Vizinhos de porta. escrita por LadyAmy


Capítulo 3
Capitulo 3




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Após acabar de comer, decidi que teria que arrumar minhas malas, não eram muitas afinal não tinha muita coisa mesmo. Retirei todas as minha roupas de uma e as ajeitei dentro do armário, que por sinal era muito grande, nunca fui uma pessoa que se importava com a aparência, mantenho meu cabelos sempre amarrados, sem falar que minhas roupas são muito parecidas como exemplo: não tenho nenhuma roupa "curta", passei minha vida estudando e por mais que as pessoas falasse para eu me cuidar mais sinto que não tenho mais coragem para tal ato.

Depois de arrumar, todas as roupas, os pratos, os talheres, alguns pertences pessoais fui tomar um bom banho. Apesar de preferir a banheira optei pelo chuveiro, o que me pareceu mais rápido. Após terminar estava prestes a sentar no sofá da sala para terminar meu livro quando a campainha toca. Abri a porta e entrou uma criatura saltitante que eu conhecerá a algumas horas atras.

– Volteiii - Dite ?, que felicidade é essa ? que intimidade é essa ?

– e voltou feliz - disse fechando a porta em quanto o individuo já estava em meu sofá.

– claro né, terminei com meu namorado.

– E isso é motivo para estar feliz ? - perguntei me sentado ao seu lado

– claro ele era um pé no saco, ele já me fez pagar cinema para ele.

– Ma não deveria ser ele a pagar ?

– a criatura esqueceu a carteira em casa.

– Se eu terminasse um namoro ia acabar na sofrencia escutando Pablo.

– Ma serio, menina que pijama é esse, não tem algo mais curto ?, não fique ofendida somo amiga né ?

Agora ele vai dar opinião nas minhas roupas ?, esse Dite é mesmo uma figura.

– É acho que sim, mas eu tenho esse pijama a anos não vou me desfazer dele.

– Menina voce precisa de roupas novas.

– Acabei de ser demitida e expulsa do meu apartamento, não estou em condições para sair comprando tudo.

– Gente foi demitida porque, voce é tão legal.

– Eu era professora substituta em uma escola, aposto que foi aquela professora assanhada de ciência que fez isso.

– Professora assanhada de ciencia ? - perguntou Dite as gargalhadas.

– É serio, aposto que ela usa umas roupas 2 numerosos menores que ela.

Dite continuava a rir que nem .............. não sei, nãos e compara a nada.

– Sem falar que colocou tanto silicone, que tenho medo que se ela cair explode - falei com cara de nojo.

– Conheço uma mina assim, quando elas passam e se acham as gostosa do pedaço me dá uma raiva.

– E o que voce faz ?

– Eu mostro para elas que ninguém brilha mais que eu.

Foi minha vez de cair na gargalhada.

– A onde eu trabalho nas sextas e sábados a noite aparecem muitas dessas, e sismam e falar dos homens delas na minha frente, se achando melhor, mas se elas soubessem que quando eles estão na minha cama não é o nome delas que eles gemem.

Serio isso ? to quase caindo do sofá de tanto ri.

– Ai Dite - fiz uma pequena pausa para continuar a rir - onde voce trabalha ?

– Meu emprego mesmo é como chefe de cozinha em um restaurante aqui perto, e as sextas e sábado a noite em um SexShop.

Gente é o emprego perfeito para ele.

– Porque eu não consigo te ver trabalhando em outro lugar que não seja um SexShop ?

Dite deu uma pequena risada, conversamos por mais um longo tempo (principalmente sobre os ex-namorados de Dite) até a campainha tocar.

– Licença, vou atender.

– A eu to indo embora também, já esta tarde.

Abri a porta e dei de cara com Saga.

– To indo, boa noite Cleo, boa noite Saguinha.

Saguinha ? Serio que vou começar a rir de novo.

– Vejo que voce e o Afrodite se tornaram amigas.

– É né, entra por favor

– Obrigado, e ai como andas as coisas, conheceu os vizinhos ?

