Dinastia de Bruxos escrita por Snow White


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa noite Bruxinhos e Bruxinhas!!!
tive uma inspiração monstra e
escrevi mais um capítulo o//
lembrando que também posto em outro site
https://socialspirit.com.br/perfil/snowwhite2015 bele?
espero que curtam e boa leitura o//



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Astra estava paralisada, se antes achava que aquela história daria merda, agora tinha plena certeza. Tinha que pensar em alguma para dizer antes que Christopher dissesse alguma coisa, ou pior, sua tia pensasse merda.

– Claro que não tia! Ele é apenas um amigo da escola, me pediu ajuda nos estudos – disse a ruiva assim que conseguiu pensar.

– Ora, mas poderia ser, está mais do que na hora de você arrumar alguém! Não pode ficar enfurnada no quarto apenas lendo e estudando filha! Vai aproveitar a vida e beija bastante!!! – disse Elizabeth com seu jeito excêntrico.

Elizabeth Arnecker era uma mulher muito bem conservada no auge dos seus quarenta e seis anos. Era casada com Joseph Arnecker há vinte anos. Seu marido era irmão do pai de Astra, e ela era irmã da mãe da ruiva. Ambos eram caçadores, caçavam bruxos das trevas, vampiros, fantasmas, enfim tudo o que ameaçava tirar a paz. E por mais que quisessem ela e seu marido não puderam ter filhos, em uma de suas missões acabaram sendo atingidos por um violento feitiço, quase morreram, só se salvaram graças a uma poção feita pelos outros bruxos que os salvaram, mas... para que o feitiço fosse quebrado tiveram que tomar uma poção cujo efeito colateral era esterilidade, ficaram sentidos com isso, mas agradeceram por estarem vivos. Logo depois Astra tinha nascido, e uma nova luz lhes foi colocada, pois foram os escolhidos para serem os padrinhos dela.

A tragédia tinha se abatido quando a pequena ruiva estava com sete anos, os pais dela que também eram caçadores tinham sido assassinados, e Elizabeth e Joseph tinham decidido que por segurança da sobrinha deixariam de caçar e abriram um antiquário que também servia para que bruxos pudessem comprar ervas, artigos dentre outros.

Ambos consideravam Astra como filha, portanto nenhum dos dois tinham algum ressentimento, a unica coisa que desejavam era que Astra fosse feliz.

Ambos combinavam, eram gentis e felizes, e tinham um jeito um tanto louco e bem liberal de agir e de pensar.

Christopher olhou a ruiva quando Elizabeth tinha dito tal coisa, e não pode segurar o riso diante da cara da ruiva, ela estava tão vermelha quanto seus cabelos, e os olhos azuis estalados, e com a boca ligeiramente.

– Tia!!! Pelo amor de Deus! Não precisa dizer esse tipo de coisa na frente dos outros! – disse a ruiva assim que conseguiu.

– Ué mas ele não seu amigo? Então não tem nada do que se envergonhar! – falou Elizabeth, rindo da expressão de sua sobrinha.

– Isso mesmo ruivinha, sou seu parça, portanto relaxa – falou o loiro descontraído passando o braço, nos ombros da ruiva e a puxando para si – gostaria de aproveitar que a senhora está aqui, eu queria roubar a ruivinha por algumas horas, não se preocupe eu trago depois, estou meio mal na escola, e não ninguém do que a ruivinha aqui pra me ajudar – falou sem vergonha nenhuma.

– Claro!! Não se preocupe com isso, só gostaria de pedir que não a trouxesse muito tarde, e não me chame de senhora! Me sinto uma velha, me chame de Eliza – falou ela bem-humorada.

– Pode deixar Eliza, trago a ruivinha logo após o jantar – falou o loiro já puxando Astra para o carro dele.

– Bom estudo aos dois, a propósito vocês fazem um casal lindo! – falou Eliza quando os dois já estavam quase fora do antiquário.

