Poder: Os Jovens são guerreiros por instinto! escrita por Stéfany F Santos


Capítulo 10
Cap. 8 Pode contar conosco.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente desejo um bom feriado prolongado a todos e espero que gostem deste capitulo que super importante e inovador.



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Laboratórios, Jay

A respiração ofegante podem significar um milhão de coisas, paixão, medo, susto, alegria, novidade, mas neste caso é ódio. Ele não costumava alimentar este tipo de sentimento, sempre tentou manter a casualidade e a tranqüilidade, afinal, este foi o grande segredo para seu sucesso. 

Jay durante seu treinamento em Lixchó se manteve a sós. A distancia entre as pessoas sempre foi uma boa forma de evitar problemas, mas é claro que teve amigos, nenhum deles era monitor  ou pensava em ser. Seu sonho de verdade era mudar a realidade de seu reino, é uma injustiça haver apenas uma prisão e ela ser exatamente em lixchó. Esse fato assustava os turistas, mas devido os problemas de saúde da mãe teve que se ingressar na carreira de monitor que logo retornaria dinheiro para pagar o treinamento o fazendo contribuir ainda mais para que a prisão fosse lá. 

A mãe dele morreu dois anos depois do alistamento, o tratamento retardou o avanço do câncer, mas com o tempo foi inevitável mantê-la viva. Após a morte ele ficou vagando em uma maré de duvidas, para conseguir viver fez o que sabe de melhor, se excluiu da família e se escreveu no serviço de monitoramento de Radaster. Essa decisão foi à maior tolice que já fizera.  Nuca esqueceu a dor de perder a mãe, a saudade dos irmãos mais do pai e ainda se encontrava preso por um bando de animais irracionais que se denominavam cientistas, pois que prende alguém as forças não deve ser chamado de humanos!

—Podem pelo menos dizer o que pretendem fazer comigo? —Perguntou em um tom calmo porém sua face demonstrava nojo.  —Não sou um brinquedo, para ficaram brincando.

—Vai por mim, para eles é exatamente o que você é! —Um garoto loiro com um grande hematoma no olho disse. —Eles não se importam com o que pensa ou com o que acha, a missão deles é lhe tornar um mega humano. E é exatamente isso que vão fazer.

—Como sabe isso? —Jay perguntou nervoso.

—Eu sou a cobaia numero um. —Diego diz tranqüilo. —E eles vão fazer com você o mesmo que fizeram comigo.

—Você diz como se isso fosse bom! —Jay cuspiu as palavras. —Eles não podem!

—Claro que podem, essas são as ordens do governador. —Diego se vira para retirar. —O governo pode tudo, e quanto mais rápido aprender isso melhor vai ser!

Ashley e Melissa

A chuva iniciou-se por volta das 16:30h no dia 22/04/2016, Ashley e Melissa estavam dentro do velox prata de Franco. Melissa usava um casaco de lã e botas brancas de salto agulha. O batom vermelho da jornalista a deixava mais bonita dando aquele toque de feminidade.

—Onde vamos? —Ashley quis saber. Ela também estava bela, mas o cabelo estava mais alto do que o normal devido o frio. —Você sabe onde eles moram?

—Não, mas sei onde uma garotinha fica. —Disse ela como se fosse grande coisa. Ashley ficou se perguntando porque tinham que se encontrar com uma garotinha.

Pelo vidro do velox era possível visualizar as nuvens densas e a vegetação lá em baixo. No veloz havia um painel de alta sofisticação com todo tipo de comando possível.

Melissa estava um pouco receosa, não havia falado que iria sair para o marido e eles compartilhavam de tudo. Decidida a informar o marido deslocou o volante para o lado do passageiro.

—Dirija enquanto converso com Franco.  —Pediu colocando as mãos da garota no volante. —É só manter em linha reta.

Ashley se assustou, jamais tinha dirigido algo no céu, a única coisa que pilotava era a moto preta.  Sem querer girou o volante rápido de mais causando uma leve tubulação.

—Com mais leveza, imagine que suas mãos é iguais a de uma bailarina. —Melissa diz enquanto selecionava o nome do marido na tela do pucap.  Ashley soltou um “affs” devido o comentário de Melissa.

Franco atendeu segundos depois.

Franco: Diga meu amor.

Melissa: Liguei pra dizer que estou indo atrás dos univens. Eu não te comuniquei antes porque foi tudo muito rápido.

Franco: Melissa nós já conversamos sobre isso, eu não a quero envolvida com esses mascarados. Sabe que o governo não está do lado deles.

Melissa: Mas eles são noticias e tem algo neles que precisa ser revelado, é como se guardasse um mistério a sete chaves que precisa ser desvendado.

 Franco: Se tem algum mistério ali não cabe a você saber, qualquer um que os divulga está contra o governo!

Melissa: Ta bom amor, eu só te liguei pra avisar, como já está avisado, Adeus.

Franco: Você não mudou de ideia não é mesmo?

Melissa: Lógico que não.

Franco: então apenas tome cuidado...  

—Melissa porque essa luz verde está piscando no painel? —Ashley perguntou curiosa.

—Já chegamos. —A jornalista retornou o volante para si e pousou o velox.

A região em que pousaram era um tanto acidentada, havia arvores e lama por toda a parte, á vista era totalmente natural só que sofrida, aquele local apresentava marcas de combate, parece já ter havido confrontos violentos ali.

—Porque estamos na região sul?   —Ashley questionou. —Aqui é o local mais perigoso!

—É aqui que eles ficam... —As duas iniciam uma caminhada pelo morro íngreme. As casas da região não tinha o mesmo aspecto sofisticado e metálico da região central, as construções eram feitas de madeira e tijolos, todas tinham uma bandeira branca em sinal de paz na porta.

