Era outono e as folhas despencavam do velhos olmo dos Johnson enquanto Jenkis Preston-Grey dispunha-se a observar aqueles olhos de ressaca novamente. Seus dedos seguraram firmemente um lápis enquanto tamborilava-o gentilmente em suas coxas cobertas, procurando quaisquer palavras que lhe viessem a mente para descrever a indelineável criatura apelidada por todos como Joan Fontaine, perdida no meio de seus Beatles e seus Stones. Um poema em suas pequenas linhas tortuosas nas quais poderiam ser observadas pequenas letras desproporcionais se encontravam a espera de palavras que pudessem completá-las. Ela sempre fora complexa demais para ser descrita em meras palavras, porém sempre estivera disposta a reiterar tantas vezes quanto quisesse. Eles nunca poderia de ser acusados de desistirem. Todavia, estavam destinados a desistirem de si próprios em seus finais.

Jenkis havia partido em uma noite chuvosa de Novembro como todas as outras, ninguém nunca soube o exato porquê. Ele havia colocado em pequeno colar de corda em seu pescoço e mergulhado no vazio de sua própria mente enquanto o estéreo reproduzia alguma música qualquer do Bowie. Naquele dia em especial ele havia dito que estava bem, que tudo poderia melhorar para eles.

Uma meia-verdade, sua única mentira a espera de ser descoberta.