Estava tudo bem até eu ter que provar que era resiliente para dar forças à Sabrina, no segundo mês que antecedia o baile de formatura.

A barriga de Sabrina já estava muito aparente e havíamos sentido nosso (a) pequeno (a) chutar há alguns dias.

Nós concordamos em saber do sexo só na hora do nascimento. Que, infelizmente, viria a acontecer antes do previsto.

Agora estava fora da sala de cirurgia porque havia descontrolado e gritado com os médicos por puro nervosismo.

Tinha alguma coisa errada e aquela sala de espera me lembrou há da viagem que fizemos....

Minha mãe estava com Sabrina e meu pai tentava me acalmar, mas sem êxito.

Meu filho estava nascendo e eu estava chorando sem parar. Chorava tanto que meu peito doía. Nunca imaginei que alguém pudesse sentir-se tão impotente assim.

Tudo o que me restava era esperar por notícias.

— Porque não liga para os pais dela? Assim irá se sentir como se estivesse fazendo algo. — Meu pai me aconselhou quando, finalmente, parei de soluçar.

Mas, ao lembrar em como os pais de Sabrina estavam agindo com ela, tudo o que eu pude fazer foi despencar no choro mais uma vez, enquanto me sentia inútil.