The Pupil of The Hawkeye escrita por Luíza BM


Capítulo 6
Essa é sua primeira missão solo! - Primeira Missão Solo?! Part. 1.


Notas iniciais do capítulo

Hey pesoas,
Então esse capítulo tá bem grandinho, esse sim é o maior capítulo que eu já escrevi, mais de duas mil palavras! Isso sim é um record escrevido metade ontem á noite (04/11) e terminado hoje! (05/11). Ele foi dividido em duas partes pois a segunda ainda estou escrevendo, como sera que a Kate vai se virar sem a nossa Pomba Arqueira favorita?!

Obrigada pelos comentários no Especial de Halloween da semana passada:

Agente Black Allen. - Quando você decidiu que iria atualizar "A Single Day"... "Corre Berg! Corre!".
Menthal Vellasco. - E quem não quer ver Katherine Elizabeth Bishop vestida de Natasha Romanoff?!

Boa Leitura!



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Imagem do Capítulo.

Sede oficial da S.H.I.E.L.D.

Kate batia descontroladamente sua mão contra a pequena mesa de centro, na cabeça da arqueira aquilo somente poderia ser coisa para pós Halloween mesmo. A vida dela estava uma verdadeira bagunça, bom a vida dela sempre foi uma verdadeira bagunça só que a mesma nunca admitia isso para si. Já era de conhecimento de todos que Maria Hil tinha um “ódio” infernal por Kate e sempre dava ao Gavião e sua pupila missões que talvez acabassem com suas vidas. Porém Bishop sempre dava a volta por cima mostrando para a grande Agente Hil que a mesma era mais do que uma simples pupila.

Mesmo demonstrando o que tinha e o que não tinha Maria ainda não á deixava em paz, parecia que dava prazer á ela que Kate passasse por toda dificuldade possível que uma agente de nível sete deveria passar, tanto nos treinamentos quanto nas missões junto com seu mentor. Era isso o que definitivamente perturbava Kate, por que essa implicância com ela? Óbvio que uma vez ou outra Bishop fazia piadinhas com ela, mas nunca foram de mau gosto. Todos que conheciam Kate na S.H.I.E.L.D. assim como Maria já estavam acostumados com o humor e as piadinhas da mesma.

– Agente Bishop, - Kate se levantou prontamente da poltrona em que estava sentada, impacientemente sentada. – O Diretor Fury deseja falar com você, á está esperando na sua sala!

– Obrigada Agente Ramires! – O mesmo somente assentiu e se retirou do que Nick Fury chamava de “sala de espera”.

Fowler Ramires, ou Agente Ramires era da divisão aérea da S.H.I.E.L.D. e também um amigo de Kate, também era um dos mais antigos agentes daquela agência. Graças a ele Bishop sabia pilotar qualquer tipo de aeronave, menos um foguete, pois da última vez que tentou o resultado não foi um dos mais satisfatórios causou muita dor de cabeça para o Diretor Fury, afinal, não é todo o dia em que quase explodimos a Estátua da Liberdade.

Engoliu seca, uma súbita agonia a atingiu, afinal, Aquela seria sua primeira missão solo sem Clint Barton, ou melhor, dizendo sem ninguém á sua volta para pedir auxilio teria de se virar sozinha. Como ainda era considerada “Pupila do Gavião Arqueiro”, pelo menos era á vinte e quatro horas atrás, somente fazia missões com seu mentor e nada mais. Mas quando recebeu o comunicado de Clint que teria sua primeira missão solo e que a mesma fora indicada por Maria Hil teve uma vontade súbita de assassinar a “Agente Especial do Diretor Fury”. Ela estava muito bem trabalhando em conjunto com Barton, mas não Maria Hil tinha de se meter onde não devia como sempre fez desde o dia em que a conheceu.

Com passos firmes caminhou lentamente até á porta como se fosse à chamada para sua morte, sim era extremamente exagerado o pensamento da arqueira naquele momento, mas era assim que se sentia se falhasse daria “Tchau, Tchau S.H.I.E.L.D.”. E isso era oque Kate menos queria batalhou muito para chegar ao nível que estava, e não seria agora que iria desistir. Se Maria Hil queria briga era briga que Maria Hil iria ter!

