço.

– Não precisa, olha Victória já sabem que eu estou aqui e...

Victória percebeu assim que Kate estava se enrolando para explicar que seu pai havia feito algo então a interrompeu virando e indagando prontamente. - Meu papai fez coisas erradas outra vez não é mesmo?

– Não, ele não...

– Senhorita Bernardes não precisa mentir para mim, sou muito pequena eu sei, mas sei das coisas más que meu papai faz... E que tem pessoas boas assim como você atrás dele por isso. – disse Victória abaixando o olhar, deixando uma lágrima solitária cair. Kate sabia exatamente o que a menina estava sentindo, afinal ela mesma já havia ficado no mesmo lugar que ela.

– Sim, Victória eu vim aqui por que preciso recuperar algumas coisas importantes que seu pai roubou! – confessou Bishop sem escolha, sabia que era contra as regras, mas fodam-se as regras por enquanto.

– Eu posso fazer algo por você? – indagou voltando á encarar.

Não era correto, é verdade, mas tinha que fazer aquilo seu tempo estava se esgotando. – Você pode sim pequena, fique de olho se alguém se aproximar dessa sala assobie e se esconda certo?! – a menina assentiu e foi para a porta vigiar.

“Essa baixinha daria uma ótima agente...” pensou Kate. Olhou para trás mais uma vez e Victória se encontrava na porta olhando atentamente para o corredor. Virou-se novamente e foi em direção ao que pensava ser um elevador primeiramente, mas quando entrou percebeu que oque deveria aparentemente ser o chão do mesmo era uma pequena escadaria que levava abaixo do escritório. Receosa começou a descer a pequena escadaria de metal, óbvio que era arriscado, mas quando se é retardada o suficiente você faz somente o que não deve. Com essa “brincadeirinha”, Bishop já havia quebrado mais de 20 regras de burocracia da S.H.I.E.L.D. “Sem contar que tem algumas que são até sacanagem!” falou para si mesma em pensamento. “Afinal, por que eu teria que matar um pobre gato só por que ele me viu entrando em um perímetro do inimigo?”, completou. Sim, essa era uma das várias regras sem nexo da S.H.I.E.L.D.

“Voltou” a focar na missão, quando desceu toda á escada de metal a primeira coisa que lhe veio em mente foi: “Quem diabos constrói um escritório dentro de um escritório?!”. “Santa inteligência, Kate se construíram um escritório á baixo de outro é porque estão ou querem esconder algo”.

Olhou atentamente o pequeno local, não era bem um escritório era uma espécie de “Escritório Laboratório Subterrânea Compactada”. Uma parte dele era um laboratório básico, pensou isso até notar corpos ensanguentados jogados nas mesas do local, Bishop cobriu seu próprio nariz desviando o olhar para á outra parte que tinha paredes revestidas com armários de metal claramente eram bem antigos por estarem com certa ferrugem cobrindo-os. Agilizou-se para não perder mais seu tempo que agora pelo rumo que sua missão havia tomado, já era pouco.

Abriu cada gaveta de cada armário procurando pelo que lhe pertencia, ou melhor, dizendo que pertencia a S.H.I.E.L.D. Já haviam se passado mais de dez minutos que havia tirado boa parte das gavetas do lugar e as revirado. Bishop bufava tanto de cansaço como de raiva, nunca teve tanta vontade de espancar os irmãos Barton’s como naquele momento, ou já teve? Fuzilava as cinco gavetas que ainda não tinha abrido pelo simples fato de estarem á cima de si. Barney e Clint viviam fazendo piadas sobre sua altura que a mesma não levava tão á sério, só revidava acima para não ficar para trás, mas naquele momento se tocou que era real, não consegui alcançar as outras cinco gavetas por nada desse mundo, havia até pensado em pular, mas não seria humilhante demais.

Mas para sua sorte teve uma ideia que poderia dar errado, mas também poderia dar certo, afinal por que não montar uma escada com as gavetas? Colocou seu arco atrás de si “pregado” a aljava e assim começou a montar a escada impacientemente. Depois de alguns minutos que pareciam uma eternidade, como toda aquela maldita missão, subiu com todo cuidado que poderia ter. Quando terminou de subir dizia a si mesma mentalmente “Não olhe para baixo Bishop, não olhe para baixo!”. Depois de ter aberto três gavetas de cinco seu desespero aumentava, e se a mesma não achasse as malditas pastas com as informações? Sua primeira missão iria ser um fracasso!