Depois de uma longa caminhada chegaram a uma árvore de tronco grosso próximo a mata da divisa entre Murania e Radaster. Encostada na árvore tinha uma adolescente de cabelos loiros com os fios ondulados, com uma mecha vermelha no cabelo. Seus olhos eram um castanho avermelhado que causava arrepio.

—Oi novamente. —Melissa a cumprimenta com um sorriso. A garota estava igual da ultima vez com uma caneta uma caderneta onde desenhava e um velho livro bastante grosso de capa vermelha sangue.

—Você é a jornalista?! —Perguntou já confirmando ao mesmo tempo. —Mas e ela?

—Sou Ashley, filha do prefeito Robert! —Apresentou-se sorridente.

—Se eu fosse você não contava isso  pra mais ninguém daqui, as pessoas do sul não gostam do seu pai! — A fala da garota deixou Ashley receosa.

O vento batiam em seus cabelos os deixando ainda mais rebeldes.

—Precisamos falar com os univens, e dessa vez é uma alerta. —Melissa disse.

Ashley não noção, mas pediu a ajuda da pessoa certa, Melissa estava na sala de reunião no dia em que Jay foi pego, ela sabia que ele estava com o governo, e também sabia da entrada chamativa dos misteriosos univens.

—Me esperam ali na mata que eu trago eles. —A loirinha disse ríspida. As duas mulheres obedeceram sem questionar.

Após um tempo de aproximadamente vinte minutos quatro pessoas de capas e mascaras apareceram juntamente com a garota.

—Pronto eles estão aqui. —Disse para as duas.

Green encarou-as com um semblante fechado, ele sabia que se tratava de uma jornalista Ed a filha do prefeito, só aceitou encontra-las porque eram pessoas que tinham informação e poderia ajudar.  

—Cristal, fique de vigia. —Green apontou para a loirinha revelando o nome dela.

Orange sentou-se em uma pedra e relaxou os músculos, já as duas garotas mascaradas mantiveram-se em pé prontas para o ataque.        

 —O que me dizem de começar a falar logo!— Orange pronunciou. —Não tenho a tarde toda, temos muito o que fazer.

 —Eu acho que o governo está raptando as pessoas! —Ashley iniciou a fala. —O monitor que me vigiava desapareceu depois de uma reunião com todos os monitores!

—Só isso que sabe? —Questionou Blue nervosa. —Esse fato já sabíamos a um ano atrás...  

Green fez um gesto para que ela calasse.

—Qual era o nome do monitor senhorita Ashley. —O loiro de capa verde perguntou calmo.

—Jay! —Assim que a resposta foi escutada a decepção foi inevitável na cara de todos os misteriosos.

—Droga! Ele era nosso novo informante! —Rosa diz indignada.

—Vocês só sabem isso? —Orange retornou a perguntar.

Só que dessa vez Melissa estava disposta a jogar as cartas na mesa.  

—Jay não foi sequestrado, ou raptado. —Melissa diz deixando os outros surpreso pela informação. —O governo está selecionando pessoas por todo o continente de Dimentionic os melhores em vários ambitos da vida.

—Uma seleção? —Green perguntou. —Para o que especificamente.

—Já ouviram falar do projeto mega-humano?  –Perguntou a jornalista, sua face mostrava felicidade por saber o que os outros não sabiam.

—Lógico que sim, ele foi desenvolvido por David na intenção de criar os melhores soldados para lutar contra os outros continentes e deixar Dimentionic como soberana do mundo!

—Disso eu não sabia! –Melissa confessa horrorizada.

—Nossa missão é para-lo. —Rosa diz.

—Lamento dizer mais estão falhado nessa, algo me diz que já criaram um! 

Alguns pingos de chuva começaram a cair novamente pela segunda vez consecutiva no dia.  

—Não foi apenas um. —Cristal diz.

—precisamos para o projeto antes que não temos mais chances! –Brada Orange.

—Vocês não tem chance alguma, já vi o governador e sei do que ele é capaz. —Melissa os aconselha.

Orange se levanta de repente assustando os colegas.

—Conhecemos o governador melhor do que qualquer um de vocês, sabemos o que ele é capaz! —Orange grita. —Não se ache superior o conhecemos a anos e conhecemos os pensamentos dele.

—Se tem alguém que o consegue parar somos nós! —Blue completa a frase do irmão.

—Mostre pra elas o que eles fizeram com você cristal. —Green pede.

A garota loira olha intensamente para uma árvore concentrada e o sobrenatural acontece. Um raio vermelho sai de seus olhos e mãos e atravessam o tronco como se ele fosse apenas uma projeção gráfica.  

—Eu fui a primeira, mas consegui fulgir! —Cristal revela. —Os misteriosos com todo o conhecimento que tem vem me ajudando a controlar até conseguirmos reverter esse estado.

—Se tem alguém capaz de acabar como governo somos nós. —Rosa termina.

—Você é uma mega-humana. —Foi tudo que saiu da boca da garota.

—Precisamos achar o Jay, antes que seja tarde! —Ashley fala.

Ela nunca esteve tão decidida. Os univens sabiam que ter uma pessoa ligada ao governo seria uma ótima forma de vencer.

—Podem contar conosco para achar o jay e o resgata-lo... —Green diz. —Mas se quer ajudar, vai ter que usar mascara! 


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Notas finais do capítulo

Eu não vou colocar próximo cap. porque não sei ainda como escreverei o próximo... Até mais pra vocês e até quarta feira se tudo der certo...



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