Abriu a porta o, mas devagar que podia, após entrar fechou a porta e se virou entrando com a cabeça baixa temendo pelo que viria á seguir. – Agente Bishop!

Kate prontamente tratou de levantar a cabeça que até o momento estava baixa, assim encarando Nick Fury. Ao seu lado direito estava como sempre Maria Hil com sua pose seriamente confiante. Ao lado esquerdo estava Clint, á observando como fazia com qualquer agente, afinal, não era atoa que é chamado de Gavião! – Diretor Fury!

– Que bom que está aqui Agente Bishop, sei que está acostumada em ir às missões com o Agente Barton! Mas é hora de você encarar desafios, afinal, nem sempre o Agente Barton estará junto com você... – Olhou de soluçai-o para Clint que a encarava passando um olhar confiante. – Essa é sua primeira missão solo! – falou para a mesma enquanto Maria lhe entregava um pen drive com o logo da agência. – Dentro desse pen drive está tudo que você precisa saber, boa missão e boa sorte Gaviã Arqueira!

Kate já havia feito muita coisa sozinha e com Os Jovens Vingadores, mas a S.H.I.E.L.D. era muito diferente. Ali você tinha regras, missões detalhadamente específicas dependendo de seu nível e habilidades. Mas como sempre ouvia seu mentor falar:

– Missão dada, missão comprida Diretor Fury! – soltou a respiração e concluiu. – Com sua licença Diretor. – Fury apenas assentiu.

Assim que terminaram Bishop saiu imediatamente para partir para um dos Quinjet da agência e cumprir a missão que lhe foi dada, deixando Clint, Maria e Nick a sós na sala do diretor.

– Tem certeza do que fez Agente Hil?! – Indagou Fury ainda com um pé atrás.

– Apesar de tudo diretor, a Agente Bishop tem potencial o suficiente e está pronta para concluir uma de muitas missões somente ela e com certeza com êxito! – Respondeu a agente confiante em suas palavras. Se Bishop sonhasse com essas palavras de Maria Hil com certeza acharia uma verdadeira piada, pelo menos ao ver dela. A verdade é que a Agente Hil tinha somente orgulho da agente habilidosa que Katherine Bishop estava se tornando, mas camuflava isso na frente da mesma.

– Agente Barton?! – Fury virou-se para Clint que até agora estava em outro planeta bem distante deste.

– Não gosto que minha pupila saia em missões sem mim, ela nunca fez isso e tenho medo de que algo aconteça diretor e de eu não estar lá para ajudá-la! – confessou o Gavião. – Se alguma coisa acontecer com ela nunca perdoar a mim mesmo.

– Acha que ela não é competente o bastante Agente? – indagou Fury curioso.

– Não é isso Diretor Fury, Kate Bishop é sem sombra de dúvidas um dos meus maiores orgulhos! Eu a treinei ensinei-a tudo o que ela sabe sobre o arco e flechas quanto sobre espionagem... Só tenho medo de perdê-la... Tem certeza que não posso vigiá-la? Só por segurança!

– Gavião, temos que saber se ela está pronta para ter mais missões só! – argumentou Maria Hil. – Por isso mesmo que eu pedi para o Diretor Fury dar essa chance á sua pupila! Caso ela ainda não esteja pronta, o que eu duvido muito, ela voltara a ter missões em conjunto com você, como sempre foi!

Relutante Barton aceitou que sua pupila iria só, em partes Hil tinha razão. Kate precisava de uma missão teste para ela evoluir, ele sabia que um dia isso iria acontecer, só não espera que isso fosse acontecer tão rápido. O que o mesmo poderia fazer agora era esperar Bishop voltar de sua missão, até lá ficaria pela S.H.I.E.L.D. matando seu tempo.

Quinjet da S.H.I.E.L.D.