– Somente o Dite, ele tinha vindo aqui mais cedo me trazer comida.

– A sim, quando anunciei da nova moradora, ele gritou falando que seria o primeiro a conhece-la.

Bem Dite.

– Ele é legal.

– Ele vai acabar ainda tirando toda sua inocencia.

Inocencia, sou sua filha agora ?

– Eu não tenho 15 anos.

– Bom eu vou ir, já são 23:00 e vejo que voce já esta pronta para dormir, boa noite - disse saindo.

Só ai eu percebi que usava meu pijama, fiquei muito, muito vermelha.

Realmente estava tarde, amanha sairia atras de emprego. Ajeitei a cama e me deitei, não demorou muito para pegar no sono.

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Acordei eram 10:45 a quanto tempo eu não dormia até tarde, levantei da cama e fui em direção a cozinha, como não tinha ainda feito compras no mercado então comi o que sobrou da comida que o Dite me trouce. Tomei um rápido banho e troquei de roupa, ia até o mercado, minha geladeira estava mais vazia que carteira de mendigo. Peguei o pouco de dinheiro que tinha e fui, em quanto descia pelo elevador me lembrava lentamente de onde ficava o mercado, afinal faz um certo tempo que não venho para essa cidade. quando e elevador parou dei d ecara com uma velha senhora que também saia do prédio.

– A ola senhorita, voce deve ser a Teo do ultimo andar - falou a senhora.

– A sim mas meu nome é Cleo.

– Muito prazer Teo, sou Dolores, eu estava indo no mercado, vai também ?

– Venha vamos juntas, não posso deixar uma moça como voce se perder pela cidade.

Após isso segui a senhorita Dolores até o mercado que ficava exatamente onde eu lembrava. Acabamos no final fazendo as compras juntas, enquanto isso ela me contava sobre seus filhos e netos, e contou bastante sobre a cidade de onde viera. Até passar uma moça com um shorts tamanho calcinha e a velha me solta uma dessa:

– Oxe fia de rapariga, de onde eu vim, as moças se vestiam adequadamente, em Dinosilvia o povo era civilizado.

– A senhora veio de uma cidade chamada Dinosilvia ?

– A sim, é porque lá tinha uma mulher chamada Silvia, Silvia andou comendo uns matinho porai e saiu correndo gritando que tinha dinossauros dentro do seu quarto e pulou dentro do riu, como o prefeito era amigo da Silvia colocou esse nome em sua homenagem.

Serio isso ? Estávamos indo para o caixa quando dona Dolores olha para mim e fala:

– Gente, corre precisamos chegar no caixa antes da Neide - falando isso dona Dolores sair correndo pelo mercado até o caixa, quando outra velhinha viu ela se aproximando começou a correr também, e la estava duas senhoras disputando corrida. Após toda a confusão delas correndo e um monte de celulares filmando, paguei minha compras e segui junto a Dolores, que exibia um grande sorriso pela vitoria na corrida, para casa.

Esperei o elevador calmamente, e subi até meu andar parando no corredor observando algum ser sentado no chão.

– Voce está bem ? - perguntei.

O homem apenas me olhou e respondeu.

– Estou, perdi a chave do meu apartamento e tenho que esperar minha filha voltar da escola para usar a chave dela.

– Talvez não seja essa coisa dentro do bolso interno do seu terno ?

O terno estava jogado no chão com o bolso a mostra.

– A é obrigado - Falou pegando a chave.

– Sou Aiolia, prazer - agora que ele levantou reparei como ele era lindo, esses olhos verdes me prenderam por um breve momento.

– Prazer, Cleo, preciso ir tenho que guardar as compras.

– Parece estar pesado, eu te ajudo - falou pegando uma das sacola.

Ele me acompanhou até a cozinha deixando as sacolas na mesa.

– Obrigado - felia meia sem jeito, não sou acostumada a cavalheirismo.

– De nada, até Cleo.

– Até Aiolia - o moreno saiu do meu apartamento.

Tratei de restirar as compras da sacola e guarda-las, sem esquecer dos belos olhos verdes.


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