My Little Bad Liars escrita por CamilaHalfBlood


Capítulo 14
Capítulo 14 - The Diary


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente, não sei com que cara eu apareço aqui, mas me desculpem a demora!
Eu estava sem creatividade nenhuma, e acabei demorando muito!!!
Sorry!! :)
Bom, boa leitora!!



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Presente

6 de fevereiro de 2015

Colégio CT High

16:25 da tarde

Sai apressadamente da aula de trigonometria que era a ultima aula do dia assim que o sinal tocou.

Me dirigi com passos largos para o meu armário.

Joguei o material desajeitadamente nele, o fechando logo em seguida.

Olhei em volta, as pessoas ainda estavam saindo das salas, ninguém no corredor.

Certo, caminho livre.

Andei mais devagar nessa vez para não chamar atenção das pessoas que estavam chegando um de cada vez, mas fui pela lateral tentando fazer com que ninguém me notasse.

Consegui chegar ao lado de fora do colégio sem ninguém viesse conversar comigo, o que era um grande alívio, meus problemas já eram grandes demais para querer outros.

Esperei pelas minhas amigas em frente ao meu carro, a primeira a chegar foi Thalia, logo depois Annabeth acompanhada, para minha surpresa de Hazel, não dizemos nada, não era preciso, sabíamos o que tínhamos que fazer.

Mas antes que eu pudesse entrar no carro ouvi meu nome ser chamado, eu conhecia aquela voz.

O que ele estava fazendo aqui? Ele tinha sido expulso, porque veio falar comigo?

Me virei lentamente esperando que isso fosse uma brincadeira da minha mente, mas não ele estava ali vindo em minha direção.

Leo Valdez, ele não deveria estar ali, depois do que aconteceu a Calypso, ele brigou com muitos alunos que diziam que ele era culpado do assassinado e foi expulso, depois disso eu não o vi mais.

O que ele está fazendo aqui no dia em que decidimos ir naquela casa?

Leo estava péssimo com orelhas profundas nos olhos, o cabelo todo desgrenhado e seu olhar estava caido como se estivesse com dor.

— Piper - disse finalmente parando em minha frente - Podemos conversar?

Não respondi.

— Sabe estamos meio atrasadas – Annabeth falou se mexendo desconfortável ao meu lado.

— Por favor, vai ser rápido - Leo disse olhando para mim, e sorrindo, mas um sorriso triste nada alegre.

Confirmei com a cabeça, nós afastamos das meninas.

Conheci Leo quando tinha 6 anos de idade, ainda me lembro de quando ficavam o dia todo brincando no quintal do fundo da minha antiga casa, mas nós distanciamos depois que o apresentei a Calypso.

Tremi ao pensar que posso ter a presentado a ela o seu futuro assassino.

— O que você quer? - Perguntei

— Ainda somos amigos, não somos? - Perguntou.

Engoli em seco.

— Sim, somos - falei, mas minha voz saiu menos confiante do que gostaria.

— E que bem...

Ele bufou e coçou a cabeça, que ele sempre fazia quando estava nervoso com alguma coisa.

— Você está com algum problema?

— Eles me culpam pela morte dela, sabe o pessoal da nova escola,mas você sabe que não fui eu, não é?

Olhei para o chão sem responder nada.

— Você também acha não é? Eu vim aqui para falar com você achando que poderia me ajudar de alguma forma. - disseseu olhar magoado se transformando em raiva - de todas as pessoas, eu pensei que você ficaria do meu lado, que pelo menos alguem estaria do meu lado já que parece que o MUNDO ENLOUQUECEU e acham que eu sou um assassino! Mas saiba que eu não sou!! - falando isso se virou e se afastou lentamente e eu não fiz nada para impedi-lo.

Sai correndo em direção ao meu carro e entrei apressadamente no banco do motorista.

Liguei o carro e segui mecanicamente, virava esquina depois de esquina, escutava ao longe as minhas amigas tentarem falar comigo, mas só conseguia ouvir Leo dizendo "você também acha não é?" E seu olhar magoado direcionado para mim, me discriminando.