América do Sul, Rio de Janeiro, Brasil. Três e meia da manhã.

Pov. Kate Bishop.

Ótimo isso, simplesmente ótimo! Agora além de ganhar uma missão solo sem mais nem menos, a S.H.I.E.L.D. me manda para o outro lado do planeta, em uma cidade que tá mais pra forno de micro-ondas com esse calor! Santa sacanagem isso, ter que cumprir uma missão de extrema importância no segundo lugar mais quente desse mundo, só não é mais quente que o deserto do seara. Acredite em mim já estive lá com o Clint e não é nada legal... Principalmente se você ficar sem comunicador, água e comida por três dias e de tão desesperada que está acabar comendo areia. Não que isso tenha acontecido comigo, longe disso!

Qual é?! Eu comi areia mesmo, depois só fiquei duas semanas internada na ala hospitalar da S.H.I.E.L.D. fazendo limpeza de dentes e estomago. Depois daquele dia levo sempre um lembrete mental sobre deserto do seara, só pise lá quando quiser começar a ter visões loucas e experimentar o gosto de areia.

Katherine foco! Vamos repassar a nossa missão! Nós só temos que invadir a casa de um bilionário que roubou alguns dados “superimportantes” da S.H.I.E.L.D. Só entrar e sair se causar tumulto e principalmente problemas. Depois que virei pupila do Barton parece que adquiri as magníficas habilidades dele para atrair confusões e problemas até mim, o que a convivência não faz com uma pessoa.

Pego um pen drive extra que trouxe para transferir os dados e coloco dentro da minha aljava escondido em meio de minhas várias flechas, depois de conferir se o mesmo ficou bem seguro para que não caia, caso o contrário a missão nem vai começar e já vai por água á baixo. Coloco a aljava pendurada no meu cinto, e não, ele não é um cinto de utilidades. Por acaso eu tenho cara de Batman?! Não que eu já tivesse pensando em me vestir igual a ele no Halloween... BISHOP FOCA NO PROBLEMA CRIATURA! Depois de espancar a mim mesma por alguns minutos peguei meu arco e sai do Quinjet, a hora era agora!

Tinha “estacionado” o Quinjet da S.H.I.E.L.D. atrás da mansão onde tinha uma espécie de pequena floresta, jardim ou sei lá o que. Pulei o muro e fui caminhando dentre as folhagens, pelo amor de deus como esse cara deve gostar de folhas e natureza puta que pariu, pelo menos ele cuida do meio ambiente né?! Pensamento bem idiota da minha parte numa hora dessas, mas tudo bem.

Enquanto eu driblava o que o tal cara deveria chamar de “Seguranças” veio à maldita música dos infernos que sempre tem na abertura da franquia “Missão Impossível”. Você olha tanto os filmes que quando vê a maldita música entra na tua cabeça e não á Alzheimer que a tire. Minha vontade agora é de começar a cantar o “Tan, tan, tan, tan, tan, tan, tan, tan, tan, tan , tan, tan, tan, tan, tan, tan... Tararam, tararam, tararam, tan, tan, tan, tan...”. E eu não too de sacanagem, quem ouviu já sabe são mais de dois minutos de música assim!

Deus me ajude, agora é a hora da festa! Acho que me inspirei demais em Peter Parker, eu estou escalando uma parede, EU ESTOU ESCALANDO UMA PAREDE! Essa é uma das várias provas da qual eu tenho sérios problemas. Abri uma das janelas localizada nas laterais do segundo andar e entrei antes que eu caísse daquela altura e me espatifasse no chão. Ia até trancar a janela novamente, mas lembrei de que caso algo desse errado iria precisar de uma opção de fuga.

Com todo cuidado do mundo identifiquei onde estava o interruptor e acendi a luz, foi um recorde, afinal, fiz isso no escuro em menos de três minutos. Assim pude ver o quarto que estava com mais clareza, as paredes eram em um tom vermelho fosco com uma parede filha único na cor branca. A frente da parede branca se localizava uma cama de casal ampla repleta de almofadas em tons pastel acolchoada com uma espécie de cobertor com estampa de flores na cor preta e dourada, á frente da cama um baú branco com detalhes em dourado repleto de ursinhos de pelúcia posicionados por ordem de tamanho em cima do mesmo.

