Poucos dias antes de sua morte seu espírito resiliente encontrava-se na mais perfeita desordem mental. Os garotos foram acumulados durante a eternidade em que permanecera fora. Todavia, era apenas para um em que ligava todas as noites antes de dormir ou as ominosas madrugadas antes de sua enfadonha rotina.
Archie sempre fora o primeiro. Estava certo que também seria um último, sempre estiveram fadados a isto. Sempre fora o primeiro a lhe dizer adeus e soltar seus dedos enregelados dos delas. Contudo, sempre fora ele que a amara mais que todos os outros. Talvez fosse esse o motivo, apesar de tudo. Ela nunca havia conseguido livrá-lo de seus próprios monstros, sempre encontrara-se perdida ao meio de suas próprias nódoas mentais para alertá-lo de seu próprio fim. Horas depois a polícia havia-lhe dito que fora a última pessoa a lhe falar. A última a ouvir a rouca voz de seu amado pelos pequeninos buracos de um fone vagabundo. Não mais ouviria as juras que sempre guardou ou as promessas que nunca mais iria fazer, perdida em uma peça horrosa a repetir-se em sua mente.
Um tiro em sua cabeça o havia-lhe levado. Não o havia salvado, não de fato.
Me desculpe.