The Pupil of The Hawkeye escrita por Luíza BM


Capítulo 13
Young Avengers?


Notas iniciais do capítulo

Não matem a autora, não matem a autora!

Eu sei, eu sei, semanas sem atualizar, mas por uma boa causa. Estava repensando os próximos acontecimentos da fic e talvez tenha algumas mudanças, como nesse capítulo eu mudei e coloquei uma coisa que nos meus planos íniciais nem estava valendo. Mas vei na cabeça der repente e bom... Acho que vai ficar bem legal.

Obrigada a todos que vizualizam, comentam, favoritam e acompanham. Sério mesmo, sem vocês eu não estaria escrevendo ainda. Tanto aqui como no Social S. todos os leitores são uns amores e bem legais, obrigada!

Me desculpem por qualquer erro ortográfico!

Então, um ótima leitura e até o próximo capítulo!



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Sete de Janeiro de 2016,

Aniversário do Clint,

Fazenda.

Barton encarava a paisagem de sua fazenda pela janela de seu quarto. Era seu aniversário, mas era uma das primeiras vezes que o mesmo não estava nem um pouco a fim de comemorá-lo. Sabia que havia feito uma besteira, uma grande besteira cometida por um grande babaca o qual o mesmo sabia que era. Desde o dia o qual os três retornaram á fazenda Clint estava estranho, tanto para Bobbi quanto para Francis. Barton sempre fora bem humorado, nunca perdia tempo de fazer uma piada, mas agora estava sério e, e todos ousariam descrever, que parte da vida dele havia perdido a cor.

Sabia que sua “filha” teria alta hoje á tarde. Queria pegar seu carro e ir até a mansão e dizer á ela que foi tudo um engano, que o mesmo havia proferido aquelas palavras a ela, por medo. Medo de perdê-la, mesmo já tendo a perdido quando o fez. Queria que ela ficasse segura, e estar perto dele nem sempre era uma boa opção, pelo menos ao ver do arqueiro. Poderia ser egoísta da parte dele, na verdade era mesmo egoísta da parte dele.

Mas, assim como as palavras proferidas por ele causaram efeito nela, as palavras quais foi respondido de volta lhe doeram mais ainda. O que estava feito, estava feito. Não tinha nada mais a se fazer. Querendo ou não querendo. Aquela seria sua realidade daqui para frente, passar o resto de seus dias se remoendo pela merda que havia feito.

“Eu pensei que... Que era sua pupilo e amiga. Te considero um pai pra mim e é assim? Vai continuar a vida como se eu nunca tivesse existido? Como se me treinar fosse a maior perda de tempo da sua merda de vida? Eu pensei que... Que pelo menos uma vez você teria a capacidade de não agir como um completo babaca. “. “Eu estava errada, ah como eu estava.”. “O que eu estava pensando? Clint, o que eu estava pensando?”. “É sempre assim...”. “Todas as pessoas que eu me apego, que eu amo e digo, finalmente encontrei meu lugar, me deixam...”. “Minha mãe morreu, minha irmã casou e seguiu com a vida dela, e meu pai de sangue... Quer me matar.”. “Eu finalmente sai do meu mundinho perfeito e vi que não existem finais felizes pra pessoas como eu.”. “Você não merece que ninguém te ame Clint, ninguém, e sabe o porquê?”.” Você afasta todos que se preocupam com você, T-O-D-O-S.”.” Uma pessoa igual a você tem que viver sozinha, é assim que pessoas sem coração vivem... Sozinhas.”

Aquilo havia doido mais do que ele esperava. Aquela dor era insuportável, mas teria de conviver com ela. Ele já havia feito sua escolha, sem voltar atrás. Só não espera sentir tanta falta da sua baixinha irritante. Era estranho, sem os gritos dela, sem a confusão que ela armava sem... Sem ela. Sem Kate Bishop.