Tanto ao lado esquerdo quanto ao lado direito da cama havia um criado mudo, no da esquerda havia alguns livros e um despertador no modelo anos sessenta. No da direita tinham dois portas retratos, um deles continha uma foto de uma pequena menininha morena que pelo que deduzi parece ter uns três anos e uma mulher morena, que julguei ser sua mãe por que ambas tinham grande semelhança, abraçava a pequena enquanto ambas sorriam para a foto, o que me fez lembrar um pouco de minha mãe. Já na outra foto posicionada ao lado havia a menina e a mulher abraçadas junto á um homem de camiseta xadrez, que parece ser o pai da menina e também era o cara que roubou os dados da S.H.I.E.L.D. um pouco mais novo.

Deixo minha familiarização com as fotos de lado e coloco minha cabeça de volta ao plano. Fui até a porta do quarto e abri-a saindo de lá imediatamente, encostei-a com todo o cuidado para não fazer barulho algum e fitei o pequeno corredor a minha frente. A casa era de três andares e se esse andar é o dos quartos, talvez o de cima esteja o que eu procuro, só questão de um mínimo raciocínio. Primeiro andar: Cozinha e sala de estar. Segundo: Quartos e banheiros. Terceiro: O que eu procuro. E esse raciocínio foi todo com minha cabeça... E também cortesia das plantas que tinham nos arquivos de informações da missão!

Fui indo na direção direita, isso é uma lição que toda pessoa aprende, sempre pela direita nunca pela esquerda. Quando você vai pela esquerda sempre da merda, vai por mim acredite em uma veterana nesse quesito. Depois de terminar o que eu julgava como “curto corredor” que na verdade durou mais ou menos três minutos de caminhada, pelo menos do jeito lerdo que eu estava andando, todo cuidado é pouco. Não disse?! Achei uma escadinha encaracolada feita de vidro somente pra mim! E sim, antes que perguntem isso também estava em uma das plantas.

Só temos um pequeno probleminha com o vidro, ruídos e barulhos, principalmente quando você usa uma bota com saltinho de titânio cortesia do Parker, já devo uns trezentos favores pra esse coitado que tenho que pagar. E esse dia vai chegar, assim como chegou o dia da minha primeira missão solo... Só demorou uns dez aninhos e meio, nada de mais né?!

Começo a subir as escadinhas de cristal igual á uma tartaruga, cinderela como queria ter a mesma prática que você tem com sapatinhos de cristal. Outro pensamento idiota que é deixado de lado por mim. Acho que perdi só uns quatro minutos subindo aquela maldita escada de três voltar e meia, pelo santo Apolo! Mas, meu conforto é que chegamos ao nosso destino, o terceiro andar. Andei até a terceira porta a direita, que segundo a planta era o quarto que eu iria achar o que precisava. E como eu já esperava porta trancada... Mas sei o que fazer Clint não só me ensina suas habilidades como agente, mas também suas habilidades como artista circense.

Precisei somente de uma ponta de flecha e “Taram...” fiz mágica. Mas vamos ao que interessa, liguei a luz e tive minha visão panorâmica de tudo. Um grande escritório com sofás e cadeiras de couro na cor preta as paredes eram completamente revestidas com a cor cinza. Comecei a procurar alguma porta secreta ou alguma coisa que de preferência fosse extremamente sigilosa, abri as gavetas da mesa de madeira procurando por algum documento da S.H.I.E.L.D., mas por incrível que parece nada, até que uma coisa me chamou á atenção. Era um escritório normal, a não ser pelo fato do elevador escondido atrás de uma estante de livros que revestia a parede á direita. Chamei o elevador, mas quando estava prestes a entrar uma voz que parecia ser feminina me chamou.

– Quem é você?! – É agora que eu too ferrada!


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