Os dois entraram no carro, Christopher quase se matou te tanto rir. Tinha gostado da tia da ruiva, parecia ser gentil e bem cabeça aberta, fora que era totalmente louquinha, e Astra ficou vermelha feito uma pimenta, podia imaginar que estava quente feito uma.

– Gostei da sua tia, e tem razão dizer que ela é excêntrica – falou ele ainda rindo.

– Tia Eliza as vezes exagera, é um verdadeiro milagre ela não ter falado a mais, eu só vendo quando eu voltar... ela vai me fazer um interrogatório infernal – comentou suspirando e abaixando a cabeça.

– Bem posso imaginar, se quiser pode dormir em casa ruiva – falou o loiro com um sorriso malicioso.

– Agradeço, mas obrigada, prefiro encarar o interrogatório deles e a propósito... estamos mesmo indo a sua casa? – ela perguntou olhado a rua cheia de casas luxuosas.

– Claro, é lá que vai conhecer a pessoa para quero a poção de confiança – ele respondeu.

Fizeram o resto do trajeto em silencio. A ruiva divagava pensando onde tinha se metido, tinha a impressão que aquela história iria bem longe.

Já o loiro... pensava no plano que tinha tido, sabia que a ruiva era uma garota diferente das que costumava levar para casa... e para outros lugares também... mas tinha uma certa esperança de que com a ruiva as coisas fossem se resolver, deu pra ver no pouco curto de tempo em que a conhecia, que ela podia ser meiga com os outros, mas sabia ser durona, “uma bela gatinha ruiva que se transforma numa tigresa com garras afiadas” ele pensou com um sorriso singelo.

Assim que chegaram Astra, olhou a majestosa construção. A família Carter era uma das mais influentes da cidade, era uma famosa e bem-sucedida construtora, então era natural que a casa onde morassem também fosse a altura.

Assim que ambos saíram do carro, Christopher pediu para que um dos empregados achasse e chamasse Luna até a sala de estar, enquanto esperavam Astra se sentou a pedido do loiro, olhou os retratos da família e não pode deixar se prender quando viu um em particular... tinha a impressão que já tinha visto em algum lugar, mas preferiu ficar quieta, do jeito que o loiro era curioso era bem capaz de querer descobrir o subido interesse dela.

Não demorou muito para que Luna irrompesse a sala de estar pulando no pescoço do irmão.

– Mano até que enfim chegou! Estava te esperando para almoçarmos! – falou morena sorrindo quando reparou que não estavam sozinhos.

E logo dirigiu seu olhar para a ruiva de olhos tímidos, de inicio pensou que era mais uma das “amiguinhas” de seu irmão, no entanto alguma coisa no olhar oceânico da ruiva lhe dizia que não era.

– Prazer sou Astra, uma amiga do seu irmão, é um prazer conhece-la – a ruiva tomou a dianteira, sorrindo de forme gentil e límpida, estendendo a mão.

Luna titubeou alguns segundos, mas resolveu seguir seus instintos e pulou no pescoço da ruiva a abraçando.

– Prazer Luna, irmã mais nova do galináceo loiro – ela falou assim que soltou a ruiva.

– Ei, assim fere meus sentimentos! – o loiro se manifestou.

– Mas isso é verdade! Já pegou mais da metade da escola, eu só espero que Astra não faça parte dessa lista, porque caso contrário eu arranco suas bolas! Ela me parece boa demais pra você! – falou a morena num misto de brincadeira e seriedade.

O loiro ficou abobado, mal fazia cinco minutos que Luna conhecia a ruiva e já a defendia com unhas e dentes, era insano pensar, “afinal minha ideia dará certo, minha escolha foi correta” ele pensou vitorioso.

– Bem... quanto a isso pode ficar sossegada, não precisar atentar contra a virilidade do seu irmão, ele só me pediu uma ajuda nos estudos – falou a ruiva tentando acalmar os ânimos.