Morse entrava no quarto sorrindo o máximo que podia, a verdade é que ela também havia sido gravemente afetada. Bishop era como uma filha para ela e não a ter por perto... Era completamente estranho. Tinha que admitir que Katherine Elizabeth Bishop e Clinton Francis Barton pareciam pai e filha ou até irmãos gêmeos, por que não podia ser tão possíveis que fossem assim, tão iguais tão cabeças duras e tão babacas ao mesmo tempo.

Ainda parada na porta do quarto cruzou os braços na altura dos seios e encarou o marido franzindo o cenho. – Clinton Francis Barton, quer, por favor, ir até aquela mansão e trazer a sua copia perfeita de volta pra nós? Já chega de ficar se torturando Clint. – Ele somente escutava sua esposa falar quieto de cabeça baixa sem contato visual com a mesma, pois sabia que ela tinha um poder sobre ele que o faria mudar de ideia sobre sua decisão na mesma hora. – Traga ela de volta antes que se arrependa mais, Clint... – reforçou pousando uma de suas mãos no queixo do mesmo o erguendo fazendo-o ter contato visual.

Acariciou a bochecha dele com a palma de sua mão enquanto suspirava. – Sabe que se não mudar de decisão logo ela vai acabar seguindo em frente e quem vai acabar se arrependendo é você! – afirmou. Barton sabia que sua Barbara estava certa, mas ele não admitiria isso tão fácil, afinal, se estava falando de Clint Barton, um dos seres mais difíceis do planeta terra ou da galáxia, talvez. – Não vai me responder é? Ai , Clint, ai... O que eu faço com vocês? Mereço um Oscar de pessoa com mais paciência nos últimos, vinte e quatro anos? – indagou para si mesma balançando a cabeça negativamente. – Eu e o Francis estamos te esperando lá em baixo para o café, hum... – o avisou dando um selinho e retirando-se do quarto.

Barton balançou levemente a cabeça em negação, queria esquecer o que Barbara havia acabado de proferir, talvez fosse melhor assim. Que ela ficasse longe, para própria proteção e felicidade dela, já tinha atrasado demais a vida de Bishop, não queria fazer isso mais uma vez.

Ela é tão nova e tanto para viver e aprender. Não poderia culpá-la pelo fato de ela estar querendo sua morte, ele havia feito por merecer. Só adiantou o que viria daquele acontecimento em diante. Encarou pela última vez a fazenda á fora pela janela. Agora só iriam restar as memórias dos bons tempos que passaram na S.H.I.E.L.D., juntos e nas férias que vinham passar na fazenda.

Fazenda

Dois Anos Atrás

Seus passos eram rápidos, mas ainda eram curtos. Em cima das árvores corria dando cambalhotas, pulos e saltos para ir de uma para outra. Dava pequenos intervalos enquanto atirava suas flechas. O alvo era seu mentor. Mais um dia normal, seria normal se Clint Barton e Kate Bishop não estivessem treinando feitos dois loucos que em vez de aproveitarem suas tão merecidas férias de verão como pessoas normais que não eram.  

— Katie, por que não desiste de uma vez... Se cair das árvores vai perder, só avisando! – alertou Clint que corria atirando suas flechas tão rápido quanto sua pupilo em direção á mesma.

Bishop proferiu uma risada em meio de sua correria. – Não tão cedo, Clint, dessa vez você não vence, velho...

—Velho? Quem aqui e velho, tampinha? – gritou alto visivelmente irritado.

— Ah, Clint, fica tranquilo... – disse atirando três flechas, uma atrás da outra enquanto ria. – Ninguém vai saber que você já está um velhinho caquético... Pelo menos não por mim! – afirmou pulando de uma árvore para outra.

O rosto dele já estava completamente vermelho, soltando fumaça e não era pela maratona que os dois estavam fazendo. – Caquético só se for uma vírgula, Katherine Elizabeth! – bradou.

Riu enquanto passava de uma árvore para outra mais uma vez. – Não se preocupe Clint, sua cadeira de balanço já está te esperando lá na fazenda! – disse querendo o tranquilizar.