Eu estava errada?? Me precipitei em julgá-lo culpado de ser -A?

—A é igual aqueles monstros que você pensa estar dentro do seu armário no meio da noite, mas quando sua mãe abre não a nada lá e nunca vai haver, mas à grande diferença entre os dois é: -A é real, ele mata, matou Nico e Calypso, torturou Thalia e sabe se lá o que mais fez, ele é um monstro sem piedade e pensando desse jeito Leo não poderia fazer nada disso, ele sempre foi brincalhão, um ótimo amigo.

Mas até quanto eu o conhecia? Até que ponto se pode conhecer uma pessoa? Os segredos que guardam? Eu conheço as três meninas sentadas comigo nesse carro?

Balancei a cabeça descartando esse pensamento, não podia continuar nesse caminho sem volta, ia enlouquecer, eu podia confiar nelas, elas são minhas amigas.

Parei o carro na frente da mesma casa que fez nossa vida um inferno, o ar dentro do carro ficou mil vezes mais pesado como se já esperasse que a porta se abrisse e -A saísse de lá de dentro, mas ela não se mexeu nem eu me mexi, sentia meu coração batendo forte no meu peito.

Hazel foi a primeira a sair do carro, depois Thalia, Annabeth logo depois, já eu fui a última, caminhamos juntas até a porta da frente, que abriu rangendo.

No seu interior da casa estava do mesmo jeito de quando a deixamos, móveis revirados e a escuridão ainda presente me lembraram de quando entramos nela pela primeira vez com Thalia presa e desmaiada e o mascarado me dando um tiro, isso fez com que percorresse um onda de medo, mas me mantive calma, não podia perder a sanidade.

Ligamos nossas lanternas e entramos na casa, tentando não fazer barulho.

Thalia parou na frente da escada para o segundo andarfazendo um sinal para que Annabeth a seguisse.

Eu e Hazel ficamos uma de cada lado do sofá velho e o afastamos da parede, levantando uma onda de poeira.

Não achamos nada lá só mais poeira e coco de rato.

Entrei no corredor deixando Hazel vasculhar a sala, havia uma cômoda com duas portas.

Abri as gavetas nas duas primeiras, não havia nada, já na terceira e ultima parecia que não havia nada em seu interior, mas quando apalpei a parte de trás da gaveta minha mão se fechou em um objetivo fino e grande.

Eraum caderno de desenho, sua capa era totalmente preta, suas paginas estavam todas rabiscadas em desenhos difíceis de decifrar, menos na primeira pagina que no centro havia uma frase escrita em letras discursivas e familiares.

Prendi a respiração; a letra de Calypso.

Para que se lembre de mim...

Para D.B. com amor, Calypso

E logo em baixo em letras carrancudas equase ilegíveis que não consegui reconhecer.

Eu existo?

Guardei o caderno na bolsa e fechei a gaveta. Tentei abrir a primeira porta, mas ela estava trancada, já a segunda abriu uma pequena fresta depois travou, coloquei todo o meu peso na porta que com um baque consegui abrir.

Em seu interior só havia um guarda-roupa, andei até ele e o abri, não roupa nenhuma ali só um cabide, mas quando fui fechar a porta senti que tinha algo importante ali que eu não vi, tornei a abri-lo.

Passei a mão pela parte de trás, nada.

Analisei as portas, nada.

O que eu não estava vendo?

Fiquei nas pontas dos pés para conseguir chegar na parte de cima do guarda roupa foi quando encontrei o que procurava.

Olhando para o objetivo, uma lembrança a muito esquecida feio a minha mente.

Calypso sentada na sua cama olhando para nós seriamente e dizendo "Nunca leiam esse diário" trancando a agenda com chave que ficava sempre presente em seu colar e o guardando em um lugar que nunca soubemos onde.

Agora ele estava ali em minhas mãos.

Era o diário de Calypso

Os seus maiores segredos contidos em uma única agenda.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Vou tentar postar o mais rapido possivel!
Até a proxima!
Comentem o que estão achando e suas teorias!!
Bjs, Caah



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