Mas não, ela não deixaria isso acontecer com sigo não hoje, não agora! Puxou a quarta gaveta com tanta força que ela e a gaveta quase foram ao chão. Quando olhou dentro da gaveta foi como se tivesse achado o pote de ouro no arco-íris. Seus olhos começaram a brilhar imediatamente até que um barulho que quase pareceria um ruído se não fosse mais baixo do que já era. Era o assovio de Victória, alguém havia chegado, pegou os arquivos e colocou dentro da própria roupa o mais rápido que pode. Desligou as luzes da pequena sala e logo tratou de abrir seu arco e pegar duas flechas de uma vez apontando na direção onde se lembrava de que ficava a escada. Respirou fundo enquanto ouviu passos apreçados descendo as escadas sabia muito bem oque deveria fazer:

1 - Atire duas flechas de gás pra distrair e assim ganhando o elemento surpresa.

2 – Ataque por trás, eles nunca esperam isso.

3 – Depois que derrubá-los, corra o mais rápido que puder e dê o fora imediatamente!

Era ridículo, mas havia aprendido isso com Clint Barton então era óbvio que era simplesmente ridículo! As luzes logo se acenderam dando a ela a visão de 3 homens grandalhões e armados, mas nada era impossível para a Gaviã Arqueira. Atirou as flechas de gás e partiu para o elemento surpresa, uma mata leão em um. Uma perfeita rasteira em outro e para terminar.... Ou não?!

Um dos homens tirou o lenço do rosto. – Achou mesmo que ia me deixar tonto com isso anã?!

– ANÃ?! EU AGUENTO TUDO, TAMPINHA, NANICA, GNOMO, MAS ANÃ? ANÃ É A TUA MÃE MEU FILHO!

– Ninguém fala da minha mãezinha Anã... Me da isso! – disse tentando puxar o arco das mãos de Kate.

Ela o encarou, se Clint estivesse ali no lugar dele teria pensado para si mesmo, FUDEU. – NINGUÉM TOCA NO MEU ARCO! – Tirou o arco das mãos deles com uma força que nem a mesma sabia de onde havia saído. Deu uma rasteira no mesmo e começou a agredi-lo com o arco. – SUA MÃE NUNCA TEM ENSINOU A NUNCA PROVOCAR UMA BAIXINHA?! BABACA! – berrou quando notou que o mesmo já estava desacordado.

Subiu as escadas correndo para o andar de cima a pequena Victória chorava descontroladamente encostada na parede. Bishop foi correndo até a pequena menina e fez uma caricia em seus cabelos lisos, quando Victória levantou a cabeça e encontrou a Gaviã sorriu e a abraçou desesperadamente.

– Pensei que eles tinham batido em você! Fiquei com muito medo quando ouvi os gritos... Pensei que tinha falhado com você...

– Ei olha aqui, você foi incrível e meu nome de verdade é Kate. Você tem uma amiga agora, e...

Barulho de homens gritando dos andares abaixo tomou conto da mansão. Victória falou prontamente. – Kate, você tem que ir embora daqui...

– Não vou deixar você aqui Victória!

– Vai sim, você precisa sair e eu vou ficar bem, meu papai não vai bater em mim. – disse a pequena puxando a mão de Kate até uma janela próxima dentro do escritório, largou a mão da Gaviã e abriu a mesma. – Vai, salvar o mundo Kate!

Bishop sorriu e deu um rápido beijo na cabeça da pequena Victória que já não sabia mais se á veria novamente. Depois que pulou da janela viu a mesma fechada, torcia para que tudo desse certo para sua mais nova amiga que jamais seria esquecida, Victória Meketri...

Voltando...

Sempre se lembraria de Victória Meketri, por que de certa forma a posição da menina nessa história era a mesma que Bishop havia enfrentado quando ainda era uma criança com seu pai, Derek Bishop. Ao olhar de todas as pessoas ele era um ótimo pai e marido, mas nunca foi assim, seu pai sempre foi movido pela ganancia nunca se importou em passar por cima de alguém para conseguir o que quer. Kate, sempre teve uma dúvida ao respeito de seus pais, afinal como uma pessoa tão boa quanto sua mãe era havia se juntado com um homem tão ganancioso quanto seu pai, que é um homem com o coração de pedra.

Suspirou por um momento, sabia que não iria poder adiar por muito tempo a conversa que seu “pai” havia lhe mandado o convite por Ming. O que lhe restava era esperar oque estava por vir na conversa que ambos teriam em breve. O mais importante ela havia conseguido, sua missão foi comprida assim como tinha prometido.


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