Em um pequeno erro de calculo Kate acaba se desequilibrando enquanto iria trocar novamente de árvore e acaba caindo de vez, só que o que ela não espera era cair nas costas de seu mentor quebrando imediatamente uma de suas costelas. Saiu de cima dele na mesma hora em que escutou o estralar e o gemido de dor emitido por Barton.

— Ai, merda, Clint, merda. – suspirou, ele havia lhe avisado para não subir nas árvores ela era teimosa demais para aceitar a objeção dele. – Acho que quebrou... – disse dando um palpite óbvio.

— Você acha Katie? – indagou sarcástico mesmo já sabendo a resposta que receberia.

Bishop revirou os olhos e o ajudou a levantar. Os dois não puderam nem contar, mas até chegar à fazenda foram mais de trinta tombos, levantando e caindo até se estabilizarem para caminhar em conjunto, já que Kate estava o ajudando a se equilibrar, ela não havia quebrado nada, só tinha alguns arranhões, mas não poderia dizer o mesmo dele.

Assim que ambos entraram na casa, Bishop se apressou em cuidar da costela quebrada. Agora sabia muito bem que serviria como empregada por uma semana ou duas, pelo menos estavam no início de suas merecidas férias. Estava na cozinha preparando a janta até que ouviu um barulho de um tilintar. Dirigiu-se até a sala e encontrou Clint com um sininho na mão o balançando freneticamente até notar a presença de Bishop.

— Ah, você chegou... Poderia me fazer uma massagem, minhas costas doem! – perguntou debochado.

Aquele era o ápice de sua paciência. Não demorou nem dois minutos e os dois já começaram a se matar. Mas como sempre terminaram aquela briga toda rindo e se divertindo. Só os dois. Era assim que tinham aprendido a conviver um com o outro, poderiam se matar, mas sempre estariam juntos...

Mansão dos Vingadores

Sala da Assembleia.

Wanda acompanhava Kate até a sala da assembleia. Segundo a feiticeira os vingadores queriam conversar com Bishop, um assunto de extrema importância e interesse para ela. Apesar de se perguntar o que eles queriam falar com ela, estava sem nenhum animo para conversas e no início quando a Maximoff lhe falou do convite recusou até a feiticeira afirmar que tal noticia á iria animaria um pouco.

Assim que entraram na sala, Kate que estava com um semblante trise logo refez seu sorriso verdadeiro que estava apagado. Eram eles, os Jovens Vingadores. Já se fazia mais de dois anos que havia deixado a equipe e agora quando ela mais precisa eles aparecem.  William mantinha uma conversa animada com os outros o único que percebeu a presença de Bishop de imediato havia sido Tommy.

— Hey, Kate Bishop! – falou chamando a atenção de todos, é ele não havia mudado nada mesmo. A puxou para um abraço desajeitado, o ‘velho’ Tommy, pensou consigo mesma. – Quer matar os amigos do coração é?

— Hey, Tommy... – respondeu correspondendo o abraço. – Tudo bem com você?

— Comigo sim, mas o que a gênia foi inventar? Foi brincar de João e Maria com o Strucker, é? Chama os amigos da próxima vez... – disse fazendo-se de ofendido após terminarem o abraço fazendo Bishop dar uma gargalhada.

Os outros presentes á acompanharam na sonora gargalhada. Miss América que até agora estava recostada na parede esperando os outros terminarem o reencontro, se pronunciou. – Mas vamos concordar o que você tinha na cabeça ao desafiar o Strucker sozinha, Princesa? – Ela também não havia mudado nada, e ainda á chamava de “Princesa”. Maldito seja o apelido que havia recebido de sua amiga em espanhol.

— Mais de dois anos, quando você vai resolver parar de me chamar assim? Não pode me dar uma folga não é? Eu quase morri me deem um tempo, todos vocês.

— Não se preocupe se tivesse morrido eu iria garantir que sua alma fosse à plena segurança para um lugar melhor! – afirmou Billy sarcástico.  

