My Little Bad Liars escrita por CamilaHalfBlood


Capítulo 13
Capítulo 13 - No More...


Notas iniciais do capítulo

OI! deculpa a demora!
Mas...bem aqui está o cap.
Antes tarde do que nunca!
Bye!! e feliz ano novo!!



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Presente

6 De Fevereiro de 2015

Casa da Hazel

07:25 da manhã

1 semana.

Já tinha se passado sete dias do enterro, e bem eu já não podia mais faltar nas aulas, já não podia fugir da realidade.

Mesmo ela sendo dura e injusta, eu tinha encara - lá cara a cara, mais agora do que antes, enquanto ela brinca com a minha família, tirando um a um, ser forte é sempre foi objetivo e eu nunca tinha conseguido cumpri-lo, não por falta de tentar, mas de um jeito ou de outro sempre me rendo à dor.

Eu invejo Thalia nesse aspeto, ela não demonstra sua tristeza, ela não precisa da piedade de ninguém e tudo mundo sabe disse, eu por outro lado sou fraca em vários sentidos, as pessoas já olham par mim e sentem pena.

Eu não quero isso, não quero ser motivo de pena, tenho que ser mais forte do que isso.

No enterro eu vi em meio as lágrimas queThalia não chorou, não por não ligar pela morte mais por não se deixar mostrar seu sofrimento para os outros e eu não me debulhei em lágrimas.

Me levantei determinada, fui até ao banheiro, lavei o rosto, pois sabia que estava com uma aparência horrível, coloquei a primeira roupa que eu vi pela frente e desci para o primeiro andar.

Ninguém mais parecia ter acordado ou tinham saído, pois a cosinha estava vazia, antes do ocorrido as minhas manhãs eram todas iguais e monótonas, com a minha família unida, quer dizer quase já que Bianca não esta mais aqui também, mas agora nem uma família nós somos mais.

Se eu fisse da carro agora ia chagar mais cedo na escola, o que seria ruim e bom já que eu não ficaria em casa, mas ir para escola nesse momento era uma coisa muito difícil de se fazer.

Decidi ir a pé para o colégio, o que seria uma caminhada longa, e tomar o café no caminho, chegaria lá praticamente no horário de entrada.

O caminho até a cafeteria mais próxima foi longa e lenta parecia que o tempo se arrastava enquanto andava, com o dia propicio a chuva estava totalmente nublado, deveria ter pensado melhor e ido de carro, se chuver terei que pegar chuva.

Entrei na cafeteria e fui até o balcão, a atendente era uma loira de olhos verdes claros, ela era muito bonita, e esboçou um sorriso alegre para mim, eu não retribui.

— Bom dia! O que vai querer? - disse ainda alegre.

— Um cappuccino e um... - olhei para a vitrine de comidasprocurando algo para mim, a maioria era doces de todos os tipos que se podia imaginar - Hot Cheese, para a viagem, por favor.

— Claro, são 6 dólares - ela respondeu.

A paguei e me sentei para esperar o meu pedido, olhei para fora da loja, vendo as pessoas passar despreocupadas, quando vi algo que me fez gelar, não dava para ver seu rosto, mas senti que a pessoa encapuzada me olhava mesmo não vendo seus olhos, os sentia em mim, ele ficou ali parado sem se mexer um músculo e eu fiz o mesmo, então ele virou e saiu do meu campo de visão.

Quem era ele? Era A? — Me perguntei – Por que estava me olhando?

Continuei paralisada olhando para o mesmo ponto onde a pessoa estava parada, incapaz de desviar o olhar.

Se era de fato –A o que ele queria?

— Moça? Você está bem? – A garçonete disse me tirando do transe – Precisa de um medico?

— O que? – falei ainda atordoada

— Seu pedido está pronto! Mas não você parece bem, quer alguma ajuda? – ela disse, me fazendo fechar a cara de raiva, lá estava de novo ela me olhava com pena. Com pena.

— Não eu estou bem! – falei rudemente e estendi a mão para pegar meu pedido – pode me dar.

Ela me olhou meio receosa, com certeza se perguntando o motivo da minha virada de humor, me senti mal por tratá-la assim, ela não tinha me feito nada de propósito, de fato ela parecia querer apenas ajudar, mas eu tinha que mostrar a mim mesma que não precisava de ajuda.

A garçonete me entregou o pacote e eu sai da loja pisando duro, andei mais rápido que consegui e em menos de 10 minutos já estava na frente da escola.

Ainda faltavam cinco minutos para o começo das aulas, mas mesmo assim me dirigi a minha primeira aula do dia, estudos sociais , me sentei no lugar habitual, não havia muitas pessoas na sala ainda, mas logo a sala se encheu, vi Annabeth entrar na sala, com certeza ela não esperava me ver aqui, pois quando me viu sentada na cadeira ao lado da sua, arregalou os olhos e veio na minha direção.

— Hazel? O que faz aqui? - Ela perguntou.

— Sabe, eu ainda estudo aqui! - respondi.

— Você entendeu o que eu quis dizer, você ainda tem permissão para ficar mais dias em casa.

— Decidi que já era hora de sair - falei.

Annabeth se sentou na carteira sua cadeira, colocou o material na mesa e se virou em minha direção novamente, se inclinando.

— Olha Hazel, Piper e Thalia acham que não seria uma boa idéia contar para você, mas eu acho que você deveria saber – disse sussurrando – nós achamos que - A vem nos perseguindo a todo lugar, só que ele não... usa a fantasia, então não temos certeza.

O estranho de hoje de manhã na cafeteria era – A, ele estava me espionando, e tinha feito isso à semana inteira com as minhas amigas enquanto eu me escondia no meu quarto e soube assim que eu pus os pés para fora da cama que iria sair de casa e estava pronto para estar lá.

— Temos que fazer alguma coisa! – falei horrorizada. Isso tem que parar.

— Eu sei, vamos ir na casa abandonada depois das aulas, vamos ver se tem alguma coisa lá, talvez alguma pista de quem é ele. – ela disse e eu concordo com a cabeça.

Ou saber por que quer fazer isso com agente.— acrescentei mentalmente.

A identidade de –A, para mim, era um total mistério, até por que podia ser qualquer pessoa, mas Piper parecia crer que o nosso maníaco perseguidor era o Leo, desde que achou as mensagens no celular de Calipso, eu já não tinha tanta certeza, pelo pouco que sabemos de como – A é, Leo não bate com as informações, mas de fato o que sabemos ? Nada. Leo é suspeito tanto quanto qualquer outra pessoa.

Qualquer pessoa.

Continua...


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