– Isso é ótimo! Agora vamos todos comer, estou morrendo de fome! – falou Luna puxando a ruiva e o loiro pela mão.

Era por volta de oito da noite e Christopher estava levando Astra para casa como tinha prometido, podia ser um cafajeste, mas sempre cumpria o que prometia.

– Obrigado por ter aceitado ir conhecer minha irmã – falou o loiro sendo realmente gentil.

– Disponha, e sobre a poção... não acho que ela precise de uma, sabe eu não sei o que aconteceu para que ela tivesse tanta tristeza no olhar, e eu sei que você se preocupa com ela, mas... as vezes uma poção é tão inútil quanto um remédio, as vezes o melhor é a pessoa ter tempo de aceitar tudo o que aconteceu e seguir em frente – falou a ruiva.

– Eu sei, eu só... quero que ela volte a viver o mais rápido possivel – falou o loiro preocupado.

– Eu sei, então continue apoiando-a como um bom irmão mais velho – falou a ruiva quando ele parou em frente à casa dela.

– Claro que vou, mas por via das dúvidas eu ainda quero a poção para ela, uma ajuda nunca é demais - falou o loiro firme.

– Certo, verei o que é necessário para a poção, até mais e boa noite – ela falou querendo sair apressada do carro.

O loiro esperou a ruiva entrar para ir embora, tinha muito defeitos, mas tinha um código próprio de ética

Quando Astra chegou a parte de cima do antiquário encontrou sua tia Eliza e seu tio Joseph a esperando na sala, com uma feição divertida.

– Astra quero que me conte tudo! Não me esconda nada entre você e o bonitão loiro.

Astra ficou novamente vermelha, e lá se foi um bom tempo de perguntas constrangedoras e risadas por parte de seus tios.

NA CASA DO LOIRO...

– Pode me contar tudo! Ela é sua namorada? – perguntou Luna ao irmão.

O pai que estava na sala de estar juntar com os dois, quase engasgou enquanto bebia seu chá.

– Filho tem uma namorada e não me conta?! – ele falou.

– SANTO DEUS! A ruivinha não é minha namorada, apenas uma amiga – ele esclareceu, “não exatamente, mas eles não precisam saber dos detalhes”.

– A conta outra mano! Sei bem que está caidinho por ela, e vocês ficam lindos juntos!! Ela me pareceu que te completaria! Além de ser tão bonita!!! – tagarelava a morena.

– É mesmo Luna? Como é minha futura nora? – perguntou Joe muito interessado, já o loiro apenas rolou os olhos.

– Ai papai tão linda! Ela tem cabelos bem ruivos, ondulados e longos, olhos bem azuis, um tom tão lindo que me lembrou uma lagoa rasa, bem branquinha, me lembrou uma fadinha do bosque! – falava Luna, se ela fosse de um anime, com toda certeza estaria com estrelas e corações nos olhos – e ela fala tão suave, nem parece aquelas gralhas que meu irmão costuma trazer!!!

– Hmm!! Bom saber, da próxima vez que ela vir aqui quero conhecer minha norinha, sua mãe vai surtar quando souber da notícia! – falou Joe feliz com a ideia.

– Ela vai sim! Dessa vez meu irmão teve bom gosto, já até imagino esses dois casados e com filhos – ela falava.

O loiro não estava acreditando que em tão pouco tempo a ruiva tivesse conquistado completamente sua irmãzinha, e o pai deles que nem mesmo conhecendo já aprovava para a família.

“Acho que ela deve ter feito algum feitiço, não acredito que ouvi isso tudo” o pobre loiro pensava, “mas uma coisa minha irmã está certa, Astra bonita... não vai fazer nenhum mal tirar um pouco de proveito disso”, seu lado sacana dava voz novamente.


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Notas finais do capítulo

por hj é só
espero q tenham curtido
e até o próximo o//



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