Revirou os olhos em negação. – Fiquei muito mais tranquila com isso agora obrigado Billy, mas no momento guarde suas macumbas sinistras pra você! – respondeu Bishop entrando na brincadeira. – Mas, como os panacas souberam do meu “acidente”? – perguntou desconfiada. – Pelo amor de deus, me digam que o J.J. Jameson descobriu isso e me colocou isso na primeira página do Clarim Diário.

Vendo a aflição de Kate, Teddy resolve responder. – Não, não se preocupe...

O cortou. - Graças a deus... – respondeu aliviada.

— Está na capa do Clarim. – remendou Billy esperando a reação dela.

— Ah, tá na capa não é nad... O QUEEE? – berrou. – Eu vou pessoalmente matar o J.J. Jameson! – afirmou se virando para sair até que ouviu risadas. – VOCÊS NÃO TÊM MAIS O QUE FAZER? PRAGAS! – no fim até ela começou a rir, eles conseguiram restaurar seu bom humor em apenas alguns poucos minutos de conversa. – Teddy, é melhor cuidar muito bem desse seu namorado, se não ele não chega nem no casamento de vocês! – avisou.

Tommy se aproveitando da situação passou o braço por cima dos ombros de Kate com cuidado. – Kate, por que isso? Temos que esperar pelo menos até dois meses depois do casamento pra matar um... – falou deixando os outros sem intender nada. – Antes de um morrer temos que descobrir que é ativo e quem é passivo.

Enquanto os outros riam Teddy abaixava a cabeça vermelho e Billy se controlava para não pular em cima do pescoço do irmão. – Irmão, quer que eu te mande para uma realidade em que não existe nenhuma mulher que goste de você? Posso fazer isso com um estalar de dedos. – afirmou.

Thomas pôs uma de suas mãos acima da onde se localizava o coração. – Você quer matar seu próprio irmão? Sangue do seu sangue? Que tem cara igual a sua? William, você quebrou meu coração e eu não sei como irei viver daqui para á frente... – dizia entrando em seu modo de dramaturgia. - Vou passar o resto da minha vida com o coração quebrado criando setenta gatos com rugas e olhando filmes de romance, por que você... – apontou para ele. - Você quebrou meu coração em pedacinhos. – concluiu sua encenação. -... Então, como me sai? – indagou curioso.

— Já pode ganhar um Oscar por drama mais exagerado do século vinte e um! – respondeu Bishop enquanto os outros somente concordavam entre riso.

— Obrigada, obrigada, eu sei... – dizia fazendo referência. - Sou uma diva, quando minha estrela vai estar na calçada da fama? – pediu. - Por favor, sem fotos, ainda não retoquei minha maquiagem.  Meus fãs... – deu um suspiro.

Eles não haviam percebido a saída da Maximoff do recinto de tão ocupados que estavam um com os outros. Depois que todos se acalmarão do momento “Algazarra dos Jovens Vingadores”.  Billy e Teddy trocaram olhares cumplices, ambos já sabiam que era a hora de fazer a proposta para ela que conversava animadamente rindo das palhaçadas do Shepherd. Trocaram o mesmo olhar com os outros que intenderam o que os dois queriam dizer.

Um pouco distante deles conversavam Shepherd e Bishop. Quando Tommy viu que já era a hora puxou a mão dela guiando-a de volta até o grupinho que havia acabado de se reunir em uma roda. Ela não intendeu muito no começo, mas estava estranhando, eles ficaram assim tão ‘sérios’ der repente.  

— Kate, nós não viemos aqui só pra saber como você estava, mas sim por outra coisa nós temos uma proposta pra te fazer. – disse Billy chamando a atenção da mesma. – Wan... Minha mãe nos contou o que aconteceu entre você e o Barton nessa missão e... Queríamos saber se você quer voltar a ser uma de nós, se ainda somos o bastante para a Gaviã Arqueira!

Bishop suspirou cerrando as pálpebras por alguns segundos. Sabia que uma hora ou outra teria de escolher o que fazer de sua vida. Voltou á os encarar por alguns segundos e enfim respondeu. – Eu...


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